31 janeiro 2017

Um para quatro ofensivo...


Não podemos ganhar jogos se estivermos sempre a sofrer golos.


O golo do Vitória de Setúbal ontem à noite pode ter sido uma espécie de bilhete do euromilhões para a equipa de José Couceiro, uma vez que marcou no seu único remate enquadrado em toda a partida. Para os benfiquistas e para o Rui Vitória, poderão pensar que foi um grande azar. Pode até ter sido, mas não há coincidências. Quando olharmos novamente para o lance perceberemos porque razão não podemos argumentar que foi azar ou cansaço, como tenho lido ultimamente, que nos fez perder o jogo. Foi acima de tudo, atenção e foco.

No lance do golo, o Lindelöf pode ter-se atrapalhado com a escorregadela e a bola sobrado para o Edinho que coloca de calcanhar para o Arnold cruzar ao primeiro poste e encontrar a cabeça do Zé Manuel. O problema é que a bola cruza por cima de André Almeida, Lindelöf, Fejsa e deixa o Luisão a olhar para o cabeceamento do jogador sadino. Ou seja, estamos a falar de 1 avançado verde-e-branco para 4 defesas encarnados. Numa palavra vou descrever este comportamento: inadmissível!

Se o Benfica quer recuperar os bons resultados pode começar por fazer o seguinte: não sofrer mais golos! E, isso tem de ser um objectivo concreto por parte da equipa de Rui Vitória. É que enquanto sofrermos golos será sempre muito difícil, até porque todos os nossos adversários vêem-nos como alvo a abater e como tal irão fechar-se muito bem fechadinhos logo de seguida, o que será sempre muito mais difícil.

Para não sofrermos golos, é preciso termos capacidade para defender muito mais à frente. Como somos uma equipa atacante que joga preferencialmente com um finalizador nato, significa que seremos sempre uma equipa que defenda com menos homens lá atrás. Por outras palavras, defendemos normalmente, com igualdade numérica para o adversário. Ora, nessas condições é preciso sermos concentrados em todos os momentos do jogo e agressivos. Diria mesmo, muito agressivos para anular todas as situações de transição ofensiva do adversário. Com estas duas formas de estar, este lance do Vitória de Setúbal jamais existiria. Temos de ser mais exigentes com o nosso jogo.







P.S.: Para os críticos do Samaris, como podem ver pelo jogo de hoje, não é por estar o Fejsa ou o Samaris que o Benfica deixa de sofrer golos. A questão está muito além de ser por causa de jogador A ou B. É importante que os adeptos percebam isso.

26 comentários:

  1. realmente, nao vi o jogo mas pensava que com o fesja no lugar de samaris melhorava. mas e estranho esta quebra de rendimento, estamos a falhar imensos golos e nos que ate temos boa eficacia e andamos a criar as oportunidades

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    1. Atenção que não quis dizer que a culpa foi do Fejsa hoje ou do Samaris noutro dia. Os problemas são outros. E, resulta simplesmente de fadiga competitiva, devido à frustração que o modelo de jogo encarnado está a dar aos seus atletas uma vez que não está a responder a uma série de questões, como por exemplo a adaptabilidade de certos jogadores encarnados (o André Almeida ainda não encontrou o seu equilíbrio a lateral esquerdo) e o maior conhecimento dos adversários da nossa forma de jogar. Ora, isso faz com que fiquemos mais frustrados por não conseguir atacar como deveríamos e essa frustração faz perder os índices de concentração.

      É possível retirar essas frustração e pressão, adaptando melhor o nosso modelo aos princípios de jogo.

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  2. É que tal perceber que as equipas desde o jogo do Boavista, já apanharam a manha do Benfica? Os jogadores fazem pressão alta em cima do Samaris tem fisico mas demora a decidir e sobe mais que o fejsa , Do pizzi q é fraco fisicamente , do fejsa que e fraco a construir e os jogadores não conseguem soltar a bola então levam.com passes rápidos nas costas . Depois o Jonas não está em forma para fazer o vai e vem.. logo o Benfica não consegue criar perigo e sofre contra ataques com facilidade. Já vi isso até com o Leixões

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    1. O Jonas não precisa de fazer vai-e-vens. Precisa sim de jogar como o Messi. A meu ver, neste momento é preciso treinar esta coluna vertebral formada por Samaris-Fejsa-Pizzi-Jonas. Estes têm que jogar mais compactos. Não vejo utilidade nenhuma de jogar com mais um central para além do Lindelöf frente a estas equipas.

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  3. Escorregadela, ou empurrão do Edinho???

    Aos 13 segundos.

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    1. Essa é outra... mas, já nem vou por aí.
      😉

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  4. Anónimo, isso não interessa nada. Se um jogador do Benfica não entra em campo com a consciência que todas as mãos que puser nas costas do adversário serão faltas e todos os encontrões que levar não, então não merece entrar em campo com o Manto Sagrado. Isto para falar da dualidade de critérios arbitrais que reina há muito tempo.

    A questão do Fejsa vs Samaris é a questão não de sofrer golos, mas de sofrer ocasiões de golos e de ser apanhado num sem fim de transições. Com Fejsa o número de ocasiões (e concomitantemente de golos) reduziu-se.

    Toda a gente está a crucificar o Lindelof mas deixemo-nos de merdas: como PP diz e muito bem, há 3 estátuas que ficam a olhar para a jogada e permitem que o tipo do Porto de Setúbal salte sem oposição em posição frontal à baliza. Vão lá ver quantas vezes tivemos esse luxo no jogo todo...

    E caralho RV, já mudávamos os cantos não? Não dá para bombear, joga curto, desfaz o nó dentro da área, obriga os gajos a mexerem-se. A forma mais segura de anular um ataque benfiquista é atirar a bola pela linha de fundo...

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    1. Isso do Samaris e do Fejsa é apenas uma percepção pessoal RB. A meu ver não podes fazer esse tipo de raciocínio, pois os contextos que um e outro jogaram é diferente.

      De resto, essa questão dos cantos é muito bem observada. Com o Pizzi e o Zivkovic em campo, marcaria sempre canto curto e procuraria o Luisão no segundo poste vindo de trás para depois cabecear novamente para o coração da área onde deveria aparecer outro jogador nosso.

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    2. PP não é! O Samaris tem um sentido posicional miserável quando comparado com o Fejsa e é por isso que o meio campo fica muito mais permeável com ele do que com o Sérvio.

      Nada me move contra o grego (como me move contra o Sálvio por exemplo), mas que ele poderia dar muito mais, poderia e para tal era uma questão simples de saber estar no sítio certo à hora certa. Só com isso o número de faltas decaíria, a capacidade de começar a organizar jogo desde trás melhoraria e a frescura ao longo dos 90 minutos também.

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    3. A meu ver não é isso que se passa. O Fejsa não arrisca. O Samaris movimenta-se mais. Arrisca a ir para posições mais avançadas e com isso dá-te a sensação de perder o tal sentido posicional. O problema é que com um central mais ofensivo isso seria rapidamente colmatado. Porque este estaria sempre atento a essa movimentação e tenderia a fazer a devida cobertura defensiva.

      O problema nas transições é que a nossa linha defensiva acaba sempre por estad ancorada lá atrás, deixando um enorme espaço entre o médio mais defensivo e eles.

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    4. O Samaris não fica melhor por ter bonitos comportamentos que comprometem a equipa. O que faz de Messi um extra-terrestre é o estar onde é preciso quando é preciso e isso juntar fazer coisa que aproximam a equipa do triunfo final. Se o Messi se desligasse do colectivo seria o Messi?

      Podemos andar aqui ad nauseum a falar de como a equipa necessita de melhorar os seus comportamentos, mas não podemos ignorar também o que cada elemento da equipa dá ao colectivo. E numa análise aos elementos, porque é que a linha joga tão profunda? Não será que há ali um elemento que a isso obriga?

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. O árbitro contou para o resultado, não esquecer. Mas se tivéssemos jogado alguma coisa (o Vitória jogou ainda menos, atenção, limitou-se a marcar no único remate que foi à baliza e a ficar na retranca), talvez o penálti não tivesse sido necessário.
    A nossa linha média precisa de reforço: Fedsja não pode levar um toque, Pizzi anda de rastos e se calhar vai ficar no estaleiro, Horta está lesionado, Samaris alterna jogos sofríveis com outros em que não faz mais que dar sarrafada, Celis não conta...). A defesa mete água por todos os cantos (o melhor continua a ser o velho Luisão, e o resto é conversa fiada), o ataque arrasta-se pelo campo e parece que desaprendeu de jogar e de marcar golos (Gonçalo Guedes não nos fazia falta até ao final da época?).
    Concordo, estamos a ser confrangedoramente inoperantes nos lances de bola parada, com centros (normalmente marcados pelo Pizzi, que não sabe bater uma bola tensa) em balão, facílimos de eliminar pelos adversários - não treinam esses lances, Rui Vitória? É que qualquer equipa do fim da tabela os marca muito melhor que nós.
    É uma má fase que passamos e que urge ultrapassar, ganhando os dois jogos que se seguem, até porque os rivais vão perder pontos.

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    1. Será que o rival que nos interessa perder pontos actualmente o fará? Vamos ver...

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    2. Os centros são bons, mas uma bola bombeada para a molhada é uma roleta russa. É preciso desfazer a organização do adversário para tornar o centro num passe e com isso criar-se perigo. Não recuando muito no tempo, centro de Pizzi para golo de Sálvio frente ao Moreirense.

      Como eu disse, ou ouvi alguém dizer, quando saiu a convocatória Fejsa e Mitroglou passaram de não convocados por motivos médicos a titulares. Um pouco como Jonas no início da época, com os brilhantes resultados que se conhecem. Daí que se calhar ontem Fejsa não pudesse levar um toque.

      É verdade, Celis não conta. O dinheiro que se poupava nos Celis e Benitez desta vida se calhar permitiam segurar o Guedes até final da época. E se ando por aqui a dar alguma razão ao PP no que toca ao Jiménez, é bom ver que agora de repente o Guedes é que faz falta.

      Luisão é bom, mas fica mal na foto do golo. Podem falar do escorreganço do Lindelof (ou empurrão como parece ser moda dizer-se hoje de manhã), mas no lance do golo é o único cujo comportamento é positivo. Cervi deixa o Arnold completamente à vontade e Fejsa fica a marcar Almeida ou Almeida deixa-se marcar por Fejsa, conforme se queira ver. Tudo isto abre a cratera na defesa que dá ao Luisão um bilhete em primeira fila para ver como se cabeceia à baliza adversária.

      Resumindo: não há um erro individual há pelo menos 5 jogadores do Benfica que pelas suas acções facilitaram o golo do Setúbal. E isto só se resolve no campo de treinos...

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  7. Ora aí está. A nossa organização e transição defensivas, que já foram muito boas, estão miseráveis! O nosso ataque organizado, que sempre foi medíocre e demasiado dependente das individualidades, miserável está. Sobra o contra-ataque, mas em 95% dos jogos em Portugal temos esta chatice de termos que assumir o jogo e jogar em ataque organizado pois são os pequenos que apostam em defender bem e contra-atacar melhor...

    Tu queres ver que afinal 'o treino não é o menos importante'??!!...

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    1. Benfiquista Primário, essa frase é retirada num determinado contexto. Assim, também não ajudas...

      ;)

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    2. Então PP, posso depreender que achas que no Benfica actual se dá muita importância ao treino, que o treino tem qualidade no desenvolvimento dos processos colectivos nos quatro momentos do jogo e que, por tudo isso, o futebol do Benfica não depende demasiado do que desencantarem as individualidades da equipa??...

      ;)

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    3. Benfiquista Primário, nos anos 90 falava-se nesta altura de janeiro e fevereiro, devido ao hiato competitivo por causa do período das festas natalícias e da passagem do ano, que as equipas precisavam de maior competição e que os jogadores ficavam fartos de treinar. Foi também devido a isso, que surgiu a Taça da Liga.

      Agora, o problema é não treinarmos? Não. O problema pode ter a ver com a qualidade do treino. Mas, também pode ter muito a ver com o simples facto que os jogadores não aprendem de um dia para o outro.

      Estamos a falar de dinâmicas de jogo que não se adquirem de um momento para o outro. E, tendo em conta a rotatividade que os planteis em Portugal possuem, sobretudo o Benfica, que assim como não quer a coisa prepara-se para mudar mais de 50% do meio-campo tricampeão (já não tens lá o Gaitán e o Renato Sanches, tens um Fejsa intermitente, e agora sobra-te um Pizzi a coxear...).

      Ou seja, é óbvio que há trabalho de treino a ser feito. Mas, acredito que a equipa técnica saiba disso mesmo. No entanto, o tempo de operacionalização pode não ser o que desejamos por causa do que mencionei no parágrafo anterior e não por falta de qualidade do treino.

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    4. A questão é se acreditas ou não que, independentemente de ser mais ou menos retirada do contexto - e os recursos humorísticos não se caracterizam propriamente pelo rigor...- essa frase 'o treino acaba por ser o menos importante' traduz o pensamento genuíno de RV ou não...

      Eu infelizmente acho que traduz. E tu?

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    5. Obrigaste-me a ir pesquisar o contexto e, encontrei-o aqui:

      http://expresso.sapo.pt/desporto/2015-08-15-As-vezes-um-jogador-precisa-de-um-abraco-outras-de-uma-marretada-nas-costas

      Podes verificar aqui quando o jornalista pergunta-lhe: E vive 24 horas para o futebol?

      No qual o RV responde da seguinte maneira: Essa história de viver 24 horas para o futebol... Eu trabalho muito para o futebol, mas sei que serei melhor treinador se souber o que se passa no mundo, fora do futebol. Os clubes estão diferentes, os jogadores estão diferentes, este é um desporto globalizado. A hora e meia de treino talvez seja o menos importante. Temos de saber lidar com os jogadores, administração, o projeto do clube, o planeamento da época, etc.

      O que ele está a subentender aqui é que hoje em dia é preciso pensar no futebol de forma global e não apenas e só ao nível do treino. Ele não está de maneira nenhuma a desvalorizar a hora e meia de treino.

      É fácil criticá-lo, retirando esta frase do contexto. Contudo, penso que seja maldoso, sobretudo, quando facilmente podemos ver o contexto em que ele proferiu.

      Agora, podemos questionar se o treino tem sido eficiente, pois pelos resultados recentes podemos verificar que não. No entanto, pode ser o processo, que tem a ver com a aprendizagem dos jogadores das ideias. É que infelizmente essa aprendizagem não é como fazer um download de um mp3 da internet.

      Por fim, penso que o RV no mínimo já merecia maior confiança da nossa parte. Aquilo que ele passou na época passada, para mim, define um treinador.

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    6. Desculpa lá, não era minha intenção dar-te trabalho :). Citação enquadrada, concordo com RV - 'quem só sabe de futebol nem de futebol sabe'...ou seja, a qualidade de treino não é condição suficiente. A questão é se ele acha que a qualidade de treino é condição necessária, à qual depois tem que se acrescentar o resto...sinceramente, tenho muitas dúvidas. Como aliás tu deves ter pois já aqui expressaste o quanto algumas deficiências no jogar da equipa parecem traduzir insuficiências do treino...

      Sabes aquelas pessoas que estão sempre a falar na importância dos soft skills, mas na verdade isso é porque não têm hard skills nenhuns?...como não têm conhecimentos técnicos de excelência sobre nada, a única coisa que sabem fazer é ser muito agradáveis para toda a gente e cultivar amizades com as pessoas certas no escritório...daí a menosprezarem os hard skills e promoverem os soft skills a condição suficiente, vai um pequeníssimo passo...

      Pois eu até hoje ainda não percebi se RV é uma dessas pessoas ou não...

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    7. Percebo o teu ponto de vista, mas é como te digo, depois da época passada e da forma como ele ultrapassou todas as críticas iniciais e montou a equipa a jogar olhos nos olhos com os melhores da Europa... penso que é injusto fazermos essas críticas. E, como tal não acho que seja isso que se passa de todo.

      Depois estamos a falar como se o treino fosse uma ciência exacta. A verdade é que não é. Depende muito dos atletas que tens à disposição. Por isso dou-lhe crédito. Agora, isto não me impede que aponte para os problemas da equipa e exija mais qualidade no treino para que se possa ver resultados.

      De qualquer maneira, também entendo as restrições que possa ter. A começar por ter constantemente atletas com mazelas físicas. Por outro lado, provavelmente esta situação da falta dos laterais esquerdos de raiz estar a demorar mais do que ele calculou inicialmente. E, é preciso ver que os treinos são planeados com algumas semanas de antecedência, sobretudo, num clube como o Benfica que tem muitos jovens a evoluir na equipa. Óbvio que haverá nesse planeamento tempo cedido para acertar pormenores pontuais que possam surgir. Mas, estamos a falar de coisas que possam apenas representar no máximo doa máximos 20% desse tempo de treino. Depois, há ainda o factor de aprendizagem do treinador no treino. Como reveri um tipo de treino não resulta para todos os jogadores. Isso leva à necessidade de aprendizagem também da equipa técnica. Isso levará a que cometam erros. Mas, quando olhamos para eles, tu até dizes "aparentemente eles até estavam correctos" mas, falharam porque as coisas infelizmente são mesmo assim. Estamos a falar de pessoas e não de máquinas. Basta o jogador não ter acordado com a inspiração correcta para pumba, num modelo de risco elevado como o que o Benfica joga (defende com poucos) para as coisas não saírem bem, mesmo com um modelo bem feito para eles.

      Para dar densidade a esta opinião, eu tenho criticado a saída de bola pelo flanco esquerdo, através do André Almeida. Tenho defendido que este deveria funcionar mais como um terceiro central, evitando a saída "valopeana" com a descida do médio defensivo para entre os centrais, pois não vale a pena e com isso evitar que o André esteja exposto quando colado à linha lateral, uma vez que os colegas tendem sempre a ser muito imprecisos no passe para este. Digo isto como forma rápida para solucionar um problema que prende-se com a aprendizagem do Cervi em ocupar os espaços certos nos timings certos quando na saída de bola. É, que devido a esse problema do argentino, a equipa não consegue criar o espaço e o tempo para o Almeida receber e sair em condições e com qualidade.

      Isto não significa que o RV não esteja a trabalhar o argentino. Contudo, esse trabalho demora tempo. E, sem resultados, a pressão externa para alterar é maior. Mas, pode retroceder o processo de crescimento que estavam a ter. Por isso respeito o trabalho do RV e entendo muito do que ele tem feito. Tal como entendi muito do trabalho defensivo que ele estava a fazer no início da época passada, numa altura que o tanto criticavam por a equipa não saber defender. Depois, já sabemos dos elogios do Guardiola...

      Dito isto, não deixo de ter uma opinião própria como faria as coisas no seu lugar. Contudo, respeito a sua visão e forma de treinar, pois é outra forma de chegar lá. E, se calhar ele é qu tem razão.

      😉

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    8. Quem me dera que ele tenha razão!!

      Já o disse logo depois do tri: só descanso com o hexa de 2019! ;)

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    9. E na questão do trabalhar o argentino, há a questão dos treinadores adversários também trabalharem "o argentino" e outros. Não é de todo inocente que dos últimos 4 golos sofridos 3 tiveram a sua génese em jogadas pelo flanco esquerdo benfiquista, e todos com características comuns.

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    10. @RB: Bem observado RB.

      É por isso que referi noutro comentário que a tal saída valopeana só resulta bem em 80% dos casos e que os restantes 20% é preciso ter atenção, até porque são de equipas que o Benfica defronta habitualmente. Isso reflecte-se nessa capacidade de análise que eles têm em decifrar os pontos fracos do Benfica e, na capacidade de conseguirem trabalhar sobre eles.


      @Benfiquista Primário: o hexa era tão bom e tão épico...

      Mas, duvido muito. Só se o Benfica começar a mexer-se mais dentro das organizações, porque como já vimos, ao mínimo distanciamento dos encarnados, as organizações que regem o futebol nacional tratam logo de tentar encurtar as distâncias.

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