É triste, mas é a verdade!
Por muito que o Benfica não esteja a conseguir furar as defesas super-organizadas dos nossos adversários, a verdade é que só aos encarnados, é que estes lances, como o que originou a queda do Carrillo no último minuto de jogo no Bonfim, não dão origem a grandes penalidades. E, o motivo é precisamente o apontado pelo Conselho de Arbitragem aos nossos mais directos adversários, como podem ver na imagem acima. O facto do Benfica não se queixar das arbitragens, nem fazer pressão sobre elas e sobre os seus órgãos competentes, mesmo quando tem todos os motivos para o fazer., leva a que sejamos continuamente prejudicados. Os outros já fizeram essa pressão e, coincidência ou não, os resultados começaram logo a surgir. O que fará o Benfica perante este tipo de lances?
P.S.: E, mais triste é, porque não se aplica apenas ao futebol. Aplica-se sobretudo à vida quotidiana do nosso rectângulo à beira-mar plantado. Isto faz parte da nossa cultura.
#JoguemÀBola
ResponderEliminarNa altura que o Setúbal marcou golo, eles tinham feito 20 passes e o Benfica 134... se isto não é jogar à bola, o que é?!
EliminarNão vás por aqui. Até desaponta-me que o faças, que costumas focar os teus textos em ideias interessantes sobre o futebol realmente jogado.
ResponderEliminarJá o disse e volto a dizer. O Benfica jogando à Benfica, não à arbitragem escandalosa que os derrote.
Ó jorgen80, mas tu vives em que mundo?
EliminarEu acho que tens de perceber que o futebol é jogado em igualdades de circunstâncias. E, é isso que não está a acontecer.
Os jogadores do Benfica são humanos e por isso erram. É normal que erram os tais 20% que é a percentagem de resultados negativos que o Rui Vitória tem tido desde que chegou à Luz. Agora, tendo uma equipa melhor do que os outros, o que é anormal é que os outros apresentem resultados semelhantes. Pior ainda é verificar que só o fazem à custa de pressões sobre outros agentes que os beneficiam.
Mais, também estás a desprezar o efeito que uma comunicação para fora da estrutura do Benfica tem para retirar pressão sobre a nossa equipa.
Pensar que a nossa equipa tem de ser feita para aguentar pressões mais excessivas que os outros é pensar de forma errada. Por um lado é quase que como legislar que o Benfica tem de ser sempre prejudicado. Segundo, estamos a criar pressão excessiva sobre jogadores que vamos recrutar no mesmo mercado que os outros adversários, por isso, têm mentalidades idênticas e, depois queremos que eles actuem de forma distinta?
Há coisas que o Benfica está a fazer mal, e que irei escrever sobre tal. No entanto, isto não significa que não fale destas situações.
É pá, mas que ladainha da trampa é essa? Mas quem está lá dentro é alguma máquina? Mas os jogadores são robôs, que não têm cansaço nem ansiedade?
EliminarA verdade é esta: pela segunda vez consecutiva, o Benfica joga contra equipas com cinco defesas e mais dois à frente. E se contra o Tondela conseguimos reagir bem, hoje sofremos um golo na única bola que vai à nossa baliza e não conseguimos concretizar. Óbvio que há mérito do adversário, nada a dizer contra isso, mas a verdade é que há um vermelho claro que deixava os sadinhos com menos um a mais de 15 minutos do fim e um penálti escandaloso no último lance do jogo!
Ou estes lances não são para marcar? Ou para vocês uma derrota é igual a um empate?
A equipa está cansada, a noite não correu de feição e o que vejo os nossos dizerem? Não jogaram o suficiente! Mas será que alguém viu o jogo e as estatísticas do mesmo? Fizemos uma segunda parte possível perante um adversário que se acantonou com os 11 em cima da área e não tivemos eficácia. Acontece!
Vamos mas é apoiar a equipa e não fazer o trabalho dos rivais! Afinal vamos ou não vamos em primeiro? Somos ou não somos tricampeões?
Porra, às vezes penso que não há nenhum clube com tanto masoquista e derrotista como o nosso. Basta a equipa começar a ter dificuldades para aparecerem os paladinos da desgraça e os velhos do Restelo. Haja paciência.
António, um reparo: a equipa não está cansada. Irei escrever sobre isso mesmo nos próximos tempos.
EliminarJá agora, e porque o António fala de outros lances, destacaria aqui uma dualidade de critério que até depois influencia o comportamento dos jogadores.
EliminarNa foto cujo link deixo de seguida, podem ver o Arnold a virar o André Almeida, com uma falta pelas costas do lateral encarnado. Não foi admoestado com um amarelo. Contudo, o Cervi minutos mais tarde e num lance em que claramente tenta ganhar a frente ao mesmo Arnold, recebe o amarelo numa falta perfeitamente normal. Todos nós sabemos da importância do Cervi na fecho da ala esquerda do Benfica. Reparem de onde surgiu o cruzamento para o golo do Vitória...
http://static.globalnoticias.pt/storage/OJ/2017/big/ng8226493.JPG
Tens razão, a equipa até pode parecer cansada, porque o adversário lhe retira espaço ao jogar com 7 atrás e fechando as alas, impedindo-nos de explodir e vir de trás, o que diminui a fluidez e a verticalidade do jogo, mas o Pizzi hoje esteve demasiado lento e preso de movimentos.
EliminarE não me refiro apenas quando era pressionado para não receber a bola e poder distribuí-la, houve muitos momentos do jogo em que podia e devia ter dado mais linhas de passe e ir buscar mais a bola, e fiquei com a nítida sensação de que não conseguia fazê-lo por cansaço físico.
E depois há o cansaço psicológico. O jogo do Boavista deixou marcas, o do Tondela também causou muito desgaste, o do Moreirense foi o que foi e hoje não tivemos sorte (Mitroglou e Cervi falharam logo no início) e tivemos de voltar a ter de virar um resultado contra onze em cima da área. Isso cria um desgaste enorme e uma ansiedade que não se dissipa de um momento para o outro.
Ou então porque se o fizesse fugiria demasiado do corredor central e assim a equipa ficaria mais permeável a uma transição defensiva... já pensaste nestes moldes? ;)
EliminarNão tenho acesso a imagens, mas houve alturas em que, quando em posse nas alas, claramente ele não apoiou a dar linhas de passe. Contei mais de meia-dúzia de situações destas. Além disso, gosto muito do Fejsa, mas acho que o Samaris é importante nestes jogos para dar maior circulação de bola e capacidade de passe, podendo assim ajudar o Pizzi e chegar mais fácil e rapidamente à frente. Contra uma equipa que defende com todos em cima da área, acho que não se justificava ter o Fejsa tanto tempo em campo.
EliminarO Benfica tem melhor plantel, mas não tem melhor onze. São todos de nível idêntico-pelo menos, nesta altura. Se a juntarmos a isso, vemos dois adversários que já só têm um jogo por semana, é normal que se encontrem mais revigorados, e não tenham necessidade de fazer uso de mais do que os 12, 13 ou 14 jogadores de valor que possuem, ao contrário do Benfica.
EliminarAs arbitragens, a mim, dizem-me 0, enquanto vir um Benfica que anda há semanas a fazer exibições aos repelões. Basta um Jonas ou Pizzi estarem num dia não, que o colectivo não responde.
Estas mensagens de árbitros, tira o foco por completo ao que vai mal neste momento no Benfica. É tanta coisa, que falar da arbitragem, não é mais que uma desculpa.
Agora, o facto dos outros correrem mais, de defenderem com todos os homens, é um problema para o Benfica... mas é que só faltava essa, quando tem alguns dos melhores executantes da Europa! Não brinquemos.
Fico contente, pelo que leio por aqui, que as pessoas sabem ver, que não teria sido o penalty no último minuto, que apagaria as péssimas exibições que vimos fazendo.
EliminarComprova a velha do Guardiola: Se não queremos perder, há que estar atento ao que fazemos mal quando ganhamos.
António acho que se poderia justificar o Fejsa em campo, mas não como médio defensivo. Eu colocaria-o como central. Ou a ele ou ao Samaris neste tipo de jogos. Precisamos de maior agressividade e se os nossos centrais quando em transição recuam logo, então é melhor ter jogadores que sejam mais agressivos na reação à perda para recuperar o esférico mais à frente. Depois há vantagens em tê-los lá atrás para aumentar a qualidade da nossa saída de bola.
EliminarJorgen80, falas como se o Benfica andasse a mandar mensagens aos árbitros a torto a direito. Ou se tivesse um presidente a falar de tudo todos os dias.
EliminarJá paraste para pensar que neste momento até poderia servir para retirar pressão aos jogadores. Achas mesmo que eles não sentem que estão a ser prejudicados pelos árbitros? Achas mesmo que este aguentar para dentro faz bem para os jogadores e até adeptos?
Saber comunicar também é ser-se inteligente e ajuda e muito a que o grupo esteja ajnda mais focado. Uma posição de força do Benfica teria esse condão.
A grande penalidade no último minuto poderia não dar-nos a vitória, mas não de certeza absoluta que não daria-nos a derrota se fosse bem convertida. E é aí que reside a sua importância. Para além disso, não estamos a pedir nenhum favor. Estamos a exigir que arbitrem correctamente.
De facto, foi-nos retirado um penalty no ultimo minuto. Mas isso não apaga a nossa péssima exibição durante quase todo o jogo, sem capacidade de impôr velocidade ao jogo e sem criatividade para fazer chegar a bola à frente.
ResponderEliminarO que entendes por criatividade Kamikaze?
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarFalo em criatividade para construir jogo e furar a defesa adversária.
EliminarE, isso trocado por miúdos é o quê? ;)
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarBasicamente, falta de inteligência de jogo.
ResponderEliminarP.S: Pela conversa pode parecer que estou contra a equipa. Nada disso, simplesmente estou desiludido com a sua prestação hoje/ontem. Espero melhorias significativas no próximo jogo, caso contrário não vamos lá.
Fico mais descansado. A realidade é que quando se fala em criatividade, para a maioria pensa que é um jogador que pela sua qualidade individual saiba quebrar linhas adversárias.
EliminarIsto até pode resultar num modelo de transições e a um nível em que haja um nivelamento de qualidade entre equipas.
No entanto, em equipas como o Benfica isso não basta. Essa criatividade individual não basta. É preciso uma criatividade colectiva. E, é isso que nos tem falhado. Melhor, o que realmente se passa é que o nosso modelo que providencia essa criatividade colectiva, não tem sido suficiente para derrubar os adversários.