Impressionante como a máquina alemã passou por cima da elegante equipa do Arsenal em pleno estádio dos Emirates, em Londres. Resultado final foi 1-3 para os bávaros. Será possível os "gunners" darem a volta ao resultado em Munique?
O Bayern Munique
O ex-treinador do Benfica está em estado de graça no Bayern Munique e pode sair em beleza no fianl da época. |
A equipa alemã é a meu ver um sério concorrente à vitória final nesta liga dos campeões. É das equipas que melhor futebol apresenta neste momento. Tem uma vantagem folgada na liga interna que lhe permite outro tipo de gestão, não só com pessoal, mas também de resultados, para melhores performances na "Champions".
Não faltam grandes jogadores e desequilibradores a esta equipa germânica. Na baliza Manuel Neuer é uma muralha. O capitão Lahm é um dos melhores laterais direitos do mundo. O brasileiro Dante tem deslumbrado no centro da defesa. Van Buyten é um gigante experiente no eixo da defesa. Alaba foi uma boa invenção e adaptação à lateral esquerda. No meio-campo, há o espanhol Javi Martinez e Schweinsteiger, mas também o jovem Kroos (grande golo!). No ataque, Ribery é o desequilibrador nato, o Müller o polivalente (marca quase sempre nestes jogos complicados) e o Mandžukić uma bagatela do campeonato alemão, face ao que tem rendido desportivamente (marca à ponta-de-lança). E ainda sobram jogadores como o holandês Robben, os alemães Gomez e Boateng (não jogou nem esteve no banco), entre muitos outros.
O ex-treinador alemão do Benfica, Jupp Heynckes tem aqui muita matéria-prima para ter confiança no sucesso nesta prova raínha. Mais a mais, a equipa bávara já tem experiência acumulada e com núcleo duro bem formado. Apenas tem adicionado qualidade ano após ano, o que lhe tem tornado ainda mais forte. Foi por isso, com naturalidade que vimos uma equipa do Bayern bastante personalizada e confiante no estádio do Arsenal, em Londres. A sua vitória não é, portanto, fruto do acaso, mas sim de um trabalho contínuo.
O Arsenal
Muitas preocupações para o professor Wenger. Uma delas é a sua continuidade no Arsenal. |
A equipa londrina já não é aquela grande equipa dos anos 90 e da última década. Hoje em dia os "gunners" lutam para o quinto, quarto e terceiro lugares da EPL. Têm boas individualidades, mas têm muita gente nova que embora com potencial carece de experiência necessária para enfrentar estas competições tão exigentes, como é a Liga dos Campeões.
Os críticos dizem que o problema do Arsenal está na defesa. É verdade que o guardião polaco Szczęsny ora oscila com grandes defesas, ora é um autêntico "mãos de manteiga". Contudo, Sagna, Mertesacker e Vermaelen são jogadores internacionais e de grande qualidade. O central francês Koscielny também ele internacional, está um pouco abaixo dos seus parceiros da retaguarda. Penso que o maior problema não reside na defesa.
A meu ver, o problema está no meio-campo. Arteta não é nenhum Song em termos físicos. Aliás, o espanhol começou como médio-ala e no Everton coemçou a ter um papel mais importante como médio-centro, organizador de jogo. Hoje já é número "6". Como é óbvio, por muito ganho técnico que se o Arsenal tenha com ele nessa posição perde em termos de confronto físico e na disputa da bola. Ramsey é um talentoso meio-campista, mas muito imaturo e joga a um ritmo muito abaixo dos restantes companheiros e adversários. Wilshere é muito mais jogador nesse aspecto. Contudo, não é nenhum "10" para jogar atrás do ponta-de-lança. Pelo menos como o Wenger monta a sua equipa. Outro jogador que considero que esteve desposicionado neste embate, foi o espanhol Santi Carzola. Já não tinha sido a primeira vez que o espanhol a jogar como extremo esquerdo perdeu-se no jogo e o Arsenal perdeu o controlo do jogo. Walcott na direita é um excelente jogador, mas para isso é preciso que o Arsenal tenha bola e isso não aconteceu. Podolski ainda tentou dar o ar da sua graça com o golo, mas foi manifestamente pouco.
No banco, há o francês Giroud que deveria ter sido o titular, pois Ramsey não fez nada de jeito a meio-campo e mais valia o Arsenal manter a sua matriz de jogo com o trio de meio-campistas formado por Arteta, Carzola e Wilshere. De qualquer das formas, penso que é consensual que o banco do Bayern é superior ao do Arsenal, até porque Rosicky já não é o mesmo que era, e Chamberlain é muito novinho.
O francês Arséne Wenger está cada vez mais pressionado, não só pelos exigentes adeptos do Arsenal, habituados a ver o clube a ganhar sempre e ser um expoente máximo do futebol inglês, mas também pela direcção que coemça a sentir o desgaste e a contestação que as derrotas provocam. Será que o Wenger irá resistir após 16 anos de comando à frente da equipa londrina?
Mesmo com este péssimo resultado, será o Arsenal capaz de virar a eliminatória e marcar 3 golos na Alemanha? |
Cada vez que ouço o nome do "Chupainques" dá-me logo "urticária":
ResponderEliminar- Lembro-me do desastre em Vigo.
- Lembro-me que o Benfica, apesar de estar a precisar de um médio-defensivo, nem sequer tentou contratar o Paulo Bento quando saiu do Oviedo: português, benfiquista, a custo zero, e tinha estado no Benfica, e foi reforçar um (na altura) rival.
- Lembro-me que defendia muito o Vale, considerava-o um líder e grande homem .... mas mal saiu deu um ultimato à nova direcção para lhe pagar DEZ meses de salários em atraso.
Porra ...... vai-te embora lembrança!
Que má lembrança foste recordar.
EliminarPrefiro lembrar da forma como ele colocou a jogar juntos o JVP e o Nuno Gomes como dupla atacante. Pena que depois o resto da equipa... enfim!
O jogo em Vigo é qualquer coisa de surreal. Mas, também com Chanos... Essa do Paulo Bento não sabia. Pensava que o ex-Benfica não regressou pelos custos. É que o Benfica naquela altura não estava nada bem de finanças.
Quanto a essa história da indemnização, eu acho que ele fez bem, pois se já estava acordado isso... Mas, sim poderia e deveria ter feito muito melhor no Benfica. Ainda hoje estou para saber porque escolhia o Rojas para lateral esquerdo?!
Porra de lembrança... vai-te embora! ;)