22 julho 2015

Bons exemplos


Alguns bons exemplos desta semana que vale a pena referir.


Nico Gaitán
«Para onde hei-de ir?» pergunta o jogador ao adepto que lhe pede para ficar na Luz. Grande resposta por parte do jogador, que assim tranquilamente desfaz-se da pressão que existe no mercado e na opinião pública.



José Mourinho
A última conferência de imprensa de Mourinho foi muito enriquecedora em como lidar com as pressões mediáticas de seres o campeão e não poderes gastar os milhões que as outras equipas estão a gastar, algo com o qual o Rui Vitória pode aprender e até mesmo utilizar:
«O FC Porto pagou 20 milhões de euros por Imbula, paga um salário fantástico a Casillas. O Sporting paga milhões a treinador e jogadores. O futebol contraria tudo. Isso não me incomoda. Estou feliz pelo desafio de lutar contra este tipo de poder. Disse aos meus jogadores que nós somos a mesma equipa, os outros não. Não posso impedir os nossos adversários de assaltarem o banco nem de gastarem milhão atrás de milhão. Não posso impedir isso. Não posso impedir que os outros tenham o sentimento de que vão jogar contra o campeão.»
por José Mourinho 


Pep Guardiola
Neste defeso o técnico espanhol, ao serviço do Bayern Munique, tem protagonizado algumas boas exibições com um onze inovador. Depois do 4-3-3 que se transformava muitas vezes num 3-4-3 quando atacava, no Barcelona, ele decidiu inverter tudo. Joga agora num 3-3-4 que se transforma muitas vezes num 3-4-3 em momento defensivo. A adaptação de um dos laterais a uma posição do meio-campo ou no centro da defesa não é nova, uma vez que no ano passado já ocorreu com Lahm. De qualquer forma, a preocupação de manter vantagem numérica no centro do terreno, e tendo em conta que a sua equipa joga grande parte do tempo no campo do adversário, são factores que poderão ter contribuído para esta nova disposição táctica. Algo que o Rui Vitória poderia e deveria olhar com um sentido mais crítico. A meu ver, ao Benfica falta-lhe a capacidade de circulação da bola. Esta segurança na posse de bola advém de dois factores. O primeiro é conseguir passar a bola entre os seus jogadores sem que haja intercepções. E, o segundo deve-se à capacidade de pressão alta da sua equipa, i.e., ter sempre vantagem numérica no local da bola.


Ivan Cavaleiro
E agora? 15M€ já parecem pouco?! Pois é, o Ivan continua na sua senda goleadora. A última vítima foi o Mainz da Alemanha. Também não é de estranhar. Não só tem o selo de qualidade do centro de formação encarnado, como também joga numa equipa que pratica um modelo de jogo propício para as suas características e no qual o jogador está bastante familiarizado. Mas, nada de desvalorizar o Ivan. Neste momento, está a sentar no banco a "cóque-luche" da equipa, o italiano El Shawary... 


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