22 junho 2018

Há um novo...


... na defesa encarnada.


Bem-vindo ao maior e melhor clube do mundo, Lema! Sabemos que és mais uma daquelas contratações/reforços que são verdadeiras oportunidades do mercado de jogadores de passe livre (mais conhecidos por "custo zero"). Na realidade, o custo não é propriamente nulo, pois há sempre o pagamento de prémios de assinatura. No entanto, desde que o jogador tenha qualidade, não vejo nada de mal nestas contratações. Muito pelo contrário, pois penso que é das poucas maneiras de conseguirmos atrair jogadores com experiência e qualidade para envergar o manto sagrado, a um custo suportável pelo tamanho da nossa bolsa.
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Pessoalmente, preferia um jogador esquerdino para jogar como central. Este requisito, prende-se com a minha leitura sobre a qualidade dos nossos laterais esquerdos, que são mais ofensivos (alas esquerdos), do que propriamente, defesas esquerdos, ou seja, jogadores mais defensivos. Dessa forma, o lateral esquerdo poderia subir em segurança porque saberia que numa primeira fase teria sempre a cobertura do defesa central esquerdino, que tenderia a ocupar de forma mais aproximada essa zona esquerda. Por outro lado, com o recuo do médio-defensivo, no movimento La Volpeano, a saída de bola pelo flanco esquerdo torna-se muito mais eficiente se tivermos um central esquerdino, que permita dar uma certa verticalidade por esse flanco, uma vez que, tendo a bola controlada com o pé dominante (o esquerdo), terá sempre a bola protegida do adversário, pelo seu pé de apoio dominante (o direito). Por fim, com laterais ofensivos com a qualidade de passe e de inteligência de jogo que possuímos, mas também com os extremos puros trabalhadores que temos, poderemos querer aplicar uma defesa a três, sendo importante ter um central esquerdino nesse caso. Não é isso que acontece com o Lema, uma vez que é destro. No entanto, é um jogador que se sente muito confortável com a bola nos pés e sabe sair a construir como já demonstrou na sua ex-equipa. Ah! E, não esquecer que ele defensivamente é um Godín, na forma como se posiciona, mas também na ferocidade com que ganha todos os lances aéreos defensivos e ofensivos... poderá estar aqui o central goleador capaz de rivalizar com o Raúl Silva do Sporting de Braga (também ele um jogador que aprecio muito).



Por falar em defesa a três, já repararam que agora temos 6 defesas centrais? Senão vejamos: Luisão, Jardel, Rúben Dias, Lisandro López, Conti e Lema. Isto para não falar em Ferro e Kalaica. Se pensarmos que o Samaris, o Fejsa e o André Almeida também podem desempenhar essas posições, questiono se sairá realmente alguém do centro da defesa, ou se iremos adoptar um modelo de 3 centrais, i.e., um verdadeiro novo lema defensivo? Fica aqui a questão para o debate.


88 comentários:

  1. tb ja tinha visto essa ideia no coluna vermelha, e realmente e uma boa possibilidade. temos equipa para isso ceratmente. so estranho e como vamos por o rafa nesse sistema visto que nao me parece muito medio ala e avançados ja temos muitoos

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    1. Colocas o Rafa no tridente ofensivo, com o Zivkovic no lado direito, um pouco como o tridente atacante da seleção belga.

      😉

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  2. Bem, que 'bicho'!...já estou com pena do Rafael Leão nos treinos rsss

    Acho que com esta contratação, já se pode dizer que o paradigma mudou: voltámos a contratar qualidade e experiência! Veio com pelo menos uma época de atraso a mudança, mas mais vale tarde do que nunca: o hexa de 2024 está à nossa espera! ;)

    O Lema parece ser um excelente 'central de marcação', como se dizia antigamente, quando a dupla era um de marcação e um líbero...achas que se vai adaptar a uma defesa zonal com linha muito alta? Se sim, temos reforço à séria! Cheira-me que nos vai dar muitos golos de bola parada ofensiva...

    Isso que dizes de ele estar confortável com bola nos pés, no início da construção, é muito importante, como se está a ver outra vez na selecção...Dadas as limitações de Jardel nesse capítulo e do nosso treinador, sempre a tentar resistir à tentação do chutão para a frente, esta valência do Lema é muito bem-vinda!

    Quanto aos seis centrais, eu espero que Lisandro seja vendido e que Luisão tenha um jogo de homenagem e passe a integrar a estrutura...ou seja, espero que o plantel de centrais seja Rúben Dias, Lema, Conti e Jardel. Mas sabendo o que a casa gasta, ando desconfiado que já se preparam para vender o Rúben Dias e que foi por isso que já compraram dois centrais...espero bem estar enganado, RD não pode sair!

    Finalmente, a possível mudança para um sistema de três defesas. Como sabes, já sugeri aqui essa possibilidade, há uns meses atrás. E era possível, com aqueles quatro centrais e os backups Ferro, Kalaica, Samaris. Mas tenho alguma ambivalência em relação a esta hipótese: se por um lado me atrai a ideia e tinha vantagens claras para o meio-campo, por outro ou não consigo encaixar o Ziv e o Rafa (no 3x5x2) ou acho que falta um médio no centro (no 3x4x3). Um 3x5x2 com Jonas e Ferreyra na frente, Fejsa, Ziv e Krovi no meio daria chocolate sem fim - mas e o Rafa? Rafa não pode voltar ao banco, depois de finalmente se ter estabelecido no onze. Num 3x4x3, punha o Rafa como falso extremo esquerdo e o Ziv falso extremo direito, no tridente ofensivo com Jonas ou Ferreyra no meio - como tu. Mas acho mesmo que não temos médios com características para jogar neste sistema, só com dois médios no meio. Com um Enzo Perez ou um Manuel Fernandes, aí sim já dava...mas nesse caso o Krovi ficava no banco, um crime de lesa-futebol...

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    1. O paradigma mudou mesmo? Olha que não... Olha que não! ;P

      Repara que o Benfica de há uns anos para cá, só contrata jogadores da estirpe de um Jonas ou de um Ferreyra através de passes livres. Isso vai muito de encontro com o que dizem querer fazer: amortização das dívidas o mais rapidamente possível. Pois desta maneira diminuem imenso os custos de investimento na aquisição de atletas deste nível. Por outro lado, também sinto que não conseguimos ombrear com outros clubes em termos de contratar jogadores experientes e que tenham contrato com os seus clubes. A outra maneira de os ter, é através de empréstimos, como já fizemos no passado recente com o Douglas, o Sequeira, o Garay, entre outros.

      O Lema é um central agressivo, não é como o Luisão, que prefere jogar na contenção. Vai ser importante para acompanhar o Rúben Dias em definir uma linha defensiva bem subida no terreno.

      O Jardel tem também um bom jogo de pés. A meu ver, parte do problema não está apenas nas características dos centrais. Está sim, na forma como a equipa está rotinada para sair a jogar, pois por vezes o adversário, tendo consciência dessa rotina, pressiona os encarnados a saírem pelo Jardel. Este até desenvencilha-se de um adversário e fixa o seguinte. O problema é que depois a organização da nossa equipa não está preparada para esta situação, ou seja, o Jardel não encontra ninguém solto e a jogada acaba por resultar em dois cenários: ou se perde a bola ou joga para trás e para o Luisão sair pelo lado direito.

      Já agora, o passe longo pode ser muito importante, na medida que jogamos com dois extremos bem abertos. Se na primeira fase de construção atraíres o adversário para o flanco esquerdo, se tiveres alguém com um passe longo pode colocar rapidamente a bola no flanco oposto aproveitando o espaço concedido aí pelo adversário.

      Quanto aos 6 centrais, também penso que poderá haver essa redução para 4 centrais. O Luisão realmente, não se entende, pois depois do fracasso desta temporada, este seria o momento indicado para sair e renovar a defesa. Penso que é isso que estamos a fazer. O Rúben Dias e o Conti têm tendência para preferirem jogar no lado direito do centro da defesa, ficando o Jardel e o Lema para o lado esquerdo do centro da defesa. Não acredito que o Rúben saia. Não faz sentido.

      O Zivkovic e o Rafa seriam talvez os jogadores que mais beneficiariam desse modelo. Por outro lado, também Salvio e Cervi, que sendo extremos puros teriam mais jogo jogando como "carriellos". Depois, Pizzi, Samaris, Krovinovic e Keaton Parks ganhariam vida no centro do meio-campo. Quem perderia com isto seria mesmo o Fejsa.

      O Jonas e o Ferreyra juntos só em situações muito pontuais. No curto prazo, o Jonas será o titular, mas com o tempo será o Ferreyra a assumir, com o Jonas a entrar posteriormente.

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    2. Olhe que sim, Mister, olhe que sim ;)

      Conti, Lema, Castillo e Ferreyra são todos de custo 'zero'/fim de contrato? Confesso que não sei, mas mesmo que sejam, contratar experiência e qualidade com esta quantidade é seguramente uma mudança de paradigma, no mínimo em relação à época passada...

      Concordo que Lema parece ser central agressivo e espero que tenhas razão quanto à defesa alta. Mas tb falei na defesa zonal porque me pareceu ter uma certa cultura de referência ao homem...terei visto mal?

      Ok então estás a pensar num 3x4x3 e não num 3x5x2. Nesse caso, sim, Rafa e Ziv encaixam bem no tridente ofensivo. Mas e a outra questão das características dos nossos médios para jogarmos só com 2 no meio? Ainda há dias te li aqui defender, tal como eu, que dadas as características dos nossos médios, é mais aconselhável um sistema com três médios no meio (4x3x3 ou 3x5x2).

      Posso saber porque não quererias a dupla Jonas e Ferreyra? É só porque preferes o 3x4x3 ao 3x5x2? Ou porque achas que não se complementariam bem?

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    3. Nos vídeos, todos os centrais parecem estar a fazer marcação ao homem, para demonstrarem o quão bons são nos duelos individuais defensivos, por isso, vale o que vale.

      Eu estou a pensar num 3-4-3 que se pode transformar num 4-3-3, ou num 3-5-2, que se pode igualmente transformar num 4-4-2. Repara que a nossa equipa já se transforma num 3-4-3 quando está a atacar, com a subida dos laterais e descida do Fejsa para perto dos centrais.

      O Pizzi e o Samaris, combinam, o mesmo para o Krovinovic e o Parks. O Fejsa combina com todos, apesar de ser o mais defensivo. Notar que com a linha defensiva de 3 bem subida quando em posse de bola, conferem ao duo de meio-campo protecção mais do que suficiente para evitar transições defensivas. Notar também que escolhi esta combinação de duplas de meio-campo porque consigo aliar uma presença mais física com outra mais técnica (Samaris e Parks com Pizzi e Krovinovic). Quando se joga com dois centrais e com dois médios centro, estes não se podem desposicionar muito, pois se o fazem, a transição defensiva terá problemas. Com adversários fracos consegue-se camuflar esses problemas, pois a qualidade individual resolve o problema. Mas, quando estamos perante níveis de qualidade idênticos, é preciso uma superioridade táctica para superar esse problema, daí a utilização de 3 centrais ou de 3 médios. Em resumo, podemos resolver isto com um médio-defensivo ou com mais um central.

      Jonas e Ferreyra frente às equipas nacionais não deverão ter problemas em jogar juntos e não irão desequilibrar assim tanto a equipa. Mas, na Champions, trará novamente o problema que tivemos no início da época passada, com Seferovic e o Jonas. O problema está nos equilíbrios. De qualquer modo, penso que com estes dois avançados, o 3-5-2 com médio ofensivo seria mais equilibrado do que o tradicional 4-4-2.

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    4. Obrigado, Mister! :) Adorei os quatro parágrafos. E não estou a ser minimamente irónico - para variar ;) fico a salivar pelo post em que explanas esse 3x4x3 que se transforma em 4x3x3 e esse 3x5x2 que se transforma em 4x4x2.

      Entretanto passou-me comentar a tua resposta, no que toca ao 'passe longo'. Com a qual concordo em absoluto. Mas eu não escrevi 'chutão para a frente' em vez de 'passe longo' por acaso...há uma grande diferença, que sei que conheces melhor do que eu, portanto nem vou explicar. O 'chutão para a frente' só serve para aumentar exponencialmente as probabilidades de perder a bola e desgastar a equipa, física e anímicamente.

      Percebo o que dizes sobre Jardel, e em parte é verdade. Mas não transforma o Jardel num central com bom jogo de pés, quanto a mim.

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    5. O Jardel não é um Hummels na Liga dos Campeões, mas para o nível nacional é um Hummels. Oferta you know what I mean... 😉

      Sobre o "chutão lá para a frente", sou contra como é óbvio ao alívio puro e simples. No entanto, dependendo das características dos nossos jogadores sou a favor do jogo directo e longo. Por vezes esse tipo de jogo acaba por resolver problemas que algumas características de jogadores possam ter. Por exemplo, se quisesse apostar em Seferovic e Jimenez como dupla atacante, poderia-o fazer trabalhando a bola longa para um deles ganhar a disputa e a sobra sobrar para o outro. Depois com o meio-campo a avançar de trás para a frente, acabaria por definir num só passo duas fases de construção... Desta forma, nem precisas de ter dois pontas-de-lanças muito fortes na pressão, pois utilizas as tuas duas linhas da defesa e do meio-campo bem compactas para defender do adversário.

      Em tempos as equipas tinham estilos bem definidos, devido aos seus onzes. Hoje, a competitividade interna é muito maior. Facilmente, o Seferovic começa a época a titular, mas quem a termina é um Jimenez. Ou seja, a equipa precisa de ser trabalhada para várias formas de jogar. Por isso, entendo que se use o "kick'n'rush" dentro de certos contextos.
      😉

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    6. Eu gosto é do PP a falar da bola. Até há por aí um "Jorge Mendes" do comentário a querer vendê-lo a outras paragens... ;)

      Já agora caro "agente priveligiado" achas mesmo que o RV anda «sempre a tentar resistir à tentação do chutão para a frente»? Agora sou eu que te digo olhe que não!

      O paradigma mudou e muito, vamos a ver é se não se faz num ano o que se devia ter feito em dois, com resultados bem mais saudáveis. Espero que a solução para o centro da defesa seja a que foi aqui dita, Lisandro despachado com um laço, Luisão com um bonito jogo de homenagem e de caminho para os sub-23 ou os Bs. (Já se sabe o que vai acontecer ao Taraabt? Acaba contrato ou lá vai ter de ir para um clube mendilhado?)

      Vocês entretanto tiveram um fim de semana em grande, mas eu só vou falar de tácticas quando a bola começar a rolar. Nisto de Argentinos chegados à Europa é ver para crer porque tanto temos Nicos como Jaras...

      Quanto ao RD é rezar para fazer 0 minutos no Mundial. É que se calha jogar...

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    7. "Eu gosto é do PP a falar da bola. Até há por aí um "Jorge Mendes" do comentário a querer vendê-lo a outras paragens... ;)" eheheh guilty as charged ;) ah e quando dizes que eu seria um Jorge Mendes do comentário, exageras mais do que o PP quando diz que o Jardel com bola no pé é um Hummels da Liga portuguesa :-D e olha que não era fácil ;)

      O RV resistir à tentação do chutão para a frente...tem dias. Quando tem no onze jogadores que detestam o jogo de chutão para a frente, RV acaba por resistir...;)

      E sim, na selecção é quanto mais chutão para a frente melhor!...Pepe e Fonte 4ever ;)

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    8. Têm de me dizer um central muito melhor que o Jardel com a bola nos pés nos 3 grandes. Talvez melhor só o Raul Silva.

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    9. Deixem-se disso que nas outras paragens fala-se de tudo menos futebol... Blog horrível por estes dias, é uma pena atendendo à exposição que têm.

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    10. Acho um exagero chamar-lhe o Hummels da Liga Portuguesa, apesar de achar que o Rúben tem melhor saída. De qualquer das formas, no contexto português, se o Jardel for (ou aceitar ser) o quarto central da equipa, então estaremos muito bem servidos! Quase ao ponto de se poder fazer rotação à moda do FM.

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    11. Um dos segredos das campanhas europeias do JJ foi precisamente a profundidade do plantel. Claro que o 11 inicial é sempre melhor mas na altura o nosso banco era o Fejsa, Salvio, Ruben Amorim, Rodrigo, Sulejmani, Djuricic, Jardel, até o Silvio fez uma excelente época. As rotações agora são mais complicadas.

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    12. Acabam por ser o segundo blog de referência, se considerarmos o Ser Benfiquista um blog, mas é preciso dar um desconto. Nunca ligues muito aos comentários do Shadows sobre bola a rolar, o BbGB vai sempre defender o Vieirismo e o acertado da coisa, o RedMoon vai-se sempre opôr e o Benfica Eagle vale pelas "análises" financeiras que faz. As caixas de comentários são o maior ninho de trolls da blogosfera benfiquista e navegar aquilo só mesmo com um pau comprido e um fato NBQ.

      «Têm de me dizer um central muito melhor que o Jardel com a bola nos pés nos 3 grandes. Talvez melhor só o Raul Silva.» Só agora é que vi o fizeste ali. Bem jogado sim senhora!

      Quanto à rotação para lá da qualidade das opções do banco há um factor que eu o PP e o BP discutimos por alturas de lesão do Jonas o ano passador, que é o que se faz no treino. Não adianta ficarmos sem Jonas e depois o Jiménez a cada jogo parecer mais desligado da equipa. Basta compararmos com a época em que o JJ quase que a cada semana ficava sem um jogador para o lado direito do ataque e sempre que aparecia um com o tempo ficava mais integrado na equipa.

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    13. Esperem lá! O meu blogue está em segundo lugar do ranking dos blogues do Glorioso? 😁

      Gosto do Raul Silva. Também comete muitos erros, sobretudo, perdas de bola, não porque é mau jogador com a bola nos pés, mas porque o resto da equipa não trabalha com qualidade para lhe dar as opções de passe que ele a certa altura precisa.

      A profundidade do plantel depende da qualidade do trabalho nos treinos e na confiança do treinador sobre os jogadores.

      O número de jogadores num plantel não significa que tenhamos mais hipóteses que outros. Por exemplo, os plantéis do Barcelona, Real Madrid, Bayern, PSG e City, são em medida certa (não mais que 25 jogadores incluindo miúdos da cantera). Fazem-nos isso para os mais jovens e ainda com muito para crescerem poderem crescer como deve de ser. Olhem para o caso do Lucas Vásquez do Real Madrid, ou do Sérgi Roberts (Barcelona), ou do Rabot (PSG), ou do Kimmich (Bayern), ou do Sterling (City)… tudo miúdos que se foram impondo na suas equipas nos últimos anos através de um trabalho continuado e ponderado. Quando começaram a jogar jamais poderiam ser titulares, mas como tinham potencial, trabalharam-os.

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    14. O treino ajuda muito mas o essential será sempre a qualidade dos jogadores. Há cerca de 3/4/5 anos tinhamos mais qualidade em quantidade para o treinador trabalhar, para além do facto do JJ ser muito melhor treinador de campo do que RV. Eu até nem considero o RV mau treinador, sabe potenciar jogadores e é um excelente gest or de recursos humanos, mas aquele trabalho táctico deixa bastante a desejar. É pena não se poder aproveitar o melhor dos dois!

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    15. Não acho que tínhamos mais qualidade potencial. Estavam era em diferentes estados de evolução. Tínhamos jogadores como Witsel que embora jovem já tinha uma ou duas épocas de nível no principal campeonato belga. O Ramires quando chega à Luz tinha feito um excelente brasileirão. O Matic já vinha com uma rodagem do campeonato holandês. Etc. Agora repara, os teus piores jogadores este ano foram tudo miúdos que num momento ou noutro não tinham esse nível de experiência nem tão pouco eram superdotados: Diogo Gonçalves e João Carvalho.

      O Krovinovic chega e consegue agarrar o lugar porque alia a qualidade com experiência da época anterior.

      A meu ver, faltou ideias convictas logo de início. Por isso, o empréstimo do Gabigol não resultou. Por isso, o Seferovic não deu resultado a partir de certo momento. Por isso, o Cervi acabou mal a temporada. O mesmo para o Grimaldo. Por isso, o Pizzi não foi melhor defendido tacticamente. Esta temporada estivemos mal no capítulo da gestão de RH.

      Antevejo que não deverá haver melhorias, porque a pré-época serve como treinos de captação, quando para quem deverá disputar em agosto uma eliminatória da Champions, tem de desde logo preparar a equipa para a competição.

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    16. O campeonato holandês dá, de há uns anos a esta parte, rodagem zero quando comparado com o português. E o Matic num Vitesse que só servia para o Chelsea despejar não-comunitários terá evoluído esse mesmo zerinho.

      Explico de outra forma, a evolução do Matic no Vitesse é inferior ao que o João Carvalho evoluiu em Setúbal. Se por experiência estiveres a falar do sair de casa e teres de lutar pelo teu sonho, de treinares nas reservas do Chelsea e seres despachado para o fim do mundo que é Arnhem e depois seres metido como moeda de troca por outro jogador, então sim o Matic tinha muito mais cabeça e vontade do que o JC.

      «Esta temporada estivemos mal no capítulo da gestão de RH.» Salvé Aleluia!

      E o último parágrafo... Pois! Valeu a pena oferecer o título o ano passado não valeu?

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    17. Por falta de hábito esqueci-me de responder ao Pedro. Temos de mudar isso!

      Claro que ajuda ter jogadores de qualidade, não digo o contrário. A questão é que, ao contrário do FM não dá para teres dois jogadores de top por posição. Nem o Real consegue tal proeza e não é por falta de orçamento. Agora se não consegues um jogador muito bom em posições chave do teu modelo, mais uns quantos bons noutras então estamos a falar do Fofó e não do Glorioso!

      A questão é agora o banco que arranjas para esta malta. Um treinador que tenha menor diferença de qualidade entre os "titulares" e os suplentes terá menor necessidade de adaptar o seu modelo. Quando a diferença aumenta, esse treinador tem de dar mais no duro e melhorar o trabalho de campo. E aqui por vezes depende do porquê. Se é por os jogadores serem jovens com pouca experiência, tem de os trabalhar nos treinos, aceitar os erros na competição, corrigir sem punir no treino seguinte e não tirar o tapete. Desconfio, sem ter dados concretos, que RV falhou a toda a linha nestes aspectos. E desconfio mais, que nunca foi o homem indicado para este tipo de comportamento. A questão então é se o Benfica é para ser made in Seixal, e RV não é o homem para o trabalho, ou se a conversa do in Seixal é uma treta para pagar jogadores formados ou quase e RV só tem de lhes dar a confiança para brilharem. Tem a palavra o Rafa...

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    18. Caros amigos, vou-vos recordar o nosso onze-tipo no ano da segunda final europeia:

      Oblak; Maxi, Luisão, Garay e Siqueira; Markovic, Enzo Perez, Matic e Gaitan; Rodrigo e Lima.

      Quntos jogadores do plantel actual entravam na equipa? O Jonas e mais ninguém, acho eu. A verdade é que tinhamos muito mais talento individual, na minha modesta opinião. Continuamos a ter bonus jogadores, mas o nível desceu principalmente na defesa e no centro do meio-campo.

      É óbvio que precisamos de ter um modelo bem trabalhado e continuidade nas opções tomadas, mas acima de tudo precisamos de jogadores que façam efectivamente a diferença. O futebol é simples, gastem o que gastaram no Rafa ou no Jimenez em dois jogadores para o meio-campo e você vão ver a diferença.

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    19. O Oblak já tinha mais minutos de 1ª Liga que o Varela.

      O Almeida a meu ver é superior ao Maxi Pereira. O Luisão estava no seu pique, o Rúben Dias está na sua primeira época no escalão principal. O Garay era uma grande contratação vindo por empréstimo inicialmente do Real Madrid, mas já nessa altura o Jardel a meu ver não lhe ficava a dever muito... O Siqueira já era um jogador super experiente do calcio e da la liga, o Grimaldo estreou-se numa primeira divisão no Benfica.

      O Markovic era o mais miúdo, mas mesmo assim já tinha mais experiência que alguns dos miúdos que temos... E por ai fora.

      O que quero fazer entender é que não é questão da qualidade, mas sim no estado evolutivo em que conseguimos ir buscar esses jogadores.

      De lá para cá, temos cada vez mais campeonatos nacionais onde os clubes da cauda da tabela têm orçamentos superiores ao nosso, o que acabam por agarrarem essas trutas que antigamente poderiam vir para cá. Por isso também a nossa viragem para a formação e peneiragem de outros mercados e sempre por jovens jogadores. Daí que jogadores veteranos, só a custo zero.

      É preciso entender que isto é contextual do mercado em que vivemos. É a nossa realidade. Repara que o Raul, que foi a nossa mais cara contratação, não se importa de sair para o clube recém promovido à Premier League... Porque é que achas? Porque vai ganhar muito mais do que no Benfica. O próprio Talisca foi para o Besiktas porque única e exclusivamente lhe pagavam bem mais do que o Benfica pagava ao Jonas.

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    20. Mas PP como é que não estás a subscrever na íntegra o que o Pedro diz de termos uma qualidade individual infinitamente inferior ao que tínhamos ainda não há muito tempo?

      Tens de te explicar melhor porque, falas em "estado evolutivo" e de como os clubes de cauda de campeonatos endinheirados vão buscar a melhor qualidade antes de nós.

      Mas na hora das comparações com 2014, altura da final em causa, temos um onze tipo em que Maxi, Luisão, Enzo, Gaitán, Rodrigo e Lima tinham 3 ou mais anos de trabalho com o treinador da altura. Um número de resto comparável com o que temos agora (André Almeida, Jardel, Fejsa, Pizzi, Jonas e Sálvio).

      Agora o que não compreendo é que o Almeida dizes que é melhor do que o Maxi era na altura. O Jardel é melhor do que o Garay era na altura. O Sálvio temos de depreender que é menos miúdo do que o Markovic era e que tem mais experiência. O Pizzi é uma grande contratação vindo primeiro por empréstimo do Atlético de Madrid, e o Jonas tem a vantagem de não se ter estreado numa primeira divisão pelo Benfica, tendo experiência do Brasileirão e de La Liga.

      Portanto, com base no que dizes o Benfica até está bem servido de trutas. E o Oblak tinha, em relação ao Varela no início deste ano, quase menos 9 jogos completos na Primeira Liga! Podemos dizer que meia época a titular no Leiria compensam isto?

      Excluo desta lista, por falarmos em 11 tipo, Luisão, Lisandro e Raul. Mas se calhar nos centrais devíamos pelo menos analisar o Lisandro. Um tipo cheio de qualidades que em 4 anos com o mesmo treinador não se consegue assumir? O Luisão de 2014 tinha 4 anos com aquele treinador e quem de nós não achava que o tipo era o maior?

      Se fosse dinheiro o principal móbil do Raul já tinha ido para a China em Janeiro do ano passado. História muito mal cheirosa essa, como outras!

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    21. Eu se calhar estou a explicar-me mal, quando falo em qualidade estou a referir-me a todos os aspectos que fazem um jogador, principalmente o contributo que podem dar já à equipa. O Di Maria e o Gaitan tinham um potencial enorme mas andaram aqui duas épocas a apanhar bonés antes de explodirem.

      Neste momento temos alguns jogadores nesta situação, nomeadamente o Rafa e o Zivkovic, mas precisamos que eles efectivamente deêm esse salto.

      No fundo o que quero dizer é que a qualidade precisa de ser demonstrada em campo, e ainda não estou convencido que seja só mau trabalho táctico e falta de enquadramento. Penso que falta alguma qualidade intrínseca também.

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    22. Pedro, quando o ano passado todos diziam que o Rafa não rendia e depois se admiraram de ele ter começado a render (a finalização é o que se sabe mas o resto está ao nível quase de um JVP) eu questionava o mesmo: se todos os dias se apresentam ao trabalho e nem uma vírgula pode estar mal posta, e no entanto os prémios vão para o gajo que encrava a fotocopiadora da mesma forma todas as semanas, qual era a motivação?

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    23. Bem, vocês estão em alta! Depois eu é que sou o Jorge Mendes do comentário...;)

      Ziv e Rafa, para começarem a render a meio da época passada, só precisaram do que o Di Maria precisou, em particular, e todos os jogadores precisam, em geral: aposta consistente do treinador, com titularidade continuada...se reparares, Pedro, tanto um como outro foram proscritos por RV durante um ano e meio!! Como já escrevi aqui, um crime lesa-futebol e, muito mais grave, um crime lesa-Benfica - foi o que foi essa proscrição. Com o Red Pass Salvio com o seu lugar cativo na direita, Ziv e Rafa entravam com Cervi, Carrillo na tômbola semanal de extremos para a esquerda...nenhum jogador no mundo rende o seu máximo potencial a alternar banco com bancada com passagem trimestral do cavalo!...

      Quanto à diferença de qualidade entre 2014 e 2017, só me surpreende que isso sequer seja uma discussão...eu próprio, que sou hiper crítico de RV desde Julho de 2015, reconheço que JJ nessa altura tinha plantel muito melhor. O que a somar ao facto de RV ser muito inferior e muito mais limitado no trabalho de campo com os jogadores, no treino (essa impertinência que nem é o mais importante...), talvez explique a miséria que foram os resultados na época passada, bem como a miséria que foram a grande maioria das exibições nas duas épocas anteriores...

      Atenção que eu, se tiver que escolher qual dos dois factores teve mais peso, escolho claramente RV. E que acho que, mesmo com os plantéis que teve, RV teve sempre planteis mais que suficientes para jogarmos muito mais do que jogámos nas 3 épocas com ele. Mas que há um decréscimo progressivo de qualidade dos planteis, precisamente desde o final dessa época 2013/2014, isso há - não há volta a dar, passe ela por "estádios de evolução" ou não...;)

      PS. Não trocava um Garay por dois Jardeis.

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    24. Pessoal, reparem neste onze em 2014:

      Oblak; Maxi, Luisão, Garay e Siqueira; Markovic, Enzo Perez, Matic e Gaitan; Rodrigo e Lima.

      Os mais veteranos eram Luisão e Lima, mas mesmo essa veterania ainda estava dentro do prazo, isto é, dentro daquele momento da carreira em que a capacidade física e o conhecimento do jogo está no auge. Depois tens Maxi, Garay, Siqueira, Matic, Enzo e Gaitán no auge da sua capacidade física e com ainda potencial para crescer um pouco mais nos momentos capitais. Por fim, tens os miúdos talentosos como o Oblak, o Markovic e o Rodrigo.

      Agora comparem com: Varela; Almeida, Luisão, Rúben Dias, Grimaldo; Fejsa, Pizzi, Zivkovic, Salvio, Jonas, Cervi. Logo à partida, tens o Luisão e o Jonas muito mais maduros e já claramente em fase descendente em termos físicos. Nota: se no Jonas a inteligência de jogo ainda disfarça dentro de Portugal (lá fora nem por isso), no Luisão isso já não acontece. Logo aqui estamos a falar em cerca de 20% da equipa. O próprio Fejsa já é um trintão. No auge, tens um Almeida, um "Fejsa", um Pizzi e um Salvio (cerca de 30%). Depois tens como miúdos o Varela, o Rúben Dias, o Grimaldo, o Zivkovic e o Cervi (cerca de 50%).

      Ou seja, não está haver um equilíbrio entre a questão física e o conhecimento do jogo. O mais engraçado é que a sensação que temos neste momento é que não possuímos uma equipa enérgica. Isso acontece sobretudo, porque a imaturidade de 50% da nossa equipa gasta de forma ineficaz a sua energia. Isso não acontece com equipas mais maduras. Pode acontecer com equipas mal treinadas, mas eu até acho que o Rui Vitória soube resolver esse lado da equação. Falta é equilibrar o plantel de outra maneira. Agora, será que o paradigma financeiro/desportivo o permitirá?

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    25. PP, a primeira coisa que salta à vista quando se compara os dois onzes é mesmo uma grande diferença de qualidade, favorável ao de 2014.

      Depois, o que tu avanças são possíveis explicações dessa diferença de qualidade. Explicações inteligentes e interessantes, como de costume - mas a explicação de qualquer facto não elimina esse facto, miraculosamente ;)

      Gostei particularmente do último parágrafo e da tua teoria do desfasamento entre conhecimento do jogo e capacidade física dos jogadores do nosso plantel. Mas a chave desse parágrafo, para mim, está claramente em "pode acontecer em equipas mal treinadas"...;)

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    26. Mas, não é o caso. A meu ver o Vitória até soube esconder bem as lacunas dos nossos melhores jogadores e veteranos. De qualquer maneira onde lhe aponto a crítica é na forma como não aproveitou o Samaris e o Raul. Por exemplo, com o Samaris a central estou certo que a equipa jogaria num campo mais pequeno, pois a linha defensiva subiria. Com o Raul no onze na esquerda, o Jonas correria menos é conservava mais energia. Noutros jogos o mexicano seria o ponta de lança titular em detrimento do brasileiro.

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    27. E só por curiosidade, terias tirado quem da dupla de centrais, para entrar o Samaris? O Rúben Dias ou o "Hummels da liga portuguesa"? ;)

      O Jimenez a avançado interior esquerdo teria sido uma boa ideia, de facto, até porque o Cervi às tantas começou a deixar cada vez mais a desejar. Mas não só por isso - também pelo que escreves acima e escreveste quando o propuseste, há uns valentes meses atrás.

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    28. Francamente sairia qualquer um, o Samaris podia ter sido o nosso melhor central de há 2 ou 3 épocas para cá mas infelizmente a equipa técnica não reconheceu essa hipótese. Um grande desperdício na minha opinião.

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    29. Com Samaris a central (duvido que fosse pior do que Lisandro) quem seria o alter-Fejsa?

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    30. Na minha concepção de defesa para o Benfica, a linha defensiva coincide com a linha de meio-campo.

      Por esse motivo, e porque gostava que a minha equipa jogasse em 90% do seu tempo em ataque posicional e os restantes 10% fosse em transição, porque pretendo que do tempo útil de jogo cheguemos a controlar 70% desse tempo, i.e., termos a posse de bola. Para tal, pretendo que os nossos centrais mais do que defesas centrais típicos que joguem em contenção no momento da perda, sejam jogadores que mantenham a posição (a linha) nos 5 segundos após uma perda de bola. Dessa forma mantêm a estrutura da equipa compacta, o que facilita a recuperação. E, com bola, sendo jogadores com escola de meio-campo, estão habituados a decidir rápido e a executar ainda melhor. Por esse motivo é que adapto o Samaris aquela posição e coloco-o a fazer dupla com o Rúben Dias, que mesmo com escola de defesa central, é de uma nova vaga filosófica sobre como um central deve jogar.

      ;)

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    31. «Por esse motivo é que adapto o Samaris aquela posição e coloco-o a fazer dupla com o Rúben Dias, que mesmo com escola de defesa central, é de uma nova vaga filosófica sobre como um central deve jogar.» Ah OK! Quando disseste Jardel pensei que querias uma dupla Samaris-Jardel. Com essa já concordo!

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    32. RB, se pudesse adaptava era médios-defensivos. Por exemplo, o Fejsa daqui a um ou dois anos recuava em campo comigo.

      ;)

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  3. Parece ser uma boa contratação. Mas falta ver como se encaixa na equipa. Não há muitos centrais canhotos e também por isto muitos estão habituados a jogar na esquerda. É bom que seja agressivo e com capacidade de finalização mas isso o Lisandro tb tinha. Por isso espero que seja melhor no posicionando e leitura do jogo. E claro que convém não ser pior que o Luisão na construção de jogo...

    Não sou a favor da continuidade do Luisão e muito menos numa defesa com três centrais. Também não acredito que o Lisandro continue. Veremos como será a constituição final. Espero que o Jardel e o Rúben continuem para não haver experiências no início da época quando estará em disputa o acesso aos milhões.

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    1. O Rúben deverá estar a terminar as suas férias nessa altura, fruto desta campanha no mundial.

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    2. É normal os jogadores nestas circunstâncias terem uma férias curtas... isto se Portugal for à final como se deseja ;)

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    3. Também vai ser importante para darmos hipóteses de ver o Conti a jogar, uma vez que do lado direito do centro da defesa deverá ser entre ele e o Rúben.
      😉

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  4. Desculpa citar-te, mas tens aqui pontos de vista interessantes e acho que não têm correspondência na realidade prática do plantel principal do Benfica, na gestão do Rui Vitória desta época.
    “O número de jogadores num plantel não significa que tenhamos mais hipóteses que outros. Por exemplo, os plantéis do Barcelona, Real Madrid, Bayern, PSG e City, são em medida certa (não mais que 25 jogadores incluindo miúdos da cantera). Fazem-nos isso para os mais jovens e ainda com muito para crescerem poderem crescer como deve de ser. Olhem para o caso do Lucas Vásquez do Real Madrid, ou do Sérgi Roberts (Barcelona), ou do Rabot (PSG), ou do Kimmich (Bayern), ou do Sterling (City)… tudo miúdos que se foram impondo na suas equipas nos últimos anos através de um trabalho continuado e ponderado. Quando começaram a jogar jamais poderiam ser titulares, mas como tinham potencial, trabalharam-os.”
    "Agora repara, os teus piores jogadores este ano foram tudo miúdos que num momento ou noutro não tinham esse nível de experiência nem tão pouco eram superdotados: Diogo Gonçalves e João Carvalho.”
    -Citando o Rui Vitória: “O João Carvalho vê coisas que os outros não vêm”
    -Como dar espaço aos miúdos na equipa principal quando temos um plantel enorme e com graves lacunas? Douglas, Gabigol, Filipe Augusto, Svilar? Acho que o Svilar tem potêncial, mas não pode estar o 1º ano de sénior no banco. Tem de jogar, de preferência na equipa B. Tem de ter espaço para errar. Para além da gestão do Pizzi, Cervi...
    -Achas que o Heriberto Tavares está num nível superior ao Diogo Gonçalves? Dos jogos que vi dos 2, o Diogo parece-me ser bastante mais inteligente do que o Heriberto. Se virmos a evolução do Gonçalo Guedes na equipa principal do Benfica, na 1ª época com o Rui Vitória também teve jogos maus e só depois na 2ª época é que agarrou o lugar, e isso devido à lesão do Jonas. Depois foi logo vendido em Janeiro.

    “O Markovic era o mais miúdo, mas mesmo assim já tinha mais experiência que alguns dos miúdos que temos... E por ai fora.”
    -Não estaremos a falhar na gestão da experiência competitiva que damos aos miúdos que saem da Equipa B? Ainda agora vimos o Cancelo ser vendido à Juventus. É normal alguns jogadores demorarem mais tempo a atingir maturidade do que outros.
    -Já agora o que achas que acontecerá ao João Félix esta época?

    Obrigado.

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    1. Obrigado pela participação, porque chamou-me a atenção para outro facto.

      "Os teus piores jogadores este ano foram miúdos" é anedota certo PP? João Carvalho pior que Samaris ou Filipe Augusto? Ou qualquer um dos dois na sua posição piores do que um Douglas passa tudo? Diogo Gonçalves mais ineficaz do que um Gabigol? E os jogos do Lisandro a tapar o Ruben ou o Ferro ou o Kalaica? Também é culpa dos putos?

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    2. RB, sim. O João Carvalho não é mau jogador, mas o seu estágio de evolução está muito aquém para o nível do Benfica.

      Do Filipe Augusto, já falei aqui e não vou alimentar esse debate, até porque já saiu. Agora, quanto ao Samaris, podes não gostar do estilo, mas este jogador é muito importante no reforço do meio-campo. Viu-se a preponderância dele no meio-campo, quando comparamos a exibição do Benfica frente ao Porto e frente ao Sporting no final desta temporada.

      O problema, é que quando treinas com Fejsa-Pizzi-Zivkovic em 99% dos treinos, é normal que quando entra um Samaris ou outro (lembro-me do Keaton que apesar de um ou outro apontamento num jogo já fechado, também por vezes parecia um corpo estranho no meio-campo), têm dificuldades. Este raciocínio também é aplicável ao João Carvalho. Contudo, a diferença do Samaris para estes miúdos, é que se eu adaptar a equipa nos treinos a estes jogadores, com Samaris resulta porque já tem conhecimento do jogo para absorver e adaptar-se mais rapidamente, quanto aos outros terei que lhes ensinar o b-a-bá. É o processo.

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    3. Olá Ricardo Silva, sê bem-vindo ao espaço! ;)

      O João Carvalho tem visão de jogo, mas não sabe jogar ainda futebol. Ainda é muito "jogador da bola" e pouco "jogador de futebol". Exemplos: com bola ele tem visão se, o adversário tiver pouca qualidade e não lhe souber retirar-lhe espaço. Sem espaço, o tempo que ele tem para decidir é muito menor. E, é aí que a inexperiência e a forma de ainda ver o jogo, "torce o rabo". Depois, ele não procura os espaços correctos para receber a bola, que lhe permitam dificultar a vida aos adversários. Deixa-se muito à marcação. Falta-lhe compreender bem os princípios de jogo. Está muito habituado a rotinas e a ser o predestinado da sua geração, pelo que pensa que o talento por si só é tudo. Errado! Os próximos dois anos serão fundamentais. Poderá chegar a um nível de "príncipe de futebol", mas a "rei" não creio.

      Depois, sem bola é um fartote. Ainda é pior. Cheguei a vê-lo a posicionar o corpo a tapar uma linha lateral e a dar o centro do terreno ao adversário... coisas básicas, os princípios do jogo.

      Também é verdade que podemos argumentar que o Rui Vitória poderia trabalhá-lo mais... Mas, com Krovinovic, Pizzi, Zivkovic e até Filipe Augusto, a certa altura, o que o treinador poderia fazer? E olha que ele bem tentou, pois antes do Zivko agarrar o lugar neste último terço do campeonato, ele bem que apostou no Joãozinho. Mas, o estágio de evolução dele está muito atrás do nível mínimo de exigência da competição no Benfica (basicamente não podemos perder nenhum jogo no campeonato actualmente).

      Falaste em Douglas, Gabigol e Augusto (o Svilar era o terceiro guarda-redes jovem... por isso não entra para esta leitura), mas todos estes já estão em estágios de evolução do conhecimento do jogo muito superior aos miúdos. Têm outras experiências que lhes permitem outro traquejo táctico, muitas vezes quase intrínseco e não ensinado. Isso faz toda a diferença.

      Olha, o exemplo do Zivkovic, agarrou a titularidade no Zagreb com 16 ou 17 anos. 3 anos antes que o João Carvalho estava a estrear-se na Luz. Esse conhecimento do jogo e do nível competitivo foi o facto decisivo para um agarrar o lugar e o outro não.

      (Continua...)

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    4. (... Continuação)

      A redução do plantel, é para evitar que hajam atropelos a essas evoluções. Por exemplo, penso que o João Carvalho poderia evoluir muito mais rapidamente com trabalho dedicado por parte da equipa técnica. Podes fazer isso, quando o Pizzi é o titular e o Joãozinho o suplente. Agora, com mais Krovinovic, etc não.

      Então porque é que vamos buscar o Krovinovic e outros? Por uma questão de modelo financeiro do clube. Hoje em dia precisamos de vender jogadores para competir. Não conseguimos ir buscar jovens jogadores na faixa dos 23 anos num estágio evolutivo mais avançado e ainda naquela faixa etária que possibilita uma revenda. Jogadores na linha de um Javi Garcia, de um Axel Witsel ou de um Ramires, que chegam cá e começam logo a render. Temos que ir buscar jovens com menos de 21 anos, porque agora esses de 23 anos, vão logo para as pequenas e médias equipas dos grandes campeonatos europeus ou até de ligas que oferecem condições bem competitivas como a Turquia ou até mesmo a 2ª liga inglesa. Há sim uma super inflação no futebol mundial. Não é à toa que agora qualquer jogador mediano vale mais de 100M€. Não temos finanças para isso. Daí esta estratégia.

      A ideia então passa por reunir vários jovens e verificar na pré-época quais os que têm nível competitivo elevado e conseguem sobressair. A questão aqui é que se perde tempo para afinar e verificar isso.

      Pegando por exemplo no Diogo Gonçalves e no Gonçalo Guedes, se fossem da mesma idade, ambos teriam ido para pré-época e, tenho quase a certeza, que quem ficaria seria o Guedes, dado o que ele faz com e sem bola. Provavelmente, o Gonçalves até poderá ter mais magia nos pés, mas quando se esprememos o sumo, sai muito menos que o Guedes.

      O Heriberto já está noutro nível. Ele é muito mais pragmático com a bola nos pés. Sabe movimentar-se com inteligência e tem um sentido colectivo mais forte que o Gonçalves. Para mim merece a inclusão na equipa principal e só desejo que ele neste momento esteja já a preparar-se para a pré-época para poder agarrar a embalagem.

      Para finalizar, o Félix poderá ser o nosso Zivkovic em termos de talento precoce. Só dependerá do miúdo. O que eu sei é que se ele fizer as coisas bem, qualquer treinador o protegerá e será como um filhote para estes, pelo que terá não apenas um lugar no plantel, como minutos que o permitam desenvolver. Tudo dependerá da pré-época e atendendo que o Krovinovic só regressará lá para outubro, quem tiver bem preparado poderá agarrar o lugar já na pré-época.

      ;)

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    5. Obviamente vou responder aos bochechos porque senão esqueço-me de coisas. Repetições podem ocorrer.

      A minha questão, nesta fase, nem é tanto achar que o JC é a última Coca-Cola do deserto, mas a forma como a gestão do JC demonstra que ou RV é incapaz de potenciar o material jovem que tem, ou há forças que o não deixam fazer isso.

      Apesar do que parece para quem tenha chegado agora, tu sabes bem que eu não crucifico o FAugusto e que até acho que havia lugar para ele no plantel. Tal como acho que há um lugar para o Samaris, assim haja quem o trabalhe. O que acho é que o uso que se lhes deu não se coadunou com o que foi trabalhado com eles.

      E o Samaris de facto notou-se muito a diferença. A forma como a equipa foi incapaz de controlar o jogo com o Tondela passou e muito pela forma como RV se acagaça e mete o Samaris a fazer de Fejsa!

      Apesar de tudo, preocupa-me mais que tu digas «o seu estágio de evolução está muito aquém para o nível do Benfica» sem perceber que isto é tão verdade para o JC como o foi para o FA e mesmo para o Samaris. No entanto o único que tu crucificas é o único destes que tem uma margem alargada de progressão e que recebeu zero apoio nessa progressão. Dos três houve um que a equipa técnica obrigou a caminhar sobre brasas e não foi nenhum dos sub-23... E para ti isto está bom e de acordo com o que é uma suposta "aposta na formação"! Dizes que deu oportunidades ao JC? Teve menos de um jogo de oportunidades! Teve ali um jogo de uma taça em que entra a suplente e depois a primeira parte no Restelo. Quando os outros andavam a enterrar jogo atrás de jogo atrás de jogo, onde estavam as famigeradas oportunidades?

      E contrariamente ao que dizes, para o que é o nível do Benfica essa coisa do "estágio de evolução" também é verdade para o Gabicoiso e para o Douglas. Dizes que no final da época até mostrou não sei bem o quê. O que é que ele mostrou que o Pedro Pereira não pudesse ter mostrado com treino e as mesmas oportunidades? Nunca saberemos pois não? No entanto lá se pagaram os ordenados a um encostado que nunca contou realmente para o totobola!

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    6. Quanto ao Heri e ao Félix, não sei de quem é que o Félix vai ser suplente para poder «evoluir muito mais rapidamente com trabalho dedicado por parte da equipa técnica», mas algo me diz... Já o Heri vai sentar o Sálvio/Rafa, o Cervi ou o Jonas/Ferreyra? Ou vai poder «evoluir muito mais rapidamente com trabalho dedicado por parte da equipa técnica»?

      É que se eu tiver de ver o que é o trabalho dedicado por parte da equipa técnica com jovens e alguns menos jovens, então estamos bem lixados com F grande!

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    7. R.B., se falo mais no Joãozinho é porque me preocupo com a sua carreira. O JC pode não ser um daqueles que de caras vai ser um "GOAT", mas poderá ter uma carreira de top mundial se souber gerir a sua carreira. No Benfica está tapado pelo Pizzi e pelo Krovinovic. Sem peso táctico e físico, torna-se difícil de ganhar lugar frente até um Keaton Parks, que já demonstrou ser bastante polivalente no meio-campo, não podendo aproveitar o facto do Krovinovic só regressar em outubro/novembro. Depois, há já um miúdo chamado João Félix que poderá no curto e médio prazo chegar à equipa principal. Ou seja, o problema é também de haver muita concorrência. De qualquer forma, eu alerto o nosso departamento de futebol para este tipo de concorrência poder ser prejudicial para o nosso futuro a curto e médio prazo, pois é preciso haver concorrência, mas não 3 ou 4 jogadores para uma posição, pelo que deverão encontrar logo soluções ainda antes da pré-época. Já não vale a desculpa de ter que ver e treinar para avaliar bem os jogadores. Muitos dos miúdos são vistos e analisados in loco, por isso...

      Quanto ao Douglas, noto a forma como ele jogou frente ao Sporting, em que não esteve assim tão mal em termos defensivos. Acredito que não fossem os elevados vencimentos e prémios de jogo e de convocatória ele teria tido mais oportunidades no Benfica, que apenas o quis apostar nele nos jogos da montra (Champions). Esta é a leitura que faço e este é o ponto que mais critico a nossa política de contratações, i.e., no que toca às contrapartidas dos nossos negócios.

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    8. O Félix se for inteligente deverá preparar-se bem nas férias para apresentar-se nas pré-época num nível físico muito superior aos outros. E, com um Krovinovic a regressar apenas em outubro/novembro, um JC vendido ao Nottingham Forest, "só" terá a concorrência do Pizzi. Logo terá muitos minutos para aparecer nos jogos de pré-época. Boas exibições implicará uma aposta consistente no futuro próximo. Nesse momento, quem passará para o segundo plano será o Krovinovic e até mesmo o Pizzi.

      Quanto ao Heri, vejo-o como um avançado interior. O Salvio e o Cervi são para mim carriellos. O Rafa e o Zivkovic, se jogarem como extremos serão mais criadores que finalizadores. O Jonas e o Ferreyra serão jogadores do corredor central. Acredito que o Heri poderia ter lugar num dos flancos como um segundo avançado camuflado de falso extremo.

      Quanto ao teu último parágrafo sobre o trabalho da equipa técnica, apenas realço que vai depender da forma e do número de jogadores que eles vão querer levar para a pré-época. Penso que esta temporada não dá para dividir muito a pré-época em duas ou três fases, na qual na primeira fazia-se uma espécie de treino de captações, onde de 3 ou 4 jogadores para uma posição, colocavam-os em competição para ficarem apenas dois. Isso retira foco da equipa técnica para trabalhar em qualidade com os miúdos. Não acho que haja essa necessidade toda, pois hoje já se conhecem bem os jogadores, não sendo necessário haver esse contacto (para um ou outro caso talvez, mas como regra não!).

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    9. «(...)apenas realço que vai depender da forma e do número de jogadores que eles vão querer levar para a pré-época. Penso que esta temporada não dá para dividir muito a pré-época em duas ou três fases,(...). Isso retira foco da equipa técnica para trabalhar em qualidade com os miúdos. Não acho que haja essa necessidade toda, pois hoje já se conhecem bem os jogadores, não sendo necessário haver esse contacto (...).»

      Isto leva-nos como é óbvio ao planeamento da época passada e de como a forma como não se geriu isso lançar sombras escuras de dúvida sobre toda a equipa técnica.

      Ou seja, por um lado, quando não apertados pelo tempo foram incapazes de traduzir em tempo útil uma mudança táctica que segundo eles já andava a ser trabalhada há meses, inclusivamente com as soluções internas para as perdas signficativas, levando até à necessidade de se contratar em cima do joelho e com as competições a decorrer e a só fazerem a tal mudança táctica quando a época estava quase que irremediavelmente perdida (e uma triste figura na Champions indisfarçável).

      Por outro não à incapacidade de preparar convenientemente uma época fulcral, financeira e desportivamente, ainda conseguiram, quando os adversários ofereceram benesses, falhar o assalto ao título que garantiria esse tempo todo extra na pré-temporada.

      Eu de facto bem oiço a mensagem que temos de confiar, mas os factos gritam outra coisa...

      Heri será emprestado e ainda bem. Estou para ver o somatório de minutos do Félix se o Pizzi ou o Ziv não fizerem auto-golos ou se lesionarem com gravidade...

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    10. Obviamente que «Por outro não à incapacidade de» se deve ler «Por outro lado a incapacidade de».

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    11. Tenho estado pouco focado no Benfica nas últimas semanas, confesso. Hoje reparei que começámos a pré-época com 30 jogadores... sou contra, pelo que tenho escrito aqui, ainda para mais com a competição a doer a começar mais cedo.

      Quer-se fazer muita coisa em pouco tempo e isso dá aso aos erros. Nesta 1ª semana, ainda posso tolerar, mas no final da 2ª semana de pré-época se não houver cortes, vou ficar preocupado.

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    12. Espero bem que o Heri não seja emprestado. Em 4-3-3 é talvez o jogador que melhor te permite teres um 4-3-3 e um 4-4-2 ao mesmo tempo, o que é muito importante numa Champions.

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  5. Olá PP e R.B. NorTør.
    PP, Parabéns pelo espaço e pela paciência em responderes e fundamentares as tuas respostas.
    Parabéns também pela forma cordial com que se discute o jogo neste blogue.

    Acho que podemos dividir o nosso debate e o desenvolvimento do Seixal em 2 pontos:

    a gestão politico-financeira do Clube;
    gestão desportiva dos miúdos

    A gestão politico-financeira do Clube:
    “Há sim uma super inflação no futebol mundial. “ Concordo plenamente contigo.

    “Por uma questão de modelo financeiro do clube. Hoje em dia precisamos de vender jogadores para competir.”
    Isso tem sido assim todos os anos, desde o inicio do JJ até agora. Mas na época 17-18 tivemos um desinvestimento brutal na equipa e fizemos 0 pontos na champions. Zero pontos na champions equivale a perdermos muito dinheiro. A qualidade na defesa ressentiu-se, com a venda de 3 titulares e não os substituímos convenientemente. O André Almeida melhorou muito desde o inicio da época até ao final, mas depois não tinha um substituto à altura. Em vez do Douglas não dava para darmos oportunidade ao Pedro Pereira como diz o R.B.? O que andou o miúdo a fazer seis meses parado na época anterior? Já que era para não investir, ao menos davam-lhe a oportunidade, ou ao Alex Pinto da B. Na baliza foi o caos. O Bruno Varela tem potencial para ser um bom guarda-redes no futuro, mas ainda tem de cometer muitos erros. Tal como o Svilar. Um ano a suplente é muito prejudicial para um miúdo daquela idade. Porque não jogou na B? Um aparte, não podemos ir buscar este guarda-redes em vez de construir uma universidade no Seixal? https://www.youtube.com/watch?v=UDJK0tNiGZE :P

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    1. O Benfiquista Primário também participa nestas tertúlias pelo menos desde 2016. ;)

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    2. O Cilessen não custa menos de 30 milhões nesta altura, com ordenado a condizer. É um excelente guarda-redes e mal aproveitado no banco, mas muito caro para nós. A sair vai para Inglaterra provavelmente.

      Deixa lá Ver o Vlachodimos... O nosso problema é que estamos mal habituados, desde 2014 que temos guarda-redes de topo mundial na baliza!

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    3. O Cilessen é apenas um sonho :D
      Sim, há excepção da última época temos tido guarda-redes de top mundial desde que o Oblak agarrou a titularidade

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    4. Já o disse noutras ocasiões, o problema da baliza do Benfica é, por esta orderm, Oblak-Júlio César-Ederson. Sem estes até o Varela parecia bom.

      Espero que o Vlachodimos faça esquecer o Bruno, mas neste momento temo mais o trabalho da equipa técnica (capaz de transformar ouro em carvão) do que outra coisa.

      E Svilar tem de rodar! Ou fica para dar luta, ou então vai aprender como foram Ederson e Oblak.

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    5. «Em vez do Douglas não dava para darmos oportunidade ao Pedro Pereira como diz o R.B.?»
      - Não! O Pereira demonstrou estar muito verde para o que se pede de um lateral do Benfica. Depois, falamos do Douglas, mas qual foi a série de jogos seguidos que demos ao Douglas? A primeira titularidade do Douglas foi para a taça de Portugal e depois foi para a Champions, um ou dois jogos depois, se não me falha a memória. Penso que houve questões extra-futebol (condições do empréstimo do Douglas).

      «O que andou o miúdo a fazer seis meses parado na época anterior?»
      - O que é que tenha estado a fazer a questão é como é que um jovem jogador profissional que pretenda uma carreira de topo mundial se apresente da forma como apresentou na pré-época?

      «Já que era para não investir, ao menos davam-lhe a oportunidade, ou ao Alex Pinto da B.»
      - Quem te disse que não vai ter oportunidades nesta pré-época? Mais sobre o Alex Pinto, já viste a quantidade de erros que já cometeu em termos defensivos na equipa B?

      «Porque não jogou na B?»
      - Porque já havia planos para os guarda-redes da equipa B, que precisam de ganhar minutos de jogo nessas competições. O Svilar veio para a Luz como uma aposta de futuro. Teve oportunidade para agarrar o lugar aos 18/19 anos do Benfica, depois do Varela comprometer. Não conseguiu agarrar o lugar. Provavelmente, para o ano, vai ser emprestado. O Benfica apostará no jovem da equipa B desta temporada, para a vaga de guarda-redes mais jovem da próxima temporada, enquanto o belga deverá ser emprestado para jogar com regularidade.

      Cilessen é um excelente guarda-redes. Mas, já ficaria super contente se fossemos buscar um Ochoa que joga numa equipa modesta e tem muito jogo. No entanto, reparem que o perfil de guarda-redes a contratar, passará sempre por um jogador que se possa fazer dinheiro no futuro.

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    6. Sinceramente não sabia dessas clausulas no contrato do Douglas.
      Acho que o Pedro Pereira devia ter feito alguns jogos na equipa B, quando chegou da Sampdória.
      É normal o Alex Pinto dar alguns erros defensivos na equipa B. O Cancelo e o Semedo também deram bastantes :P
      O Ederson também fez alguns jogos na equipa B quando chegou do Rio Ave. A equipa B também serve para dar ritmo competitivo aos atletas da equipa A fora de forma.

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    7. «O Pereira demonstrou estar muito verde para o que se pede de um lateral do Benfica. Depois, falamos do Douglas, mas qual foi a série de jogos seguidos que demos ao Douglas?» Então e qual foi a série que se deu ao Pedro? Ou ao João? Ou a série de que Rafa beneficiou antes da lesão? Ou a série que se deu a Ziv na esquerda quando se andou a tentar o Diogo? Desculpa PP, mas a argumentação da série é tão válida para uns como para outros! O Pedro Pereira decidiu-se ao fim de seis meses e uma pré-temporada que não servia. Nem ele nem, óbvio, o Buta. E foi-se buscar um me**as qualquer nos últimos dias de mercado, que calhou ser o Douglas, para apaziguar os sócios. Só que esse mer**s jogou tanto e tão mal como a alternativa mais económica o faria.

      Como diz o Ricardo «Acho que o Pedro Pereira devia ter feito alguns jogos na equipa B, quando chegou da Sampdória.»

      Só que isto é fruto de um mal maior, o de não se ter uma estratégia para a equipa B em que esta serve de plataforma de adaptação para a A. A equipa B serve para promover negócios, não como plataforma de adaptação. Só assim se compreende a passividade no caso Pedro Pereira e também o Svilar.

      E não adianta aqui a conversa de "o Svilar veio para a equipa A". O Svilar teve a protecção que todos os jovens podem esperar de RV: nenhuma! E o prémio pelas duas barracas contra o United foi um ano sem jogar. 18 anos sem jogar! Até o cepo do Varela não passou por isso!

      Mas nisso de gerir jovens, o ano passado foi só queimar. Svilar e Varela, em períodos diferentes, Pedro Pereira, João Carvalho, Zivkovic. Até o Rúben Dias teve de esperar por uma impossibilidade de Lisandro jogar para se afirmar, como se tivessem restado dúvidas na pré-época que estava mais do que à frente do Argentino no que a qualidade e "no ponto" para o Benfica diz respeito! Vai rever o que discutismos sobre Rúben vs Lisandro no jogo de pré-época com o Arsenal.

      RV tem tanto de promotor de jovens como eu de corredor da maratona...

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    8. Ricardo Silva, os erros fazem parte do processo de aprendizagem e evolução dos jovens jogadores. No entanto, para a equipa principal é preciso os jogadores terem outro nível. Mais a mais, os adeptos têm tendência para avaliar os jogadores por aquilo que fazem com a bola nos pés e muitas vezes em situações muito concretas. Faltam-lhes ter a visão mais global do jogador, como por exemplo, sem bola, se ele se posiciona ou se é concentrado e rigoroso dentro de campo, ou se tem maturidade para entrar num plantel de gente graúda e mesmo assim se impor pelo futebol... isso percebe-se no convívio com os jogadores, coisa que acredito que o Rui Vitória está atento.

      No caso do Alex Pinto, recordo que ele ainda não ter 20 anos e o Semedo quando se estreou de águia ao peito já tinha 21. Estão em estágios evolutivos diferentes.

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    9. RB, pelo que escreveste no primeiro parágrafo do teu último comentário é que não concordo com a excessiva competitividade interna, pois não permite que os jogadores tenham as tais séries de jogos consecutivos e com muitas opções para cada posição acaba por haver um pouco de subjectividade nas opções. No entanto, também não podemos esquecer que com as lesões que temos tido, muitas vezes as 3 opções são na prática 2, como por exemplo no caso do Krovinovic. Repara que nesse caso, o João Carvalho acabou por não agarrar o lugar, pois o Rui Vitória preferiu o Zivkovic que lhe deu mais garantias. Mas, testou o jovem em primeiro lugar, por isso é que nesse caso confesso que foi mais culpa do jogador do que do treinador, até porque acho que este está perfeitamente alinhado com a política desportiva/financeira do clube.

      «O Pedro Pereira decidiu-se ao fim de seis meses e uma pré-temporada que não servia.» Se não servia teriam vendido, o que não aconteceu. A meu ver eles fizeram uma avaliação e verificaram que ainda estavam uns furos atrás. Como precisava de jogar para evoluir, resolveram emprestar. O Almeida era o titular, ficando o Douglas para as sobras, pelo que foi o que aconteceu. A gestão do Douglas a meu ver não foi a melhor e sinceramente, não gostei da forma como gerimos este empréstimo do Douglas. Penso que poderíamos e deveríamos ter aproveitado melhor.

      O que não entendes é que o Pereira ou qualquer outro miúdo iria jogar escassas vezes e o mais importante neste momento é jogarem.

      «O Svilar teve a protecção que todos os jovens podem esperar de RV: nenhuma!» O quê?! Mas, já esqueceste do contexto ou queres que vá buscar comentários do que a malta pedia depois dos erros do Varela, sobretudo, no Bessa? Foi nessa altura que o Rui Vitória (e bem!) substituiu o Bruno Varela experimentando o miúdo belga, para ver o que este iria dar. O miúdo teve vários jogos para agarrar o lugar. Não apresentou-se a bom nível, não há problema, empresta-se. Não vejo mal neste caso.

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    10. Isto do futebol não ser uma ciência exacta é uma chatice ^^

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    11. Eu não esqueço o contexto e o contexto é que RV opta por lançar um miúdo de 18 anos com 0 minutos de jogo como profissional num jogo crucial frente à equipa mais forte do grupo. Esta é a gestão de jovens à RV. A política do churrasco de jogadores. A política do "atira-os para dentro de água e vê se sabem nadar, se não souberem paciência". Deixemo-nos de tretas (com M), como disse na altura, naquele contexto teria feito mais sentido meter o Paulo Lopes, como aqui este comentador o disse! E agora RV afina a equipa ao tom da bancada? Pena que não oiça a mesma bancada no caso Douglas, no caso Filipe Augusto, no caso Sálvio... Eu diria que é uma audição muito selectiva!

      Tens ilusões que o "empréstimo" do PP é um empréstimo e não uma venda encapotada? Genuinamente achas que aquilo é um empréstimo para ganhar minutos e não mais um momento "há para lá umas cláusulas"?

      E se os miúdos têm de jogar, para que existe então a equipa B? Só para promover juniores para poderem ser vendidos antes de chegarem à equipa principal? Ou havia e há uma coordenação entre as equipas técnicas que nos garante que os putos estão a adquirir competências relevantes e a avaliação que se faz é a que interessa ao clube e não a quem se serve do clube?

      Se dormes melhor a pensar que RV é um promotor e formador de miúdos e que eles se sentem protegidos, explanam o seu futebol e ao mesmo tempo aprendem e adquirem novas valências com ele, então acredita nisso. Agora, o que sucede é que a realidade diz o contrário!

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    12. Não acho que o Rui Vitória tenha essa política de churrasco. Acho que naquele momento, seria entre o Svilar e o Paulo Lopes. Destes dois, ele arriscou no miúdo. É legítimo.

      «atira-os para dentro de água e vê se sabem nadar, se não souberem paciência», então e o Zivkovic? E, o Grimaldo? E, o Rúben Dias? E, o Renato Sanches? E, o Keaton Parks? Eu penso que também estás a partir do pressuposto que todos os miúdos que estão no plantel vão aproveitar as oportunidades todas, o que não é bem verdade.

      Falas do Douglas, para mim este jogador poderia e deveria ter sido melhor aproveitado. O próprio Filipe Augusto poderia ter tido outra performance, se o Rui tivesse corrigido alguns pormenores (a partir de certa altura o Augusto cedeu completamente em termos emocionais). O Salvio quer se goste ou não é um excelente jogador. Deverias era ter criticado mais o argentino no flanco contrário que ora jogava muito bem, ora passava ao lado do jogo.

      O Pêpê é um daqueles jovens que está muito bem cotado pelos adeptos nesta fase. No entanto, se viesse, com um Fejsa a ser o titular, quando entrasse em campo iria ter imensas dificuldades em agarrar o lugar. Não é um jogador físico e isso é problemático nesta fase da carreira, onde ele procurar ganhar o seu espaço. Vai ser positivo a sua época no Guimarães. Depois, mesmo que seja vendido, estou certo que faremos um bom encaixe.

      A equipa B existe para os miúdos fazerem a transição do futebol júnior para o sénior. Depois é preciso ir para a 1ª Liga e até mesmo para o estrangeiro, e melhor, ir para a equipa principal, aliás, melhor ainda, ser titular na equipa principal. Este último é o caminho para ser um dos melhores a nível nacional e ter uma carreira de grande nível.

      Aqueles que são vendidos antes de chegarem à equipa principal muito dificilmente chegariam à equipa principal. Estou a falar neste momento, e não devemos confundir com o momento em que Bernardos e Cancelos foram vendidos.

      Tenho a certeza que há coordenação entre as equipas técnicas. Agora, não podes pensar que é exequível teres um jogador que treine na A durante a semana e vá jogar na B ao fim-de-semana e vice-versa. Isso acaba por influenciar e muito o trabalho de treino que é desenvolvido com os jogadores. Isso são coisas que os adeptos comuns não entendem. Não estamos a falar de peças de lego, mas sim de jogadores que precisam de serem tratados como tal.

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    13. «É legítimo.» Como legítimo seria chamar o Zlobin (é assim que se escreve?) e metê-lo. Tal como o Oblak tem minutos a titular no Leiria, o que na lógica da experiência faz com que seja mais ajustado para o lugar do que o Svilar. Há muita coisa que seria legítima mas que não encontrou tradução. Svilar como GR das taças seria legítimo. Jonas a descansar nas taças (4/6 em jogos, 409/540 em minutos), seria legítimo. Ou Svilar na Champions desde o início da prova. seria legítimo.

      E repara, sendo o adversário quem era é um factor, mas a carga emocional de toda a equipa, vinda de uma das piores humilhações da história do clube, a jogar sobre brasas dentro e fora de portas faziam com que este jogo fosse, de todo, desaconselhável para esta estreia. Para mais com Júlio César no banco! É que JC estava no banco, não estava na bancada!

      «para mim este jogador poderia e deveria ter sido melhor aproveitado.» Douglas é um erro de casting e seria bom que te fosses mentalizando disso. Mas a frase não fica falsa por isso. Aliás, até se pode aplicar a mais uns quantos patinhos feios, como Filipe Augusto.

      Da lista de jovens que souberam nadar, quantos aprenderam a nadar com RV? E quantos melhoraram o seu estilo com RV? E quantos ainda foram atirados à piscina quando o seu opositor directo estava perfeitamente apto a jogar?

      Eu não parto do pressuposto que os miúdos vão aproveitar todas as oportunidades, mas espero, como grau zero da aposta, que como se fez com Renato (jogar uns jogos a titular e ter minutos apesar da borrada que faz) se faça com os outros. Já to disse, pareces ser um tipo com um conhecimento extraordinário do jogo e até de alguma gestão de grupos adultos, mas com adolescentes e jovens adultos (os sub-23 basicamente) o jogo é totalmente distinto e penso que tens sérias lacunas na interpretação disso.

      «Tenho a certeza que há coordenação entre as equipas técnicas.» Olha, ou fazes parte dos quadros e podes afirmar isto com propriedade, ou a tua certeza é tão forte como a minha de que não há coordenação entre as equipas técnicas. Porque havendo essa coordenação é exequível a troca de jogadores, mesmo aqueles que não treinaram necessariamente com o grupo. Ou a troca de jogadores para a preparação dos jogos. Se a equipa B não tem por objectivo ganhar a IIª Liga...

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    14. O Vitória colocou o Svilar, porque o Varela vacilou depois do jogo com o Boavista. Estás a falar nisso, mas na altura até foi bem concensual. Depois, o Svilar pode ter 18 anos, mas é considerado um superdotado naquela posição para a sua idade. É tipo Courtois e De Gea, quando apareceram no onze titular do Atlético de Madrid.

      Estás as ver o copo meio vazio, pois para o Svilar esse poderia ser o grande momento. Os grandes jogadores nos grandes momentos chegam-se à frente e não atrás. Aliás, ele até chegou-se demasiado à frente...

      O Douglas deveria ter jogado mais. Isso faria com que tivesse mais entrosado com a restante equipa e poderia ser interessante. Mas, o seu destino já estava traçado. Jamais iríamos ficar com um lateral de 28 anos a ganhar balúrdios. Neste momento, preferia adaptar Salvio e até Carrillo para essa posição (jogariam num esquema a 3 defesas como alas direitos).

      O que gosto do Filipe Augusto é essencialmente ser um médio-centro canhoto. Como médio "6" ou médio "8" poderia ter grande futuro. Mas, ele quis constantemente provar ao terceiro anel, que poderia fazer de Pizzi com aquelas tentativas e entrada na área adversária e remate frontal. Se, fosse mais comedido e jogasse como apoio, ainda lá estaria, pois sendo canhoto, permitiria uma variante de passe que não possuímos e que acabámos por encontrar quando colocámos o Zivko... mas, repara, perdemos com o Porto, porque jogámos com dois criativos como o Zivko e o Pizzi que desequilibraram o jogo para nós (nunca conseguimos dominar o jogo), quando poderíamos tê-lo feito com o Augusto (pelo mesmo motivo que defendi o Samaris de início nesse encontro).

      Quantos? Renato, Semedo, Guedes, Grimaldo, Zivkovic, Cervi, Pizzi, Rúben Dias, André Almeida, Lindelöf, Ederson,... Quantos aproveitaram da lesão ou impossibilidade de um titular? A maioria deles. Mas, isso é mau?! O que não percebes é que a só o percentil 99-100 de jovens jogadores é que é capaz de entrar de caras no onze do Benfica. Aqueles que chegam à equipa principal estão avaliados no percentil 95-100, por isso é normal que boa parte deles não entre logo e precise de um período de adaptação. Depois, tens de perceber que estás a gerir um grupo de trabalho. Não estás a mudar peças num carro. Ou seja, como achas que o ambiente de trabalho fica se mudares um habitual titular assim do nada? Tens de ter tento. Isso também é uma arte e é algo que faz um enorme treinador.

      Tu não podes colocar sub 23 como o Diogo e o João Carvalho num onze do Benfica frente a um Rio Ave, por exemplo. Pura e simplesmente não vão render e vão ser engolidos pelo adversário. Pior, vão desequilibrar a tua equipa e a imagem que fica é que não valem nada. Há coisas que só o tempo resolve, quando a inteligência não os desperta para tal. Depois, tens de perceber que nem sempre o melhor para o jogador é o melhor para a equipa. E, isso acontece quer estejamos a falar de miúdos com 12 anos, com 18, ou com quarentões!

      O Renato joga e errava muito, mas não desequilibrava assim tanto, muito embora eu no final daquela temporada já estava "puto" com ele. Mas, nessa altura critiquei a equipa técnica e também a direção, porque ninguém me tira da cabeça que queriam que o Bulo fizesse n jogos a titular no Benfica por uma questão de valorização. De qualquer maneira, no Euro2016 percebeu-se bem a influência do seu jogo, o que camuflou um pouco a decisão do Vitória em manter-lo como titular no final dessa temporada (recordo do jogo da final da Taça da Liga o Renato ter estado muito mal).

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    15. O problema da gestão do Benfica está exactamente aqui! Os miúdos são activos que têm de ser valorizados, mas vão cometer erros. Eu penso que neste momento, o Benfica já estabilizou. Estamos numa fase em que é para investir na valorização do jovem jogador, mas não para ser vendido no final da época. Pretende-se, pelo que tenho ouvido e lido, que os jogadores a saírem, que saem muito mais tarde (23 ou 24 anos) e não com (18 ou 21 anos). Não estou a falar daqueles que têm dificuldades em integrar o comboio da equipa principal, como o João Teixeira, o André Horta ou, mais recentemente, o João Carvalho.

      Há coordenação das equipas técnicas, mas também há independência. Não podes querer formar e valorizar jogadores quando tens o treinador da equipa principal constantemente a meter jogadores para ir rodar. Não é exequível!!! Isso só em casos muito específicos. E, olha que já houve desde que o Rui Vitória chegou à Luz: o Taarabt, o Ola John, entre outros. Por exemplo, esta temporada, se houver possibilidade do Krovinovic fazer um ou dois jogos na B, quando regressar da recuperação da lesão, acho perfeito. Mas, para isso, terá que passar as últimas semanas de recuperação com a equipa B.

      A equipa B pode não ter o objectivo de ganhar a 2ª Liga, mas também não uma equipa de animação para os jogadores que vêem de recuperação. O principal foco é dar minutos e competitividade aos nossos jovens para que a transição para o futebol sénior e equipa A seja feita da melhor forma (aproveitar ao máximo o talento).

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  6. A gestão desportiva dos miúdos e o trabalho no Seixal:
    “Por exemplo, os plantéis do Barcelona, Real Madrid, Bayern, PSG e City, são em medida certa (não mais que 25 jogadores incluindo miúdos da cantera). Fazem-nos isso para os mais jovens e ainda com muito para crescerem poderem crescer como deve de ser. Olhem para o caso do Lucas Vásquez do Real Madrid, ou do Sérgi Roberts (Barcelona), ou do Rabot (PSG), ou do Kimmich (Bayern), ou do Sterling (City)… tudo miúdos que se foram impondo na suas equipas nos últimos anos através de um trabalho continuado e ponderado. Quando começaram a jogar jamais poderiam ser titulares, mas como tinham potencial, trabalharam-os.”
    Concordo contigo.
    “Olha, o exemplo do Zivkovic, agarrou a titularidade no Zagreb com 16 ou 17 anos. 3 anos antes que o João Carvalho estava a estrear-se na Luz. Esse conhecimento do jogo e do nível competitivo foi o facto decisivo para um agarrar o lugar e o outro não.”
    “O Markovic era o mais miúdo, mas mesmo assim já tinha mais experiência que alguns dos miúdos que temos...”
    Por isso volto a perguntar. Não estaremos a falhar na gestão da experiência competitiva que damos aos miúdos que saem da Equipa B?
    O Ronny Lopes, que passou pela formação do Benfica, andou 2 anos emprestados pelo Lille antes de explodir no Mónaco. O Rui Costa foi emprestado ao Fafe antes de integrar a equipa principal do Benfica.
    O Pedro Rodrigues provavelmente será emprestado outra vez.

    Estes dois pontos acima estão interligados. É o tal equilibrio que temos que encontrar entre dar experiência aos miúdos do Seixal e contratar miúdos com potêncial, já com experiência competitiva

    “Depois, sem bola é um fartote. Ainda é pior. Cheguei a vê-lo a posicionar o corpo a tapar uma linha lateral e a dar o centro do terreno ao adversário... coisas básicas, os princípios do jogo.”
    O que se ensina então no Seixal aos miúdos?

    “A redução do plantel, é para evitar que hajam atropelos a essas evoluções. Por exemplo, penso que o João Carvalho poderia evoluir muito mais rapidamente com trabalho dedicado por parte da equipa técnica. Podes fazer isso, quando o Pizzi é o titular e o Joãozinho o suplente. Agora, com mais Krovinovic, etc não.”
    Sim, Se virmos na óptica do 4-4-2, concordo contigo, não tem muito espaço. Agora quando tens montado o 4-3-3 como aconteceu a partir do meio da época, já não concordo contigo. O Rui Vitória disse no final da época do tetra que iria implementar alterações táticas, um novo modelo. Se ele já tinha essa ideia, porque não começou desde o inicio da época 17-18 a trabalhar o 4-3-3? Concordo com o R.B. NorTør, o JC não é a última coca-cola no deserto, mas tem muito mais potencial que o Filipe Augusto e o Samaris.
    Já agora, não acham que o Samaris rendia mais e fazia menos disparates quando era treinado pelo JJ?

    “ No entanto o único que tu crucificas é o único destes que tem uma margem alargada de progressão e que recebeu zero apoio nessa progressão. Dos três houve um que a equipa técnica obrigou a caminhar sobre brasas e não foi nenhum dos sub-23... E para ti isto está bom e de acordo com o que é uma suposta "aposta na formação"! Dizes que deu oportunidades ao JC? Teve menos de um jogo de oportunidades! Teve ali um jogo de uma taça em que entra a suplente e depois a primeira parte no Restelo. Quando os outros andavam a enterrar jogo atrás de jogo atrás de jogo, onde estavam as famigeradas oportunidades?”
    É mesmo isto. Andou a passear entre o banco e a bancada até janeiro. Em Janeiro fez um ou outro jogo como suplente e a jogar na ala. Depois dão-lhe a titularidade no Restelo e não jogou bem. Passou logo a proscrito :) E não houve o tal trabalho. Pelo menos julgando do que vemos de fora. Qual será a desculpa da estrutura quando o miúdo explodir? Andava a treinar a lateral-esquerdo? :p

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    1. Esqueci-me de responder à questão do Samaris. Sem JJ Samaris é um jogador banalíssimo que vale pelo que dá ao balneário e não ao jogo. Pepê acho que já está confirmado no Guimarães, o que pode ser óptimo para ele, assim aproveite.

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    2. Sim, com o Luís Castro no Guimarães pode ser muito bom para o Pepê este empréstimo :)

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    3. Ricardo Silva,

      «Não estaremos a falhar na gestão da experiência competitiva que damos aos miúdos que saem da Equipa B?»
      Não acho que estejamos. Não podemos pensar que estamos a formar jogadores só para a equipa principal. A nossa formação está a formar jogadores profissionais, i.e., jogadores para a Champions, para a Liga Europa, para o top 5 das ligas europeias, para ligas periféricas, para ligas profissionais e também para as segundas ligas.

      «É o tal equilibrio que temos que encontrar entre dar experiência aos miúdos do Seixal e contratar miúdos com potêncial, já com experiência competitiva.» Completamente!

      «Concordo com o R.B. NorTør, o JC não é a última coca-cola no deserto, mas tem muito mais potencial que o Filipe Augusto e o Samaris.»
      Depende como vocês vêem as funções num tridente de meio-campo do 4-3-3. Eu à partida vejo um tridente formado por um jogador defensivo (médio-defensivo), um carregador de piano (médio-de-transição) e um artista (médio-ofensivo). Vocês pretendem ter um médio-defensivo e dois construtores de jogo interiores (dois médios-ofensivos). Ora isso serve para uma boa parte dos jogos, mas para Champions e jogos grandes não. Basta ver as exibições do Benfica frente ao Porto (sem Samaris no tridente de meio-campo) e frente ao Sporting (com Samaris no tridente de meio-campo).

      «Já agora, não acham que o Samaris rendia mais e fazia menos disparates quando era treinado pelo JJ?»
      Não. O que se passa é que o Samaris com JJ tinha minutos nas pernas. Com o Rui Vitória, que privilegia dois construtores de jogo como interiores e como o técnico o vê como substituto do Fejsa (treina-o nessa posição), sempre que entra, entra para tapar buracos e não como um médio-de-transição. Acredito que se fosse trabalhado como tal, poderia ser muito interessante, até ao nível da chegada a zonas de finalização.

      «É mesmo isto. Andou a passear entre o banco e a bancada até janeiro. Em Janeiro fez um ou outro jogo como suplente e a jogar na ala. Depois dão-lhe a titularidade no Restelo e não jogou bem.»
      Sabes porque lhe deram a ala não sabes? Foi para ele ter menos preocupações defensivas e para dessa forma ganhar confiança na exibição, para depois passarem para o corredor central. Fizeram isso em Belém e ele não soube aproveitar. Teve nova hipótese mais tarde, mas para o Rui Vitória ter que adaptar o Zivkovic, é porque realmente o Joãozinho não rendeu e não entendeu bem o que tinha de fazer naquela posição (a tal inteligência táctica que muitas vezes só vem com a experiência).

      «E não houve o tal trabalho. Pelo menos julgando do que vemos de fora.»
      Quem te disse a ti que não houve? E, porque não admitirmos que o jogador não quis ou não soube aprender? Ou porque não dividir as responsabilidades e dizer que o professor não conseguiu passar devidamente a mensagem para que o jogador entendesse e, perante, a urgência dos resultados, teve que passar para outra solução que lhe conferisse o resultado mais rapidamente? Fez mal? Se o Zivkovic estava melhor, porque não apostar no sérvio e não no Joãozinho? Aqui entra a urgência de vitórias do Benfica.

      «Qual será a desculpa da estrutura quando o miúdo explodir?»
      É natural se isso acontecer, porque ele tem talento. E, acredito que os dirigentes do Benfica irão ficar muito satisfeitos por isso acontecer. Agora, à data da decisão da venda, o João Carvalho não tinha condições para jogar no Benfica. Aliás, penso que seria mal para o jogador, pois ainda vai errar muito até chegar a esse nível elevado, mas aqui esses erros seriam corrosivos para a forma como os adeptos o viam, podendo levar a uma situação tipo Filipe Augusto, em que se passou com a cobrança dos adeptos.

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    4. «Eu à partida vejo» caro PP, eu à partida vejo uma equipa mais disposta numa coisa parecida com um 442 losango no meio, que se desdobra numa espécie 5311 a defender e num 334 quando ataca. Não vou entrar em detalhes sobre onde se posicionam ou o que espero que façam por um motivo simples: não encontra tradução no que RV vê.

      Honra te seja feita, até fazes um exercício louvável de tentar decifrar RV táctico para o adepto comum, mas RV não te ouve, o que é pena, porque até sinto que devia!

      Quanto ao JC tens de me dizer qual foi a oportunidade pós-Belém que lhe deram. Sendo franco, há duas escolas de pensamento na bancada da Luz. A de que RV é uma besta e não aposta nos jovens e a de que os jovens não aproveitam. Eu pertenço à terceira, que tem é certo uns 70% da primeira, que diz que RV é incapaz de gerir um grupo de jovens e muito menos de lhes dar novas valências. O jovem para RV serve enquanto servir tal como está. Faz um exercício simples: quantos jovens foram lançados por RV e ganharam o lugar sem o concorrente directo estar na enfermaria para cima de 3 jogos? E até se poderia estender isto aos menos jovens, mas não seria aquilo em que me queria focar.

      «Se o Zivkovic estava melhor, porque não apostar no sérvio e não no Joãozinho? Aqui entra a urgência de vitórias do Benfica.» Primeiro ponto, donde vem essa urgência (e eu tenho uma visão Rosenborguista da coisa)? Segunda questão, porque não apostar em ambos?

      «O que se passa é que o Samaris com JJ tinha minutos nas pernas.» Sem JJ sempre que somou minutos, porque Fejsa tem sempre "aquela lesão" comprometeu e pelos vistos não há treino que o ajude a não comprometer. De facto são só três anos com RV, ainda não houve tempo para assimilar ideias e métodos. Ou então é da juventude do seus 29 anos.

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    5. «Não estaremos a falhar na gestão da experiência competitiva que damos aos miúdos que saem da Equipa B?»
      "Não acho que estejamos. Não podemos pensar que estamos a formar jogadores só para a equipa principal. A nossa formação está a formar jogadores profissionais, i.e., jogadores para a Champions, para a Liga Europa, para o top 5 das ligas europeias, para ligas periféricas, para ligas profissionais e também para as segundas ligas."
      De certa forma estamos a formar os miúdos do Seixal para evangelizarem o Futebol com o nome do Benfica :P

      Samaris com o JJ er mias disciplinado tacticamente. Começávamos sempre a construir com linha de três e Samaris no meio. Com o RV parece que perdeu discernimento táctico e emocional.

      O João Carvalho já na equipa B costumava jogar na ala. Nada contra apostar no Ziv, mas parece ter sido solução de recurso e que se não resultasse estávamos lixados. Porque depois não haveria mais ninguém para queimar.

      " quantos jovens foram lançados por RV e ganharam o lugar sem o concorrente directo estar na enfermaria para cima de 3 jogos? E até se poderia estender isto aos menos jovens, mas não seria aquilo em que me queria focar."
      Acho que apenas o Nelson Semedo. Lindelöf estreou-se quando não havia mais ninguém. Rúben Dias idem e safou-se do desastre de Basileia. Guedes agarrou a titularidade com a lesão do Jonas. Rafa e Sálvio. Rafa deu mais à equipa em campo do que o Sálvio. Como diz o R.B acho que o Sálvio dava um bom lateral direito. Pizzi que fez toda a época 17/18 em baixo de forma


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  7. Eu francamente vou ficar chateado se o Benfica não for buscar um médio-centro e um extremo em condições outra vez. É gritante o défice que temos nestas posições, não em quantidade mas qualidade, jogadores que resolvam partidas jogo sim-jogo sim.

    Andam a esticar a corda pelo Pussetto con o Huracan e por 2 ou 3 milhões está-se a ver que vamos outra vez ficar sem um jogador que faria a diferença, tal como aconteceu com o Correa à uns anos. O Pavon já não teremos hipótese mas o Pussetto é um excelente extremo, rápido, desiquilibrador e com GOLO, algo que apenas o Salvio tem no plantel.

    A médio-centro necessitamos de um Enzo ou um Renato, um motor da equipa brigão e que leve a equipa para frente. Bem sei que serão jogadores caros, mas se queremos dar o salto temos que ir por aqui.

    Espero bem que não fiquem a dormir à sombra das aquisições já feitas... A Champions está aí não tarda.

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    1. Extremos não precisamos de mais nenhum. O Rafa, o Zivkovic, o Willock, o Carrillo e até o próprio Cervi têm golo se forem devidamente bem enquadrados.

      Agora quanto ao médio, eu bem que gostaria de ver o Paquetá de águia ao peito. Seria o craque que daria visibilidade à nossa liga. Mas, dou-te sincero já me contentava com um Lucas Evangelista. 😉

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    2. Porra Pedro, Renato? Se dissermos que nunca devia ter saído, ou pelo menos saía formalmente e ficava 3 anos emprestado, agora voltar? Quando tens Krovinovic e Zivkovic e Pizzi para o lugar (vamos ver onde o Keaton joga, mas penso que será alter-Fejsa com o Alfa)?

      A mim preocupa-me mais a qualidade atrás da linha do meio campo do que à frente e vejo pouca gente preocupada com isso. A equipa trabalha há uma semana e o alter-Almeida é um puto de um clube secundário da Holanda (campeonato de nível táctico em tudo inferior ao Português) e o alter-Grimaldo é um tipo que brilhou quando orientado por um treinador em tudo superior ao RV. E ainda falta ver como RV vai lidar com os Red Passes no centro. E como a equipa técnica gere os recursos da baliza (Varela fica e aceita ser figura secundária? Svilar é emprestado para onde possa jogar durante dois anos, ou fica a "aprender" no campo de treinos?).

      Sálvio não tem nível para ser titular num plantel com os recursos do Benfica. Pelo menos não na posição em que tem sido utilizado. Assim houvesse vontade e capacidade de trabalho da equipa técnica Sálvio tinha características que o fariam um útil LD contra 90% dos adversários da Liga Portuguesa. Ou um raçudo segundo avançado no esquema "antigo". Para aquela posição é ofertas de bolas e transições perigosas para o adversário.

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    3. Renato e Enzo são exemplos do tipo de jogador que precisamos, não precisam de ser eles mesmos. O único parecido que temos é o Krovinovic que só volta em Outubro, é mesmo assim ele é mais um 10. Precisamos de um 8 em condições.

      Em relação aos extremos, estamos melhor servidos mas já não temos um Gaitan ou um Do Maria, jogadores criativos, com golo, que podiam resolver um jogo por si próprios. Temos duas incógnitas que podem vir a responder no Rafa e no Zivkovic, mas que tardam em afirmar-se. O Cervi é esforçado e pouco mais, o Willock tem talento mas precisa de muito mais traquejo e o Salvio dá-me toda a sensação que vai sair. Um jogador que entrasse de caras dava jeito na minha opinião.

      O resto penso que está bem assim. Talvez vendesse o Grimaldo e comprasse o Laxalt pois parece-me um jogador mais completo.

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    4. Eu não entendo o que o Luisão continua lá a fazer. Espero que tenham diminuído o vencimento dele, porque está a limitar outras opções de contratação de outros atletas e para outras posições.

      A meu ver, deveríamos ter ido buscar um central canhoto. Fomos buscar o Lema, mas não sei até que ponto não teria preferido ir buscar o Raul Silva que tem a mesma idade.

      No meio-campo, falta-nos um canhoto como o Lucas Evangelista, a não ser que se adapte o Cervi...

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    5. Sinceramente também não entendo a situação do Luisão... 3,5 milhões para fazer balneário? Dava para pagar o ordenado a um jogador de topo, e não acredito que tenha renovado por valor inferior, não faz o género dele. Nunca gostei muito da imagem pública dele, talvez lá dentro seja diferente, quem sabe.

      No meio-campo nada de adaptações por favor! Há duas épocas que não temos um 8 em condições e as invenções está época custam 40 milhões logo de entrada.

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    6. Facilmente investia num jogador jovem mas daqueles que não engana... Um Lucas Paquetá! 😉

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    7. Por mim, assim haja dinheiro... Já nem dou palpites, quero é um reforço a sério para a posição :)

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    8. Eu fazia essa aposta no Paquetá. Tem mesmo selo de craque do escrete canarinho. Olhei ontem par ao jogo do Brasil e vi perfeitamente o Paquetá a formar meio-campo com o Coutinho, mais o Fernandinho ou o Paulinho ou o Casemiro (é só escolher).

      Mesmo que gastássemos 50M€, no ano seguinte pagariam no mínimo o mesmo ou muito mais. Depois, reparem no que isso significaria para a nossa Liga: o price tag real dos nossos jogadores seria exactamente esse valor. Era, pois, uma valorização da nossa liga.

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  8. Caríssimos consócios, só partilhar aqui um disclaimer: estou de férias noutro continente e aqui a Net tem a qualidade de um Naby Sarr e a consistência de um Balotelli 🙄

    Por isso não tenho conseguido comentar neste delicioso debate entre vocês. Mas estou a adorar. Há quase dois anos que aqui o debate é quase sempre só entre PP, RB e BP - já quase adivinhamos as opiniões uns dos outros ;) de maneira que sabe muito bem ver novos tertulianos aqui no Guerreiro da Luz! Já temos aqui um número de comentários à NGB. O melhor de tudo é perceber que ainda há gente bizarra que gosta de discutir futebol jogado dentro do campo...

    Carregaaaaa Guerreiro da Luz! ;)

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