15 junho 2017

Aqui está...


... encarnada deste defeso de verão.


Bem, não deverá ser a segunda aquisição de jogadores por parte do Benfica neste mercado de transferências, mas é com toda a certeza para o plantel principal. Por exemplo, o jovem lateral direito contratado na semana passada ao Vitória de Guimarães, o Alex Pinto, deverá reforçar não a equipa principal, mas sim a equipa B do Benfica. Mas, quem é esta recente contratação?

Para os mais distraídos, estamos a falar de um jovem croata que foi uma das revelações do último campeonato nacional, no que respeita a jovens valores fora dos grandes clubes. O jovem de 21 anos, jogou com a camisola 10 do Rio Ave e foi um dos destaques da temporada, quer pela forma como soube gerir os ritmos no meio-campo dos vila condenses. É um jogador muito inteligente com a bola nos pés. É dinâmico e não me parece voltar as costas à luta, ou seja, há ali um potencial terrível para jogar sem bola. Mas, o que o destaca mais é a sua tomada de decisão e a forma como ele sabe reagir e sair de zonas de pressão. Por 3M€ e, olhando para o potencial que o jogador tem, até mesmo a nível internacional, numa altura que o Modric já com 31 anos poderá começar a querer preparar o seu substituto, este Filip Krovinovic, poderá se apresentar como a melhor solução, o que valorizará ainda mais. Ou seja, em termos financeiros e de risco de investimento, penso que esta contratação está mais que segura.

No curto prazo, acredito que o croata virá para o Benfica fazer as férias de Pizzi, que por causa da sua presença na Taça das Confederações, pela equipa das quinas, chegará mais tarde à pré-época encarnada. No entanto, se não houver uma saída do craque transmontano, neste defeso, algo que duvido que vá acontecer, há uma pergunta que deixo desde logo aqui: com Pizzi, com André Horta e com Krovinovic, são três jogadores para uma posição. Quem deverá sair? O jovem Horta? Ou a recente contratação croata? Ou poderão ficar os 3?



Tendo em conta esse cenário, é importante que os responsáveis encarnados saibam gerir muito bem esta situação. Pessoalmente, acredito muito no potencial do André Horta. O seu futebol tem ainda lacunas é certo, mas não me esqueço da atitude como envergou a camisola 8 do Benfica e assumiu logo na pré-época, a batuta a meio-campo. Infelizmente, quando já começava a libertar mais o seu futebol ofensivo (lembram-se deste golo?), conheceu o infortúnio das lesões. Em janeiro, quando recuperou teve nova recaída após um jogo menos conseguido para a taça de Portugal, frente ao Leixões, na Luz. Depois, entrando o Benfica num momento de decisões da temporada, as segundas opções para o meio-campo, foram quase sempre mais defensivas e não de gestão de esforço, até porque o Pizzi apresentava-se no seu apogeu físico. Mas, agora com a competitividade de Krovinovic, estou curioso por ver qual será a resposta do miúdo.

Não deixa de ser curioso como a estrutura do Benfica não deixa que os jogadores se acomodem ao status e ao facto de serem jogadores do Benfica. Estão sempre a criar inputs competitivos para os deixar em alerta. Apesar de concordar um pouco com este modus operandi, chamo a atenção para os possíveis excessos, pois poderão provocar o efeito contrário ao pretendido, acabando por minar ambos os activos que se querem valorizar. Por exemplo, se não tiverem respeito e atenção pelas carreiras destes dois jovens, o André Horta e o Filip Krovinovic, podemos perder dois grandes talentos para o futebol, o que a meu ver seria um crime.

O jovem maestro croata terá ainda outro grande desafio pela frente para além da competitividade no plantel encarnado. Ele está habituado a jogar num meio-campo a três, algo que não irá encontrar no Benfica, uma vez que jogamos com "apenas" dois médios no corredor central. Será essencialmente essa adaptação e a sua força de vontade em querer evoluir o seu jogo para esse modelo, a chave do seu sucesso no Glorioso. De qualquer maneira, será que há quem ainda defenda que precisamos de reforçar a posição "8"?! 



34 comentários:

  1. António Madeira15/06/17, 16:42

    Dado o potencial deste jogador, era impensável deixar escapá-lo, com ou sem Pizzi, com ou sem André Horta.
    Não sei (não vi isso referido em lado nenhum) se o Benfica comprou 100% do seu passe, mas por 3 milhões era irrecusável. Há ali muito, muito futebol...
    Não referiste, mas é um jogador que joga e remata com os dois pés, e chega com uma facilidade incrível à área, onde é letal nos remates de meia distância. É um craque e tenho a certeza que o Rui irá conseguir saber gerir muito bem este jogador e o seu lugar na equipa. Fiquei muito feliz com a sua contratação, mas também, verdade seja dita, fiquei com a vinda do Djuricic. Com as devidas distâncias de qualidade entre os dois, este parece-me mais jogador e, principalmente, com muito mais cabeça...

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    1. Não sei se reparaste na dica da sucessão do Modric... ;P

      O Djuricic foi muito mal aproveitado. Estás a ver a nota que fiz mais no final do artigo, para que a estrutura saiba proteger bem estes talentos, é para evitar desfechos como o do Djuricic.

      Ao contrário do Taarabt, penso que o sérvio poderia ter sido melhor acompanhado... mas, louvo a solução encontrada, que apesar de ter ficado longe da ideal (esta seria uma venda recorde depois de algumas temporadas a carregar a equipa para títulos) não nos deu prejuízo nenhum. Inclusive, pelo que entendi até nos deu algum retorno, depois do investimento de 8M€, em 2013. Não só poupámos em salários durante os empréstimos, como também fomos rentabilizando com prémios de empréstimos. De qualquer maneira, a conta final será feita quando o Pedro Pereira for vendido...

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    2. António Madeira16/06/17, 03:34

      Reparei, mas são jogadores diferentes. O Krovinovic tem mais poder de fogo, mas capacidade de alvejar a baliza com ambos os pés, mas não tem o "mel" que o Modric tem.

      Quanto ao Djuricic, foi uma grande desilusão, e por isso fiquei com uma imagem negativa dele. Claro que o treinador que lá estava não contribuiu nada (pelo contrário...) para que ele se pudesse adaptar e ter confiança, mas hoje temos o homem certo no lugar certo para integrar, explicar, acolher, e isso vale muito...
      Apesar de tudo, tal como bem referes, a estrutura conseguiu arranjar uma solução possível para ele, embora, repito, me pareça que o Krovinovic tenha outra capacidade mental e isso poderá fazer a diferença.

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    3. Só o facto do miúdo ter aprendido falar português diz logo muito de como ele se integrou à nossa realidade.

      ;)

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  2. o rui vitoria disse que este ano iria fazer algumas alteraçoes taticas, sera isso que ira aocntecer? a mudança de um meio campo a 2 para um a 3? e que assim ficamos com boas opçoes fesja pepe samaris, augusto, danilo andre horta, pizzi kravinovic joao carvalho.

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    1. Seria um erro. Acredito que a alteração táctica estará na evolução dos extremos puros para falsos extremos.

      Com um meio-campo a 3 perderiamos qualidade no ataque posicional, na minha opinião.

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    2. mas nos ja nao temos isso? especialmente quando ambos extremos tanto vao para o meio como para a linha, alem de trocarem entre si?

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    3. Temos como opção, como variante ao modelo, mas não como modelo tradicional.

      O mesmo acontece com a utilização de 3 médios em 4-2-3-1...

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    4. Boas, a variação de 4-2-3-1 será demasiado defensiva para uma equipa que domina 90 por cento dos seus jogos mas útil contra adversários mais fortes.

      Tendo extremos/avançados a preencher os flancos com GOLO, como Sálvio por exemplo, o ataque organizado não sofrerá assim tanto. Não somos nem temos os jogadores que o Barça têm para trocar a bola dentro da pequena área,-aliás nem o Barça já os têm. Logo com um matador em Cunha é perfeitamente possível dominar e marcar tantos ou mais. Case in point, o domínio do Porto nesse 4-3-3 durante décadas.E não, não foi só o Apinto!

      Um aparte para dizer que o turco que se falou encaixava aqui que nem uma luva.

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    5. Batigol, já perguntaste porque é que o 4-3-3 está a cair em desuso?

      O domínio do Porto durante décadas nem foi tanto graças ao seu sistema de jogo, mas sim por outros factores que ficaram comprovados em tribunal...

      Que turco estás a falar? O Arda Turan? ;)

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    6. Já nem falo de 4-3-3 mas de um 4-4-2 losango com dois médios interiores e os extremos avançados e o Jonas como médio de ataque/avançado Centro.. agora a sério temos muitas soluções a meio Campo e nas alas e é daqui que queremos valorizar para vender e não na defesa.

      E o Arda era um pequeno sonho mas fora de alcance.

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    7. Sim, a valorização da próxima temporada será nos jogadores do meio-campo/ataque. É assim o ciclo de valorização de 2 épocas. Na primeira, o jovem jogador adapta-se e acaba por evoluir em termos de inteligência de jogo. Na segunda época o jogador amadurece e fica em ponto rebuçado para uma transferência por valores elevados.

      Portanto, os nossos extremos vão para esse segundo ano...

      ;)

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  3. Krovinovic a 8, e Horta a a médio direito. Ou vice-versa. Ambos podem bem fazer ambos os papéis.
    Este jogador, não o conhecia. Vi uns vídeos dele e deixou-me com água na boca. Tem um toque de craque, e depois utiliza os dois pés. É capaz de mudar a bola na direção que quiser. Poderá ser a revelação da próxima época.
    Confio muito. Seria bom que se vendesse o Salvio para que o lado direito estivesse disponível.

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    1. Mesmo com a saída do Salvio (que pode jogar a avançado), tens Carrillo, Rafa, Zivkovic e Cervi. Todos eles podem jogar à direita. Isto para não falar também no Pizzi...

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    2. A ideia seria rodar Pizzi,Kro e Horta. Carrillo não passa de um Ola John, e Salvio é jogador de Liga portuguesa.

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    3. É muita gente jorgen80... e eu até fui simpático porque não coloquei ali os miúdos como o João Carvalho e o Diogo Gonçalves que podem fazer essas posições a médio direito.

      Por isso, é muito importante que se tomem as medidas correctas para protegerem os jogadores. Quanto mais os protegermos, mais o Benfica sairá a ganhar de todos os prismas (desportiva/financeira).

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    4. 'Seria bom que se vendesse o Salvio para que o lado direito estivesse disponível'...para o Zivkovic! Deixem jogar o Zivkovic! Ele só precisa de ser titular na direita, consistentemente, para mostrar que vai ser um dos melhores alas europeus. E se sair Mitro e Jimenez for o 9 titular então, mais sentido ainda faz o Ziv ser o falso ala direito...

      Optando nós pelo modelo de falsos extremos, que também defendo, ficaríamos com Ziv e Cervi para a direita, Rafa e Carrillo para a esquerda. Salvio, se não for vendido, que fique como suplente do Jonas (sim, PP, nisto concordo contigo)...

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    5. Ora bem, eu acho que o Mitroglou vai sair neste defeso. Assim cria espaço para termos duas duplas ofensivas: Jiménez + Jonas e Seferovic + Salvio.

      Isto cria espaço para Zivkovic e Cervi na direita, com Rafa e Carrillo na esquerda.

      Isto criaria uma mobilidade ao nosso ataque posicional, algo que nos tem faltado para marcarmos mais golos de ataque planeado do que propriamente de contra-ataque.

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  4. Adorei a tua pergunta final!...

    Esta é uma grande contratação, na minha opinião - Krovinovic é talvez o médio do campeonato mais parecido com o melhor médio do campeonato (Pizzi).

    Só tenho receio que a sua contratação signifique que vamos mesmo vender o Pizzi, sabendo como o clube tem trabalhado tão bem na substituição antecipada dos jogadores vendidos...

    Espero bem que não seja o caso e que venha para lutar com Horta para ser o primeiro suplente de Pizzi. E para responder à tua pergunta, PP, por mim ficam os 3! No ano passado, se calhar houve jogos em que, se tivéssemos o Krovinovic ou o Horta em condições, teríamos poupado o Pizzi.

    Eu também adoro o Horta, como deixei aqui claro nos primeiros meses da época passada. Temos três grandes médios centro agora, fico contente com qualquer das opções.

    Só descanso com o hexa de 2019.

    Carregaaaaaaa!

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    1. Acho que é muita gente para uma posição. Na melhor das hipóteses, o Benfica irá jogar com 3 médios. E aqui estamos a falar no máximo de 10 jogos por época - estou a descartar os jogos em que depois entra um terceiro médio para segurar o resultado ou algo do género.

      Temos neste momento, Fejsa, Samaris, Filipe Augusto, Pizzi e André Horta. O sérvio e o grego fazem bem a posição 6, podendo o grego fazer também a 8. O Filipe, o Pizzi e o Horta são 8, podendo o Filipe fazer de 6 e o Pizzi e o Horta fazer de 10, também.

      Há intenção de elevar o Pêpê ao plantel principal e ele joga a 6 ou a 8.

      Contratámos agora o Krovinovic que joga a 8 ou a 10. E, fala-se da contratação do Danilo que joga a 6 e a 8. Ou seja, estamos a falar de um potencial de 8 jogadores para 3 posições no máximo, quando na realidade são 2 na maioria do tempo.

      E, já estou a descartar o regresso de João Carvalho que poderia também jogar nessa zona do terreno. Faço isso, porque vejo ele a ter mais futuro na ala do que ao centro...

      Eu tentava ter no máximo dos máximos 6 jogadores para o corredor central. E, estaria fora das minhas cogitações emprestar o Horta. Agora, manter Pizzi, Horta e Krovinovic, acho que é uma solução que não resulta para nenhum deles, pois eles precisam é de jogar. O Pizzi só é o jogador que é porque jogou os jogos que jogou.

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    2. Sim, mas quem falou em manter Filipe Augusto ou contratar Danilo?...;)

      Concordo contigo, devemos ter seis no máximo - Fejsa, Samaris, Pepê; Pizzi, Horta, Krovinovic...percebo o que dizes deles precisarem de jogar, mas imagina que para o ano temos um mar de lesões outra vez e/ou que o RV decide mudar o sistema, para 4x3x3 ou 3x5x2, por exemplo? Aí já daria muito jeito ter os 3! ;)

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    3. Este ano também tivemos um mar de lesões. O Fejsa não esteve sempre a 100%. O Samaris também teve lesões. O Horta e o Augusto (e até mesmo o Danilo) também o tiveram. O que não teve foi o Pizzi.

      Depois, porque razão vai mudar de modelo? Poderá pontualmente reforçar o meio-campo, mas mais do que isso seria inventar por inventar.

      Num esquema com 3 defesas, falta-nos um central canhoto, por exemplo. Depois, penso que mudar para esse sistema seria mais por uma questão de moda (Juventus e Chelsea) do que outra coisa.

      Prefiro trabalhar com menos gente, mas com mais qualidade, do que com quantidade, pois esta gera dispersão.

      O modelo de jogo deve ser planeado antecipadamente e trabalhado de forma afincada durante a pré-época. Durante a temporada, sobretudo a partir de outubro começas a ter ciclos de jogo-recuperação-jogo, ou seja, o treino em si é só de recuperação e para pequenos ajustamentos.

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    4. Atenção que eu não quero nem uma coisa (mar de lesões) nem outra (mudança de sistema táctico). Mas tanto uma como outra são possíveis (prováveis?)...

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    5. Sim são. E devemos planearmos para essa situação. Mas, ter 3 jogadores para cada posição... acho muito. Até porque desses 3 um é o titular e 2 são ainda projectos. Prefiro ter um titular e um projecto. E quanto a uma possível situação pontual, vai-se à B buscar um wildcard.

      Desse modo só aceitaria um projecto para cada posição. Aliás, eu só aceitaria um projecto por sector. Por exemplo um por cada 4 centrais, um por cada 4 laterais, e por aí fora. Assim mitigava os riscos de verificar se os projectos de jogador tinham ou não tinham pernas para andar.

      Inclusive, acho que dessa forma os projectos são melhor e mais rapidamente valorizados. E, é também por aí que o modelo de negócios do clube deve privilegiar.

      😉

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    6. Pois, eu até percebo, mas quem é que 'dispensavas', dos 3???

      Além disso, é uma posição nevrálgica da equipa e se todos os anos temos meia dúzia de extremos, não vejo porque não termos 3 'oitos' no plantel.

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    7. Manteria o Fejsa, o Samaris e o Pizzi, pois devemos aproveitar o facto de já trabalharem à 4 anos juntos. Depois poderão ser o modelo para formarem os miúdos.

      Nesse sentido, o Pêpê seria o projecto de Fejsa, o Augusto o projecto de Samaris e agora teria de haver uma escolha entre o croata e o camisola 8 encarnado. Aquele que estivesse mais próximo de valorizar-se para daqui a uma época sair, seria a minha opção, dando ao outro um empréstimo para depois voltar, pois eles precisam é de jogar.

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    8. Então mantinhas o Filipe Augusto para abdicar de Krovinovic ou André Horta?

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    9. Dito dessa forma parece que eu não gosto do Krovinovic, nem do Horta, mas é possivelmente o contrário.

      Esses dois jogadores são sub21. Têm no máximo umas 3 épocas no futebol sénior. O Augusto é sub23, já tem uns 5 anos no futebol sénior. Tem mais experiência e estará mais habituado a ter que ficar no banco.

      Os outros dois, para que não percam o comboio, precisam acima de tudo continuar a jogar com frequência. É por isso que abriria mão de um deles para o ver a jogar com frequência. Isso a médio e longo prazo seria benéfico tanto para o Benfica como para o próprio jogador.

      Nota que para jogar os escassos minutos que possivelmente iriam jogar se ficassem na vaga do Augusto, não se desenvolvem. Muito pelo contrário, poderão acabar por estagnar a sua evolução.

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    10. Percebo o argumento, mas não concordo. Até porque estás a pressupôr que:

      1. Vamos manter o nosso 4x4x2
      2. O Pizzi vai ficar no plantel
      3. O Pizzi vai voltar a fazer mais de 50 jogos, sem lesões ou quebras de forma

      Não me parece que qualquer das três premissas seja uma certeza...

      Depois, a competitividade interna pela posição 8. Se o Pizzi estiver acossado pelo Horta e pelo Krovinovic, o risco de se acomodar, depois desta época fantástica, é menor...

      Finalmente, que treinador não prefere ter as tais boas dores de cabeça a ficar com um suplente pior, só porque este se dá melhor com o banco?

      Somos o Benfica, temos que ficar com os melhores e eles que lutem entre si para que o melhor entre no onze! E também: somos o Benfica, vamos ter muitas lesões...;)

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    11. Faz sentido manter o Pizzi pela questão da continuidade e estabilidade daquela zona, até porque para o ano vão refazer a defesa.

      Não estou a pressupor que o Pizzi vá fazer 50 jogos. Muito pelo contrário! É exactente por isso que acho que o substituto poderá fazer muitos jogos.

      Repara, se tivermos 3 jogadores para uma posição na melhor das hipóteses eles terão apenas 1/3 de tempo de utilização. Ora isso é sempre inferior se tivermos apenas 2 e 1 emprestado.

      O Filipe Augusto não sendo carne nem peixe acabaria por ser a última opção para uma eventualidade.

      Competitividade a mais é também um problema porque gera insatisfação.

      Um treinador de um Benfica tem de ter uma visão mais alargada. É por isso que o Jesus nunca foi além do que foi.

      O melhor para o Benfica é não desperdiçar talentos e tê-los sempre preparados para alimentar o pipeline. Apostar no Krovonovic ou no André Horta esta temporada e capitalizar sobre um deles no final. O outro seguiria para a próxima temporada e novo ciclo.

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  5. E hoje, quando virem o nosso Jimenez no frente a frente com um Pepe ou um Bruno Alves, vão torcer pelo sucesso de quem?

    Outra forma de fazer a mesma pergunta: quantos verdadeiros benfiquistas passam por aqui? :-D

    PS. A resposta correcta é 'do nosso Jimenez'. A dissonância cognitiva vai surgir da luta do meio-campo entre um Pizzi e um Herrera (Bendito seja aquele que ceder canto por Bem)...o melhor é o Pizzi ficar outra vez no banco, para evitar crises existenciais aos tetracampeões! ;)

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    1. A solução do jogo estará em Pizzi. Advinho um jogo de caranguejo com a dupla "dragarta" de meio-campo da selecção nacional. O William ou joga para o lado ou para trás e o Moutinho... está uma sombra do que ele já foi. Sem estamina para correr não é o mesmo.

      Claramente o meio-campo da selecção ficará outro com o Pizzi em campo. Para mim a dupla de meio-campo seria ele e o André Gomes, pois assim davam espaço a Bernardo Silva entrar no onze e até mesmo colocar o Quaresma no flanco que ele mais gosta: o esquerdo.

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    2. E correu mesmo bem para nós: Jimenez esteve nos dois golos do México e Herrera marcou um auto-golo tão patético como o canto cedido no clássico! 😁

      Foi quase perfeito: só faltou o primeiro golo de Portugal ser um auto-golo do Layun! 😂

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    3. A bola hoje chorou... o Ronaldo hoje chorou... Portugal hoje chorou... quando é que o Nandinho dos Santinhos vai colocar o São Bernardo e o Dom Pizzi em campo?

      Hoje deveriam ter honrado Portugal com uma vitória. As gentes que perderam a vida ontem no incêndio de Pedrógão Grande mereciam.

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