Quando as ausências de uns são as oportunidades de outros.
Seria muito preocupante para a maioria das equipas ficar privado de 9 importantes jogadores. Verdade que uns são mais importantes que outros, como por exemplo, Ederson, Jardel, André Almeida, Fejsa, Salvio, Mitroglou e Jonas. Todos estes seriam em condições normais titulares da equipa encarnada (bem talvez o Ederson não fosse, mas mesmo assim pelo que fez no final da época passada e com um Júlio César a regressar de lesão... talvez até fosse). A estes 7 junta-se mais dois jogadores que poderiam ser importantes armas a entrarem na final da supertaça que vamos disputar no próximo domingo: Zivkovic e Rui Fonte. O jovem sérvio vai ser com toda a certeza um importante reforço para esta temporada e o internacional A português seria uma excelente arma para ser utilizada frente a uma defesa que conhece bem do ano passado - a defesa do Sporting de Braga.
No entanto, o Benfica é um clube grande e tem um plantel vastíssimo (neste momento tem perto de 30 jogadores), pelo que mesmo com menos 9, terá jogadores com qualidade mais do que suficiente para conquistar uma final que nos tem faltado à muito tempo e na qual a nossa performance está muito aquém do que poderíamos fazer. A meu ver, será uma excelente oportunidade para muitos dos habituais substitutos e recém contratações poderem dizer "presente"!
Na baliza, Júlio César está de volta, embora pessoalmente, dava a titularidade a Paulo Lopes que não tem estado nada mal nesta pré-época. Portanto, recupera calmamente Ederson, pois estamos cobertos. Na defesa, a ausência de Jardel fará-se sentir um pouco, uma vez que ele era a par de Lisandro o central em melhor forma neste momento da época. No entanto, o Luisão tem evoluído imenso nas últimas semanas, pelo que será o capitão a entrar no onze para o lugar do Jardel, se bem que quem realmente jogará no centro esquerda da defesa será o Lisandro. Quanto a André Almeida, é de facto um infortúnio brutal esta paragem forçada, devido a uma entrada irresponsável do guarda-redes suplente do Lyon. Logo agora que o André estava num momento de forma soberbo. Não vos faz lembrar alguma coisa? Sim, precisamente o que aconteceu à um ano com o Nélson Semedo, que perdeu a titularidade devido a uma lesão. Agora, é o destino a retribuir-lhe o lugar. Que o faça por merecer!
No meio-campo, a mais recente lesão de Salvio é própria de um atleta que esteve muito tempo parado e agora recupera a melhor forma física. São lesões próprias de um corpo que está a recuperar a forma atlética. Como tal deve ser tratado com paciência e de forma escalonada, até porque há opções mais do que suficientes para a ala direita. A começar pelo titular da posição na época passada, o internacional A português Pizzi, passando pela mais recente contratação de Carrillo que poderá ter aqui uma importante chance de demonstrar que o seu tempo de paragem já lá vai. No centro do meio-campo, Fejsa é um titularíssimo da equipa, mas se tem algum problema físico que não permita arriscar jogar no domingo, então é preferível não o fazerem. Para mim, até será a oportunidade perfeita para Samaris poder abafar por completo as ondas de críticas injustas que muitos têm feito, só porque chegaram jogadores novos para a posição e querem vê-los a jogar. Nesse particular, sinto mais segurança com o grego do que com o colombiano Celis ou até mesmo o brasileiro Danilo, porque simplesmente estes acabaram de chegar. Quanto à ala esquerda, o jovem sérvio Zivkovic não é um indiscutível nesta equipa. Seria sempre uma solução vinda do banco. Quem parece ter apanhado o lugar foi o argentino Cervi. Mas, se o Rui Vitória assim o pretender, pode ainda colocar naquela posição o Pizzi, o Carrillo e até mesmo o Carcela.
No ataque, o infortúnio de Rui Fonte acabará por ditar os motivos reais para que o internacional A português não se ter conseguido impor no Benfica, nem no Sporting de Braga na época passada. Para se jogar a este nível competitivo é preciso ter capacidade física e ser resiliente. Não sei se é uma questão genética ou de hábitos, mas convinha ao Rui procurar uma ajuda para entender o porquê de ser tão frágil fisicamente. Na fórmula 1 costuma-se dizer que não se podem ganhar corridas se o carro não chega sequer à final da corrida, o mesmo se passa com o Fonte. E, é uma pena, pois é talvez o jogador que melhor interpreta o que o Jonas faz em campo e isso por si só seria uma enorme vantagem para ele ficar no plantel. Assim, a sua ausência poderá ser a oportunidade para o argentino Júnior Benítez, se bem que tanto o Rui como este estarão condenados a serem emprestados. Por outro lado, a hipótese B que estes poderiam ser, poderá ser transformada na hipótese de Pizzi jogar por detrás do ponta-de-lança. Quanto ao ponta-de-lança grego, Mitroglou, a sua ausência será uma oportunidade de ouro para Raúl Jiménez poder dar uma palavra a dizer sobre as suas qualidades goleadoras e afastar as críticas que tem merecido por ter sido a contratação mais cara do futebol encarnado e nacional. Por fim, sobre a ausência de Jonas, independentemente de ser apenas uma gripe, a condição física do brasileiro neste momento não o permite jogar 90 minutos. Logo aí, por mim nunca seria titular na supertaça. Ainda para mais com um Gonçalo Guedes tão fresquinho e solto como tem aparecido nesta pré-época. Acredito que o "miúdo-maravilha" irá agarrar a oportunidade e fazer um jogão. Sairá sob aplausos para a entrada de Jonas que muito provavelmente fará o gosto ao pé.
Esta poderá ser a prova dos nove para Paulo Lopes, Luisão, Nélson Semedo, Carrillo, Samaris, Cervi, Pizzi, Raúl e Gonçalo Guedes. |
O Jonas ainda não treina? Mas que gripe mais complicada...
ResponderEliminarÉ possível que já esteja a treinar, mas em termos físicos duvido muito que ele se apresente na Supertaça a 60%, quanto mais a 100%.
EliminarSinceramente acho que dos 9 que apresentas como estando de fora, realmente não o estão...
ResponderEliminarA minha intuição para o 11 é a que já referi mas volto a colocar:
JC
Semedo, Luisão, Lindelof, Grimaldo
Pizzi, Fejsa, Horta, Cervi
Jonas, Mitroglou
Começando pela defesa:
André KO já se sabe e Jardel também não acredito que recupere, por isso aqueles 4 que mencionei.
Meio-Campo:
Fejsa acho que foi um pouco Bluff, está mais que rotinado com a equipa e tem ritmo, pelo que era dispensável a sua presença em Lyon. Banhinhos de Gelo e Massagens para chegar a Domingo impecável...
Horta também foi poupado, pois só jogou um pouco da segunda Parte.
Pizzi jogou para dar mais consistência nas rotinas e a grande dúvida de Vitória estava entre Carrillo e Cervi na esquerda, mas ficou claro que Cervi está melhor preparado...
Na frente Jonas teria uma gripe, 2 a 3 dias está curado, ora hoje já deve ter treinado a 100%, mas pode é não ter ritmo para 90 minutos, e aí pode ter que ser substituído na 2ª parte.
Mitroglou não acredito que a lesão que tinha, seja suficiente para o deixar de fora.
Já eu arriscaria no seguinte onze para a supertaça frente ao Sporting de Braga:
Eliminar- Na baliza: Paulo Lopes.
- Na defesa: Nélson Semedo, Luisão, Lisandro e Grimaldo.
- No meio-campo: Pizzi, Samaris, André Horta e Cervi.
- No ataque: Gonçalo Guedes e Raúl.
Algumas notas:
- Paulo Lopes merece ser titular neste troféu e a meu ver não está tão mau quanto isso. Se o Júlio César for o titular, também não me importo. Aliás, até será o mais natural face ao que se tem feito. No entanto, não acho que seja o mais justo.
- Lisandro está muito melhor fisicamente que o Lindelöf, que vai apenas na sua 2ª semana de pré-época, logo, o argentino tem de ser titular.
- Fejsa será titular se não houver risco nenhum de prejudicar a sua condição. Pessoalmente, arriscaria o Samaris para o recuperar para o grupo. O jogador tem sido injustamente criticado.
- Pizzi será o titular, tal como foi na época passada.
- Cervi sobre a esquerda ou sobre a direita, com troca posicional com o Pizzi, é mais do que certo no onze.
- Jonas não seria titular, preferindo colocar o Guedes por uma questão de gestão física do jogo.
- Mitroglou também não seria titular por causa da questão física e porque penso que o Raúl poderá ser mais incómodo do que o grego nesta fase da temporada.
- Pizzi poderia ter durante o jogo funções como "10" fazendo a equipa alternando num 4-4-2 clássico para um 4-2-3-1 (bastaria Guedes descer para um dos corredores).
- Apostaria na segunda parte em Carrillo para extremo direito/esquerdo, por troca com o Gonçalo Guedes.
- Apostaria em Jonas, retirando do jogo o Pizzi.
- E, apostaria no Mitroglou (se recuperado), nos minutos finais, passando ao esquema do ano passado.
- Alternativa a estas substituições poderia ser o reforço do meio-campo, com um Fejsa recuperado ou mesmo a aposta num Celis ou Danilo.
Discordo em algumas coisas do que dizes, mas atenção o 11 que referi é o que eu acho que vai ser o titular, não o que eu colocaria...
EliminarMas também digo que do que eu acho para o que vai ser, apenas trocava o Lindelof pelo Lisandro, de resto mantinha todos os outros..
Depois dizer-te que fazer projecções para a 2ª parte é sempre complicado, porque vai depender do que o jogo trouxer.
Se estivermos a ganhar por 1 ou mais , ou a perder, ou empatados...
Os jogadores em Sob-rendimento, que acusem mais desgaste, é necessário avaliar isto e ver quem pode ajudar a equipa...
Nesta fase da Época mudar em demasia a equipa que terminou o ano passado a meu ver não é bom, por isso mantenho todos e apenas coloco o Horta e Cervi para os ausentes Renato e Gaitan.
O Jonas não conseguiria aguentar os 90 minutos. Acho que neste momento, nem sequer aguenta os 60...
EliminarO Mitroglou é por uma questão táctica. Com Pizzi e Cervi a terem tendência para irem para o corredor central, é importante que o tenhamos jogadores móveis na frente para explorarem os meios-espaços entre os laterais e os centrais.
Depois, temos de ver que os nossos laterais sobem muito, criando dúvida entre os laterais e os extremos adversários que com os movimentos verticais dos nossos laterais e os movimentos interiores dos nossos alas, ficam completamente a meio-caminho, que pode ser aproveitado pelos nossos avançados móveis (Guedes e Raúl).
O mexicano até pode ser um elemento mais fixo se for necessário em alguns momentos. E, se o Benfica ficar em vantagem e necessitar de controlar o ímpeto arsenalista pode adoptar o 4-2-3-1 passando o Pizzi para "10" e o Guedes para a ala direita ou esquerda.
Outra hipótese é a do modelo de jogo da época passada, com os alas bem abertos e com dois avançados no corredor central. A meu ver, há aqui dois problemas sobre este modelo.
Primeiro, as peças parecem colar-se perfeitamente na defesa do Braga, ou seja, criam-se aqui duplas de marcação perfeitas que acabam por bloquear o nosso jogo ofensivo. Por exemplo, tanto o Cervi como o Pizzi podem ter tendência para fazer movimentos interiores, mas como o Jonas e o Mitroglou ficam nesse corredor, não arrastando adversários, no fundo quando os alas vão com a bola nos pés para essas zonas, vão se meter na toca do lobo, perdendo a bola. O grego e o brasileiro no máximo fazem diagonais curtas, porque gostam de receber a bola no pé e não tanto no espaço. E, isso é um problema quando tens uma equipa que ainda está a aprimorar a articulação no meio-campo.
Segundo, porque não estando fisicamente a 100%, esta alternativa iria ser engolida pelo adversário se este apostar em jogadores que estão bem fisicamente. E é essa a grande razão para eu querer colocar a dupla goleadora só na segunda parte. É como em alguns combates de boxe. Tens de cansar o adversário para depois aplicares-lhe o golpe final.
Acredito que não nessa altura não seja necessário nenhum golpe final, mas para o espectáculo estes dois goleadores entrariam em campo.
Já agora, acho que não estás a mudar assim tanto em demasia. A maioria dos jogadores que estou a sugerir entrarem como titulares já estão perfeitamente identificados com o modelo de jogo encarnado e com os hábitos de trabalho do Rui Vitória.
Agora, se estivesse a defender aqui a entrada de um Danilo ou de um Celis a titular, e de um Carrillo, aí sim, estaria completamente de acordo contigo.
;)
Percebendo a tua lógica, apenas não entendo qual dos nossos jogadores não está bem fisicamente?
EliminarO único que está um furo abaixo é o Jonas, mas atenção que vai na 3ª semana de trabalho, e até aceito que não aguente os 90 mas fará 60 a 70, e aí pode entrar o Guedes ou o próprio Benitez que também gosto de ver jogar...
De resto todos os outros já vão com 5 semanas e bem esticados a nível físico, aliás esta semana seguramente vai baixar a carga física para chegarem no ponto a Domingo..
Quando mudas o estilo de jogo, mudas para uma equipa inteira que se adequou durante 1 ano a ela. Não acredito que seja benéfico alterar algo que se construiu ao longo do ano passado em tão pouco tempo. Mas podes ter razão!!!
Lindelöf e o Jonas estão no mesmo patamar físico neste momento, ou seja, não aguentam 60 minutos.
EliminarFejsa não quero arriscar porque depois de tanto tempo parado o sérvio está ainda a recuperar fisicamente. Convém por isso fazer as coisas por etapas e não arriscar. Qualquer ruptura muscular neste momento é problemático para ele. Logo evitar a sua utilização se ele tiver uma microruptura que seja. O mesmo para o Salvio.
Estas mudanças não implicam uma mudança do modelo de jogo. O que acontece é que jogadores diferentes no mesmo modelo de jogo oferecem coisas diferentes. É isto que desejo com estas alterações e como não são jogadores que acabaram de chegar de paraquedas...
😉
Eu não acredito que Fejsa tenha problemas, e estás a esquecer que ele terminou a titular o ano passado, por isso essa de recuperar do tempo parado já lá vai...
EliminarContinuo a dizer que foi mais bluff do que outra coisa!!! Até pode ter tido algo, mas apenas ficou por precaução para Domingo.
Se Lindelof não jogar, joga Lisandro que para mim até é melhor, agora Jonas eu acho que dá mais à equipa do que Guedes, apenas a minha opinião.
É bem provável que ele esteja a postos para domingo. Disso não duvido. Mas, se há sequer a pequena dúvida de que ele tenha uma microruptura então que não jogue e utilize esse tempo para treino específico e descansar para recuperar. Para isso é que servem os outros que estão no plantel.
EliminarO Jonas em grande forma dá mais do que qualquer outro jogador em Portugal. Ele é simplesmente o melhor jogador a jogar por cá. Agora, para mim ele não está nem estará no seu melhor para jogar a titular. Estou mesmo a ver o Bolly a levar-lhe para um nível físico que o brasileiro não vai conseguir nos primeiros 60 minutos. Agora, com um Guedes e um Raúl a morder os calcanhares dos centrais mais lentos arsenalistas, a fazê-los correr piscinas, a partir dos 60 minutos se Jonas entra, vai ser como tirar um doce a uma criança.
Off Topic:
ResponderEliminarQue achas se saísse Samaris, e se aproveitasse o Money para ir buscar um 8 puro?
Não sei se o danilo será o 8 que precisamos, tem actuado mais a 6 e por isso poderia ficar no lugar de Samaris, e o Horta é curto para 1 ano inteiro..
Para te ser franco preferia que saísse um dos centrais que propriamente o Samaris. Acho que o grego adaptado a central seria excelente para a carreira dele dentro do Benfica.
EliminarE, sim gostaria de ir buscar o Hernanes. Não "um", mas "o". Isto, numa perspectiva de manter o sistema e o modelo de jogo.
Outra hipótese seria fazer umas alterações ao modelo e sistema de jogo. E, nesse contexto, o Samaris até poderia ganhar nova vida no meio-campo.
;)
Decididamente não gostas do modelo de jogo :)
EliminarMas enquanto estiver lá o Jonas não à hipótese, e vai continuar no 4x4x2..
Eu não desgosto, mas para jogos de maior dificuldade o 4x2x3x1 adequa-se mais, embora se calhar apenas será 10 a 20% dos jogos no ano, o resto é o Benfica em cima deles.
Quanto ao Samaris a Central apenas o vi contra o Zenit, poderia ser uma solução mas pode ir contra a vontade do jogador.
Eu gosto do modelo de jogo. Só acho que não temos os artistas certos para o modelo actual. Na época passada usámos o Renato Sanches na posição "8", que apesar de ter ajudado em muitos jogos, também foi das principais razões por não termos conseguido levar de vencida o Bayern Munique na eliminatória em casa. Na altura, fiquei a pensar em como gostaria que o Renato tivesse mais idade nas pernas, pois a experiência iria trazer-lhe necessariamente outra maturidade táctica que só jogando se adquire.
EliminarO Hernanes nesse modelo seria mel, pois é um jogador hiper-completo do ponto de vista técnico, físico e táctico.
Mas, face às possíveis contingências financeiras, mas também porque acredito que os jogadores que temos no meio-campo têm mais potencial do que estamos a conseguir extrair (escrevo do Samaris e do Talisca) e ainda ao tipo de extremos que temos, penso que não fazia mal nenhum adaptarmos um pouco o nosso modelo de jogo.
O que defendo, e já não é bem de agora, é um 4-4-2 com maior mobilidade horizontal do quarteto da frente (dupla de avançados e alas). Enquanto neste momento, tu tens o quarteto ofensivo bem aberto no segundo momento de jogo. O que eu defendo é aproveitar as diagonais internas dos falsos extremos, a mobilidade dos atacantes nos meios-espaços e a verticalidade nos flancos dos laterais, para conseguir criar jogadas de perigo. No centro do terreno, em vez de existir o transporte de bola em corrida, penso que pode existir maior circulação e com isso maior segurança na posse de bola. A existir transporte, que seja por intermédio de um dos falsos extremos que terão liberdade tal como um dos avançados de jogarem entre-linhas. Aos médios, para além de protecção e coberturas defensivas, podem subir no terreno procurando criar vantagens numéricas em zonas de finalização. Algo que por exemplo o Samaris faz muito bem e que no Benfica nunca teve possibilidade de fazê-lo por o terem adaptado a "6".
O Samaris a central a ideia é termos centrais que sejam construtores de jogo. O Luisão não é um construtor de jogo, por exemplo. Os únicos que têm bons princípios com bola nos pés são os outros 3...