15 maio 2016

Este é o momento!


Por nós!



Desejo-te o triplo do que desejas a nós, Manuel Machado.
E podes ter a certeza que vamos comemorar como se
tivéssemos ganho uma final europeia.
Porque nós merecemos!
Verdade que os nossos adversários mereciam uma resposta mais directa e incisiva. Por exemplo, até mesmo o treinador do Nacional, Manuel Machado, teve declarações despropositadas quando se referiu ao Benfica dizendo que: «Os adeptos do Benfica estão de parabéns. Com tão pouco futebol, são tão alegres, vibram e apoiam tanto. Parece que ganharam ao Manchester ou ao Liverpool.» Estas declarações talvez sejam motivadas pela azia que existe entre este treinador e o nosso, ainda do tempo da cidade berço da nação. Contudo, para além de revelar este enorme mau feitio, revela também pouca inteligência emocional. O Manuel Machado esquece-se que vai jogar o jogo do título frente a uma equipa poderosíssima como o Benfica, que faz da sua principal arma a união de grupo, mais até do que qualquer individualidade.

Mais nada Rui! É mesmo isso!
De qualquer maneira, gostei imenso da abordagem de Rui Vitória na conferência de imprensa. Desvalorizando qualquer pressão ou resposta externa. Apenas dizendo que o nosso foco é na vitória desta última final, para nós próprios. E, é essa a mensagem que devemos salientar. Enquanto os outros se movem com sentimentos de inveja, de ódio e de vingança, o Benfica move-se por paixão, amor, ambição e talento. Que seja até à última gota de suor. Que a nossa equipa possa fazer a festa final como todos nós o desejamos. Que possamos jogar com alegria e soltura que tanto nos caracterizou durante toda a temporada e que muitos tentaram fazer denegrir. Que possamos provar a nós próprios o quão bom futebol somos capazes de produzir. Que a nível individual o Jonas possa chegar aos 35 golos, que embora não dê para ser bota de ouro esta época, pois o Suárez chegou aos 40, possa estar no pódio com uma marca tão significativa para ele para nós.

Quanto ao onze titular do Benfica, para esta última final, apostaria no seguinte: Ederson na baliza; quarteto defensivo formado por, da direita para a esquerda, André Almeida, Lindelöf, Jardel e Grimaldo; no meio-campo, também da direita para a esquerda, Nico Gaitán, Fejsa, Talisca e Pizzi; e lá na frente a dupla do costume, Jonas e Mitroglou. A intenção colocando o Nico e o Pizzi como falsos extremos é para ajudarem mais no processo criativo de jogo, dando a profundidade do flanco aos laterais. Por exemplo, já vimos que o Grimaldo gosta muito de subir pelo seu flanco e cruza muito bem, enquanto que o André Almeida apesar de muitas críticas, tem já inúmeras assistências por cruzamento para o Jonas. Por outro lado, isto possibilitará que tanto o Jonas como o Mitroglou procurem espaços nas costas da defesa adversária, sobretudo, entre o central e o lateral do Nacional. Isto será fundamental para criar espaço nas zonas centrais, onde tanto um dos outros avançados, como dos falsos extremos, um dos médios e até um dos laterais, poderá parecer para finalizar. Com este caudal ofensivo, não há nenhuma equipa em Portugal capaz de nos parar, e estou certo que haverá poucas a nível mundial que nos consiga travar. Quanto a substituições, fazia entrar o Raúl na segunda parte para que a equipa mantivesse a pressão sobre o adversário e para ajudar o Jonas a marcar mais golos. Outro que entraria lá para dentro, para refrescar o meio-campo, seria o grego Samaris. E, a última substituição, reservaria para o Paulo Lopes.

O meu onze titular frente ao Nacional da Madeira.




P.S. 1: Logo à noite vemos-nos no Marquês!

P.S. 2: E não é que somos campeões europeus no hóquei em patins?! Finalmente, depois de 2012/2013 a taça da Liga Europeia de hóquei em patins regressa a Portugal! Parabéns Campeões!


6 comentários:

  1. Agora que o Renato saiu, não achas que o Gonçalo Guedes podia ser transformado num 8 de categoria?
    Acho que ele nunca fez essa posição, mas também me parece um jogador bastante versátil, com excelente técnica, e raçudo como convém, que facilmente se adaptava a jogar mais recuado.

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    1. Olá António Viegas!

      Tenho lido muitas críticas ao Gonçalo Guedes na posição de extremo direito/esquerdo com as quais discordo muito.

      As pessoas só olham para a capacidade de drible desses jogadores nessa posição. Contudo, esquecem é que mais do que o jogo com bola dos jogadores o fundamental é o jogo sem bola. O Guedes pela sua entrega e intensidade com que joga - empresta muita energia em cada movimento/acção que faz - é fundamental na ala ao nível dos equilíbrios defensivos. Foi notória a diferença de jogo quando estava lá o Ola John para ele, no início da temporada.

      Agora, também é bem verdade que ele perante defesas mais organizadas tem dificuldade. Mas, a meu ver essas dificuldades prendem-se por um lado, pela sua imaturidade (precisa de ganhar experiência e saber utilizar o pé menos dominante para as recepções orientadas, para ficar em um toque com a bola à mercê do seu pé dominante, como também precisa de utilizar recepções partilhadas, i.e., receber para o colega que está atrás de si, ao invés de querer ser ele a dominar, pois o adversário encosta nele e se forem dois a rodeá-lo ele perde a bola com naturalidade). Nada que não veja noutros grandes jogadores com aquela idade. Ou seja, é natural. Agora, precisa de ser alertado e o Rui Vitória precisa de exercer um trabalho específico com ele. Por exemplo, um pormenor que iria beneficiá-lo, mas também a todos os outros nossos extremos, seria de jogarem como falsos extremos, i.e., jogarem de pé contrário ao flanco que estão posicionados.

      Para número "8" acho que lhe falta outro tipo de predicados. É verdade que ele gosta de servir os colegas, mas naquela zona precisa de jogar com a cabeça mais levantada e isso o Guedes não faz tanto.

      Pessoalmente, para além da posição de extremo, vejo-o como segundo avançado. Aliás, vejo-o como um jogador na linha do Griezman que está muito na moda, mas destro.

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    2. PP, nota que só falo nesta adaptação porque vão entrar o Cervi e o Carrillo. E ainda há que contar com a recuperação do Nuno Santos. Se não sair nenhum extremo, ficamos com excesso de extremos.
      Quanto ao jogar de cabeça levantada, não me parece que isso seja um problema para um jogador com a técnica do GG. Será mais uma questão de hábito, que outra coisa.
      Lembras-te do Enzo? Também era extremo...
      Mas como segundo avançado também me parece uma boa hipótese.
      À parte isto tudo, acho que o GG precisa de ser muito bem trabalhado a nível psicológico. Digo isto porque ele faz quase sempre grandes jogos na equipa B, mas apaga-se bastante na equipa principal...

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    3. Percebo a tua preocupação. Mas, temos de ver o que vai acontecer no mercado de verão. Estou certo que haverá mais saídas. Fala-se de Carcela, por exemplo o que abria espaço para o Cervi. Depois se Jonas sair, o Gaitán poderá ir para o centro do terreno e com isso abrir mais uma vaga para a extrema esquerda, com Nuno Santos, Gonçalo Guedes e até Hélder Costa que deverá regressar do empréstimo ao Mónaco.

      Verdade que o Enzo também era extremo, mas tinha outra maturidade futebolística que o Guedes ainda não possui. Na próxima temporada, se ele não puder ser titular ou opção regular, mais vale emprestar o miúdo para ele não perder o embalo da evolução.

      Para a posição "8" já aqui mencionei as preferências por Manuel Fernandes e Fábio Coentrão. Este último seria uma adaptação do nível do Enzo, por exemplo. Outro que se houver pouco dinheiro para investir e alguma carolice, seria adaptar os "ronhas" do Taarabt e do Djuricic aquela posição. Bem vendida a ideia aos jogadores era bem provável que rendessem na posição.

      Regressando ao Guedes, ele precisa acima de tudo tempo e espaço para errar. Não podemos exigir a um miúdo de 18 ou 19 anos o mesmo nível de acerto e de exibições que um jogador de 25 ou 26 anos. Para mim, mais que o psicológico o Guedes precisa de alguém que o trabalhe mais a nível de conhecimento de jogo. Há pormenores que ele tendo a técnica e a capacidade física que possui se fizesse de determinada forma seria fenomenal. Porque o mais difícil ele já tem: capacidade de trabalho, de sacrifício e muito talento.

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  2. Gosto da comparação ao Griezmann, é verdade que o Guedes tem um perfil parecido, ambos tanto podem jogar na ala como no centro do ataque.

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    1. Não é à toa que haja interesse do Atlético de Madrid...

      ;)

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