12 março 2018

Por falar em bonecos...


... olhem-me só para a figurinha deste menino.


É inadmissível o comportamento do Serginho - sim, trato-o pelo seu diminuitivo, pois não merece ser tratado como homem -  e isto tem de ser bem vincado por todos nós. O treinador do Porto tem de entender que já não é nenhum jovem jogador protegido por uma cúpula de mimo e de irresponsabilidade. Um treinador de futebol tem de ser uma pessoa que verdadeiramente saiba estar na modalidade nos bons e maus momentos. E, isso é algo que o Diabo-da-Tasmânia (boneco que o treinador do Porto me faz recordar) não sabe ser.


O próprio discurso, quando consegue acalmar-se e articular duas ou três palavras seguidas, é disso notório (aliás, é engraçado verificar que a forma de jogar da sua equipa vai muito ao encontro desta sua forma de estar no banco, pois como vimos ontem, o Porto não consegue ligar dois ou três passes seguidos). Hão-de reparar que raramente ele assume que a sua equipa esteve mal. Está constantemente a projectar a culpa em terceiros e no exterior. Os árbitros são os seus alvos predilectos. De seguida vem o estado do terreno. Ora é a chuva, ora é o vento, ora é o relvado. Depois vem o adversário, nomeadamente, o possível anti-jogo deste. E, quase que aposto que esgotados todas estas desculpas de mal perdedor, ainda iremos ouvir-lo a falar que a culpa é da bola ser quadrada (e já agora de ter bicos).



É este o exemplo que queremos para as gerações futuras? É este o exemplo que queremos para a nossa sociedade? Olhem para o vídeo acima. Reparem como o exemplo vindo do banco acaba por passar para a bancada e criar raízes ao ponto de se tornar normal a má educação. Por isso que não admiro o país que temos e que somos, onde a demissão da responsabilidade, mais do que uma moda é cultural. Com esta vã exigência, pergunto-me é este o caminho que queremos trilhar? É que se assim for, daqui a pouco tempo seremos outra "Grécia"...






P.S.: É por tudo isto que faz ainda mais sentido as palavras e o apelo do presidente do Benfica para parar com esta "paródia"! O clima que vivemos é de pré-faroeste. A demissão do poder governativo nestas questões do futebol é preocupante, pois só irão tomar medidas quando o caldo entornar, tal como aconteceu com os nossos amigos gregos. Aí será tarde e irá colocar em causa toda uma indústria de enorme crescimento em Portugal e que envolve muitas mais indústrias de forma indirecta. Já pensaram na quantidade de jornalistas que irão para o desemprego se os campeonatos pararem? Já repararam que marcas nacionais como a Macron, poderão ter dificuldades de projecção futuras?


12 comentários:

  1. Boneco? Treinador «à Porto»: fiteiro, rufia, desrespeitador de adversários.
    Quero ver que castigo lhe vão dar os amigalhaços. Ai se fosse o Vitória!

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    1. Diz lá se não representa bem os "nhecos"? ;D

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  2. Claro que representa, PP. É um senhor boneco, o triste.

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    1. É um verdadeiro espécime de um "Morcão". ;D

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  3. A Macron não é portuguesa, é italiana. Por mim podem falir à vontade.

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    1. Verdade, mas têm forte representação em Portugal. E, isso foi apenas um exemplo de como a indústria do futebol movimento muito no país, não apenas directamente os clubes, mas tudo o resto à sua volta.

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  4. Ficaria chocado (pela novidade) e apreensivo se agora os frutanheiros começassem a ser pessoas de bem, com um discurso correcto e apaziguador!
    Mais do mesmo, sabendo que as costas estão bem guardadas ao nível das instâncias que deveriam castigar fortemente comportamentos destes!
    Daí, de positivo, retiremos apenas o nervosismo e a cabeça meio perdida que às vezes conseguem disfarçar!

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    1. Repara nas respostas dos treinadores do Paços e do Chaves, estes treinadores já estão fartos desta guerra que o Porto e o Sporting andam a fazer. São uns autênticos piromaníacos.

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  5. Eh pá não percas tempo com isto, a sério. Nunca o viste jogar? Porque é que agora havia de estar melhor? Isto é daquelas coisas que a idade só apura, não elimina. Por algum motivo despacharam o Nuno e foram buscar este génio.

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    1. Mas, é importante nós Benfiquistas começarmos a impor alguns critérios pela força da maioria. É inadmissível estes comportamentos tribais. A possibilidade de sermos uma Grécia não é nada descabida.

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  6. o sergio conceiçao ate estava a fazer bom trabalho no porto com aquela equipa em retalhos, pena o problema que ele sempre teve e continua a ter que e perder a cabeça e fazer destas cenas. um pouco tipo jj e o seu ego que nao o deixam ir a patamares mais longos

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    1. Fazer um bom trabalho é sempre subjectivo, pois acaba por ser sempre beneficiado das conjecturas das arbitragens. Por exemplo, imagina que os árbitros tivessem marcado as grandes penalidades sobre o Belenenses nesse encontro no Dragão... Será que teriam ganho aquele momento por causa da série de vitórias?

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