16 abril 2018

As três grandes razões para...


... do Benfica na Luz, frente ao Porto.


A Arbitragem Portista

A equipa de arbitragem de Artur Soares Dias, teve mais
uma vez influência directa no resultado do encontro.
Não há volta a dar. O Artur Soares Dias até pode ser um bom árbitro, mas dado o estado do futebol nacional, jamais o Conselho de Arbitragem deveria nomear um árbitro da Associação de Futebol do Porto, para este jogo. No mínimo há um enorme conflito de interesses, que perante os factos ocorridos em campo, dá azo a outras leituras. O critério do ASD durante a partida, é o típico critério que beneficia equipas como a do Porto. Começou a perdoar cartões, com a desculpa de tentar manter o controlo da partida, quase sempre por entradas rispídas dos jogadores do Porto, nomeadamente, os laterais Ricardo (várias faltas sobre o Cervi) e o Alex Telles (faltas duras sobre o Rafa e o André Almeida). Só ao final de várias é que o lateral brasileiro lá viu um amarelo... aos 71 minutos!? E, só depois do André Almeida ter visto um amarelo na sua primeira falta, que nem sequer era para amarelo. Se isto não é tentar condicionar é o quê?! Talvez, condicionar seja perdoar um segundo cartão amarelo ao médio portista Sérgio Oliveira que usou e abusou de fazer faltas para cortar contra-ataques. Ou será mais, não marcar uma grande penalidade sobre o Zivkovic, no final da partida? Ainda por cima com a desculpa de que depende da interpretação do árbitro... Ora bolas! Isto é desculpa perfeita para o tal espaço de intervenção da influência arbitral. Agora, escolham os motivos... O mal, está no Benfica não combater os poderes invisíveis das estruturas e da sua proximidade a certas zonas do país. Pergunta para um queijinho: porque é que os dois árbitros mais bem classificados de todo o país são ambos da AF Porto? Nas outras associações não há bons árbitros? Meus senhores, ide ver o nepotismo que existe por detrás de tudo isto e da forma como os interesses de clubes, como o Porto, se servem disso mesmo, pois "uma mão lava a outra e as duas lavam a cara", ou seja, o Porto ajuda através da sua influência nos corredores da Liga e da estrutura da AF Porto a que certos árbitros consigam atingir a elite, onde podem levar todos os meses para casa qualquer coisa como 10 vezes mais o vencimento médio de um jogador profissional em Portugal. Depois, não se queixem da forma como nos tentam condicionar.



A Comunicação Dissonante

O inferno não pode ser criado apenas e só pelos adeptos.
É preciso que dirigentes, equipa técnica e, até mesmo, os
jogadores entrem neste jogo. A postura faz parte da
visão, e é a visão que clarifica o objectivo.
Actualmente parece que o Benfica fala três línguas distintas: a dos adeptos, a dos dirigentes e a da equipa (leia-se equipa técnica). Após mais de nove meses em que o Benfica foi constantemente bombardeado com insinuações, difamação, crimes informáticos e ataques de puro crime organizado, tudo isto em estreita colaboração com a inércia da justiça portuguesa, os adeptos encarnados estavam sedentos para que ontem a equipa fizesse em campo aquilo que todos nós queríamos que o Benfica fizesse: vencer sem deixar margem para dúvidas. Por esse motivo compareceu em peso para reencarnar o inferno da Luz. Contudo, para haver inferno, não basta apenas o público comparecer. É preciso a nossa direcção e equipa técnica pegar na acendalha e lançar ao fogo. Não foi isso que se assistiu. Se por um lado, posso entender que durante os vários meses a que fomos atacados, a direcção tenha estado calada, na véspera deste embate deveria ter sido mais agressiva. Não é que o discurso do presidente em Alcácer do Sal tenha sido mau, mas faltou mais gasolina, mais alma, para agora (naquele momento) sim, irmos à luta, ajustar contas em nossa casa. Acredito que os nossos preciosos patrocinadores também era disso que estavam à espera, pois eles ao apostarem no futebol, sabem que estão a apostar num adepto apaixonado e vibrante. Não está à espera que o adepto vá ao futebol como se fosse a uma ópera. E, o mesmo, poderei falar do técnico encarnado. Falar em 11 Eusébios, como nota de rodapé na conferência de imprensa foi pouco. Aquela conferência deveria ter sido toda ao ataque. Atacar o Porto e (também, porque não?) o treinador do Porto, até porque motivos não lhe faltavam ao Rui Vitória. Estou certo que à luz de todos os acontecimentos ocorridos, o treinador do Benfica iria ter do seu lado, não apenas os seus adeptos, mas também os seus jogadores. Aliás, estou convicto, que com uma postura mais agressiva nas palavras e actos, os próprios jogadores teriam entrado mais soltos em campo. Aposto, que com uma postura agressiva, o ASD não teria outra medida que começar a admoestar as entradas duras dos azuis-e-brancos logo nos minutos iniciais e, se pensasse em expulsar o técnico encarnado, este não só ganhava o terceiro anel, como o inferno descia ao relvado. Já agora, como é que acham que o Liverpool ganhou ao Manchester City? Futebolisticamente falando, o City é muito mais equipa que os Reds. No entanto, o futebol não é apenas técnica e táctica. É emocional e mental. Criando o perfil de mentalidade competitiva correcta e adequada ao contexto de cada jogo, através da comunicação correcta e outros exercícios, pode-se nivelar qualquer desnível técnico-táctico que possa existir. Basta por exemplo, em vez do Cervi perder a bola num drible em que via-se claramente que estava tenso e carregado devido ao seu estado anímico, poderia ter partido os rins ao Ricardo se viesse dos balneários com aquela arrogância de que "em minha casa quem manda sou eu". Por isso, enquanto não forem alinhadas as três comunicações, continuaremos a chegar a estes jogos e sem entender como iremos estar. Até eu, na antevisão a este encontro, questionei a forma como iríamos apresentar na Luz... continuamos a ter aquela mentalidade de esconder o nosso jogo, quando na realidade essa estratégia mais revela é a nossa insegurança e dúvidas sobre o nosso valor, o que não pode acontecer em alta competição. Um último ponto sobre este tema: depois do que aconteceu ontem no final da partida, com adeptos a serem agredidos ou ofensivos para a policia e jornalistas, é bom que a direcção tenha uma postura de força e coloque o ónus da responsabilidade sobre os mesmos. A polícia com as questões como o caso do pai agredido em frente ao filho em Guimarães e os jornalistas que durante meses andam a difamar o nome do Benfica. Não fazer isso, então é inexplicável a postura um tanto ou quanto passiva sobre os acontecimentos, que tenderão para um cada vez crescente afastamento dos adeptos.



A estratégia Contraditória

Porque razão desconfiaste do teu próprio trabalho
durante toda esta temporada, ó Rui? Já agora, para
quando uma vitória sobre o Porto?
Por último, e talvez, por incrível que pareça, a que menos peso tem destas 3, é a estratégia adoptada para este encontro por parte de Rui Vitória. Não faz sentido, passarmos mais de 90% dos nossos encontros, incluindo os de elevado grau de dificuldades, como na Champions, a treinar e utilizar um modelo de ataque posicional, para num jogo desta envergadura, ainda por cima em casa, na Luz, jogar em contra-ataque. É o mesmo que deitar para o lixo todo um trabalho de consolidação táctica durante esta temporada. E, a ausência de Jonas, não poderá significar essa mudança estratégica, até porque já houve outros encontros que não pudemos contar com o brasileiros e soubemos ser aquela equipa pressionante e dominadora em campo, como aconteceu no Bonfim, na semana passada. Qual é o medo de assumir a posse de bola? De subir as linhas, manter a pressão e jogar duro para recuperar a bola o mais rapidamente possível? Qual é o receio de utilizar a lei do fora-de-jogo para deixar o Soares e o Marega fora da partida e com isso ter a nossa linha defensiva muito mais próxima do meio-campo e por conseguinte do meio-campo adversário, ensanduichando o Brahimi no processo? E, porque raio é que Grimaldo, Zivkovic e Cervi "afunilam pela ala esquerda", sem se perceberem que um deles tem de fugir para o corredor central a partir de certa altura para os outros terem espaço? Porque é que o Zivko tem de jogar quase sempre como médio-interior esquerdo, e não como o médio-interior direito, deixando o lado canhoto para o Pizzi? É que assim, o camisola 21 tenderia a procurar outras zonas, em vez de tentar furar por um lado que já está fechado/bloqueado. Já agora, porque razão é que o único a alimentar o Raúl foi o Varela com passes de 60 a 90 metros? Não deveriam o Zivkovic, o Pizzi, o Cervi e o Rafa procurarem o mexicano no processo de criação, assim como fazem quando joga o Jonas? Depois, porque é que o Pizzi não joga mais próximo do Fejsa nestes jogos, deixando o transporte e penetração na área adversária para com o Zivkovic? É que assim, em caso de transição, teríamos sempre o transmontano e o Fejsa, em vez de ter apenas o sérvio. Os nervos e a arbitragem explica muita coisa, mas também há aqui equívocos gravíssimos, primeiro originados nos treinos de preparação para este encontro e, depois, ao longo do mesmo. A forma amorfa como entrámos na segunda parte (que já não é novidade...) não se compreende. Mais uma vez, a comunicação não foi a melhor. Depois, as substituições... entendo, as entradas, todas elas. O que não entendo são as saídas. Se a ideia inicial era de manter o 4-3-3, o Cervi, por exemplo deveria ter sido o primeiro a sair e não o Rafa, que até então era o jogador mais esclarecido a nível atacante. O Salvio entraria para a ala direita e o Rafa iria para a esquerda. Este seria o jogador que procuraria o corredor central, arrastando o Ricardo com ele e deixando espaço para o Zivko vir detrás e cruzar ao segundo poste onde estaria o Raúl para finalizar. A entrada de Samaris é bem vista e vai muito de encontro à crítica que fiz atrás ao posicionamento do Pizzi. Aqui, teria optado pela saída do Rafa, pois já estaria mais desgastado nos últimos 15 minutos. Aproveitaria para deste modo jogar em contra-ataque, com Fejsa ao centro, Samaris mais sobre a direita, mas encostado ao sérvio e com o Pizzi a ter mais liberdades ofensivas pelo lado esquerdo, procurando apoios do Zivko e do Grimaldo, mas também a variação de flanco para Salvio ter condições no um-contra-um com a defesa do Porto. E, por fim, o Seferovic entraria para render o Pizzi (ou o Zivkovic, i.e., aquele que estivesse mais desgastado). O ponta-de-lança suíço passaria a jogar como sendo a referência para prender os centrais do Porto (para perto da sua grande área evitando que os azuis-e-brancos se compactassem, mas sim partissem de vez), enquanto o Raúl fecharia à esquerda sem bola e tentaria fugir para o centro com a bola. O Salvio ficaria à direita. Por detrás deste trio, mais sobre a esquerda, apareceria o Zivko (ou o Pizzi). Desta forma estaríamos sempre muito mais compactos do que estivemos, quando primeiro optou-se por um rígido 4-2-3-1 e depois por um 4-4-2 puro. Reparem que desta forma, nunca desfazeriamos o 4-3-3 que temos jogado, mas sim daríamos forma a algumas variantes, maioria delas já ensaiadas noutros jogos. Por isso, não se entendeu esta estratégia da equipa técnica encarnada.




P.S. 1: Fica aqui o resumo do clássico...




P.S. 2: Será que ainda acreditam?


34 comentários:

  1. Absolutamente de acordo!

    Tivemos uma imensidão de tempo para preparar esta época, já nessa fase um ataque sem precedentes tinha começado contra o Benfica! Tinhamos de ter uma equipa que desse garantias para o Penta! Em janeiro voltámos a dormir! Neste jogo por exemplo onde estava o nosso banco? quais eram as opções?? onde estava Mitroglou que saiu já com a época em andamento!
    Como pode ter havido tanta incompetência?

    Como podem ter permitido que o nome do Benfica tenha sido enxovalhado durante uma época inteira??

    Como podemos permitir que num estadio com 60.000 benfiquistas tenhamos jogado tão pouco num jogo que era para matar o Porto!! Tou farto de em jogos grandes sempre jogarmos como pequenos! QUERO UM BENFICA MAIOR!!

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    1. Não estou a ver quais os jogadores para a nossa carteira que pudessem ser muito melhores... Estamos a desprezar é os jogadores que temos, pois por exemplo o Seferovic é muito melhor que qualquer dos pontas-de-lança do Porto. Mas, se não joga, não tem confiança do treinador é difícil que renda quando é lançado. Aliás, foi o que aconteceu com o Marega e o Aboubakar em épocas anteriores.

      O Raul é um grande avançado, mas joga diferente do que o Jonas. Por isso, o resto da equipa deveria jogar de forma diferente e para ele. Preferiram desprezá-lo dentro de campo. Pensaram, "não há Jonas, então resolvemos sozinho".

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    2. «Preferiram desprezá-lo dentro de campo» isto parece o "quem não sabe dançar"...

      O Jonas esteve de fora toda a semana. Como eu disse depois do jogo de Setúbal, era preciso ir para o campo de treinos e treinar. E sendo certo que as coisas não mudam do dia para a noite, fica difícil culpar mais os colegas do que o treinador...

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    3. Disseste e tens toda a razão. Eu fiquei surpreendido pelas ideias com que entrámos neste jogo. E, todas as nuances que falei no texto, o Vitória até já as tinha ensaiado.

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  2. Belo post, PP!

    Concordo com os três factores, embora talvez até colocasse o último em primeiro - não acho nada que tenha sido o menos importante. Até porque, se tivéssemos jogado em ataque posicional no jogo todo e com essa arrogância de que falas, o estádio teria vindo atrás do nosso futebol e teria havido, mesmo, Inferno da Luz; e a arbitragem frutista teria sido impotente para mudar o rumo dos acontecimentos.

    Agora, algumas notas seguindo a tua ordem:

    - Arbitragem: quem não esperava uma arbitragem assim daquele árbitro? Foi o mesmo que, alegadamente, foi ameaçado de morte no centro de treinos, tem os filhos em colégios com vigilância extra, roubou-nos três penalties em três minutos no derby do ano passado, etc...só acho que, quando falas nos corredores da Liga, talvez devesses antes falar nas cúpulas da Federação...Fernando Facturas das Deusas Gomes, Tiago Cachecol do Porto Craveiro, Paulo Costa...o Fruta Corrupção Pancadaria começou a preparar este assalto há muito!

    - Comunicação/Inferno da Luz: concordo com tudo. O RV sempre foi e sempre será um choninhas, um meia leca...diz sempre a mesma coisa, antes e depois de qualquer jogo. Depois do clássico, lá veio a puta da 'determinação'...só acrescentaria ao que escreveste uma maior crítica ao alegado Inferno da Luz. Foi uma vergonha o silêncio nervoso e abúlico do estádio! Até os NN, que estão sempre a cantar do início ao fim de todos os jogos, estiveram grande parte do jogo caladinhos! Eu estive lá, no meu lugar, e nem queria acreditar no que não estava a ouvir! Uma vergonha - cabia-nos a nós puxar pela equipa e amedrontar os frutistas, talvez a arrogância no campo tivesse surgido mesmo com o Inferno em ebulição!

    (Cont)

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    1. Quanto ao último factor, o que ainda assim acho que foi o mais decisivo, concordo com muito do que dizes, mas acho que tivemos estratégias diferentes nas duas partes. Bolas, eu até comentei ao intervalo como os tempos tinham mudado, agora o FCP vinha à Luz encolhido, dar-nos a bola e espreitar o contra-ataque, como um qualquer Feirense da vida!...acho que na primeira parte pusemos o nosso modelo de ataque posicional em campo, embora tivéssemos criado muito poucas oportunidades - talvez porque o Jonas seja mesmo fundamental para aquele carrossel de criação funcionar, também obviamente porque não era o Feirense a defender.

      O que eu acho é que o RV foi mesmo comido de cebolada pelo SC, que nem é treinador por aí além. Quis - e conseguiu - induzir-nos a pensar que iam jogar o jogo todo naquele modelo de ceder a posse e espreitar o contra-ataque. O bom do RV caíu que nem um patinho e deve ter dito ao intervalo que estávamos no caminho certo, que com determinação o golo ia acabar por surgir e tal. Só que eles vieram do intervalo (sem amarelos, mas com amarelinha?), pegaram na bola e nunca mais a largaram!!

      Foi deprimente a segunda parte porque nós é que éramos o Feirense, e a jogar no Dragão...

      Substituições - escreveste aqui o que eu disse durante o jogo! Antes do Salvio estar para entrar, tinha dito ao meu vizinho de bancada 'o Cervi hoje é zero, parece que está com gripe, era meter o Salvio na direita e passar o Rafa para a esquerda - Rafa destro a vir para dentro, Ziv esquerdino a abrir no corredor'. Depois, quando vi o Salvio preparado para entrar, gozei 'se calhar ainda tira o Rafa' - juro! Mas nem eu acreditava, estava mesmo a gozar...como é que, numa segunda parte em que eles é que estavam a jogar em ataque posicional e nós em contra-ataque, se tira o melhor jogador do plantel para contra-ataque??!!? Acho que até o Zé Mota teria lido melhor o jogo...

      Muito verdade também o que dizes de só o Varela ter solicitado o Raúl. Mas se calhar o Cervi, Rafa, Pizzi e Ziv estavam a 'ressacar' do Jonas...se calhar eles também desconfiam, como eu, da capacidade técnica do Raúl para participar na segunda fase de construção e sobretudo na criação como faz o Jonas...fiquei com a sensação que foi isso que se passou, só contavam com ele para ganhar duelos aéreos e para a finalização pois a montante achavam que as combinações com Raúl iam dar perda de bola...

      Enfim, o RB é que tinha razão quando escreveu há dias 'BP, não abandones já o Mister Fezadas'...

      Que vá embora duma vez este choninhas e leve com ele toda a determinação!

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    2. Varela não é Ederson, nem entre postes, nem fora deles e muito menos com os pés. A crítica do "só o Varela procurar o Raúl" é pífia porque Varela, de todos os jogadores que estavam em campo, e da forma como as equipas se estavam a comportar, era o primeiro que não devia procurar o Raúl. Os pontapés do Varela para a frente só resultaram numa mais acentuada incapacidade de o Benfica conseguir entrar no meio campo do Porto. Foram bolas atrás de bolas oferecidas. Não foram bolas disputadas, foram oferecidas de bandeja. Razão tem o outro quando diz que o Benfica "sabe receber"...

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    3. Claro que sim, RB! Já o tinha dito antes do jogo - o jogo aéreo e os duelos físicos são os únicos aspectos do jogo em que eles são superiores, não podemos levar o jogo para aí. Eu de cada vez que vi o chutão para a frente do Varela, estrebuchei. A minha crítica é precisamente essa.

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    4. BP, (parte 1)

      Arbitragem: comigo a treinador, mal tivesse sabido quem iria arbitrar o jogo, era o ASD, teria convocado uma conferência de imprensa a dizer que a "minha" equipa não iria entrar em campo para contribuir para o circo farsolas que o campeonato em Portugal se tinha tornado. Mandava toda a gasolina para cima deles e se não tivesse o apoio da direção dizia a eles que teriam de arranjar outra equipa (aposto que os jogadores estariam todos comigo). Seria uma revolta para desiquilibrar o árbitro, o Porto e todas as estruturas. Na conferência de imprensa argumentava com os factos de ser nomeado um árbitro do Porto (Sempre do Porto?! Os outros são uma porcaria é isso? Ou será para que os meninos queridos poderem chegar à elite como lhes prometeram?). Por outro lado, disparava contra todos os poderes do futebol nacional. E, só entraria em campo se houvesse mudança da equipa de arbitragem. Caso contrário "podem dar já as faixas de campeão à equipa que protegem, i.e., o Porto". Incendiaria por completo o clássico.

      Comunicação: tem de ser a equipa a puxar. Na Luz temos um histórico recente medonho com o Porto. As pessoas vão com esperança, mas desconfiadas. É preciso antes e durante sermos agressivos. É fazer aquilo que o Liverpool fez ao City para a Champions.

      Estratégia: com o Raul no onze, se é para jogar com o Cervi a extremo esquerdo, precisam de jogar com o ponta-de-lança. Eu vi o jogo e o Raul esteve sempre a dar linhas de passe. Agora se o Cervi passa a vida a decidir mal, é preciso darem-lhe na cabeça, pois só assim evoluem.

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    5. «Arbitragem: comigo a treinador, mal tivesse sabido quem iria arbitrar o jogo, era o ASD, teria convocado uma conferência de imprensa a dizer que a "minha" equipa não iria entrar em campo para contribuir para o circo farsolas que o campeonato em Portugal se tinha tornado. Mandava toda a gasolina para cima deles e se não tivesse o apoio da direção dizia a eles que teriam de arranjar outra equipa (aposto que os jogadores estariam todos comigo).»

      O problema é que tu, enquanto treinador, não te competem essas conferências de imprensa. Para isso é que o Departamento de Comunicação é liderado pelo génio da campanha "idade do Renato".

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    6. Isso não é taxativo. Depende muito do treinador. Mas, neste caso metia as mãos à obra e o departamento de comunicação só tinha de apoiar, assim como a direção.

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    7. "Arbitragem: comigo a treinador, mal tivesse sabido quem iria arbitrar o jogo, era o ASD, teria convocado uma conferência de imprensa a dizer que a "minha" equipa não iria entrar em campo para contribuir para o circo farsolas que o campeonato em Portugal se tinha tornado. Mandava toda a gasolina para cima deles e se não tivesse o apoio da direção dizia a eles que teriam de arranjar outra equipa (aposto que os jogadores estariam todos comigo). Seria uma revolta para desiquilibrar o árbitro, o Porto e todas as estruturas. Na conferência de imprensa argumentava com os factos de ser nomeado um árbitro do Porto (Sempre do Porto?! Os outros são uma porcaria é isso? Ou será para que os meninos queridos poderem chegar à elite como lhes prometeram?). Por outro lado, disparava contra todos os poderes do futebol nacional. E, só entraria em campo se houvesse mudança da equipa de arbitragem. Caso contrário "podem dar já as faixas de campeão à equipa que protegem, i.e., o Porto". Incendiaria por completo o clássico."

      E eu aqui a sonhar com o Paulo Fonseca e com o Sarri! PP a treinador do Benfica já! ;)

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    8. Tu gozas, mas se calhar teríamos um treinador mais à maneira...

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    9. Não foi propriamente gozar, RB, foi mais uma piscadela de olho de quem precisa de rir para não chorar.

      E quanto ao que dizes, eu até tirava o 'se calhar'. Só pelo que tenho lido aqui, não tenho dúvidas que o PP é melhor treinador que o Mister Fezadas - um treinador muito mais contemporâneo...

      Desde Janeiro que tenho a dúvida se as mudanças para muito melhor no nosso futebol se deveram ao dedo de treinador ou ao facto de, simplesmente, ter finalmente posto a jogar os mais talentosos e inteligentes. Desfiz todas as dúvidas no Domingo...

      Como alguém disse no NGB, RV tem mentalidade de funcionário público, no pior sentido do termo - 'poucochinho mas certinho' foi a expresso utilizada. Jogar para o empate na segunda parte quando se impunha a machadada final, em casa, em quem tanto e tão criminalmente nos tem atacado, ao mesmo tempo quase assegurando o histórico Penta; tirar o Rafa quando, além de estar a ser talvez o melhor, estávamos a jogar em contra-ataque; pôr o Samaris a atrapalhar o Fejsa num duplo pivot à Paços de Ferreira ('para atacar de outra forma' lol); depois encostar o Ziv à linha e tirar o Pizzi, abrindo um buraco enorme no corredor central - esse corredor tão pouco importante no futebol lol - para alegadamente apostar no futebol directo para Jimenez e Seferovic, contra uma equipa cujo ponto mais forte é os duelos físicos e o jogo aéreo; justificar a entrada do Salvio dizendo que precisava de uma 'condução de bola mais segura' e que o Salvio assegurava isso melhor que o Rafa porque 'é um jogador que rompe mais' - haverá forma mais segura de conduzir a bola do que romper contra três adversários com os olhos no chão??!? Lol - e porque precisava de 'equilibrar por dentro' ( leia-se segurar o empate que nos obrigava a ir ganhar a Alvalade...); e no fim ainda vir dizer que já estivemos pior (lá está o funcionário público...) e lançar a habitual panaceia da 'muita determinação', etc etc etc

      Não dá mais, mesmo. Se aquele meia leca do futebol dos anos 90 ficar, sinceramente nem sei se renovo o Red Pass para o ano.

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    10. O Vitória tirou o Rafa primeiro, porque acredita que a dupla Grimaldo e Cervi mais o Zivkovic teriam mais liberdade para atacar... Mas, os três estiveram péssimos. Os posicionamentos com bola terrível. E, as decisões então... Foram medonhas. Critica-se muito o Raul neste jogo, mas ele foi muito vítima do individualismo do Cervi.

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    11. Ok podes explicar-me porque é que sair primeiro o Rafa daria, na cabeça dele, mais liberdade ao trio do outro lado para atacar? E se o Rafa tivesse vindo para a esquerda, saindo o Cervi que realmente fez um jogo miserável desde o primeiro minuto, não teríamos começado a atacar com mais qualidade? Não só porque o Rafa estava a jogar muito melhor que o Cervi, mas porque ia dar muito mais jogo interior na fase de criação, que tanto nos faltou!

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    12. O Rui Vitória argumentou a entrada de Salvio e a saída de Rafa, por uma maior procura de maior qualidade no jogo interior. Entendo essa leitura com a seguinte dinâmica: construção de jogo da 1ª a 2ª fase, pelo flanco esquerdo, com Grimaldo-Zivkovic-Cervi, tendo maior controlo no meio-campo, com as coberturas de Fejsa e Pizzi, mas também com um Salvio mais por dentro, caso o Zivkovic decidisse por variar o flanco de ataque, abrindo para a direita. Aí iria aparecer o Salvio por terrenos mais interiores, o que até seria importante caso perdessemos a bola e com isso tivessemos de fazer contra-pressão. Por outro lado, dessa forma daria maior liberdade para o Raúl fugir do corredor central.

      Essa é a ideia teórica que me faz mais sentido e que explique de forma lógica a decisão. Agora, acho que foi mal avaliado por parte do Vitória. Esta solução nos treinos pode dar resultado, mas no jogo, via-se claramente que o Cervi não estava em dia sim. Estava muito trapalhão e individualista. Zivkovic estava a decidir mal também pois só decidia para o flanco esquerdo. O único que procurava o corredor central e o flanco direito até era o Grimaldo. Ora, perante este cenário, e com um Raúl a preencher bem o corredor central, precisavamos de um jogador no flanco que fugisse à ala e fosse para dentro, arrastando e obrigando o Ricardo a fazer mais kms.

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    13. "O Rui Vitória argumentou a entrada de Salvio e a saída de Rafa, por uma maior procura de maior qualidade no jogo interior". Desculpa? Ele não disse nada disso, não falou em procurar mais qualidade no jogo interior. Disse o que escrevi ali acima: 'equilibrar mais por dentro' e procurar uma 'condução de bola mais segura' que o Salvio teria mais que o Rafa PORQUE 'rompe mais' (não sei se ria se grite com esta - independentemente de se ter ou não a mesma opinião que eu tenho do Salvio, que eu saiba os jogadores que 'rompem' estão a assumir o risco de romper, que é a perda de bola, logo condução de bola MENOS segura). Estás a ler 'equilibrar mais por dentro' como 'procurar mais qualidade no jogo interior'?...

      "Precisávamos de um jogador no flanco que fugisse à ala e fosse para dentro, arrastando e obrigando o Ricardo a fazer mais kms". Precisamente, Rafa na esquerda, arrastando o lateral direito Ricardo...

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    14. BP, tudo isso significa querer melhorar o jogo interior. O jogo não acontece só com bola. Acontece também sem bola.

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    15. Escreveste acima, tentando explicar qual teria sido a ideia de RV " construção de jogo da 1ª a 2ª fase, pelo flanco esquerdo, com Grimaldo-Zivkovic-Cervi, tendo maior controlo no meio-campo, com as coberturas de Fejsa e Pizzi, mas também com um Salvio mais por dentro, caso o Zivkovic decidisse por variar o flanco de ataque, abrindo para a direita. Aí iria aparecer o Salvio por terrenos mais interiores, o que até seria importante caso perdessemos a bola e com isso tivessemos de fazer contra-pressão. Por outro lado, dessa forma daria maior liberdade para o Raúl fugir do corredor central." Isto é sobre o jogo sem bola???

      Não tentes defender o indefensável. Ele acha que o Salvio tem mais compromisso defensivo que o Rafa e a razão pela qual o fez entrar foi a mesma pela qual fez entrar o Samaris para segundo pivot defensivo: tentar segurar o empate. Que nos obrigava a ir a Alvalade ganhar.

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    16. As desculpas de RV para a substituição fazem lembrar quando no primeiro ano perdeu no Dragão e disse que tirou Jonas por Talisca para melhorar o critério: só as come quem quer.

      Sálvio, por muita qualidade que possa (ou não) trazer ao jogo interior não é um transportador de jogo. O Rafa estava a sê-lo. Face à necessidade de travar o Ricardo, Rafa naquele flanco, só pela sua existência, obrigaria o portista a ficar atrás mais 5 ou 10 metros. Até onde percebi não havia nenhuma limitação física.

      Cervi estava inexistente na segunda parte. Ou saía alguém do centro (Pizzi ou Ziv), com Cervi a tomar essa posição e Rafa na esq e Sálvio na direita, ou teria mesmo de sair o argentino e Rafa na esq e Sálvio na direita. Ou em alternativa, o duplo pivot do meio campo passava a algo como Pizzi-Fejsa e Ziv na esq, Rafa na direita e Sálvio atrás do Raul, coisa que já se viu de resto.

      Tudo depende do que foi treinado. RV na incapacidade de sair a jogar de trás apostou no jogar em modo "Força Aérea". Para isso de facto Sálvio é mais útil do que Rafa. RV ao dizer o que disse sobre a saída do Rafa na conferência de imprensa ou não sabe o que diz ou toma os benfiquistas por parvos.

      Concordo de resto que Sálvio tem mais compromisso defensivo que o Rafa, só que esse maior compromisso defensivo não é indissociável de um Rafa na esquerda a segurar a ala direita do Porto mais atrás. E um Sálvio perito em cair em cima de adversários, quando aquele corredor está todo amarelado? Não é o que eu entendo por uma má ideia.

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    17. «Critica-se muito o Raul neste jogo, mas ele foi muito vítima do individualismo do Cervi.» - A primeira menção que vejo a críticas ao Raul. Só se o RV que alguma malta usa for de Raul Viménez... ;)

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    18. As criticas que oiço ao Raul é que ele foge muito da zona central, quando no encontro procurou sempre estar no local certo no corredor central. Agora, se não alimentam a fera...

      😉

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    19. Já não me lembrava dessa do Jonas, do Talisca e do critério!

      Está um treinador apresentado só com isto.

      Cada vez se percebe menos é como chegou a ser apresentado no Benfica.

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    20. BP, aquele parágrafo era sobre a nossa fase de construção e o posicionamento que os jogadores deveriam ter nessas fases, ou seja, o chamado ataque posicional. Normalmente, a expressão de "sem bola" é quando a equipa está em processo defensivo (puro ou transição), mas também podes utilizar a expressão para descrever o tipo de movimentações que os jogadores devem ter sem bola embora a sua equipa a tenha. Por outras palavras, estou a referir às desmarcações e criação de espaços pelas movimentações dos jogadores.

      Naquele caso, o Salvio poderia entrar pelo corredor central, enquanto o Raul fugiria para o flanco direito, tentando arrastar a atenção de Marcano.

      Dessa maneira, até podia considerar. Contudo, demonstrou-se em campo, que essa situação/variação não estava devidamente ensaiada e treinada. Isso é que me incomodou. Daí ter sido notório que a saída de Rafa foi um erro.

      Já agora, sou-vos sincero, o trio de esquerdinos pode ser engraçado vê-los a jogar em dia sim, mas a verdade é que o mais natural é não estarem sempre inspirados e o posicionamento/dinâmicas que criam acabam por ser fáceis de anular perante equipas com qualidade individual e colectiva defensiva.

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    21. RB, o Rafa no flanco esquerdo não só fixava o Ricardo lá atrás. Ele arrastaria o Ricardo para dentro da área, criando espaço para o Zivkovic ir cruzar para o Raúl.

      É impressionante, pois ando há semanas a defender a variação táctica do 4-3-3 com um falso segundo avançado camuflado de extremo esquerdo.

      A malta gosta de ver o trio de esquerdinos anões a jogar, mas a verdade é que foram pouco eficazes, para além da já reconhecida ineficiência (patente em jogos anteriores, pois para o caudal de jogo que criam, têm pouco rendimento, apesar de ser dali que surgem os golos, por outras palavras, o golo até surge daquele flanco - eficácia - mas, precisam de 19 jogadas em 20 para terem sucesso - pouca eficiência). Isto acontece, porque fazem triangulações, mas não há nenhum deles que arraste marcações adversárias para criar espaço para um deles conseguir cruzar. Um Rafa ali, sendo destro tenderia a puxar para dentro e a fugir para lá, libertando espaço e arrastando marcações. O Zivkovic, que procurou sempre a diagonal curta do centro para a ala esquerda iria adorar.

      E, vou mais longe, olhando para o plantel actual, consegues fazer dois onzes nessa variante do 4-3-3. O Cervi aprendia imenso que jogasse na posição do Zivkovic a médio-interior. No domingo irritou-me imenso a sua capacidade de decisão...

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    22. Esclarecido, PP.

      Como sabes, sempre defendi Rafa a falso extremo esquerdo - como tu, aliás - e o Ziv a falso extremo direito, primeiro, e médio interior direito, mais recentemente, após a lesão de Krovinovic...

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  3. Começando pelo fim, tal como a malta do "Ontem Vi-te" também acho que tacticamente o Benfica foi RV Vintage. É isto que tem para dar. Tal como o BP identificou, quando falei da recta final do JJ era a recta final dele no clube. Desde o minuto 92 arrisco dizer que não perdemos um dérbi ou um clássico. Ou perdemos aquela segunda mão da Taça de Portugal porque alinhámos com a equipa B, para poupar para a Liga Europa... Fomos brilhantes nesses jogos? Não, mas até naqueles em que jogámos mal controlávamos as operações.

    Só pude ouvir o relato e foi mau demais o contraste entre primeira e segunda parte. Não é possível acreditar que foi só o Porto a melhorar. E nem vou falar das substituições sem nexo nem sentido.

    Quanto aos outros dois pontos, confirma-se que afinal não houveram os 10 minutos de e #euamoobenfica e que o speaker não colaborou, como alguns canais avançaram?

    Sobre o Presidente não percebo as dúvidas que tens. Ele não chegou ao cargo ontem, é isto que temos por presidente. Tal como JJ também RV nas horas difíceis tem de lidar com o plantel e os adeptos, porque o timoneiro está ocupado a preparar a próxima excursão aos EUA.

    Entretanto o Porto já pode sonhar com os 18 milhões da fase de grupo certinha, e que tanto jeito dão para se livrarem da intervenção da UEFA, e até o Brunalho já começa a pensar em ir ao sorteio da Champions. Espero que tenha valido a pena toda a estratégia de "redução da dívida à bruta".

    Sobre a arbitragem... Caríssimo, há jogos em que as pequenas coisas do árbitro decidem. Este não foi um deles.

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    1. Sim, RB, os 10 minutos de 'Eu amo o Benfica' ficaram reduzidos a 1 minuto, se tanto...culpas repartidas pelo speaker - o tal que é alegadamente lagarto - e pelos 60 000...

      Tenho Red Pass há mais de 10 anos e não me lembro de um jogo em que se tenha feito menos barulho que o de Domingo!...

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    2. A forma como entrámos no jogo colocou logo as pessoas em sentido. Falta alguém no grupo que seja mais "animal".

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  4. Uma interessante análise no Guardian hoje ao Klopp.

    http://www.theguardian.com/football/2018/apr/19/liverpool-success-coutinho-klopp-genius


    Agora uma citação para enquadrar o que acho de RV: «success can be built even while losing top individual attacking players if you have a fundamental style of play that enables a team to outweigh the sum of its parts and produce not just winning football but get supporters of all allegiances off their seats every time they play.»

    Quando em entrevistas no final da época passada RV começou a falar de "variações tácticas" devo confessar que esperava que o defeso, até por não envolver grandes passeatas, fosse passado a cimentar mais a equipa, a afinar as soluções para as posições-chave que se iam perder e a implementar uma ideia de jogo colectivo que não dependesse mais de quem joga. Já me alonguei, aqui há uns comentários atrás, no que me parece ser o claro falhanço na preparação da equipa este ano. Dificilmente esse falhanço pode ser assacado na totalidade a RV, mas há uma dose grande, muito grande. Esta citação quase que resume a coisa.

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    1. «success can be built even while losing top individual attacking players if you have a fundamental style of play that enables a team to outweigh the sum of its parts and produce not just winning football but get supporters of all allegiances off their seats every time they play.»

      É precisamente por isto que tenho vindo a defender uma nova variante do 4-3-3, em que o Cervi não é o extremo esquerdo, mas sim o suplente ou o concorrente directo do Zivkovic no meio-campo. O Cervi pode ser um grande jogador (e é!), mas penso que neste contexto, acaba por ficar sem espaço para jogar, porque as combinações ocorrem sempre na mesma zona e não são para atrair as atenções do adversário para uma zona e depois com um passe tenso variar o jogo para um Cervi que apanhe apenas um adversário pela frente e que ainda por cima esteja mal posicionado.

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    1. O comentário acima era em resposta ao RB. Entretanto já li o artigo e gostei muito. Também sempre disse que o valor de um treinador se afere pelo facto do todo (qualidade colectiva da equipa) ser maior ou menor que a soma das partes (valores individuais do plantel).

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