11 dezembro 2016

Que o espírito do...


... esteja hoje convosco!



Como o Son Goku!
Talvez movido pela série do Dragon Ball Super, talvez porque o nome Guerreiro tenha muito a ver com o espaço, talvez porque secretamente gosto do Son Goku,... o que é certo é que é uma excelente metáfora para que os jogadores do Benfica tenham hoje a melhor atitude possível. Não quero que entram tensos e com medo de errar. Quero sim que entrem no estádio da Luz super confiantes e focados no jogo. Que entreguem uma energia e intensidade só comparadas com uma elevada agressividade positiva. Quero que essa energia contagie as bancadas e que esta tenha reciprocidade na equipa. Enfim, quero 11 super-guerreiros dentro de campo!


O inferno da Luz!
«Em nossa casa mandamos nós!» é este o mantra do dia. É esta a atitude verbalizada que pretendo hoje no final da tarde. O Sporting de Jorge Jesus, pelo seu treinador e presidente, tem ao longo da temporada, tentado desestabilizar o Benfica com atitudes provocatórias. Hoje, em plena Luz, perante uma lotação esgotada de 65 mil, que poderiam ter sido 120 mil na velhinha Luz, como muito bem referiu o Rui Vitória, a vitória tem de ser nossa. E, vou mais longe, tem de ser uma vitória contundente. Uma vitória que não deixe dúvidas sobre o nosso poderio e lugar no futebol nacional actual. Portanto... mostrar-lhes o inferno da Luz!


Os XI super-guerreiros!
Acredito que com uma atitude de super-guerreiro, qualquer que seja o onze encarnado, estará muito mais próximo da vitória final neste dérbi que discute a liderança do campeonato. Como mencionei no jogo frente ao Nápoles, não senti tanto que o problema fosse táctico ou até técnico e físico. O problema esteve na atitude errada da equipa e no pouco foco com que jogaram o jogo. Isto, porque os espaços e os posicionamentos lá estavam. Faltava a decisão certa no momento certo, e como todos sabemos, isso vem da concentração do jogo. Dito isto, é óbvio que tenho as minhas preferências. E essas começam com o Ederson na baliza. À sua frente, apostaria no mesmo quarteto defensivo formado por Semedo, Luisão, Lindelöf e André Almeida. Equacionei a entrada do Lisandro, mas o histórico do capitão brasileiro nestes encontros é muito positivo. Depois, quero uma voz de comando naquele sector. Que demonstre estar à altura! Na linha do meio-campo, retiraria o Salvio do onze e colocaria o Carrillo. O extremo teria aqui a derradeira prova para se mostrar aos adeptos encarnados como a personificação de Son Goku peruano e não como a reencarnação de Ola John neste plantel. A ideia aqui é ter um jogador que tenha outro nível de decisão quando em espaços interiores e como tal possa fazer de terceiro médio. Do lado contrário, e porque o André Almeida não é um lateral esquerdo de raiz, o argentino Cervi deverá jogar mais por fora, i.e., mais colado à linha, sendo ele o principal responsável pela profundidade desse flanco. No meio, a dupla do costume: Fejsa e Pizzi. Já no ataque, faria a segunda alteração ao onze que defrontou o Nápoles: entrada de Rafa para o lugar de Gonçalo Guedes. O campeão da Europa já está pronto para assumir a titularidade fisicamente. Em termos de confiança necessita de um jogo destes para dizer: "Olá! O meu nome é Rafa Silva, jogo carradas e marco golos aos lagartos!" A acompanhar o Rafa, manteria o Raúl, que quanto a mim será fundamental lá na frente.


O meu XI encarnado para o dérbi desta tarde.

2 comentários:

  1. É uma nova transformação essa aí de cima, não é? Songoku e Vegeta?
    Hoje é preciso que se transcendam. É uma luta do bem contra o mal. Vamos Benfica :)

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    1. Conseguimos, mas falta qualquer coisa à nossa equipa... maior controlo!

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