... se nunca o fomos?
Ontem o técnico encarnado esteve na SIC para responder a todas as questões que os jornalistas lhe colocavam sem qualquer espécie de restrição. Entre uma delas, destaquei a de Joaquim Rita e de David Borges, que tentaram a todo o custo uma declaração de Rui Vitória que permitisse ir de encontro ao status quo do futebol nacional e acima de tudo legitimar indirectamente as queixas que os departamentos de comunicação do Porto e do Sporting têm passado, ou seja, que o Benfica foi beneficiado pelas arbitragens. Destaco a resposta de elevado nível e sem perder a direcção e sentido que os jornalistas tanto tentaram desequilibrá-lo para. Chama-se a isto classe, muita classe, meus senhores.
Mas, podem ver a entrevista completa na SIC no seguinte video, para verem a quantidade de vezes que os jornalistas tentam colocar rasteiras e puxam muitas das perguntas para o lado do confronto com outros treinadores e arbitragens, quando na realidade estavam perante um técnico que apresentou-se completamente à vontade para falar de futebol e da sua equipa, incluindo algumas decisões técnicas. Caso para perguntar, se é por causa dos treinadores e outros agentes da modalidade que o clima no futebol está como está, ou se não será mais por causa deste tipo de jornalismo?
A maioria das questões de futebol foram basicamente as mesmas que a Benfica TV tinha colocado no dia anterior, conforme poderão ver de seguida.
o joaquim rita sempre foi um medícore e david borges já tinha idade para ter juízo
ResponderEliminarTenho para mim que são daqueles jornalistas desportivos que pouco trazem para o mundo do futebol. São daqueles "yes men" que estão ao serviço para onde sopra o vento...
Eliminarum painel de jornalistas completamente... com uma dor brutal nas têmporas, não sei se repararam, que se foi agravando com o decorrer da entrevista, espero que tivessem umas valentes garrafas de tintol para abrandar a taquicardia e o mal-estar específico.
ResponderEliminarEu achei piada as mudanças súbitas de temas do Paulo Garcia para o Rui Vitória, sempre em busca da polémica...
EliminarUm orgulho ter um Homem como estes à frente da equipa de honra do Glorioso, a deslumbrar dentro e fora do relvado. Finalmente, temos alguém à altura da grandeza deste clube gigante!
ResponderEliminarGrande Rui!
Nem mais! ;)
EliminarAquilo foi uma javardice de entrevista! E os javardos, mostraram bem o que queriam dela! Só que encontraram alguém que os meteu na ordem e se fez respeitar! No fim daquela porcaria, Rui Vitória foi o único que fugiu da mediocridade e mostrou classe!
ResponderEliminarEstes junta letras merecem nesno ser enxovalhados...
Completamente!
Eliminarcolocaste o dedo na ferida naquela de "...quando na realidade estavam perante um técnico que apresentou-se completamente à vontade para falar de futebol e da sua equipa, incluindo algumas decisões técnicas" eu passei me com a entrevista, deixaram passar uma oportunidade incrivel de poder transmitir o conhecimento de um treinador campeao da nossa liga para os adeptos ca em casa, nunca vi ninguem tao a vontade para falar sobre o jogo e via se perfeitamente que ele queria dar nos um bocado do que ele sabia, bastava fazerem as perguntas corretas mas nao -_- e vergonhoso ate porque ele sabe responder a essas perguntas e nao sao de todo incomudas mas sim mesquinhas.
ResponderEliminarA maioria do adepto não sabe o que é o futebol devido a estes jornalistas desportivos que mais parecem ter saído da revista Maria ou da imprensa cor-de-rosa, tal a forma como estão sempre à procura de polémicas deprimentes.
Eliminarsem falar no "outro" que deu uma prenda e foi-se embora... pudera, não percebe nada da coisa. O David Borges surpreendeu-me pela negativa. Quanto aos outros LOL
ResponderEliminarO David Borges nunca me enganou. É um daqueles moinhos de vento que diz umas quantas frases clichés e arma-se politicamente correcto, quando a situação não indica.
EliminarNo fundo eles queriam nivelar o Rui Vitória para baixo, ou seja, para um nível mais próximo de um Jesus, para este não ficar assim tão mal visto e assim poderem dizer que afinal o que a comunicação do Porto e do Sporting diziam do Benfica não era tão errado.
«Um tipo que quando se queixa o faz com uma elevação tal que fica inatacável (veja-se o pretenso sururu com o vídeo-árbitro na final da taça e como ele o transformou num "já devia ter sido usado há mais tempo"). Classe é o que digo.» - Quando escrevi estas linhas ainda não tinha visto a entrevista. Só digo que depois desta entrevista, RV desminava Angola em quinze dias. Foi armadilha atrás de armadilha e o tipo a desmontá-las com uma classe. Então essa pergunta de "porque é que os treinadores não dizem nada quando são beneficiados" e ele a pedir um joguinho em que o Benfica o tenha sido e toda a sala calada? Depois lá um tentou falar do jogo com o SCP e RV abafa logo.
ResponderEliminarQue classe!
o rui vitoria so deveria ter pegado no trofeu da treta e mete-lo no caixote do lixo mais próximo
ResponderEliminarAté nesse momento ele foi enorme. ;)
EliminarSó agora consegui acabar de ver as entrevistas na SIC e SIC Notícias.
ResponderEliminarSignificativa a entoação de Paulo Garcia no final, quando pronuncia a palavra 'privilégio' na frase 'Rui Vitória, foi um privilégio tê-lo aqui'...
Só posso dizer isto:
1. O Ian Curtis ainda estava vivo e os Joy Division ainda não tinham lançado o 'Closer' quando comecei a acompanhar o Benfica;
2. Sven-Goran Eriksson à parte - mas só porque os mitos de infância estão sempre à parte!...- não me lembro de nenhum treinador nosso tão bom fora de campo como o Rui Vitória! Um verdadeiro Bento da comunicação do clube (e isto não é dizer nada pouco, sendo o Bento outro dos meus mitos de infância). Chega a ser inacreditável a inteligência emocional que revela. Chega a ser inverosímil a imunidade total a provocações e rasteiras. Chega a ser desesperante a ausência de qualquer desvio, por milimétrico que seja, do foco conscientemente pré-estabelecido. Desesperante para quem quer sal, polémica e 'latinidade' - a versão politicamente correcta da antiga 'peixeirada'...
3. Como pessoa, o que é infinitamente mais importante que o futebol (e até que o Benfica...), é um caso raríssimo de evolução e elevação - ele não está 'dez anos à frente' de nós, está séculos à nossa frente...
4. Futebol propriamente dito, daquele que se joga dentro do campo e tudo: adorei a disponibilidade para e a vontade de falar do jogo, do modelo, dos jogadores...e disse coisas muito pertinentes e interessantes, que me deixaram a pensar.
Também neste aspecto, esta entrevista confirmou o que já tinha constatado e afirmado por aí na blogosfera gloriosa: impressionante a evolução de RV nos aspectos técnico-tácticos, em dois anos. A continuar a evoluir assim neste aspecto, com as competências extraordinárias que tem em todas as outras dimensões da função, vai ser um caso muito sério do futebol mundial - e nesse caso, espero que no Benfica, já como o nosso Alex Ferguson, a lançar-se à Champions depois do hexa de 2019! ;)
Não é uma evolução do RV nos aspectos técnico-tácticos, mas sim uma percepção errada que muitos tiveram dele passados apenas 1 ou 2 meses de trabalho (até ao derby na Luz da época passada).
EliminarO Guardiola ainda noutro dia numa entrevista a um canal brasileiro falou que é impossível um treinador com 1 mês de trabalho mudar o quer que seja. Por vezes nem numa época. Aliás, basta vermos a época do City. Se não conhecêssemos o trajecto do Guardiola, muito provavelmente, ele estaria com as malas feitas de Manchester.
Já agora, já viste o segundo golo do Benfica no Jamor? Vê bem todo o desenho daquele lance. Vê bem, como os jogadores trabalham com a bola e vê ainda melhor os jogadores que trabalharam sem bola (como o mal amado do Salvio). Aquilo é treino, muito treino de princípios a surtirem efeito.
;)
'Não é uma evolução do RV nos aspectos técnico-tácticos', dizes. É a tua opinião - acho que deve ser única no benfiquismo, mas tudo bem, é a tua opinião.
EliminarO que dizes citando Guardiola é genericamente verdade, mas não se aplica aos primeiros tempos de RV no Benfica, na minha opinião, porque se ele não tivesse mudado nada no início, estaríamos a jogar como antes dele vir - e o nosso futebol no Verão de 2015 não podia ser mais diferente do futebol típico do Benfica de JJ. Ou seja, RV mudou mesmo tudo em um mês! Havia uma distância entre sectores e intra sectores enorme (na última linha, parecia que fazíamos marcação homem a linha lateral), poucos jogadores no centro de jogo, poucas ou nenhuma linha de passe para o portador da bola, zero jogo interior e entre linhas, futebol nada apoiado sempre por fora do bloco e, passando a metade do meio-campo adversário, é cruzar para a área a ver no que dá...
Houve uma evolução muito grande sim - e vai continuar! ;)
Quanto ao segundo golo no Jamor, completamente de acordo! Aliás, essa jogada é um bom exemplo das melhorias do futebol do Benfica, em relação aos primeiros meses de 2015/2016...
EliminarE mostrou uma equipa muito madura, que sabe quando pausar e quando acelerar...Dom Salvio? Esteve bem na jogada e tem estado mais vezes bem desde aquela cura de banco em Vila do Conde...mas não apaga a época que fez nem lhe tira as características que tem.
O momento de mudança a ser um dérbi é o da taça em Alvalade. Eu tenho para mim que é o jogo em Braga para o campeonato.
EliminarO lance do segundo golo aplicado ao Sálvio, se alguma coisa só justifica a tua teoria de tirar o Sálvio da ala e metê-lo na frente e ao meio.
Também reparei no facto das perguntas feitas na SIC serem exatamente as mesmas que haviam sido feitas na BTV no dia anterior, apenas acrescentaram a clássica pergunta "cumprimentaria o Jorge Jesus?", LOL. É bem revelativo da falta de criatividade de muitos jornalistas da nossa praça.
ResponderEliminarPS: O Rui Santos e o outro pareciam vendedores de tapetes ao apanharem o Rui Vitória de surpresa aproveitando para lhe entregar o trofeuzinho do Tempo Extra. hahaha... Só dá para rir.
Ah! Ah! Ah! Bem visto Kamikaze! ;)
Eliminare se um dia falasses acerca dos principios de jogo? seria um texto bastante interessante nao achas?
ResponderEliminarTalvez no verão... 😉
EliminarAcho que existe um texto, lá para Janeiro/Fevereiro em que o PP explana aquilo que vê como princípios de jogo para o Benfica. Posso estar enganado, mas acho que já foi abordado.
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