22 outubro 2016

Um empréstimo...


Pelo menos, até ao momento...


... e a olhar para aquilo que vemos todos os fins-de-semana fazer nos relvados, não tenho dúvidas que mais tarde ou mais cedo regressará à Luz. O Jhon Murillo é o exemplo perfeito da nossa nova política de contratações. Jovem, já internacional A pela seleção da Venezuela, com características futebolísticas  muito acima da média, de baixo custo, mas que vem de um contexto futebolístico que requer que tenhamos um trabalho mais prolongado com ele.

Numa indústria onde os filões de talento mais comuns estão muito inflacionados, dada a entrada de cada vez mais grupos económicos e de interessados, o futebol português com a sua limitada expressão financeira, necessita de focar os seus investimentos para outros mercados. Isto não compromete a aposta clara na formação. Aliás, acaba por o complementar, uma vez que muitas vezes o talento nacional não chega para colmatar as necessidades de uma equipa de topo como o Benfica. Assim sendo, pelo custo reduzido que estes jovens vêm, mesmo que nem todos consigam atingir o potencial que demonstravam ter, os que se mantêm, acabam por compensar quer desportiva, quer financeiramente, os investimentos globais.

Relativamente ao venezuelano, depois de uma temporada de adaptação ao contexto e à exigência de uma liga europeia como a portuguesa, com todas as nuances tácticas que possui, estamos agora a assistir a um temporada de confirmação. Características físicas que o tornam único, o Murillo as tem. A maior é sem sombra de dúvida a sua aceleração e velocidade. É talvez o jogador mais rápido da 1ª Liga NOS (por acaso seria engraçado verificar isso). Depois tecnicamente é evoluído e joga bem com os dois pés. O golo frente ao Sporting é sempre um bom cartão de visita, ainda para mais da forma como ele fez.



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