... a dar cartas lá fora!
O Miguel Vítor foi talvez a primeira vítima da formação do Benfica por intermédio do ex-treinador do Benfica, Jorge Jesus. Sempre revi potencial no produto da primeira geração de escolas do Benfica após o fecho da formação, por parte da direcção de Vale e Azevedo, no final da década de 90. Sobretudo, depois da temporada que fez ao serviço do espanhol Quique Flores. Recordar, que a sua geração foi também aquela que estreou o centro de estágios do Seixal. Talvez por tudo isso, e pela qualidade que apresentava em campo, nunca percebi porque não se deu continuidade à sua aposta e preferiu-se investir em Jardel, que naquela altura para além do potencial físico que demonstrava, estava muito longe de ser o esteiro defensivo que é hoje. Por tudo isto, não consigo de deixar de sorrir e ficar orgulhoso quando vejo um de nós a triunfar em pleno San Siro, com a camisola de um modesto e desconhecido israelita Hapoel Beer Shiva, frente ao poderoso Internazionale. Eles foram a surpresa da jornada da Liga Europa. Fica aqui o devido apontamento de mais um "made in Benfica".
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