Por isso, vamos lá então, falar sobre o jogo.
Concorda com a análise de Rui Vitória à derrota do @SLBenfica em Munique e ao consequente adeus à #UCL?— UEFA.com em português (@UEFAcom_pt) 27 de novembro de 2018
Mais declarações➡️https://t.co/H6olN3NSLI pic.twitter.com/ihWfPROge5
«A explicação é, de facto, a estratégia que foi delineada não a termos conseguido operacionalizar. O Bayern condicionou o que queríamos fazer. Sobre os avançados, a estratégia era uma, ser agressivos, compactos a defender e partir para o ataque. Tem a ver com a agressividade que não tivemos, das falhas que cometemos que se pagam caro e do poderio do Bayern. Tínhamos de ser mais agressivos. A estratégia que foi delineada não a conseguimos operacionalizar.»
Por Rui Vitória na conferência de imprensa após o encontro frente ao Bayern Munique
Olhando para estas declarações, somos levados a concordar com a análise. De facto, não fomos agressivos e nem conseguimos contra-atacar com qualidade. Contudo, interrogo-me se a disposição de certos jogadores em campo não contribui para que isso acontecesse? Por exemplo, com Cervi e Rafa bem abertos como extremos puros e com um Jonas a ponta-de-lança, era esta, realmente, a melhor forma de contra-atacar perante um Bayern Munique com uma qualidade individual e colectiva bastante superiores ao do Benfica? Pois é, penso que neste caso, esta escolha dos jogadores titulares e seus posicionamentos e funções, foram um convite à tal perda de agressividade e a principal causa para que certos jogadores terem passado despercebidos no relvado do Allianz Arena.
— SL Benfica (@SLBenfica) 27 de novembro de 2018
Até percebo a ideia do Rui Vitória ao colocar o Jonas, o Pizzi, o Gabriel e Rafa e Cervi bem abertos nas alas. Os primeiros três são aqueles que melhor tratam a bola e aqueles com maior capacidade para decidir e executar em espaços curtos, algo que a pressão do meio-campo bávaro iria provocar. A estratégia passaria por estes três jogadores conseguirem trocar a bola e depois lançar para as alas para a velocidade de Cervi e de Rafa utilizarem a sua velocidade e isolarem-se perante o Neuer. A questão, é que o Bayern Munique ataca invariavelmente pelas alas. Ora, isto implica que tanto o Cervi como o Rafa descem para ajudar os laterais. Sendo assim, quando conseguimos recuperar a bola na lateral (André Almeida/Rafa ou Grimaldo/Cervi), o primeiro passe vai para o médio-interior (Pizzi ou Gabriel), invariavelmente, pois como a nossa defesa não consegue retardar o movimento ofensivo do adversário, toda a nossa equipa tem de recuar, ficando o nosso avançado (Jonas) mais longe do jogo. Como este recebe sempre de costas para a baliza adversária, tende a passar para o nosso médio-defensivo (Fejsa). Este por sua vez tende a passar para o outro médio-interior (respectivamente, Gabriel ou Pizzi) que já está de frente para o jogo. Entretanto, os extremos (Cervi e Rafa) que estavam em trabalho defensivo já se projectam para o ataque. O médio-interior tende a fazer uma primeira leitura desse posicionamento, mas tende sempre a jogar para o pivô ofensivo (o nosso ponta-de-lança), que também de costas para a baliza adversária e neste caso sem grande velocidade para explorar o espaço nas costas da defesa adversária (Jonas), procura sempre a aproximação ao nosso meio-campo. Pressionado, acaba por combinar novamente com o interior (Pizzi ou Gabriel) e aí sim, este tenta explorar o flanco para solicitar a corrida do extremo (Cervi ou Rafa), normalmente, do flanco oposto. Reparem como esta estratégia até estava a ser conseguida ser implementada durante os primeiros minutos de jogo.
— MIA SAN MIA (@HomeFCB) 27 de novembro de 2018
Só esta descrição é fastidiosa. Já repararam em quantos passes é feito o nosso contra-ataque com esta disposição e jogadores para executá-lo? Estamos a falar de 6 passes!!! 7, se o extremo depois quiser assistir para um colega que venha detrás. Ora, um contra-ataque bem definido, perante estas grandes equipas, tem de ser executado em 3, no máximo 4 (se houver uma assistência para encostar a bola na rede), passes. Só assim conseguimos aproveitar o mau posicionamento do adversário, tal como o Düsseldorf aproveitou no passado sábado. Para isso acontecer, não poderíamos ter um Jonas em campo e os extremos deveriam jogar de "pé trocado", para poderem atacar de fora para dentro com maior facilidade, uma vez que dessa forma ficariam com o melhor pé pronto para poder rematar. Aliás, o que me causou estranheza foi o Rui Vitória referir na conferência de imprensa após o jogo, que pretendia que os extremos puros jogassem de fora para dentro. Logo aqui, antevia problemas para estes depois poderem finalizarem as suas acções, uma vez que o pé forte deles estaria sempre do lado oposto ao do corredor central, permitindo ao resto da defesa contrária procurar levar o jogador novamente para o corredor lateral, onde o seu melhor pé asseguraria melhor controlo do esférico.
Passmaps & xGplot for Bayern against Benfica. #passmap #xGplot #autotweet pic.twitter.com/IAmiyM7k8J— Between The Posts (@BetweenThePosts) 27 de novembro de 2018
Falar agora é fácil, mas como podemos ver (ver dados acima), há coisas que já dava para prever. Sendo assim, teria optado primeiro pelo Seferovic em vez do Jonas, para fazer com que a linha defensiva do Bayern Munique não se encostasse tão facilmente ao seu meio-campo, como fez com o Jonas em campo. Como extremos, utilizaria o Rafa como falso extremo esquerdo e o Zivkovic como falso extremo direito. Mas atenção, daria um pouco mais de liberdade ofensiva ao extremo português, pedindo ao Zivkovic apoio para o Pizzi, caso este necessitasse de um terceiro homem, para combinar. Como é óbvio, uma estratégia de contra-ataque passa por escolher bem os momentos em que se deve acelerar a transição ofensiva e quando conservar um pouco mais a posse de bola. O Zivko seria esse ponto de apoio para temporizar um pouco o jogo sempre que necessário. Como protege bem a bola, ele até poderia tentar ganhar uma falta para reduzir o ritmo de jogo, ou então, ser ele a explorar o espaço das costas adversário, lançando com um passe em diagonal, para o Rafa ou o Seferovic que procurariam quebrar a linha de fora-de-jogo. Desta forma, tentaria sempre lançar dois jogadores ao mesmo tempo para o espaço. O Pizzi funcionaria mais como um lançador, ficando quase sempre próximo do Fejsa para agarrar o jogo a meio-campo e o Gabriel poderia ajudar nas compensações das subidas de Rafa e de Grimaldo.
Robben tem 34 anos, a mesma idade do @Jonas_Gol , mas há uma diferença considerável de nível qualitativo. Um é um 👽 na Europa enquanto o outro é somente dentro de Portugal... O melhor jogador do Benfica tem de ter nível para a Europa.https://t.co/FBDqm4J8r8— O Guerreiro da Luz (@PP_OGDL) 28 de novembro de 2018
Duas coisas são certas: (1) os nossos melhores jogadores não se conseguem superiorizar-se individualmente perante estas grandes equipas e a este nível; e (2) é possível fazer mais com o que se tem. Este segundo ponto, é facilmente perceptível pela crítica que fiz acima. O primeiro ponto, é aquele que penso que o Rui Vitória tem de uma vez por todas entender e começar desde já a trabalhar para ter outras opções. Não se pode querer que estes jogadores consigam operacionalizar o seu modelo se não conseguem fazê-lo. Hoje o Bayern Munique nem fez um jogão por ali além e, no entanto... Por exemplo, já vimos que um Jonas é muito curto para um Benfica europeu, mas sem capacidade para jogar na grande área do adversário constantemente. Por outro lado, Fejsa e Pizzi não conseguem dar o salto qualitativo nestas lides, pelo que são completamente engolidos. Depois, temos de entender que tipo de contratações fazemos. Por exemplo, o Conti que é uma contratação de um jogador jovem, mas já feito, deveria chegar cá, adaptar-se rapidamente e render, esteve em vários jogos da Champions esta temporada e em todos eles teve erros comprometedores. Hoje foi completamente comido pelo Lewandowski nos pontapés de canto! Imperdoável! Para isso, mais vale jogar com um médio-defensivo naquela posição. Ao menos daria outra qualidade à saída de bola. O próprio Cervi veio para o Benfica supostamente para substituir o Nico Gaitán e o nível qualitativo já deu para perceber que não é de todo o mesmo. E, o Grimaldo, começo a interrogar-me se o Yuri Ribeiro não deveria ser equacionado para entrar mais vezes a titular e ver se tem capacidades para este nível. Quem esteve ao nível de um Benfica europeu esta noite foi o guardião Odysseas, claramente, uma contratação de sucesso.
P.S.: Olhando para a reacção do Gedson e para o impacto que teve logo no primeiro minuto da segunda parte, marcando o tento encarnado no encontro, esta deixa adivinhar o caminho que Rui Vitória deverá procurar percorrer no futuro próximo: opções que lhe permita outro tipo de qualidade tanto a nível nacional como internacional. Mas, para isso será preciso olhar bem para as qualidades e defeitos dos jogadores à disposição, mais aqueles que estão no Seixal, e depois arranjar um modelo e estratégia que realmente se adequa a eles. Olha para o exemplo da qualidade o Ronaldo Camará...
Ronaldo Camará (15) vs Bayern; #UYL #FCBSLB— Benfica Youth (@BenficaYouth) 27 de novembro de 2018
Ronaldo had a sound performance. Didn't let bigger and more experienced players get the best of him and was comfortable throughout the whole game. To top it off, he scored a vital goal in the last minutes. pic.twitter.com/kRIxBpTn9i
"A explicação é, de facto, a estratégia que foi delineada não a termos conseguido operacionalizar."
ResponderEliminarRui Vitória
A estratégia (do treinador) foi a certa.
A operacionalização (pelos jogadores) falhou.
Logo o nosso amigo Rui não tem qualquer responsabilidade.
Os jogadores é que não fazem o que ele quer.
O facto de jogadores como Talisca, Cristante, Jimenez, Jovic, Carrillo, Samaris, e Castillo, Gabriel, Ferreira, Zivkovic, Rafa, entre muitos outros, não renderem nada ou renderem muito menos do que o esperado, também não é da responsabilidade do nosso amigo Rui.
A culpa é deles que não conseguem operacionalizar!
O que lhe vale é que o Benfica no final de cada mês operacionaliza-lhe o vencimento para a conta bancária.
E isso mantém o nosso amigo Rui como uma pessoa muito feliz.
E a nós, sócios, adeptos e simpatizantes do Benfica não temos o direito de perturbar a sua felicidade.
Querem espectáculo? Vão à ópera!
Querem vitórias? Vão ao hóquei!
JVP
Perfeito e simples. Só nao percebo a parte do "Rui Vitória tem de entender" ou o "Rui Vitória tem de começar a...".
ResponderEliminarRui Vitória tem de sair e dar lugar a um treinador.
Exacto. E se tentares que o PP assuma isso, boa sorte!...;-)
EliminarO Rui Vitória tem de entender, porque está constantemente a insistir nos "melhores" jogadores e estes têm-lhe deixado mal visto. Falo de Jonas, de Cervi, de Pizzi, de Grimaldo e de Fejsa.
EliminarCom Grimaldo e Conti não existe estratégia que funcione. Tão simples quanto isso. Foi esta defesa que jogou contra Tondela e Arouca e foi um suplicio. Não percebo como é que alguém acredita que contra o Bayern pode ser diferente
ResponderEliminarEstá na hora de mudar algo... com a lesão do Yuri, eu apostava no Cervi para fazer a vez do Grimaldo e nao lado do Rúben Dias apostava no grego Samaris.
EliminarHaja lucidez PP! Quando te li a defender o Yuri no lugar do Grimaldo pensei que estavas afectado por um ataque de Vitalite.
EliminarSamaris poderia ser uma boa opção, mas para quem passou a vida a pedir minutos para o Jiménez fica complicado perceber esta aversão ao rapaz. É por a bandeira do país dele ter azul e branco?
Cenas à parte, só se percebe a não adaptação de Samaris se entendermos que Rui Vitalis não tem nada para ensinar. E sendo assim...
Neste momento, depois de uma derrota destas, um treinador tem de sacudir as árvores. Uma das melhores formas é dar oportunidades a todos. É fazer "reset" e reconstruir.
EliminarO Grimaldo é curto. O Conti curto é. Assim como o Cervi é curto. Mas, mais problemático que todos esses é o elefante que ninguém está a querer referir: o Jonas.
RV terá culpas como são Evidentes mas falta-lhe um Defesa Esq. que defenda , um Médio Ofensivo acima da mediania e um Avançado com capacidade Física para o Lugar pois sem Ovos não se faz Omeletes .
ResponderEliminarFalta-lhe ovos é verdade, mas ontem não foi só isso. Porquê insistir no Jonas como ponta-de-lança neste tipo de jogos?
EliminarPorque não sabe o que fazer de Ferreyra, o Castillo é demasiado fixo e um Jonas com bicos de papagaio é mais jogador, na Europa ou na Ásia, do que o Seferovic.
EliminarNunca na vida RB. O Jonas é muito bom com o espaço que os defesas coxos da 1ª Liga lhe dão. Ele executa muito bem, mas executa mais lento que os melhores defesas do mundo. O Seferovic não é tão eficiente na execução, mas compensa isso com muito mais energia que dá ao nosso jogo.
EliminarUm jogo de futebol não se disputa apenas nos momentos com a bola nos pés. Disputa-se muito sem a bola nos pés. Seja a fazer pressão aos adversários, seja a desmarcar-se nas costas destes, seja a jogar de costas para a baliza e temporizar. 3 pontos no qual o Jonas não domina e o Seferovic, por exemplo, é exímio.
O brasileiro tem mais golos que o suíço? Claro que sim. Tem toda uma equipa (Pizzi e Salvio em evidência) que jogam para ele. Agora, se o suíço for aposta regular, é normal que também esse tipo de combinações começarão a existir.
PP, como sabes, também tenho defendido a continuidade do Rui Vitória. Porque não podemos andar a despedir treinadores por não caírem no goto de alguns adeptos. Porque não podemos andar a despedir treinadores por causa de uma sequência de maus resultados. Isso são coisas que vão sempre acontecer, seja quem for o titular do cargo. Por outro lado, considero que atendendo à qualidade do plantel deste ano e por ser a quarta época do Rui Vitória no Benfica, já devíamos estar a jogar bastante melhor, e sobretudo, de forma muito mais consistente. Esta é uma avaliação de prós e contras que pode e deve ser actualizada em função dos acontecimentos.
ResponderEliminarDepois do que vi no jogo com o Arouca e principalmente depois do que ouvi nas declarações do treinador e dos jogadores ontem depois do jogo, fico com a forte impressão de que a mensagem já não passa e que os jogadores já não acreditam no treinador. Se for esse o caso, como penso que é, já não faz sentido a sua continuidade. Quando um treinador diz: "a estratégia delineada não foi operacionalizada", o que eu ouço é: "os jogadores não acreditam nas minhas ideias". Quando vejo um treinador a dar indicações para o relvado e depois virar as costas e encolher os ombros, vejo um treinador que já não acredita nas suas ideias ou na sua capacidade de transmiti-las aos jogadores. Assim não dá!
A partir de ontem, considero que a continuidade do Rui Vitória é pior para o Benfica do que a sua saída.
E agora? A minha primeira opção é o Paulo Fonseca. É o treinador português cujo futebol mais me agrada. Suponho que seja difícil tirá-lo do Shaktar a meio da época, mas acho que vale o esforço. Se não for possível, então a minha segunda opção seria uma solução interna: Renato Paiva. Certamente aceitaria treinar a equipa principal até final da época e em Maio logo se via se tinha "pernas" para continuar.
Eu defendo a continuidade do Rui Vitória até ao final da época. Neste momento sair seria ingrato para quem viesse.
EliminarEngraçado porque o que está a acontecer ao Rui Vitória, já aconteceu em parte ao Paulo Fonseca, quando esteve no Porto.
Para mim, há um treinador que me tem ficado no goto. É espanhol e chama-se Quique Setién. Seria muito bom para o estilo de jogo que queremos que implementem no Benfica.
Esta malta e o fetiche Paulo Fonseca... Já passou. Do Shaktar só sai para um Big4, mark my words.
EliminarTens Paiva, como dizes e muito bem, que se fala de resto para a B do Porto para o ano, tens o Lage, que tem dado boa conta de usar putos e jogar bom futebol.
Tens na Liga Portuguesa Luis Castro, com mais calo, ou Nuno Manta mais tenrinho, que são opções de fora e mais em conta. Até preferia ver Silas ou Pepa (se tiver de ser só) a ver JJ no Benfica. Só que com Silas era esquecer saber defender, com Pepa era esquecer saber atacar.
Mais ingrato seria prolongarmos esta agonia, se se confirmar, como penso, que os jogadores já não estão com o RV.
EliminarO facto do Paulo Fonseca não se ter adaptado ao clube da máfia e ter pedido duas ou três vezes para sair só abona a favor do seu carácter. Também convém lembrar que apanhou o plantel mais fraco dos corruptos nos últimos 30 anos.
Não é fetiche, Fernando. É futebol! O PF meteu um Paços de Ferreira a jogar à equipa grande, com muita posse, futebol apoiado, com muitos elementos no último terço, e sacou um impressionante 3º lugar! Mas sim, também acho que deve ser difícil contratá-lo agora.
Gosto da opção interna, porque dá continuidade e é bem capaz de ser uma agradável surpresa caso aposte nos miúdos da formação. A meu ver é aproveitar este momento para fazer o que tem de ser feito, nomeadamente, a reforma de grande parte das caras da equipa principal.
EliminarChama, sinceramente, mais do que o treinador, não estou é com alguns dos nossos jogadores. A culpa também não é deles, mas à uma falta de qualidade gritante dos nossos jogadores.
EliminarO Jonas só é bom jogador num campeonato como o nosso. Muito, mas mesmo muito curto na Europa. Pode ter feito a assistência para o golo do Gedson, mas para isso o Castillo também pode fazer (ver jogo frente ao Fenerbahçe).
Eu penso que o plantel precisa de levar um abanão. É preciso mandar uma mensagem para o plantel. Por outro lado, sair agora o treinador é quebrar com os projectos de jogadores que estão a decorrer com os miúdos e outros.
O melhor neste momento, seria assumir o Rui Vitória, com um novo contrato. Depois no final da temporada logo se veria, porque o Rui Vitória com o campeonato no bolso seria facilmente vendido.
Não deixa de ser curioso que desde que o presidente teve aquela entrevista na tvi, que os resultados não têm sido grande coisa...
Pode haver falta de qualidade para ganharmos ao Bayern e ao Ajax deste ano, mas não há falta de qualidade para jogarmos bem melhor à bola. A questão é que "o plantel precisa de levar um abanão" e deixei de acreditar que o RV seja o homem para isso. Porque me parece que os jogadores também já não acreditam.
EliminarIsso não há. Mas, é preciso que certos jogadores tenham de dar mais à equipa. A quantidade de bolas que Jonas, Pizzi, Cervi e Grimaldo perdem é ridícula.
EliminarJá agora, reparaste que desde que o LFV deu a entrevista à tvi (à cerca de um mês) o Benfica começou a ter os maus resultados?
«Já agora, reparaste que desde que o LFV deu a entrevista à tvi (à cerca de um mês) o Benfica começou a ter os maus resultados?»
EliminarDás-me razão portanto... Teve maus resultados, mas a jogar a mesma porcaria.
Entretanto está a net aos salto com o despedimento/demissão. Espero que o Lage demonstre que não é preciso JJ nenhum, mas é um padrão bonito de Vieira: quando despede a meio da temporada, vai buscar o anterior, depois dá cocó...
Eu gostava que o Rui Vitória não saísse. Acho que seria importante, até como mensagem interna.
EliminarAo sair agora, o LFV está a demonstrar que o clube pode ser dirigido de fora para dentro. Não tem havido protecção nenhuma ao Rui Vitória. Na época passada perdemos o campeonato, mas ao invés de fazerem ruído por causa das jogadas de bastidores do Porto, deixaram o treinador sozinho.
Em termos internos, uma renovação de contrato do RV, seria para por os jogadores em sentido. Eles sim é que poderiam ser dispensáveis. Logo no curto prazo teriam que dar mais em campo do que também andam a dar.
Para o exterior, também seria importante. Os sócios ficariam lixados, porque querem sangue, mas acredito que a direcção arranjaria argumentos suficientes para manter o RV, inclusive, um ataque exterior ao Benfica que continua esta temporada, depois de na época passada o tema ter sido o e-toupeiras. Por outro lado, matava desde já a sombra do JJ. Ou acham que se o RV sair e o Lage ocupara sua posição, não será a prazo?! E, acham mesmo que um clube com 3 treinadores numa época é capaz de ganhar o campeonato?!
No momento que o RV sair do Benfica, o Porto é automaticamente bicampeão...
Se o plantel não tem fé no treinador, o Porto também já é campeão. JJ é um erro, concordo com quem pensa assim, mas um treinador novo, com ideias novas, com tempo para trabalhar, abertura para avaliar o plantel e tomates para tomar decisões, nunca pode chegar cedo demais.
EliminarNão é bem assim, se RV sair, o plantel pode achar-se que está bem, quando na realidade não está. E pode achar que tem mais poder do que qualquer outro treinador. Portanto, nessa hipótese está condenado ao insucesso. Nesta de não sair, não está condenado, pois o RV será visto com outro poder dentro do Benfica.
Eliminar"A culpa também não é deles, mas à uma falta de qualidade gritante dos nossos jogadores." É bem verdade e folgo em ver que estás de acordo comigo, principalmente aquela defesa em termos individuais é muito, muito fraca.
ResponderEliminarRV está mesmo de saída amigo! Veremos o que o futuro nos reserva, mas acardito que já esteja entregue ^_^
Se ele sair, dúvido muito que sejamos campeões este ano...
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