20 novembro 2018

Com que então... (Parte 1)


...  não joga nada?


Uma das críticas mais proeminentes na actualidade encarnada é que muito adeptos têm passado a mensagem de que a equipa de Rui Vitória não pratica um bom futebol e pior que isso, não consegue criar uma jogada com princípio, meio e fim. É óbvio, pelos resultados negativos do último mês, que ainda há muito para limar. Contudo, fazer passar a imagem que está tudo mal, não só é mentiroso, como é lesivo para as papoilas saltitantes. Ficam aqui alguns lances do último jogo frente ao Tondela:
1. Lance desenvolvido da esquerda para a direita e com cruzamento para o coração da área:

2. Lance desenvolvido em combinação pelo corredor lateral:

3. Lance desenvolvido em passe longo directo para o aproveitamento das costas da defesa adversária:

4. Lance de "bola parada" (pontapé de canto):

5. Lance com envolvimento do médio de ataque, exploração do corredor central:

6. Lance de "futebol total":

7. Lance desenvolvido no corredor central:


30 comentários:

  1. Isso não são fotos estáticas, são vídeos! lol!
    Estás a estragar a cartilha anti e a narrativa aos talibans! Isso não se faz!!

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  2. Gastaram a qualidade toda do génio RV num jogo só?! Contra o Barcelona de Tondela?
    Cadê os outros?
    Por exemplo contra o Bayern de Moreira de Cónegos? Por ex....

    Viva o Benfica!

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  3. Bem PP, esta obrigação que te impões a ti próprio de defender o RV está a levar-te ao desespero, quase: no post anterior comparaste a equipa B do Benfica a eu jogar à bola com os amigos da rua ou os colegas do trabalho, agora isto? É meia dúzia de jogadas contra o Tondela, algumas delas já em superioridade numérica, que fazem a tua Primavera??!

    Até um relógio parado está certo duas vezes por dia. E com 'ponteiros' como Jonas e Rafa, até pode aspirar a mais um ou outro brilharete excepcional. Mas isso não devolve ao relógio os seus processos e mecanismos...

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    1. Com que então o teu problema é eu defender o Rui Vitória?! Pois bem, queiras tu saber, que pretendo é defender o Benfica e o melhor para a nossa equipa, assim como colocar um pouco de verdade sobre o que se está a passar.

      Em momento algum, deixei de criticar o Rui Vitória. Mas, ao contrário de ti e de outros críticos, compreendo o contexto em que o RV está inserido e o tamanho do trabalho que ele tem pela frente. Compreendo também que para o modelo que esta direção escolheu como presente e futuro do Benfica, requer que passemos por vezes alguns dissabores. Mas, bolas! Até mesmo os poderosos Barcelona, Bayern Munique, Real Madrid, PSG, Arsenal, Manchester United, Liverpool e Manchester City passaram, passam e passarão, porque é que no Benfica iria ser diferente?

      Isso significa ser menos exigente? Não! Significa não perder a cabeça quando os maus resultados aparecem, algo que aconteceria a muitos de vós em posições de liderança.

      Sobre a meia dúzia de jogadas... na minha terra meia-dúzia são 6 e não 7. Mas, o que não és capaz de dar o braço a torcer é que são todos lances com formas distintas de chegar à baliza adversária. Para quem há pouco escreveu que não se trabalha bem nos treinos, apresentar 7 maneiras distintas de chegar à baliza do adversário é obra.

      Sobre a superioridade numérica, ela foi conquistada graças ao esforço das combinações dos nossos jogadores. Não foi dada pelo Tondela. Por isso, não sejas rasteiro.

      Com que então as coisas acontecem apenas pelo Jonas e Rafa? O Rafa, esse jogador que é muito perdulário em frente à baliza? O jogo melhora com o Jonas, porque ele é muito assertivo nas suas ações, ao contrário de João Félix e outros miúdos e menos miúdos que joguem naquela posição. Mas, isso só dá mais razão aos motivos que tenho estado a apontar, porque mesmo nesses jogos sem Jonas, via-se o trabalho de organização ofensiva a ser feito. O que não se via era os jogadores a corresponder bem, pelos motivos que já falei aqui.

      Dizer que não há processos e mecanismos é de quem não percebe nada disto, nem sequer sabe ver bem o jogo. Mas, tem calma que sobre isso vou apresentar a Parte 2 disto...

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    2. Esta palestra levas de borla:

      meia dúzia
      • Conjunto de seis.

      • Pequeno número indeterminado (ex.: os terrenos são propriedade de meia dúzia de pessoas).

      https://dicionario.priberam.org/meia%20d%C3%BAzia [consultado em 21-11-2018].


      Há vários tipos de liderança. Numa palestra recente a que assisti o palestrante mostrava um anúncio, publicado num jornal em Nova Iorque, no início do século XX em que um vendedor de cavalos atacava o automóvel defendendo o cavalo, que sim tem os seus problemas, mas que era fiável ao contrário desses barulhentos automóveis. Na mesma palestra abordou-se a forma como a Time Magazine em Novembro de 2007 elegeu o iPhone como a invenção do ano e a Forbes questionava "can anyone catch the cell phone king?" referindo-se à Nokia. Cada um lê e interpreta as coisas como quer.

      Agora, depois das expeculações sobre a experiência desportiva e de balneário dos intervenientes, temos agora as divagações sobre as capacidades de liderança. Porque certamente nos conheces o suficiente para saber se já liderámos equipas de 10 ou de 40 pessoas, ou até se já coordenámos coisas pouco dadas a imprevistos como eventos para 800 ou 3000 pessoas.

      Há processos em Rui Vitória, claro que há. Toda a gente sabe que RV gosta tanto do chutão largo sem critério como de feijoada. Aliás, se querias ilustrar variedade em chegar à baliza adversária, vai buscar o jogo com o Belenenses! Aí sim viu-se bem a força da estratégia de RV: se crias muitas ocasiões de golo, pára de as criar porque só vais marcar com bolas pelo ar. Ou vai analisar a porcaria do jogo do PAOK da palestra. Foi pena RV não dizer como conseguiu aquela fífia do GR adversário que desbloqueou a partida, mas hei, sou eu que perco a cabeça quando...

      Olha! Esquece, eu não sei ler nem debater...

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    3. Pareço que estou a falar com crianças, com incapacidade de lidar com quando estão erradas, pois essa atitude de desconversar é própria desse nível de maturidade.

      Como parece que sou o único adulto aqui, dou por encerrado este debate, uma vez que não estou para gastar energia com quem não merece.

      As evidências estão aqui. Só não vê quem não quer.

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    4. Com que então a grande diferença do Jonas para os outros é a maior assertividade??? Oh pá, eu bem quero debater, mas assim fica difícil...

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    5. Tu não queres debater, queres é impor a tua opinião e queres utilizar aqui o espaço para criar ainda mais alarido.

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  4. (suspiro) sim o Benfica joga muito, joga imenso, duvido que ames o jogo e o Benfica, grande abraço

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    1. Passamos do 8 ao 80 então?! Há malta que tem uma incapacidade gigante de debater ideias, é impressionante!

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  5. Hehehehhee, um visionário nesta pagina, jogadas contra 10 frente ao poderoso Tondela (sim , poderoso, pois foi este amarelão que nos foi encavar à Luz o ano passado) servem para dizer que o Benfica joga bem?
    Espero que vejas bem o jogo com o Arouca e que contes as jogadas do Arouca e venhas cá colocar, tudo Amarelo.

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    1. Não! Servem para dizer que o Benfica não está tão mal como vocês pensam.

      O jogo com o Arouca? Para quê se já há os jogos contra o Belenenses e o Moreirense?

      Não percas os próximos episódios...

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    2. Até te diria que estou ansioso por eles mas… com o Vitoria ao leme cheira-me que serão tempos difíceis.

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    3. cá está a resposta do porquê do jogo do Arouca? vais colocar video do bem jogar? por muito agradecimento que se tenha, por muito amor ao Benfica penso que é altura de perceber que isto não tem pernas nem braços para andar , além de que teremos uma 2ª volta terrivel com visita aos campos onde habitualmente o Prof. perde sempre .

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    4. Vou sim! Houve coisas muito boas que fizemos frente ao Arouca, tendo em conta que 7/11 da equipa não tem muito tempo de jogo.

      O Arouca marcou na primeira vez que consegue ligar três passes seguidos. Há erros nossos sim senhor e devemos dar nas orelhas por eles, mas porra, colocar tudo em causa?!

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  6. Vivemos um tempo em que imperam a mentalidade binária e o maniqueísmo. As pessoas sentem-se impelidas a escolher um lado, a tomar uma posição e fazem-no de forma radical, sem considerar que em todas as situações, em todas as opções, existem prós e contras.

    Dizer que "o Benfica do Rui Vitória não joga nada" é um paradigma dessa falta de ponderação e falta de capacidade de análise. Perante a recente série de maus resultados rapidamente se esquece o que de bom foi feito no início da época, ou mesmo o que foi bem feito em alguns períodos destes jogos que não ganhámos. (Quanto a mim, mau mesmo mau, foi só o jogo com o Moreirense.)

    Por exemplo, durante um período (infelizmente excessivamente curto) da época passada
    jogámos aquele que para mim foi o melhor futebol dos últimos largos anos. Refiro-me ao período em que coincidiram Krovi e Jonas na equipa e fizemos a alteração para 4-3-3. Com o falhanço da conquista do Penta, esse período de futebol belo e eficaz - e o respectivo mérito do Rui Vitória - foi simplesmente obliterado da memória de muitos adeptos.

    Dito isto, claro que também fiquei triste e preocupado com esta série de maus resultados e também acho que temos jogadores para jogarmos bem melhor. Mas não acho nada que só jogamos em "pontapé para a frente" ou que não temos capacidade de construção, porque isso simplesmente não é verdade! O que mais me tem preocupado nestes jogos é a péssima reacção à perda de bola, a transição defensiva está uma lástima. O que digo é que cabe ao mister Rui Vitória encontrar as soluções para resolver os problemas.

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    1. O problema é, à luz dessa mentalidade binária, entender-se o "o Benfica não joga nada", como sendo um "o Benfica joga como os gordos do escritório ou pior".

      Eu pessoalmente o que me incomoda não é a série de maus resultados. Isso são coisas que vão e vêm, o que me preocupa é o quão bem preparados estamos, ou não, para virar esses maus resultados.

      Há treinadores que têm uma visão e que se agarram a essa visão de uma forma obstinada e não se apercebem de pequenas mudanças no mundo em seu redor. E quando dão por si deixaram de ser revolucionários e tornaram-se o novo normal. E praticamente todos os grandes "filósofos" da bola chegam a esse ponto, uns mais cedo, outros mais tarde.

      Nós em RV não estamos a avaliar alguém que chegou há 3 meses, estamos sim a ver o resultado de 3 épocas consecutivas completas e uma quarta a decorrer. Desde que me lembro de ser benfiquista, é o segundo caso de um treinador nessa situação. Portanto dá para ter uma ideia de onde estávamos e para onde vamos.

      Por motivos que não interessam dou comigo a seguir alguns jogos do West Ham. Este exercício obriga-me a sair da bolha "o Benfica tem de ganhar sempre" praticamente todas as semanas. Uma vantagem é que me obriga a avaliar o resultado de um jogo em função do "gostei do que vi mas tivemos azar" uma data de vezes.

      Por exemplo, o West Ham tinha na pré-época a legítima, acho, aspiração a acabar na primeira metade da tabela e quiçá ir à Liga Europa para o ano. Só que uma série absolutamente negra de resultados fez um duro reality check. A equipa jogava mal? Os processos defensivos poderiam ser melhor, mas não jogava mal. Tinham desconcentrações que davam golos adversários e na frente não concretizavam. É o jogo do Benfica com o PAOK na Luz multiplicado por 5 ou 6 semanas. Mas de repente todos aqueles processos começam a dar pontos. Digo processos porque as melhorias não vieram de sair o Chicha e entrar o Arnautovic, apesar de isto melhorar a finalização mas piorar a construção.

      Claro que para o plantel do West Ham, ter Yarmolenko ou Snodgrass ou Michail Antonio numa ala, pela diferença de qualidade entre eles, faz diferença. Ou pelo menos faz mais diferença do que ter Sálvio, Rafa e Zivkovic, que entre si, pese tudo o que digo sobre o Argentino, têm uma diferença qualitativa muito menor.

      Quando falas no período de Krovi e Jonas na equipa falas praticamente de tudo o que está errado na equipa do Benfica e do porque o Benfica está mal preparado para lidar com a intempérie. Temos praticamente 4 anos de destruição de processos colectivos. Não de substituição de uns, que não servem, por outros, que servem, de destruição. É por isso, pela ausência de processos colectivos para desmontar o adversário, que perdes o Penta. Porque em momento algum se trabalhou a equipa para ter um avançado que não Jonas. Se notares há uma degradação abismal do jogo com a saída de Jonas e entrada de Jiménez o ano passado, com o jogador a aparecer progessivamente mais desligado da equipa com o passar dos jogos. E isso é a norma, não a exepção!

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    2. Bom comentário - e não estou a ser irónico. Por parágrafos:

      Completamente de acordo!

      Se a ti não ser mau, mesmo mau em todos os jogos (ou na maioria deles) te deixa satisfeito, ou sequer confortável, então os nossos benfiquismos são muito diferentes.

      É verdade e eu elogiei aqui esse futebol, elegendo-o até como do melhor futebol que vi o Benfica jogar, a par do Benfica da primeira passagem de Eriksson e do de algumas épocas de JJ. Percebo que possa ser difícil de acreditar, mas é pesquisar aqui o primeiro trimestre deste ano. Mas é preciso pôr esse par de meses em contexto: primeiro, foram 2 meses de bom futebol, de equipa grande, em 42 meses de RV; segundo, esse 4x3x3 não foi a primeira opção de RV, mas sim um 4x3x3, que estreou no jogo da Taça do final de Setembro, com Fejsa, Filipe Augusto e Pizzi...com Krovinovic convocado para o campeonato um mês antes!; terceiro, como bem assinalas, o mérito desse futebol de posse nesse 4x3x3 de Janeiro/Fevereiro de 2018, foi da coexistência no onze de Krovinovic e de Jonas, não propriamente do treinador, pela simples razão que esse futebol desapareceu quando ambos desapareceram do onze, pelo motivo do costume (lesões...).

      Além do jogo directo para a molhada, a ver se pinga para o nosso lado uma segunda ou terceira bola já perto da área adversária, temos UMA ideia de construção: a progressão pelos corredores laterais usando os triângulos com o interior do mesmo lado para ter superioridade numérica ou igualdade numérica com vantagem espacial. E é isto o que o Benfica de RV tem para apresentar, em ataque posicional. Toda a gente já sabe há séculos que o Benfica só constrói assim pelos corredores ou directo na profundidade - acho que até o Emplastro já percebeu. Tens razão que não é exactamente nada, mas é tão pouco mais do que nada que não está à altura do Benfica, nem por sombras. Até para um dos Sportings de Braga ou Lisboa seria pouco, quanto mais para o Sport Lisboa e Benfica!...

      PS. Também concordo que a nossa transição defensiva está miserável, também já o escrevi aqui. É a nossa pior fase de jogo. Mas não o dissocio do que se passa na fase imediatamente anterior, precisamente o ataque posicional/organização ofensiva...


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    3. O problema que identifico em RV é que ou não consegue ou não quer mudar. E o não conseguir pode dar-se por uma série de factores quer intrínsecos quer extrínsecos. Tanto pode conseguir porque não dá para mais como pode conseguir porque o plantel não está com ele. Porque eu sinceramente, se fosse profissional do Benfica, tinham de me explicar muito muito bem certas escolhas. Podem sempre dizer que é "o treino", mas caramba, estou farto de usar esta analogia: trabalhas num sítio onde o gajo que faz sempre merda leva um louvor e tu se deixas cair duas gotinhas fora do bacio levas uma reprimenda, com que motivação é que vais para o trabalho? E isto ainda é pior com putos. Algo que algumas pessoas que defendem o RV e o "contexto" têm problemas em perceber.

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    4. Ora aí está, RB! E ainda é pior porque a ti que deixaste cair duas gotinhas fora, só te chamam para trabalhar quando o que só faz merda e recebe louvores está de baixa...

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    5. Excelente comentário Chama! ;)

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    6. Não vos coloco, BP e RB, no mesmo saco da ruidosa minoria?/maioria? que tem arrasado o Rui Vitória nas últimas semanas. Vou acompanhando os vossos comentários aqui e reconheço que têm sido coerentes nas críticas que lhe fazem, mesmo em tempo de bonança. Nem pretendo convencer-vos de que o Rui Vitória é um treinador genial ou o melhor treinador que o Benfica pode ter. O que me custa é ver tanta gente a embarcar nesta onda de bota-abaixo por causa de três ou quatro maus resultados, como se isso não pudesse acontecer com qualquer outro. Se começássemos a despedir treinadores ao sabor dessas marés, dentro de dois ou três anos éramos um sporting. Abrenúncio!!

      Pela minha parte, o Rui Vitória merece a oportunidade de reconfirmar a sua capacidade para treinar o Benfica. Pelo seguinte: Julgo que será pacífico concordarmos que teve duas épocas muito boas, em que alcançou feitos inéditos, e uma terceira muito fraca. Sendo que na época que findou tem fortes atenuantes: a ausência de um guarda-redes com a qualidade necessária para a baliza do Benfica; a ausência de alternativas de qualidade aos habituais titulares em duas ou três posições; e acima de tudo, a nojenta campanha de que temos sido alvo e que tem condicionado contra nós as arbitragens e as instâncias que regulam o futebol português.

      Chegados à presente época, verificamos que o mister Rui Vitória dispõe agora de matéria-prima com qualidade e em quantidade suficientes para voltar a fazer um bom trabalho e reconquistar o campeonato. Isto se não continuarmos a ser escandalosamente roubados e o clube da máfia escandalosamente beneficiado. Mas deixemos por agora esse dado fora da análise, primeiro temos de fazer a nossa parte. A verdade é que até começou bem, com um início de época muito exigente e desgastante, garantiu o objectivo de entrada na Liga dos Campeões e ganhou finalmente um confronto directo com o clube da máfia, com mérito na abordagem a esse jogo. Entretanto, talvez por algumas das razões que têm sido apontadas pelo PP,a coisa descambou. Esperemos que apenas momentaneamente.

      Proponho que lhe seja dada alguma tranquilidade para reorganizar a equipa, tirar partido do regresso do Krovinovic e retomar as vitórias. Não há treinador que não esteja dependente da qualidade dos jogadores que tem ao seu dispor para colocar em campo as suas ideias. O argumento "quando jogamos bem é porque os jogadores são bons e quando jogamos mal é porque o treinador não presta" não me parece nada justo.

      E já agora, não! Não fico nada satisfeito com um empate e uma derrota com o Ajax nem com a derrota com o Belenenses, já para não falar com o Moreirense.

      PS: Obrigado, PP!

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    7. «O que me custa é ver tanta gente a embarcar nesta onda de bota-abaixo por causa de três ou quatro maus resultados, como se isso não pudesse acontecer com qualquer outro. Se começássemos a despedir treinadores ao sabor dessas marés, dentro de dois ou três anos éramos um sporting»

      Concordo com isto tudo. Compreendo críticas ao comportamento do Rui Vitória durante o jogo com o Belenenses, mas não porque perdemos o jogo. Onde discordo é de se está no ponto para cair de maduro ou não.

      Sempre defendi que RV saísse na mó de cima do que em baixo e não me revejo naqueles que por aí andam a desejar que o Benfica perca para RV se ir embora. A esses recomendo o lado norte da Segunda Circular. Mas acho que o pior é não haver uma evolução. Não acho que haja uma instabilidade do plantel tão grande que justifique essa instabilidade (André Almeida, Fejsa, Sálvio, Jonas, Jardel, Grimaldo ou Pizzi estando fisicamente aptos são normalmente titulares e estão no plantel praticamente desde que RV tomou conta da casa). Mesmo nos casos em que houveram saídas de jogadores chave (Ederson, Lindelof, Nélson Semedo, Renato), houve um trabalho de preparar soluções atempadamente. Se umas correram mal porque "azares" (caso do Júlio César, apesar de eu achar a gestão de RV do dossier Varela/Svilar anda a roçar o criminosa) outras estão mal explicadas (caso do Pedro Pereira/Douglas) e outras até correram bem, com ligeiras nuances à forma de jogar da equipa (Pizzi e Rúben Dias).

      «Não há treinador que não esteja dependente da qualidade dos jogadores que tem ao seu dispor para colocar em campo as suas ideias.» Sim, mas quais são essas ideias? Se o Benfica precisa de viver de transferências e ao mesmo tempo tem de estar nos grandes palcos, como podes promover bons jogadores e ganhar? São as ideias de RV as ideais para isso? Ou deve o modelo do Benfica passar por 100 jogadores num plantel dos quais 50 estão emprestados "com umas cláusulas"?

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    8. «Onde discordo é de se está no ponto para cair de maduro ou não.»

      Mas, isso não é assunto para se ter agora. É querer introduzir mais ruído, quando o essencial é focar-nos no que se deve ser feito para vencermos as competições em que estamos inseridos.

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  7. Viva,

    Vocês têm endereço de email para contacto?

    Obrigado,

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  8. De polémicas é o que eles percebem, agora explicar-lhes o que é dar mais que um pontapé na bola seguido numa equipa profissional só mesmo naqueles jogos que eles faziam la no bairro onde eram sempre os últimos a ser escolhidos e vestindo o sonho com o nome de qualquer craque que veneravam, depois quando lhes perguntas na caixa de comentários em que equipa mesmo que amadora jogaram, a resposta é nao publicarem os teus comentários!!!

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