01 abril 2017

Parece mentira, mas é verdade...


... é dia de clássico das decisões!


Verdade Rui!
Mas hoje só a vitória importa!
Verdade que independentemente do resultado final, ainda haverá muito campeonato para se jogar. O Benfica tem ainda de ir a Alvalade e o Porto tem de visitar o Braga, são dois bons exemplos de que nada poderá ficar decidido. No entanto, com ambas as equipas já sem jogou europeus na agenda e, no caso dos encarnados, com a meia-final da taça de Portugal bem encaminhada, o foco é apenas e só um: o campeonato. Ora, isso faz com que ambas as equipas irão defrontar o que resta do campeonato com a máxima força e concentração, pelo que, em condições normais, verdade seja dita, poucos pontos irão perder. Por isso não temos de ter receio e dizer: este clássico é para ganhar!

Quando o resultado não lhes convém,
é ver os jogadores portistas a
rodearem o árbitro para o pressionar.
Algo já visto fora das quatro linhas com
a coação dos adeptos aos árbitros.
Exactamente, por este motivo, que este jogo é fundamental para o Benfica conseguir "cavar" uma margem de segurança que lhe foi "roubada" nos últimos meses em diversos jogos após a coação portista e sportinguista sobre os organismos que tutelam o desporto rei em Portugal. De realçar que no mesmo período, a "choradeira" do Porto surtiu efeitos, pois de lá para cá, teve mais grandes penalidades a favor que as restantes equipas da primeira liga e mais jogos com vantagem numérica que qualquer outra equipa nos campeonatos profissionais do velho continente. Digam lá se "quem não chora, não mama" não é verdade?!

Jogando contra 10 em vez de contra 11
torna-se mais fácil não sofreres golos,
não é Iker? Nem tão pouco fazeres
estas figuras para apanhar uma bola...
Por este motivo, o Porto chegará à Luz todo insuflado. A equipa azul-e-branca ainda não apresentou um fio de jogo consistente. Segundo as estatísticas, dizem que marcam mais golos em ataque planeado, do que em contra-ataque. Também, jogando normalmente contra 10 adversário, em vez dos habituais 11, é normal que estes fiquem mais atrás da linha da bola os 90 minutos, tornando ainda mais raros os momentos em que o Porto possa contra-atacar. Para além, desse factor estatístico, também existe outro que é explicado pelo mesmo motivo: a estatística da melhor defesa do campeonato. A equipa portista é a menos batida do campeonato e isso explica-se pelo número de vezes que jogou contra 10. Reparem no número de jogos que o adversário manteve-se com 11 em campo? Na maioria das vezes o Porto sofreu golos, ou então empatou a zeros... Portanto, para o Benfica conseguir ter hipóteses de vencer, só tem de manter a cabeça fria e acabar com onze em campo!

Lá fora não admitem as simulações
do "piscineiro" André Silva.
Já se sabe que a arbitragem vai querer parecer boa samaritana para os de azul e demonstrar autoridade para com os de vermelho, tal como tem sido noutros grandes encontros nacionais em que o Benfica está envolvido, porque como já verificámos a coação existe e resulta. Depois, com jogadores com a conduta (des)portista como Tiquinho "Cotovelos" Soares, André "Piscinas" Silva, Yacine "Bocas" Brahimi, André "Pisões" André, Alex "Carrinhos" Telles, Ivan "Puxões" Marcano, Felipe "Entradas a Matar" Mointeiro e, o nosso conhecido, Maxi "Família" Pereira, é preciso ter muita atenção às provocações e tentativa de condicionar o jogo todo. Por tudo isso, é fundamental manter a calma e o foco no jogo.

Muita teoria, muito discurso bonito,
muitos desenhos e bonecadas...
mas fio de jogo dos azuis-e-brancos?
Nem vê-lo!?
A equipa do Porto, é uma equipa sem fio de jogo e que vive muito da energia que coloca à disposição em determinados momentos do jogo. Vive muito da capacidade de choque e das segundas bolas que a sua dupla atacante consegue no último terço do terreno, mas também do poder de choque e quebra de jogo por parte da sua dupla de centrais. No meio, está um núcleo que tenta juntar os pontos, mas que tem muita dificuldade em fazê-lo a não ser através de um futebol mais directo. Desta forma a pergunta que se coloca é: como deverá ser a estratégia encarnada para este encontro?

Um estilo mais directo por parte do
Benfica acarreta o risco representado
nesta imagem: simulações do
adversário. Contudo, na pior das
hipóteses, o jogo é retomado no
meio-campo deles...
Esta forma de jogar dos azuis-e-branco acarreta-lhes um enorme desgaste físico. É por isso, que regra geral eles aguentam 60 minutos de jogo e depois arrastam-se durante a última meia-hora. Face à intensidade com que entrarão em campo e face ao nosso sistema de jogo, será difícil conseguirmos o controlo da posse de bola com a qualidade que um Barcelona ou um Bayern Munique conseguem ter. Provavelmente, para o ter, teríamos que jogar com mais um médio-centro, mas neste momento, isso seria pior dado o facto da equipa estar rotinada num 4-4-2. Assim sendo, a melhor estratégia será misturar um pouco o nosso estilo de jogo com um futebol mais directo e que aproveite as segundas bolas.

A união faz a força!
Acredito que Luisão e Lindelöf
só por si dão conta de Silva e Soares.
Neste contexto, em termos defensivos, penso que a linha defensiva de quatro deve tentar estar sempre bem compacta e avançada no terreno, apesar do Silva e do Soares com a sua mobilidade tentarem desfazer essa linha. Uma linha bem definida, com o controlo da profundidade partilhado com Lindelöf, Semedo, Eliseu e Ederson, pode funcionar maravilhosamente face ao "tridente" atacante portista (a dupla atacante mais o auxiliar na linha lateral). Depois, à frente dessa linha Samaris e Pizzi deverão ser mais contidos a meio-campo, para que o Benfica tenha sempre homens capazes de disputar as segundas bolas. Ao todo o ataque directo do Porto estará sempre a tentar furar uma parede formada sempre por 6 (4+2) homens encarnados e, atendendo, que eles tentam atacar com 2 (+1 auxiliar de linha) e mais 3 na segunda vaga, estamos a falar de um 5 para 6, com vantagem para o Benfica.

Cervi e Salvio é a dupla de extremos
argentina para aproveitar as
"segundas bolas" do nosso ataque. 
Por outro lado, e atendendo que este estilo de jogo intenso e directo faz partir o jogo, o nosso ataque fica teoricamente em inferioridade numérica, ou seja, um 4 para 5 defesas portistas (o quarteto defensivo mais o Danilo a "6"). Acontece que é aqui que o Benfica deve ser inteligente a atacar. A defesa do Porto tem tendência para abrir fazendo subir os laterais quando em posse de bola, e recuando o Danilo para o centro da defesa, numa saída comummente denominada por Lavolpiana. Ou seja, na prática, se o Benfica recuperar a bola e colocar no seu ataque de forma directa e incisiva, pode ter vantagem numérica local, mesmo que no sector em estudo esteja em desvantagem numérica. Por esse motivo, penso que Mitroglou e Jonas devem andar sempre muito próximos um do outro e procurarem ambos os espaços entre o defesa central e o lateral desse lado, para que em caso de disputa, a bola possa sobrar para um deles, ou até para um dos nossos rápidos extremos. Daí que apostaria numa dupla de extremos mais raçuda como Cervi e Salvio e não tanto numa dupla de extremos mais cerebral como Zivkovic e Carrillo.

O comando do meio-campo
é teu Pizzi!
Esta estratégia tem o benefício de que assim se parte o jogo em dois blocos, no qual nós somos superiores em todos os aspectos. No nosso bloco defensivo, a nossa estrutura compacta faz com que os jogadores do Porto embatem numa parede. No nosso bloco ofensivo, a nossa estratégia e posicionamentos, faz com que tenhamos espaço para aproveitar, E, a ligar esses dois blocos, temos o melhor médio da Liga: o Pizzi. O transmontano poderá funcionar até como uma espécie de Pirlo a lançar o jogo directo do Benfica, ou, e porque não poderemos jogar os 90 minutos dessa forma, poderá ser muito importante na ligação de jogo com o Jonas.

Feliz aniversário craque!
Que ao minuto 33 se cante os parabéns
e que se grite golo do "Pistolas".
Acredito piamente, que hoje será o dia do brasileiro nestes grandes jogos pelo Benfica. Primeiro, porque é o aniversariante do dia.Segundo, porque mais do que ninguém deverá querer demonstrar a todos que o calvário das lesões está definitivamente para trás. Terceiro, porque quererá dar a vitória ao Glorioso com um golo dele, demonstrando aos críticos que nos jogos grandes ele também marca. E, tetra, porque tem uns ajustes de contas com alguém que lhe colocou numa situação profissional difícil ainda no Valência, não é verdade Nuno Espírito Santo?! Tacticamente é o jogador perfeito para desempenhar esse papel e será fundamental a gerir os momentos em que temos de jogar de forma mais directa com os momentos em que teremos que circular mais a bola, abrandando o ritmo e respirar melhor. Ele não pode esquecer que é agora o nosso número 10 e como tal irá receber uma marcação especial se mantiver nesses 10 metros quadrados entre-linhas, por parte do Danilo. O que estou a defender com esta estratégia é que ele acabe por arrastar o Danilo para fora desse posicionamento pendular, de tal forma que desgaste o portista, mas também perturbe a construção de jogo azul-e-branca.

Acredito que destes 21, Grimaldo,
Fejsa e Filipe Augusto fiquem na
bancada a ver o jogo.
Relativamente à pressão da nossa equipa sobre o Porto, não quero que os nossos avançados se desgastem a pressionar o adversário. Agora, o que não pode acontecer é a nossa linha defensiva ir no engodo das movimentações dos avançados portistas, descendo sucessivamente a linha. Se esta mantiver-se, o Porto irá esbarrar a bola contra uma parede e é precisamente no ressalto dessa bola na parede que o nosso ataque poderá explorar o espaço na defesa do Porto. Depois, e fazendo votos que sejamos nós os primeiros (e únicos) a marcar no clássico, na segunda parte, poderemos refrescar o nosso ataque, como os extremos mais cerebrais como o Carrillo e ou Zivkovic e um avançado rápido e móvel como o Rafa. A reforçar a defesa, teremos no banco o André Almeida para ambas as alas e o Lisandro para uma eventualidade no centro da defesa, até porque o Jardel está lesonado. O Júlio César estará sempre de prevenção para a baliza. Para o meio-campo, para além do André Almeida que pode jogar no centro do terreno, teremos também o André Horta que a entrar deverá querer colocar o central Felipe em sentido depois do que este fez no dragão e que o colocou lesionado desde então. Com a ausência por lesão do Raúl, Rui Vitória chamou o miúdo Luka Jovic que só entrará em condições muito particulares. Face aos outros convocados, acredito que Grimaldo, Fejsa e Filipe Augusto irão ver o jogo da bancada. Destes três gostaria que o sérvio pudesse jogar, mas confesso que está à um mês sem competir e os últimos jogos que realizou deixou muito a desejar (recordo do jogo frente ao Dortmund na Luz), por isso, a minha confiança no grego Samaris.


O meu onze, estratégia e suplentes para o clássico desta noite.

16 comentários:

  1. Bem, se tu podes defender outra vez o 4x4x2 com futebol directo e apostas nas segundas bolas, eu posso defender outra vez o 4x3x2x1 (4x5x1 em organização defensiva) com Jonas e Ziv no espaço entre linhas nas costas de Mitroglou, partindo respectivamente do meio-espaço direito e esquerdo...;)

    Não concordo nada com esta tua proposta, por várias razões:

    - só Mitroglou tem características para ganhar segundas bolas aéreas de futebol directo, nem Jonas nem nenhum dos alas as tem

    - esse é também o jogo deles, a zona de conforto de quem está habituado a jogar assim - a nossa opção por esse modelo de jogo iria facilitar-lhes a vida pois é um registo e tipo de jogo a que estão habituados

    Continuo a achar que, em jogos como estes, devemos acrescentar um segundo médio interior ao lado de Pizzi, à frente do 6. Há oito anos que essa lição se repete nestes jogos e parece que ainda não aprendemos...a lição mais recente foi a segunda parte do Benfica-BVB versus a primeira...e nota que não estou a falar de duplo pivot defensivo, mas de um 6 e dois interiores. Face à estranha ausência de Horta da convocatória, teria que ser Pizzi e Filipe Augusto/Samaris à frente de Fejsa...Samaris é bom 8, mas se jogar a 6 já fomos!!!...tem péssima leitura táctica, quer sair às bolas todas e com isso deixa grandes buracos na cabeça da área.

    Estou a sonhar com a titularidade de Grimaldo e Fejsa. Grimaldo sem ritmo de jogo é melhor que Eliseu com ritmo de jogo...

    Fundamental: que não haja violência e o Benfica ganhe (por esta ordem...;)

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    1. O que defendes é um 4-3-3. Teoricamente não tenho muito a apontar contra a tua ideia. O problema tem a ver com a operacionalização desse modelo, quando tens rotinado um 4-4-2 durante toda a temporada.

      A questão não está na táctica mas sim nas funções que cada jogador tem de efectuar durante os vários momentos do jogo e a sua capacidade para interpretar e executar esse plano de jogo.

      Com o 4-3-3 podes estar mais resguardado. Contudo, estás a abandonar a tua identidade e quando assim acontece, à primeira dificuldade é um ai jasus. Depois o plano de ataque fica todo comprometido. Por isso mesmo, prefiro manter o sistema de jogo. Agora é preciso adequar a estratégia de jogo.

      Sobre isso, e porque apontaste 2 pontos em que discordaste, queria mencionar o seguinte:

      - O Mitroglou sabe jogar de costas para a baliza. Ele é a referência embora seja o único disponível com estas características no plantel neste momento. Jogar um futebol directo não é chutar a bola lá para a frente e ver no que dá. A ideia é ter o Mitroglou como referência e ter o Jonas bem próximo a orbitar à volta dele e com Salvio ou o Cervi numa segunda órbita. Por aqui subentende-se que não estou a querer que a bola vá para o Mitroglou quando este está no meio de Felipe e Marcano, mas sim quando este está entre o Felipe e o Maxi ou o Marcano e o Telles. É assim que se consegue enganar a superioridade numérica zonal com a superioridade numérica local.

      - O jogo deles é lançar bolas em diagonal para as costas da nossa defesa, mais concretamente entre o central e o lateral, e onde o André Silva e o Soares podem em corrida ganhar uma dividida. Isto anula-se facilmente com a linha de fora-de-jogo e o controlo de profundidade. Se querermos jogar com marcações individuais será entrar no jogo deles. Não é isso que pretendo.

      Por fim, o Filipe Augusto ainda está em processo de integração e o Fejsa está em recuperação. O Samaris pode ser um "8", mas na Luz e face à condição do sérvio é um "6"...

      Apesar de tudo, uma solução de compromisso seria derivar o Pizzi para a posição do Salvio, fazendo entrar o Fejsa para "6" e o grego para "8"...

      😉

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    2. Mais: o futebol directo e de segundas bolas potencia o lado aleatório do jogo...e quanto mais preponderante for o lado aleatório do jogo, menos controlável ele é. Acho que as grandes equipas são as que tentam, com o seu modelo de jogo, reduzir o lado aleatório do jogo, embora cientes de que não é possível eliminá-lo por completo...potenciá-lo com futebol directo, esperando que o 'chouriço' caia para o nosso lado, é próprio das equipas pequenas...

      Sei que a tua ideia é evitar perdas de bola em zonas baixas e consequentes transições rápidas frutistas (ainda mais importante se o 6 for Samaris...), mas o Fruta Corrupção Pancadaria não é o BVB ou outro tubarão europeu - é um rival nacional, jogamos em casa, temos que assumir, temos que ser grandes, temos que ser... Benfica!! ;)

      Carrega Benficaaaa!! Dá-me o 36!!!!

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    3. Sim, essa solução de compromisso também me agrada! E não só porque implicaria o banco para Dom Salvio ;) Pizzi a falso ala direito/terceiro médio foi um dos factores críticos de sucesso na época passada!...

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    4. Isso é uma concepção errada, porque o que fazemos em Portugal é tudo menos futebol directo. É chuveirinho. Não é isso que estou a defender.

      Repara no que escrevi no artigo. Crias dois blocos no qual tens vantagem numérica local sempre, até porque o processo ofensivo do Porto é muito ineficiente (não fosse jogarem 1/3 dos jogos frente a equipas em inferioridade numérica).

      E quanto ao assumir, é óbvio que o faremos, mas numa fase mais avançada do jogo... quando eles estiverem em baixo.

      ;)

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    5. Já viste o onze? Acertaste em todos menos Cervi.

      Com Samaris (a 6) e Pizzi contra Danilo, Oliver e André Amarelinha, vamos perder o meio-campo!!! Já nem falo de Dom Salvio!...

      Que o estofo de tricampeão e o Inferno da Luz façam a diferença!!

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    6. Sobre o Pizzi a médio ala direito, recordo-te que o Rui Vitória o lançou no dragão nessa posição na época passada e não resultou logo. Se não fosse a visão e confiança do RV no Pizzi, não teríamos visto o transmontano a render o que depois rendeu naquela posição. Dá que pensar não achas? Por vezes devemos ter alguma contenção nas afirmações que produzimos.

      ;)

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    7. Depois do jogo, achaste que perdemos o jogo?

      ;)

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    8. Olha, tudo me surpreendeu ontem!

      A excelente arbitragem do Xistrema.

      A nossa grande entrada em jogo, a assumir com bom futebol apoiado.

      As boas decisões do Salvio - até desaparecer do jogo.

      Os falhanços de Jonas e Mitroglou, que ontem mais pareciam Helder Postiga e Sokota.

      E não, não perdemos o meio-campo. Talvez porque jogámos num 4x4x2 mais clássico, não tanto num 4x1x3x2.

      Só pecámos numa coisa, além da finalização: quando marcas aos 6 minutos num clássico em casa, com o estádio cheio, tens que ir para cima até ao 2-0 e só depois conceder a bola e apostar nas transições...

      Perdemos uma oportunidade de ouro para selar o tetracampeonato!!!!

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    9. Não foi tanto em futebol apoiado. Foi mais futebol directo. Jogámos com um meio-campo mais posicional como pedi aqui.

      😉


      PS: também acho que ficou um amargo de boca com o resultado final...

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    10. O que vi foi sairmos muito bem das zonas de pressão com triangulações sucessivas, muita dinâmica com jogadores muito próximos e linhas de passe sempre disponíveis, depois esticar no Salvio/Nélson ou Rafa para voltar à zona central, na cabeça da área deles.

      Viste muito jogo directo da linha defensiva para os quatro da frente, saltando a segunda linha?

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    11. Confundes muito jogo directo com chuveirinhos... não é a mesma coisa.

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    12. Jogo directo não é passar da primeira linha para a terceira, sem passar pela segunda?

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    13. Não é só isso. Pode ser algo como recuperas a bola, metes imediatamente no pivot, este de primeira mete sobre o "10" e este passa para o extremo que se isola entre o central e o lateral adversário. Ou seja, em 3 passes estás na cara do golo.

      Tem uma verticalidade elevada e demoras pouco tempo para criar as tuas situações de finalização.

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    14. Bom, se é isso que entendes por futebol directo, percebo que digas que tivemos futebol directo ontem. Mas isso que descreves, para mim, é ataque rápido ou transição rápida...pode perfeitamente ser ignorância minha, mas sempre vi o conceito de futebol directo definido como escrevo acima, não como o defines aqui.

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    15. Não querendo ser muito preciosista, até porque as coisas não são totalmente estanques, mas numa transição rápida tens a maioria da tua equipa atrás da linha da bola, no momento de recuperação.

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