23 abril 2017

Lei 14...


... nos apontamentos das Leis de Jogo de Artur Soares Dias!


Ou das duas uma, ou o Artur Soares Dias deturpou o livro das Leis de Jogo, ou então a versão de 2016-2017 da tradução que a Federação Portuguesa de Futebol distribuiu vem com graves gralhas. Só assim se consegue perceber o porquê da equipa de arbitragem chefiada pelo Artur Soares Dias não conseguiu ver estas três grandes penalidades:







E, depois não querem que se fale nestas interferências... São por demais evidentes! O que nos tem valido é que apesar das várias lesões, dos vários jogadores novos à procura de se entrosarem com os restantes colegas, dos vários azares e dos vários erros individuais, a verdade é que o Benfica tem chegado e sobrado para todas as inúmeras tentativas de derrubá-lo, quer seja dentro como fora das quatro linhas. Se isto não é a chamada estrelinha de campeão... o que será?!




P.S. 1: O que eu sei é que com estas influências, percebe-se melhor porque motivo o Benfica esta temporada não tem nenhuma "remontada"... como é possível fazê-lo quando se joga em plano inclinado... minto, em plano vertical?!

P.S. 2: E, o Porto que tanto rezou esta semana por uma grande penalidade contra o Benfica lá conseguiu ver as sua preces ouvidas pelo Ederson. No entanto, fiquei com a clara sensação que se não fosse pelo desconcentrado guardião encarnado, seria pelo influente ASD... De uma coisa é certa, se antes já não podiam queixarem-se de falta de grandes penalidades sobre o Benfica, conforme a peça da Benfica TV, agora é que não podem mesmo!


22 comentários:

  1. Pois...
    Rui Vitória e a sua equipa técnica são os responsáveis por continuarmos à frente e a dependermos de nós mesmos. Porque conseguem pôr a equipa a jogar e a ganhar, apesar das lesões de jogadores importantes, que vêm desde o início da época. É obra! Ontem faltou-nos o Jonas (e os merdas dos mérdia não falam da falta que ele faz à equipa do Benfica - parece que a grande falta foi o defesa esquerdo dos bardamerdas). Gostava de ver o cagão e o Nuno com estes problemas nas equipas deles.
    Jogámos mais que a «grande» equipa dos bardamerdas e, a haver um vencedor, seríamos nós, garantidamente. E não falo dos penáltis - deixo isso para o Guerra, para o João Alves, Para o Rui Gomes da Silva e para todos os comentadores benfiquistas, que têm aí matéria para calar os inimigos conluiados nos programas!
    Os cornos da cambada bardamerda após o jogo! Que gozo que deu vê-los cheios de azia por não terem ganho ao Glorioso!
    Os invejosos e inimigos de todos os matizes que fazem parte da santa aliança anti-Benfica, vão comer beiço a semana toda.

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  2. Realmente, o Apito Dourado 2.0 é um claro upgrade do seu progenitor 1.0...num derby, três penalties roubados em três minutos, sendo os dois primeiros indiscutíveis, deve ser inédito de certeza. Um roubo de Catedral, que vai para o pódio deste campeonato, juntamente com as duas 'arbitragens' do advogado do Apito Dourado, no Benfica-Boavista e no Tondela-Fruta Corrupção Pancadaria.

    Até a isto sobrevivemos líderes e até com isto estamos mais perto do tetra. E o mais importante: nem com isto nos atiramos à arbitragem! Ah que orgulho desta águia que sobrevoa o lamaçal sem chafurdar...

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    1. 'Bota' orgulho nisso Benfiquista Primário!

      👍

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    2. «E, depois não querem que se fale nestas interferências...» - Pois não! As interferências são as mesmas em Abril que eram em Setembro ou Outubro e no entanto só agora é que as interferências são "importantes"? Só agora é que se interfere? Deixa-te de coisas!...

      E caramba se há bola a rolar para falar neste dérbi! Não me lembro de o Benfica estar tão por cima do Sporting como nos últimos 15/20 minutos deste dérbi. Importante o Jiménez, o Fejsa e o Pizzi a alternarem entre 8 e 6 sem problemas. A mobilidade dos extremos. O Grimaldo a crescer com o passar do jogo.

      Não chafurdemos!

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    3. Eh pá e sim, com três roubos de Catedral. Ou melhor, apesar dos roubos de Catedral. Ou seja, no fim do dia estar neste clube é "cagar" nisso e jogar à bola, que a verdade no fim é como o azeite em água.

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    4. «Deixa-te de coisas»?! «Não chafurdemos»?! Não te estou a entender R.B...

      Mas, vamos por partes:
      «As interferências são as mesmas em Abril que eram em Setembro ou Outubro e no entanto só agora é que as interferências são "importantes"?»
      Em setembro ou em outrubro, i.e., no início poderíamos pensar que eram apenas casos isolados e estar a criar alarido por erros pontuais era desonesto. Mas, quando as coisas tomam esta proporção. Quando tu vês que em chora mama, então aí devemos falar sobre as coisas. E, se reparares bem foi isso mesmo o que foi feito neste blogue.

      E sobre o dérbi, há muito para falar. Mas, é preciso ser mais elaborado e este fim-de-semana foi complicado fazer algo nesses moldes.

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    5. «a verdade no fim é como o azeite em água» infelizmente isso não é bem verdade meu caro. Exemplo: Época 2012-2013.

      ;)

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  3. Percebo este debate e os pontos de vista de ambos. Tendo a concordar com o RB, para a esfera pública e fóruns de adeptos, como este; ao mesmo tempo, acho que o clube, pelas vias oficiais e institucionais, deve ser muito assertivo e proactivo no combate à, e prevenção da, corrupção. O clube não pode deixar que lhe comam as papas na cabeça - daí as iniciativas oficiais e institucionais. Mas também não deve, em termos públicos, dar a satisfação aos rivais de passar cartão ao lamaçal, co-chafurdar e contribuir para aumentar o clima de ódio e os comportamentos guerrilheiros. A época passada foi um bom exemplo de como o silêncio é o melhor discurso, perante estratégias tão rasteiras. Porque se a estratégia pública for o olho por olho, dente por dente, isso acaba por retirar foco, energia e responsabilidade ao balneário, que mais tarde ou mais cedo começa uma espiral de vitimização...

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    1. Acho que continuas a confundir o que é a equipa de futebol e o foco que ela tem de ter no jogo, com toda a estrutura e massa adepta. O discurso de um e de outros não tem de ser o mesmo. No entanto, têm de ser todos alinhados para o mesmo objectivo.

      Por outras palavras, elogio e continuo a elogiar as palavras do Rui Vitória e de todos os jogadores. Demonstra a toda a gente que estão puramente focados no jogo. Já os dirigentes, podem mandar a boca às arbitragens, tal como o presidente o fez na conferência de imprensa, quando falou aos jornalistas se iriam perguntar sobre as grandes penalidades ao "marquês"... Por outro lado, acho correcto a forma como os comentadores têm respondido aos ataques nojentos dos adversários.

      Tudo isto, e utilizando uma metáfora que está muito em voga, devido ao surto de sarampo, funciona como a protecção de grupo que a vacinação de 99% da população gera para os grupos de risco (recém-nascidos, idosos,...). Ou seja, imaginemos que queremos proteger a nossa equipa de futebol, para que eles só se foquem no jogo. Se deixarmos eles se vacinarem contra o futebol português, i.e., deixarmos eles falarem sobre as arbitragens e os roubos, acontece o mesmo que aos recém-nascidos quando tomem vacinas antes do tempo, ou seja, não estão preparados e o efeito é normalmente o contrário. Agora, todos nós que possamos tomar a vacina, devemos tomá-la para salvaguardar esse grupo. Formamos então um escudo protector que essas doenças jamais atingirão a nossa equipa.

      O problema é que agora começa a existir uns pseudo-intelectuais, que se armam em mais papistas que o papa. São da mesma estirpe que muitas vezes vemos nas estradas e que pensam que podem ensinar aos outros como conduzir e tal, quando na verdade faziam melhor resignarem-se ao seu papel mundano. Esses, acham-se superiores a toda a comunidade médica e portanto, acham que não se devem vacinar. E é aí que a protecção de grupo deixa existir e começa a ser maléfica para a nossa equipa.

      É para evitar essas opiniões que escrevo muitos destes artigos. O que eu mais desejo é não ter de escrever sobre os mesmos. No entanto, não posso ser cego e, sobretudo, não posso desprezar o poder desse escudo protector, como muita gente numa sociedade cada vez mais individualizada o faz.

      Espero que esta opinião tenha o condão de vos alertar para o discurso perigoso que muitos de vós tem feito sobre este tema.

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    2. Ui a metáfora que foste buscar...por motivos profissionais, conheço os movimentos anti-vacinação há uma década. São um dos meus principais ódios de estimação - baseiam-se na mais pura ignorância e numa teoria da conspiração que surgiu com uma fraude deliberada, com motivações financeiras, do Dr Andrew Wakefield. Está tudo disponível publicamente no site do British Medical Journal (bmj.com) - três artigos lapidares do Brian (?) Deer, encontram-se colocando na pesquisa MMR scare fraud ou MMR vaccine deliberate fraud (recomendo histericamente).

      Eu não confundo a equipa/balneário com toda a estrutura e massa adepta: acho que o que a estrutura e massa adepta fazem tem impacto na equipa/balneário! Se a estrutura e massa adepta morderem os iscos dragartos, de frequência diária, vai ser criado em redor da equipa um ambiente tóxico que vai acabar por chegar à equipa, retirando-lhe foco, energia e sentido de responsabilidade própria, assim abrindo caminho ao falhanço e à vitimização. Usando a tua metáfora - embora sinceramente ela não faça sentido e não há como explicar porquê sem ser demasiado técnico - é mais parecido com levar para o balneário colónias de vírus do sarampo do que com vacinar-se para dar protecção de grupo ao balneário! ;)

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    3. Eu penso que ficar calado também não é o mais correcto porque esse ambiente tóxico também acaba por atingir a equipa. Haverá sempre uma pressão para responder e haverá sempre jogadores que acusarão essa pressão porque se identificam com a estratégia de falar. Por isso é importante a variabilidade na estratégia comunicacional que o Benfica está a ter.

      Daí as críticas cada vez mais azedas dos adversários, porque eles sabem que o Benfica está tão forte cá fora como dentro de campo.

      Mas, no final desta temporada o Benfica tem de assumir uma postura mais activa nas organizações que regem o futebol nacional sobre o pretexto do mal que aconteceu esta temporada.

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    4. Bem, não sei...no ano passado houve ambiente tóxico, calámo-nos e o balneário não pareceu nada afectado - bem pelo contrário, foi unânime que o balneário unido, motivado e focado foi uma das chaves do tri...

      Quanto às críticas azedas, não tenho a certeza que haja mais críticas ou que elas sejam mais azedas que as críticas azedas do ano passado ;) mas mesmo que seja o caso, não segue necessariamente que seja pelo que dizes: pode ser simplesmente por nos verem, depois de um tri, líderes isolados desde a 5a jornada, a sobreviver aos confrontos directos líderes e a aproximar-se de um potencial tetra, que os põe doentes.

      Quanto ao teu último parágrafo, totalmente de acordo. O Benfica deve ser um embaixador influente e efectivo da moralização do futebol português, juntas das entidades oficiais, e contribuir decisivamente para o fim da guerrilha, da coacção, da corrupção e da impunidade.

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    5. Nós não nos calámos... repara no discurso do "comer de cebolada" do Rui Vitória, foi precisamente para aliviar a pressão que o próprio silêncio estava a causar à equipa. Repara como após esse discurso a equipa juntou-se ainda mais.

      A meu ver não há uma acção única e perfeita na comunicação. Tem de haver é uma estratégia que sqiba muito bem como actuar em cada momento.

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    6. Até um relógio parado está certo duas vezes por dia...essa declaração que mencionas foi a excepção que confirma a regra - ou lembras-te de mais quantas durante a época?

      No ano passado calámo-nos publicamente, mas agimos oficial e institucionalmente. Por exemplo, o castigo que o Kim Jong Carvalho agora manda às urtigas diariamente (...) resultou de um processo aberto por uma denúncia feita por nós.

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    7. Não vejo a nossa comunicação assim tão binária. Acho que essa tem sido a estratégia de comunicação do Porto e do Sporting.

      Nós, ao contrário de muitos temos tido uma comunicação excelente.

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    8. Quando dizes que temos tido uma comunicação excelente, referes-te à deste ano ou à do ano passado? É que estávamos a falar da do ano passado...e elas são quase opostas...por isso fiquei sem perceber a qual das estratégias te referes.

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    9. É bastante simples. O Benfica regra geral não responde e tenta ao máximo credibilizar as organizações nacionais de futebol (mesmo que muitas vezes temos noção que não merecem), mas quando ultrapassa um limite, o Benfica impõe-se colocando os pontos nos i's.

      😉

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    10. Ora bem, era a explicação que pensei que fosses dar. Devo confessar que faz sentido e é uma posição defensável.

      :)

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    11. Eu acho que é a posição mais saudável e aceite. Pena é que o estado mental do nosso futebol é algo de sociopata.

      Gostei imenso do puxão de orelhas do Rui Vitória ontem na conferência de imprensa, quando pediu mais acção e menos palavras aos dirigentes das organizações que controlam o futebol português.

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