01 dezembro 2017

Hoje é isto!


No meio de tanto ruído...


... não podemos perder o foco nos nossos objectivos. Será um duro teste, mas a atitude que se tem de enfrentar este desafio é somente esta:





P.S.: Perante esta lista de convocados...



... este seria o meu onze titular para logo à noite:

Onze titular do Benfica frente ao Porto para esta noite.

18 comentários:

  1. E o onze de RV vai - espero bem - ser o teu, com a dúvida a recair só no extremo esquerdo - Ziv ou Cervi...

    Embora também me cheire um bocado a Ziv no onze - o que a confirmar-se, só poderá ser à esquerda, infelizmente...- os antecedentes de RV apontam mais para Cervi, também infelizmente...

    O meu onze, com Rúben Dias indisponível, seria o teu, com Ziv à direita e Cervi ou Jimenez à esquerda; e Svilar na baliza, em vez de Varela. Porquê Svilar em vez de Varela? É superior em tudo, e sobretudo no controle da profundidade e na manutenção da frieza emocional e da confiança em contextos de grande pressão. Ambas são vantagens importantíssimas para o jogo de hoje. Não quebrar psiquicamente no Dragão ser importante é de La Palisse; o controle da profundidade é crítico porque é crítico jogar com a linha defensiva o mais alto que for possível, como explicas no post anterior...mais ainda contra motas frutistas como o Marega e o Aboubakar, o controle da profundidade será crucial. Se queremos manter defesa alta - fulcral se queremos mesmo jogar para ganhar - Varela ou Svilar poderá ser a diferença entre sofrer ou não sofrer golos vindos de ataque à profundidade deles...

    Mas se queres que te diga, o meu maior receio já nem é se entra o teu onze, ou o onze da última jornada, em vez do meu. Com o onze da última jornada ou o teu acima, já ficava contente. O meu maior receio é que RV inverta o triângulo do meio-campo e ponha Samaris ao lado de Fejsa, tirando Krovinovic (ou Pizzi)...mais uma vez, são os antecedentes de RV a base do meu maior receio...

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    1. O meu maior receio foi aquele que se viu noutro dia no dragão, ou seja, que mesmo com o nosso melhor onze e aquele sistema de jogo que favorecia os nossos melhores jogadores, não seria o suficiente para levar de vencida o Porto.

      Há muito que trabalhar. Há muito jogador imaturo que precisa de reaprender a jogar futebol. Não estou a falar de ser muito bom de bola.

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    2. Há muito que trabalhar, há. Mas primeiro é preciso contratar um treinador que o saiba fazer.

      Com o Mister Fezadas, nem com o plantel do PSG teríamos futebol à Benfica. Vejo o Benfica desde 1980, meu caro, e não me lembro de nenhuma campanha europeia tão indigente como esta!

      Os jogadores não acreditam no treinador - isso é óbvio há meses, para quem saiba não enfiar a cabeça na areia...

      Todo o plantel é um gigantesco encolher de ombros. Um descomunal suspiro de 'não vale a pena'.

      E não vale a pena vires dourar a pílula com os dois anos anteriores porque os jogos do Benfica com futebol à Benfica, desde Julho de 2015, contam-se pelos dedos de duas mãos...

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    3. Para mim não tem tudo a ver com os métodos de treino mais eficazes para que os jogadores percebam como jogar.

      Por outro lado, ontem foi bom para perceberem que ter talento futebolístico e saber jogar futebol são coisas distintas. E, aqui falo do João Carvalho. Tenho lido inúmeros comentários vossos a exigir que o Vitória apostasse nesse miúdo. Talvez agora percebam porque é que ele ainda não foi aposta sólida. Teve a hipótese de agarrar o lugar, com as costas protegidas por um Samaris batalhador e um Pizzi a registar, mas o que ele fez?! Lento a pensar, lento a executar e pouca garra para triunfar. Talento o miúdo tem. Mas, se a cabeça o impede de soltar todo esse talento a este nível, como podem exigir ser aposta?

      Apesar da derrota e do recorde negativo que se está a realçar, a verdade é que objectivamente, o Benfica já não lutava para nada a não ser 1,5M€ do prémio do jogo. Contudo, era importante aferir neste tipo de nível de competitividade como estão os miúdos made in Seixal.

      Para mim, tanto o Diogo Gonçalves, como o João Carvalho não estão ao nível de um Semedo e Guedes de há duas épocas atrás, quando estes últimos também se estrearam com poucos jogos nas pernas. E, essa é também a diferença.

      Fala-se muito do treinador, mas este já mudou o sistema de jogo para facilitar a vida a estes meninos. Agora, há muito jogador que tem de dar muito mais. Acredito que não dão, não por não quererem, mas sim por não saberem como dar, apesar de pensarem que sabem dar.

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    4. Por acaso acho que o João Carvalho foi dos menos maus. Agora, numa equipa tão abúlica, tão frágil em todos os momentos do jogo e tão pouco equipa, é difícil para um jogador como ele...

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    5. O Joãozinho não deu nenhuma para a caixa. Tanto ele e o Diogo ainda estão naquela fase de relação futebolística "eu e a bola". Falta-lhes o animal competitivo que por exemplo o Rúben Dias, o Guedes e o Semedo tinham.

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    6. 'Eu e a bola' é a fase em que sempre esteve e sempre estará Dom Salvio...

      Não concordo nada que tenha sido o caso de JC naquele jogo - pelo contrário: tentou sempre associar-se, ligar o jogo por dentro, dar linhas de passe entre sectores do adversário, fazer passes que quebrassem linhas...

      Não chegou a jogar bem porque todas essas tentativas foram infrutíferas, tendo embatido na mais indigente incompetência colectiva.

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    7. Como não vi o jogo com o Frutabol Cimbalino do Porto não estava a pensar comentar, mas já pude (iupi!) ver o jogo com o Basileia. (Aquele 'iupi' tem de ser relativizado, para o meu fornecedor de sinal Inácio se ter antecipado duas semanas a fornecer dito sinal.)

      Discordo em parte da análise do PP ao que foi o João Carvalho no jogo. Na primeira meia hora de jogo mal se viu João Carvalho porque a bola também não andou ao nível da relva. A táctica do balão para a frente não potencia nem o João nem o Haris. O Suíço andou em modo barata-tonta a correr a tudo o que era balão na frente. Futebol pelo chão só na direita e pelos motivos errados. Douglas está mesmo na fase eu e a bola e já hoje li alguém a falar de como o Red Pass Sálvio gosta de forçar os 1x3 e 1x4. É ver a "masterclass" do Douglas nisso e de repente o Sálvio até parece um colectivista do catano. Eu desde que o Douglas chegou não só critico menos o Argentino, como até lhe descubro virtudes.

      JC e Ziv entraram no jogo com a pressão clara de terem de justificar estar neste plantel. Vê-se em cada acção que tiveram que caminham sobre brasas. É angustiante ver isto. É angustiante que um "treinador que aposta nos jovens" não consiga transmitir calma aos jovens e o que lhes passe seja a imposição psicológica de mostrarem a cada toque que são jogadores feitos.

      Batalhador foi mesmo o único adjectivo positivo que se pode aplicar ao Samaris. Menos mau no posicionamento do que é seu apanágio (ou então com Lisandro em campo assim pareceu), no entanto na hora de construir uma nulidade. Parecia um criativo do Basileia, tendo com bola má decisão atrás de má decisão. Fejsa ao lado deste Samaris Parece o Pirlo.

      Svilar com culpas parciais no primeiro golo. Não sei o que se anda a treinar com o puto, mas parece que recebeu um implante de meio cérebro do Varela do início da época. Tendo de sair escolhia sempre ficar a meio caminho entre a bola e a linha, demonstrando uma indecisão nada característica. Perdeu a equipa e parece estar a perder-se um guarda-redes. Não quero parecer maldoso, mas estou com umas saudades do Hugo Oliveira que doem.

      Concordo que JC e DG não estão bem na fase em que NS e GG estavam quando chamados a assumir responsabilidades na equipa principal. No caso do Nélson Semedo o facto de ter na altura já mais de 20 anos ajuda ou não? Se calhar o termo de comparação tem mesmo de ser o Guedes e o Ruben Dias, mas mesmo assim o que dizes está certíssimo.

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    8. Ah, e a táctica do balão, como já disse noutro lado, não potencia nem Haris, nem Jonas, nem Raul. Não potenciaria Kostas nem Oscar e acho que até um tal de Cristiano neste Benfica teria dificuldades em brilhar.

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    9. BP, o Salvio é o jogador que está encarregue de fazer os desequilíbrios no ataque encarnado. É dos 4 médios (quando em 4-4-2) aquele com maiores liberdades ofensivas e é aquele cujo racio entre desequilíbrios individuais por tentativas é o melhor.

      O problema para mim, nem é tanto o Salvio em si. O problema pelo que tenho visto está na variabilidade que o Rui Vitória pretende que a equipa faça, quer contra o último classificado, quer contra o campeão europeu.

      Pelo que tenho visto, e pelo que já tenho vindo a escrever, defendo um modelo de jogo mais assimétrico, idêntico ao que ele teve que optar em 2015-2016, quando introduziu o Pizzi pela direita e libertou o Nico para os tais desequilíbrios atacantes. Dessa forma, embora, tendo 4 médios e dois avançados em papel, na prática a equipa facilmente se transformava numa espécie de 4-3-3, com a possibilidade de formar um 4-2-4 muitas vezes.

      Dito isto, para mim o que incomoda mais é o Cervi, o Diogo Gonçalves, o Rafa e até mesmo o Zivkovic, não conseguirem por um lado ter um ratio tão bom como o Salvio e, por outro, não conseguirem ser o tal terceiro médio quando a equipa precisa.

      Provavelmente, o Vitória, não quer apenas que seja o Salvio o terceiro avançado e os outros o tal terceiro médio. O mais certo é uns e outros serem o terceiro médio e avançado à vez, conforme o que o momento do jogo o pedir. Mas, para isso acontecer é preciso ter mais inteligência de jogo. É preciso fazer os jogadores entender e dentro de campo comunicarem de forma mais assertiva. É preciso maior foco por parte deles.

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    10. Eh pá... Define desequilíbrios individuais por favor, não estou a conseguir acompanhar esta discussão.

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    11. RB,

      Se a bola foi endereçada por balão para o ataque, é porque a saída na primeira fase de construção não foi boa. E, isso deve-se muito ao mau posicionamento do João Carvalho nessa fase. É esse jogo sem bola dos jogadores que tens dificuldade em entender e que faz tecer os comentários que tenho feito.

      Fazendo um paralelismo com as tuas críticas ao Salvio, descubro nas tuas palavras que se jogasses à bola serias um Salvio, exactamente pela tua relação "eu e a bola" a ler o jogo. Para além desse binómio, que não deixa de ser importante (atenção!), existe também outros dois binómios muito importantes: "eu e o espaço" e o "eu e o colectivo". No fundo, são as três importantes referências do jogo: a bola, o espaço e o colectivo. E estas três dimensões duplicam-se para os cenários de com e sem bola. (Na realidade até se quadruplicam, porque temos de contar com as transições defensivas e ofensivas...)

      Sobre os dois miúdos, o comentário que fizeste é desajustado e demasiado parental a meu ver. Estamos a falar de uma equipa de altíssima competição. São dois putos que têm as portas escancaradas para assumirem o sonho que tanto ambicionavam: jogarem na Luz num jogo da Champions aos 20 anos. E, bloqueiam mentalmente?!

      Eles podem ter o talento, mas é aqui que se vê se têm a mentalidade competitiva para jogar a este nível ou não. Recordo da forma como o Guedes entrou em Madrid. É óbvio que errou nesse jogo, mas a atitude de ir à luta e resolver os seus próprios erros foi compensada com um belo golo. E, é isto que falta tanto ao Diogo como ao João, libertarem-se da pressão do momento e viverem com um sorriso bem rasgado esse mesmo momento.

      E, isso, nada tem a ver com o treinador. Tem sim a ver com o jogador e a forma como ele reage às situações.

      Eles não jogaram com o Jonas, nem com o Krovinovic, nem com o Fejsa, nem com o Luisão, nem com o Grimaldo, nem com o André Almeida,... nem mesmo com o Salvio?! E daí?! Ficaram tristes por isso? É por isso que não jogaram melhor? Mas, então esses só são daqueles jogadores que "nos ombros de gigantes também consigo ver mais longe"? É?! Para mim, isso é exactamente demonstrativo que não são assim tão bons como os pintam. E, aí é que estava também o desafio para esses putos: o de demonstrarem que podem contar com eles, pois irão proteger ao máximo o seu sonho de jogarem e ganharem com o manto sagrado.

      Estarmos a desculpá-los neste momento, será pior para a carreira deles. Será limitá-los e não dar-lhes a estaleca mental para procurarem incessantemente a perfeição futebolística e contentarem-se com a mediania.

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    12. A bola foi enderaçada em balão passando por cima do meio campo, regra geral pelo lado direito benfiquista. O posicionamento do João Carvalho só é mau se... Eh pá, sabes que mais, acho que não vale a pena!

      Aparentemente a saída em balão é porque os putos estavam mal posicionados e não ofereciam linhas de passe, não é porque os balonistas (Douglas, Lisandro, Samaris, Jardel) eram tipos sem sentido de "eu e o espaço" e "eu e o colectivo". No entanto quando a bola descaía para o lado esquerdo, onde 75% dos balonistas não estavam, a progressão dava-se pelo solo e conseguia-se chegar à vizinhança da área adversária... Coisas!

      E no caso do JC até jogou com Jonas, pouco mais de meia hora. Meia hora em que o rendimento dele até melhorou, mas lá está, há uns que como sabem como se relacionar com a bola, com o colectivo e com o espaço, fazem de quem está ao seu redor melhores.

      Quanto ao meu sentido paternalista, acho que mais uma vez tens dificuldades de interpretação ("eu e as letras?"). «É angustiante que um "treinador que aposta nos jovens" não consiga transmitir calma aos jovens e o que lhes passe seja a imposição psicológica de mostrarem a cada toque que são jogadores feitos. » Não há aqui nada de bonjour tristesse, mas sim responsabilização excessiva. Caramba, dás a entender numa série de intervenções que tens experiência suficiente com jovens para perceber as diferenças!

      Sabes o que é que mata a estaleca mental para procurarem a perfeição futebolística? Douglas, Filipe Augusto e Sálvio...

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    13. O João Carvalho fez 6 dribles em todo o jogo. Sabes quantos é que foram concretizados? Apenas 2.

      O Diogo Gonçalves que encostado na ala esquerda, deveria ser o jogador com mais dribles nessa zona... sabes quantos fez em toda a partida? 0! Fez tantos pontos como o Benfica nesta edição da Champions.

      Depois no capítulo de passes, advinha quantos fizeram entre si aquele tridente de meio-campo formado por Pizzi, Samaris e o JC? Menos de 10 passes cada um entre si. É fundamental que o tridente seja de circulação. Um carrossel de passes que serve não só para mobilizar o adversário para as zonas pretendidas, como também dar tempo para os nossos jogadores reorganizarem-se espacialmente. E, depois distribuir. Não é tanto de transporte em trote com a bola nos pés. Isso é para extremos. Não é para tocar aqui e ir buscar lá à frente. Isso é com os laterais. Não é para esconderem-se lá na frente e não se mostrarem na primeira fase de construção.

      O Basileia, não se limita a ficar recuado em campo. Os seus jogadores estão constantemente a cortar linhas de passe. Eles jogam com um tridente ofensivo, exactamente para isso mesmo. Eles criam com esse tridente muito móvel uma superioridade numérica local para cobrir as linhas de passe dos defesas centrais.

      Depois falas do jogo de balão com uma percepção errada dos defesas encarnados. O quarteto defensivo fez mais passes que todos os do meio-campo. O Douglas fez 96 passes, o Lisandro 89, o Jardel 91 e o Eliseu 81, tendo feito, respectivamente, 7, 2, 6 e 8 passes longos. Ou seja, nem 10% chega de passes longos. Mais, repara que são os laterais que mais tentam os passes longos e, sabes porquê? Porque não só encontram linhas de passe para o trio de meio-campo, como também tentam alargar o jogo e verticalizá-lo um pouco pelas faixas.

      O que estas estatísticas dizem assim alto e bom som, é que o nosso meio-campo não funcionou bem com e, sobretudo, sem bola! Portanto, porque carga de água vou afirmar como meio-mundo anda a afirmar que o João Carvalho jogou bem, quando na realidade nem de perto, nem de longe o fez?!

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    14. Só um parêntesis no vosso interessantíssimo debate: eu nunca afirmei que ele jogou bem, disse apenas que foi dos menos maus. Não acho que ninguém tenha estado sequer perto de jogar bem. Mais uma vez...

      Aliás, devo confessar que esta avaliação do JC foi uma das poucas ocasiões em que não concordei com o que li no lateral esquerdo...ou viram coisas dele que eu não consegui ver ou exageraram muito nos elogios.

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    15. Eu já conheço o João Carvalho andava ele ainda nos júniores. Tem um talento que não se discute. Mas, tem tantas manhas daqueles dos jogadores de meio da tabela que dificilmente vislumbro a mesma carreira que um Bernardo, por exemplo.

      De forma idêntica escrevo do Diogo Gonçalves em comparação com o Gonçalo Guedes.

      A maior dificuldade deles é entender o jogo e olhando para este saber o que podem fazer com o melhor que sabem fazer.

      No fundo não sabem colocar o que de melhor sabem fazer no momento certo. Parecem daqueles autómatos que estão sempre a fazer o mesmo. Obviamente, que se lançar uma bola para eles no momento certo eles farão o certo. Contudo, e se isso não acontecer? Eles continuam na deles. Não sabem se adaptar à circunstância. E, saber adaptar-se à circunstância é em vez de posicionar-se numa posição que foi treinada em termos gerais no treino, saber ver que o adversário não se está a comportar como os colegas no treino e adaptar-se em consonância, baixando no terreno, ou até subindo se for isso que se pede.

      É fundamentalmente o jogo sem bola que me tira do sério desta malta.

      É também óbvio, que não ajuda, quando o resto também anda um pouco desconexo. Mas, destes miúdos estou à espera de mais. E, estou à espera pela simples razão de que têm de dar mais do que têm nestes momentos para poderem agarrar a oportunidade.

      Sinto que esta fornada de jovens, tirando um ou outro, estão basicamente conformados de que mais tarde ou mais cedo terão o futuro deles garantido. E, isto é muito perigoso, porque baixa logo a qualidade dos jogadores que estamos a querer formar.

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  2. Será que o Luisao diz: Sai!! e Vai!!

    Jorge

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    1. Acho que ele dizia que era para ganhar. ;)

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