01 novembro 2017

Um Douglas entre cinco...


... na noite de Halloween.


Foi um autêntico thriller para os apaixonantes adeptos encarnados o jogo de ontem à noite em Manchester, frente aos red devils de José Mourinho. O teatro dos sonhos foi palco para mais uma actuação dramática dos comandados de Rui Vitória esta época na Champions, a quarta desta temporada e a quinta de seguida se considerarmos a época passada.

Mourinho e Vitória fizeram muitas
alterações aos seus habituais onzes.
Os encarnados, que jogaram de cinzento, entraram em Old Trafford com um conjunto recheado de várias nuances tácticas. Ao invés do seu tradicional 4-4-2, o técnico do Benfica apostou numa espécie de 4-3-3 que se desdobrava em 4-2-3-1 ou até em 4-4-2 em várias fases do jogo. A ideia estava correcta, até porque o United para além de ter um meio-campo com um jogador como o Matic - que vale por dois ou por três sozinho - era reforçado com jogadores como o alta-rotação McTominay e o cerebral Mata. Ou seja, mesmo contando com um Fejsa em grande forma, qualquer outra combinação de dupla com o sérvio seria sempre insuficiente. Sobretudo, tendo em conta a cultura táctica dos extremos que temos nas nossas fileiras (e que já tive oportunidade de referir em artigos anteriores), uma vez que todos eles têm cultura de avançados e não de médios, o que não ajuda na luta posicional dos equilíbrios ofensivos/defensivos dos encarnados. Desta forma a solução teria sempre que passar por um reforço do meio-campo com médios de raiz. Daí que a utilização de Filipe Augusto (ou de Samaris devido à lesão do brasileiro no aquecimento) e de Pizzi ao lado de Fejsa seria mais do que previsível.

O problema não estava portanto na ideia de jogo, até porque ela não beliscaria a identidade da equipa. Contudo, a operacionalização dessas ideias esteve muito longe do que provavelmente a equipa técnica do Benfica pretendia. A contrariedade da lesão no aquecimento do Filipe Augusto pode ter ajudado à festa. No entanto, a meu ver houve desde logo alguns equívocos. Jogar com Salvio e Diogo Gonçalves, mesmo que apoiando apenas um avançado como o Raúl, acaba por partir um pouco a equipa. O tridente de meio-campo estaria quase sempre em igualdade numérica para o adversário e, mesmo que estes se soltassem numa transição ofensiva, era necessário um quarto jogador para fazer a ligação de forma correcta. O Salvio em bom momento seria o jogador ideal. E, quanto ao Diogo, é apenas um miúdo. Por esse motivo, com a bola nos pés e em transição ofensiva o Benfica não conseguiu criar grandes oportunidades, apesar de muitas vezes o tridente de meio-campo encarnado ter conseguido superiorizar-se ao do Manchester United.


Outro ponto que sabotou as boas ideias de jogo encarnado foi a falta de química das pequenas estruturas formadas pelos seguintes jogadores: Rúben Dias, Douglas, Samaris e Salvio. Pareciam que jogavam todos em diferentes comprimentos de onda. Tal, era espectável e natural, uma vez que ainda não tinham jogado juntos e iam estrearem-se juntos logo perante um adversário deste nível. Contudo, para apresentar esta estrutura neste palco, estava à espera que o trabalho de treino da equipa técnica sobre eles tivesse surpreendido. Facto que não aconteceu, tal a quantidade de erros que todos eles fizeram. Sendo assim, interrogo-me se perante esta exibição trágica, se a equipa de Rui Vitória não deveria ter apresentado uma solução mais conservadora de jogadores. Reparem que para este encontro, o Rúben Dias que tem jogado predominantemente à esquerda do centro da defesa, deslocou-se para a direita, tendo com isso desfeito uma parceria entre o jovem português e o lateral espanhol, para colocar em campo um Jardel sem ritmo de jogo para o campeonato nacional, quanto mais para as competições europeias. Se tivesse optado pelo Lisandro, este poderia jogar como central do lado direito e não desfaria a tal química do lado esquerdo. Talvez dessa forma o Lukaku não criaria tantas dores de cabeça como criou ao Jardel e ao Grimaldo. Por outro lado, ao colocar um lateral tão ofensivo como o Douglas ao lado de um central também ofensivo como o Rúben Dias, não entendi o porquê do constante posicionamento do Salvio colado à linha, para não falar do posicionamento de Samaris que acabava por ficar um pouco entalado. Ou seja, Rúben Dias subia com a bola controlada, sendo protegido pelo recuo do Fejsa. No corredor central estava a opção Pizzi, à sua frente e por detrás do avançado do United estava o Samaris e, do lado direito estavam Douglas e Salvio. O que está mal nesta "figura"? Alguém sabe dizer? Pois bem, o problema é que perante este cenário pouco comum à direita, porque normalmente quem joga ali é o Luisão e este pura e simplesmente não sai a jogar, apenas entrega ao lateral direito, o comportamento dos jogadores neste sector deveria ter sido bem diferente do que normalmente o é. E, é aqui que coloco o dedo na ferida e pergunto porque raio é que a saída era a mesma que com o Luisão. E, vou mais longe. Se era para manter a mesma saída, porque raio colocaram um Rúben Dias e um Douglas ali?!

Apesar da enorme defesa da grande penalidade de
Martial, o jovem guardião Svilar não teve sorte nestes
dois jogos contra o Manchester United.
Já agora, o comportamento que Salvio e Samaris deveriam ter tido seria o de troca posicional em diagonal ofensiva. Ou seja, o Salvio fugia da ala para o meio-espaço direito, criando um triângulo entre o Rúben Dias e o Pizzi, ou entre o central e o Douglas. Já o Samaris fugiria para as costas do lateral esquerdo do United, numa diagonal do centro para a ala direita, criando linha de passe e atacando a profundidade. Outra opção seria aquilo que o Douglas fez invariavelmente e que os comentadores leigos na matéria tanto criticaram: desmarcar-se numa diagonal para o centro do terreno, levando consigo a marcação do extremo adversário e assim abrir uma linha de passe para o Salvio na direita. Se juntarmos a cada um estar a jogar o seu jogo desarticulado do colectivo, com os equívocos tácticos de cada um, ao grau de dificuldade que uma equipa do Mourinho causa (basta ver como sufocam o portado da bola pela fotografia que abre este artigo), era normal que o jogo encarnado estivesse constantemente emperrado por aquele sector. Ainda sobre o lateral direito, gostaria de tecer o seguinte sobre o seu jogo defensivo: o Douglas é aquilo que na América do Sul chamam de carriello. Tem escola de extremo/avançado, tal como a maioria dos grandes laterais brasileiros, mas foi descendo no terreno, porque no Brasil uma das tácticas mais utilizadas é o 3-5-2, sobretudo, o São Paulo. Ora aí o lateral chama-se ala, o tal carriello como os argentinos denominam, e ele em termos defensivos tem sempre a protecção do central do seu lado. Numa defesa a 4 e jogando como lateral, não tem sempre o central do seu lado na sua cobertura. (Primeiro parêntesis: Por esse motivo, o Samaris foi colocado naquela posição e, talvez por isso, nunca tenha tentado fazer aquelas diagonais que comentava acima. Ou seja, como podemos ver, as próprias ideias estavam já condenadas ao fracasso.) Numa defesa a 5, que é o que acontece num sistema de 3-5-2 em momento defensivo, o Douglas só teria que se preocupar em não dar a linha de fundo ao extremo adversário, pois se este fugisse para o corredor central, iria encontrar logo com a sua cobertura defensiva, dada tanto pelo central mais próximo, como pelo seu médio defensivo. (Segundo parêntesis: Talvez por essa escola é que o Douglas tenha tido os posicionamentos defensivos que teve nestes jogos contra o Manchester United. O facto de ter estado lesionado entre os dois encontros, não contribuiu em nada para a sua evolução táctica neste modelo de jogo.) O mesmo aconteceria no modelo de 4-3-3 do Barcelona. E, foi nesta casa que ele aprendeu a fazer aquilo que o Grimaldo tantas vez faz: ao invés de dar profundidade e largura pelo flanco, dá um pouco de profundidade pelo corredor central, aumentando o número de opções de passe nesse sector. Foi graças a este seu comportamento que o Benfica conseguiu criar as suas melhores ocasiões de golo através de jogadas colectivas.

Por fim, falar de três infortúnios que o Benfica teve neste jogo. O primeiro tem a ver com a arbitragem. Logo a abrir o encontro houve uma falta de grande penalidade sobre o Pizzi por parte de Bally, que o árbitro não marcou. Mas, numa jogada muito menos escandalosa para o United, a do Rashford, soube marcar. Isto já depois de ter marcado uma grande penalidade sobre o Benfica... e aqui falo do segundo infortúnio. Depois de defender esta grande penalidade, o Svilar tem o azar de fazer auto-golo numa bola que rematada pelo nosso conhecido Matic, que vai ao poste e tabela nas costas do jovem guarda-redes encarnado antes de entrar na baliza. E, como um azar nunca vem só, o que dizer da bola ao poste do Raúl. Enquanto as bolas ao poste do United entraram neste jogo, as nossas saíram. E, por falar no mexicano, no lugar de Rui Vitória não o teria tirado de campo. A entrar o Seferovic, teria retirado o miúdo Diogo Gonçalves (que a partir do minuto 60/70 já tinha acabado para o jogo). Acho que o camisola 9 seria um jogador mais chato para o Darmian, não só pela dimensão física, como pelo espírito de luta e dimensão táctica. Dessa forma, poderia terminar o jogo com 3 avançados que tentariam rematar muitas mais vezes.




P.S.: O melhor do Benfica esta época na Liga dos Campeões tem sido mesmo os seus adeptos. Ontem à noite só se ouviam eles...


44 comentários:

  1. João Oliveira02/11/17, 00:53

    Aos poucos Rui Vitória vai construindo uma nova equipa. Svilar, Ruben Dias e Diogo Gonçalves estão a crescer de jogo para jogo. Ontem fiquei agradavelmente surpreendido com Douglas em termos ofensivos e acredito que nos vai ser muito útil. Pelo que disse no final acho que o Rui Vitória vai continuar a apostar no rapaz. Daqui a 2/3 meses acho que já vamos ter o Benfica a que estamos habituados e mais parecido com o da primeira época de Rui Vitória. Só espero que não seja tarde demais.

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    1. Não será João! Eu só espero é que o Rui Vitória aperceba-se que tem aqui a grande oportunidade de fazer a renovação da equipa e criar ainda mais competitividade interna, aumentando assim a qualidade de jogo da equipa. Para isso terá que ter alguma coragem e fazer umas ligeiras alterações ao modelo de jogo (as tais nuances que ele próprio falava no final da época passada).

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    2. Agradevelmente surpreendido é uma das coisas que tenho estado também com o Douglas desde que ele chegou. Aliás, desde que ele começou a somar minutos que eu comecei a nutrir um carinho especial pelo Sálvio e pela forma como o argentino interage com a equipa. E o André Almeida se calhar também ainda dá jeito.

      ..Ah! Se ao menos soubessemos dois ou três meses antes que era preciso substituir o Nélson Semedo e tivessemos escolhido um jogador que pudesse ter um mês ou dois só a treinar para se integrar na equipa!

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    3. RB, tu já estás numa fase de gozo. Mas, eu até vou fazer-te a vontade, porque sei que estás sedento de dar o teu bitaite, por isso aqui vai: quem escolherias para substituir o Semedo, no mercado de verão?

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  2. Excelente post, PP! Finalmente começas a abandonar o teu 'lendário' panglossianismo ;)

    Muito interessante e pertinente a tua explicação sobre o Douglas e a sua escola de lateral! Embora eu tenha dúvidas que, mesmo num sistema com três centrais, ele pudesse dar o suficiente em termos defensivos - tem erros tão básicos, até de posicionamento e colocação dos apoios...o que é pena porque com bola tenho gostado bastante.

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    1. BP, tu engoliste o dicionário esta manhã ou o quê?! ;)

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    2. Gostei da explicação, mas a explicação só vem acentuar ainda mais a inadequação da solução para aquele flanco. Sim Douglas prende bem a bola ao pé. Para o que é preciso para a posição no entanto, ainda não o vi fazer mais do que o Pedro Pereira. Quando alguns tipos falam de "o que se está a fazer ao Varela e a perdoar ao Svilar" eu pergunto-me sobre a questão do lateral direito.

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    3. E quem é que te garante, RB, que o LFV sabe que não jogamos em 3x5x2 - ou 3x4x3? 😜

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    4. BP, já estás a entrar na fase do gozo completo... já agora, já reparaste que na primeira fase de construção de facto jogamos numa espécie de 3-5-2?!

      Por isso, hoje em dia a maioria dos treinadores não gosta dos rótulos que os comentadores colocam nos sistemas das suas equipas. O futebol evoluiu de tal forma que os jogadores acabam por "jogar vários sistemas" num só jogo.

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    5. RB, concordo contigo se disseres que há muita boa gente a queimar o miúdo Pedro Pereira, muito antes dele ter uma série de jogos feita de águia ao peito. Acredito igualmente, que os responsáveis ainda não perderam a esperança no miúdo. E, eu próprio acredito que ele pode chegar a outro nível se tiver cabecinha para tal.

      Agora, ainda não vimos o Pereira a fazer aquilo que o Douglas fez em termos ofensivos. Nem sequer ter a cultura táctica de procurar o corredor central quando a ala está congestionada. Se o traço de subir constantemente é escola brasileira de lateral, o fugir para dentro se for necessário é escola catalã.

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    6. PP, lá estás tu com a tua alergia ao 'gozo'...

      No passado recente, identificava facilmente um modelo na saída de bola - e era 3x3x3x1, com Fejsa e os dois centrais, depois Pizzi e os laterais projectados, depois os extremos dentro e o Jonas, e por fim o Mitro. Esta época, tenho estado atento e ainda não consegui identificar um modelo de saída consistente...tanto é o 3-3-3-1 como o tal 2+4-4, o Fejsa dá ideia que decide em cada saída se desce ou não...enfim, é como a tômbola semanal de extremos para jogar com Dom Salvio...

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    7. Não acho que seja uma tômbola semanal de extremos. O Diogo Gonçalves está a fixar-se na posição e parece ser aposta neste momento. Porque o será? Talvez é o que mais se esforça nos treinos e sendo mais jovem é aquele que menos vícios tem, o que possibilita ao RV moldá-lo como bem entender. Mas, isso é já especular muito sobre o que poderá estar a acontecer.

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    8. Disseste bem 'neste momento'...já houve muitos momentos à esquerda, para Cervi, Rafa, Zivkovic, Carrillo, agora Diogo Gonçalves - o que nunca pudeste de certeza dizer, desde que chegou o Mister Fezadas, é 'o titular na ala esquerda é...' como dizes claramente para a ala direita.

      A verdade é esta: em dois anos e meio, o Mister Fezadas ainda não conseguiu escolher um extremo esquerdo titular para o onze?!?!

      E não me venhas com ah e tal, o onze depende do adversário e do plano para o jogo...certo, mas há muitas outras posições do onze para as quais sabes perfeitamente quem é o titular por defeito, embora possa naturalmente haver circunstâncias específicas em que pode entrar outro.

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    9. Eu acho que o RV utiliza quase sempre os mais experientes quando é possível utilizar. O bom exemplo disso é essa posição de extremo direito. Tal como a posição de central na equipa.

      Ele faz isso, para manter uma certa estabilidade no meio-campo. E, isto prende-se com o seguinte: quando há uma transição defensiva, ele quer que pelo menos 3 jogadores do meio-campo saibam ter comportamentos defensivos. Ele tem confiança em Salvio para fazer isso. E, de facto é o jogador que mais trabalho defensivo faz de qualidade na equipa.

      Contudo, o argentino a perder bolas como perde no ataque arrisca-se a perder o lugar, tal como o Cervi perdeu. Este também era muito cumpridor sem bola, mas com ela perdia invariavelmente, decidia mal. Resultado? Perdeu o lugar.

      O Zivkovic não é constante. Tanto faz um belo jogo, como faz outro completamente desaparecido. O Rafa não está confiante. Parece que exige demais dele, quando se tentasse entrar para cumprir os serviços mínimos tenho a certeza que ganharia a confiança e a posição para depois sim libertar mais o seu futebol para outros patamares. Mas, verdade seja dita, que tem faltado continuidade de jogos a estes dois.

      Carrillo já não está e ele agora está a apostar no Diogo Gonçalves, porque este é uma folha em branca. É um miúdo que está à procura do seu espaço no futebol profissional e como tal vai fazer de tudo para ficar na equipa, começando pelo trabalho de sapata e sendo mais assertivo com a bola no ataque. Por exemplo, a única coisa que o Diogo Gonçalves apresenta em termos ofensivos que todos os outros não apresentavam é algo tão simples como respeitar as entradas dos laterais, servindo-lhes a bola. Ele faz mais isso que todos os outros juntos. E, consegue também ter os seus momentos de individualismo. Isso revela muito da sua tomada de decisão e da forma como vê o jogo.

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  3. um bocado fora do assunto, nao achas que o desinvestimento feito este ano no plantel pode ser para conseguirmos segurar os miudos das geraçoes que veem a seguir? (umaro felix gedson florentino jose gomes joao felipe......) pk essa geraçao e das mais fortes. Quanto ao jogo de manchester, penso que faltou o felipe ou o carvalho no jogo, o samaris nao e tao criativo e o pizzi veio imensas vezes buscar jogo atras com o samaris mais perot nas zonas de criaçao o que devia ser o oposto. quanto ao douglas espero estar enganado mas defensivamente ele da muitos buracos especialemnte na forma como aborda os lances, ainda nao percebi pk o barça o foi buscar nao seria bem apostar no alex pinto?

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    1. Nós não desinvestimos. Se formos a ver bem se calhar até investimos muito mais agora do que no passado recente.

      Por exemplo, o Ederson custou quanto? E, o Lindelöf? E, o Semedo? Agora, compara o dinheiro já investido em Svilar e outros?

      A verdade é que o maior investimento que o Benfica faz nos jogadores, nem é o da transferência. É sim o tempo. O da formação e potenciação dos jovens jogadores.

      E, faz isso porque jogadores como o Witsel e outros são cada vez mais difíceis de conseguirmos no mercado. A nível mundial estamos naquilo que se chama ciclo expansionista económico. Por isso mesmo as taxas de juros está baixa. É para as pessoas investirem. O resultado é que o acesso ao dinheiro é facilitado. Logo cria muita procura, pelo que a oferta se aproveita. Daí que haja muita especulação nos preços dos jogadores.

      Para um Benfica enterrado num mercado diminuto como o português e cheio de estarolas como Porto e Sporting que em vez de terem uma visão colectiva, só pensam no seu umbigo e a curto prazo, o poder de compra do Benfica não é o maior. Seria se continuasse a endividar-se, mas depois de arrebentar a bolha seria o ai jesus. Portanto, a solução será sempre passar pelo que podemos investir com o nosso dinheiro e em alvos para os nossos bolsos.

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    2. Claro que o Benfica não pode continuar a endividar-se, daí que tenha acabado com a obras megalómanas que o Vieira e Amigos fazem pro bono né?

      E o tempo dos talentos é proporcional ao tempo que leva ao JM arranjar os 15 milhões da praxe para talentos "Made in Seixal".

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    3. O Benfica está a investir nas infraestruturas para conseguir captar e formar craques.

      A maioria dos miúdos que até têm talento não chega lá ao topo porque muitas vezes não tem o acompanhamento em casa correcto. Por outras palavras, às vezes os seus maiores inimigos são os pais, familiares e amigos mais próximos. O facto de criar um ambiente de formação e de escola à imagem do Benfica faz reduzir esse risco. Ajuda a que os próprios pais, familiares e amigos dos jovens jogadores evoluam no bom sentido, apoiando o jovem para a exigência profissional.

      Acredito que durante algum tempo iremos ver transferências de miúdos para o estrangeiro. Mal, não seja porque são seduzidos por condições que aqui não se conseguem praticar.

      Repara que os nossos maiores negócios são de jogadores que saem do Benfica e são referências nos seus clubes. Há pois grande qualidade. Não é apenas qualidade. Há mesmo muita qualidade. E, no futebol essa qualidade paga-se a peso de ouro. O Benfica por mais que quisesse não tem condições de o fazer. Teria que decuplicar o seu orçamento para o futebol.

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  4. Realmente é uma pena que o Douglas seja tão fraquinho a defender. A atacar tem as características que nós precisamos num lateral do Benfica, ou seja, capacidade para criar desequilíbrios individualmente. Acho que ainda podemos tirar mais partido dos seus movimentos interiores, se os avançados solicitarem o passe de ruptura com o seu pé esquerdo quando ele chega à zona da meia-lua.
    Mas a defender mete dó! Logo pela forma como coloca o corpo em relação ao adversário se percebe que vai ser comido. E não precisa de ser um Martial ou um Rashford, até o rapaz do Olhanenese fez dele gato-sapato. Tenho muitas dúvidas que seja possível corrigir erros básicos de formação aos 27 anos.

    É aguentar até Janeiro e ir buscar um lateral-direito completo, que devia ter sido contratado em Agosto. Neste momento temos um que não sabe atacar e outro que não sabe defender. Algum da equipa B Medina/Alex Pinto estará pronto?

    Ass. Miguel Costa

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    1. Ora nem mais.

      E experimentar Salvio ali, até Janeiro, não seria boa ideia? Até porque - ou sobretudo porque...- libertaria a posição actual do seu Red Pass Relvado para Zivkovic finalmente se fixar no onze, na sua posição natural ;)

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    2. Isso do ser fraquinho a defender tem muito que se lhe diga e não pode ser visto de forma isolada a um jogador, porque o sistema defensivo de uma equipa é em conjunto, é em malha, é em sector.

      Poderás não ter gostado do comportamento defensivo do Douglas, nomeadamente o seu posicionamento, mas mesmo isso tem a sua explicação conforme escrevi no artigo.

      Estamos a avaliar um jogador que fez apenas o seu 2º jogo e logo contra uma equipa tão poderosa como o Manchester United. Acho que deveriam ir com calma.

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    3. Salvio e Zivkovic na direita e Grimaldo e Rafa na esquerda... eu gostava de testar essa solução.

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    4. Eu também! Tirando o Salvio a lateral direito, já a defendo há meses sem fim.

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    5. Um lateral direito ofensivo não pode ter como guarda-costas um Luisão, se não vai dar raia.

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    6. Pois, talvez...embora o Nélson Semedo o tenha tido como guarda-costas nos anos do tri e do tetra.

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    7. PP, tens de rever as tuas estatísticas. Pode não alterar muito a coisa, mas depois de te esqueceres de jogo e meio (e já agora um mês de treinos) do Nélson Semedo, agora esqueces um jogo inteiro do Douglas (este foi o 3º e não o 2º jogo dele).

      E salvo erro fui dos peregrinos aqui dos comentários a dizer que Sálvio era "bom" para lateral naqueles nossos jogos do campeonato.

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    8. Pois foi BP, mas à custa de muito desgaste de ambos. Se formos a ver bem, lá fora muitos dos lances do adversário nasceram dessas distâncias que muitas vezes ocorriam entre o Semedo e o Luisão, por este último não acompanhar o lateral.

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    9. RB, tens razão. Leva a bicicleta. Contudo, nada disso belisca o meu raciocínio.

      ;P

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  5. Também acho que valia a pena experimentar o Salvio, se bem que na Argentina tem jogado como ala num sistema de 3 centrais. Ou seja, não tem a mesma preocupação de fechar por dentro como um lateral numa linha de 4 defesas. Mas sim, acho que valia a pena experimentar.

    À sua frente podia jogar o Zivko como dizes, ou o Pizzi, a ver se atina, porque no centro não tem estado nada bem.

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    1. O próprio Douglas também era lateral de um sistema desses no São Paulo.

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  6. "Isso do ser fraquinho a defender tem muito que se lhe diga e não pode ser visto de forma isolada"

    Certo, mas é essencial que um defesa seja forte no 1x1 defensivo, que não seja mamado tão facilmente. O meu receio é que isso (a formação que teve e os 27 anos) esteja de tal forma cravado no adn do jogador que não se corrija em meia dúzia de semanas/jogos.

    Mas pode ser que, colectivamente, e com muita posse de bola dê para compensar...

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    1. Não é bem assim. Hoje em dia não se defende homem-a-homem. O posicionamento do Douglas em termos ofensivos foi sempre com vista um tio específico de cobertura que ele está habituado e não tem neste modelo de jogo do Benfica.

      O Douglas, o Rúben Dias, o Salvio e o Samaris estavam a jogar pela primeira vez juntos. Provavelmente, nem o grego seria titular neste jogo, pelo que tudo isto jogou contra as nossas pretensões.

      Agora, não podem ir no diapasão de quem quer é ver o Benfica a sangrar custe o que custar. Estou a falar dos comentadores que mais parecem terem saído das tabernas tal a quantidade de baboseiras dizem. Então aquela do Douglas ter saído para o centro do terreno, quando do lado direito estavam 3 jogadores do Benfica, é realmente de pessoal que não percebe o jogo. Felizmente ainda deu para rir desses tristes quando no momento seguinte ele com esses movimentos conseguiu um bom posicionamento para depois passar ao Diogo Gonçalves, que por sua vez proporcionou uma grande defesa ao De Gea.

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    2. Não me refiro a defender homem-a-homem. Refiro-me à acção defensiva que um defesa tem de ter quando lhe aparece um adversário à sua frente com a bola nos pés. Um bom defesa consegue roubar a bola na maioria das vezes, ou pelo menos condicionar a progressão do atacante, levando-o para caminhos menos perigosos. Um Douglas é mamado como se de um pino se tratasse. E ainda lhe estende uma passadeira...vermelha.

      Quanto aos movimentos e acções ofensivos, também o elogio e até acho que ainda podemos tirar mais proveito da qualidade que tem nesse aspecto.

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    3. «Quanto aos movimentos e acções ofensivos, também o elogio e até acho que ainda podemos tirar mais proveito da qualidade que tem nesse aspecto.»

      Dariam Sálvio, Zivkovic ou Rafa laterais direitos melhores do que Douglas? Porque para o que se tem visto, Douglas concorre por um lugar no 11 com eles e não com André Almeida.

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    4. Chama,

      Tens de compreender, que uma coisa é o comportamento do jogador nos jogos do 1x1 e outra é o comportamento do jogador num modelo de jogo que poderá prever a criação de armadilhas tácticas para neutralizar um determinado jogador adversário.

      E é aí que temos de entender isso. A este nível, lamento informar-te, mas qualquer um dos nossos jogadores perde no 1 contra 1 com os jogadores do Manchester United, sobretudo os da zona atacante. Poderá haver jogadores nossos que vencem alguns confrontos, mas se fizesse 10 vezes um 1x1 entre um atacante inglês e um defesa português, tenho plena certeza que iríamos perder.

      Como nivelar então a diferença qualitativa dos jogadores? Através da táctica! Através de uma estratégia defensiva! E é aí que vem as tais armadilhas tácticas.

      O Douglas não dando ao Martial a linha de fundo está a obrigar a ir para dentro e evitar uma situação que possibilitaria um pontapé de canto ou escapar pela linha. Ao ir para dentro, poderá aumentar as chances de lhe tirar a bola se tiver os jogos de cobertura correctos. Repara, que não foi isso que aconteceu, porque se assim fosse, o Douglas era "mamado como um pino", mas os outros não seriam... e foram!

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  7. PP... Tu a dares-lhe com o Lisandro. E já estou a ver que os problemas do Douglas se resumem ao mesmo do Lisandro: "o Mundo não os compreende"! Por mim com o jogo de Manchester RV tem autorização para sentar o Capitão. Aliás, tem autorização para fazer migrar a braçadeira!

    Em frente. Discordo em absoluto da tua análise da disposição dos jogadores, porque me revejo muito mais no que o Chalana escreveu no E Pluribus Unum. Andámos sempre mais perto de um 4141, do que de um 442. Houve momentos quem em posse nos aproximámos de um 433 (por via de um 4(12)(21)), mas nada que se assemelhe a um 4231. Não desgostei de todo, mas em Portugal será coisa para utilizar com dois adversários, e só se eles quiserem disputar o resultado.

    Douglas-Lisandro-Samaris-Salvio. Neste Quarteto Fantástico o Sálvio é o que tem melhor noção dos espaços e do que fazer. A sério eu nem sei por onde começar a comentar isto. Falar dos defeitos do RD, que se alguma coisa teve de se adaptar a jogar no eixo esquerdo e joga à esquerda ou à direita com o aparente mesmo à vontade, para defender a entrada do Lisandro... Eh pá... A sério, isto faz-me entrar logo em modo RGS e encher isto de reticências...

    Quanto ao jogo... Foi um azar do caralho (http://www.youtube.com/watch?v=usmprCzLnuU) pelo que dizes das diferentes bolas nos postes e dos penaltis que são e os que não são. Agora aquela ala direita é má demais para um clube com a nossa ambição. Blind não é um LE de particular excelência mas ele e Martial e depois Rashford esfrangalharam aquela asa toda.

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    1. Eu escrevi um 4-3-3 que se desdobrava num 4-2-3-1. E, escrevi-o porque foi isso que vi logo no início do jogo. O Pizzi sofre grande penalidade numa jogada em que ele claramente joga como "10".

      Mas, a base foi o 4-3-3 tradicional com vários desdobramentos. Isso do 4-1-4-1, é o 4-3-3 defensivo com 4 linhas declaradas. Raramente vi 4 linhas bem desenhadas em campo. Mas, isso é outro assunto. Temos de entender, que falar em 4-3-3 como em 3-4-3 é redundante, tal a variabilidade dos posicionamentos que o futebol moderno exige que os jogadores façam em campo.

      Sobre "defeitos" do RD... não percebi onde magoei-te com o que quer que escrevi sobre o rapaz. Apenas limitei-me a constatar um facto: o RV mudou três posições na defesa - a entrada de Douglas para lateral direito e o reposicionamento de Rúben Dias como central pela direita e a entrada de Jardel para a meia esquerda. Quando na realidade poderia apenas ter feito duas: Douglas e Lisandro.

      E, sobre este, penso que não faria pior que o Jardel neste encontro.

      Sobre o teu último parágrafo, tens de perceber que a diferença de qualidade individual é muito grande, quer gostemos ou não. Depois, os jogadores com maior talento são jogadores que ou estão fora do prazo, ou nem sequer ainda têm um prazo definido. E, isso faz toda a diferença.

      E, olha que o United também tem um problema semelhante ao nosso, pois para o nível em que custam jogar, há muita coisa que muito bom jogador deles precisa de evoluir e adquirir. Mas, a diferença para nós continua a ser o nível individual da qualidade. Não é à toa que apenas nos tenham ganho por 2 golos.

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    2. O que #passou-se no RD é o dizeres que LL ali tinha dado no mesmo. Só me apraz dizer "olhe que não". Com LL ali o United fazia história!

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    3. O LL não teria dado no mesmo, porque o Rúben Dias teria aguentado o lado esquerdo da defesa, deixando o Lisandro mais perto do Douglas, ao contrário do que o Jardel fez ao Rúben Dias que invariavelmente estava a cobrir o Jardel, porque este não conseguia cobrir o Grimaldo.

      Recordo que no jogo da Luz, o RD limpou completamente o Lukaku, jogando ao lado do Grimaldo.

      Uma coisa que distingue o Lisandro do Jardel neste momento: forma física.

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    4. Também vi um 4x3x3, que em organização defensiva era um 4x1x4x1. Fejsa e Filipe Augusto não jogaram de perfil, para mim não houve 4x2x3x1.

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    5. Hum BP... Fejsa e FA não jogaram nem de perfil nem alinhados até porque o FA não jogou!

      PP vai lá ver os lances de perigo que o United conseguiu construir pela esquerda e vês que fora poucos ou nenhuns. Mesmo o lance do primeiro golo, apesar de nascer naquele lado, será mesmo um lance de perigo? Já pela direita foram ene lances. Na Luz e em Old Trafford.

      Por mim, tendo de escolher um entre Jardel e LL neste momento é o brasileiro. Não porque seja melhor, mas porque é menos mau para o colectivo.

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    6. RB, o United não chegou a construir muito perigo pela esquerda por uma única razão: o Rúben Dias quase sempre compensou os duelos do Jardel.

      O Jardel nos duelos em todo o jogo ganhou muito poucos lances. Em particular, frente ao Lukaku, não ganhou nenhum. Sabes como é que o Benfica não sofreu mais por esse lado? Por causa do Fejsa, Grimaldo e, sobretudo, Rúben Dias.

      Mas, repara isso fez com que o Rúben estivesse sempre mais perto do Jardel e numa variação rápida da direita para a esquerda do ataque do United, fazia com que o lado direito ficava descoberto, apenas com um Douglas com rotinas de lateral à Barça, um Samaris algo desenquadrado e um Salvio a tentar recuperar depois de fazer um pique lá para a frente. Até o Rúben recuperar a posição, o Martial limpava dois ou três, contando com o miúdo, porque o jogo de coberturas já há muito estava desfeito.

      Futebol é um jogo de espaços e de tempo. O posicionamento e o que cada um consegue resolver a mais sozinho é fundamental para a equipa não se desequilibrar com os espaços e o tempo num jogo.

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    7. My bad RB, onde se lê FA deve ler-se obviamente Samaris.

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    8. Se Douglas tivesse "rotinas de lateral à Barça" o Barça não tinha vindo buscar o Semedo e mandado um Douglas por 50-75% do que gastou com o Semedo, em mais um negócio fabulástico do "negociador implacável".

      O discordo do que dizes do RD e das coberturas ao Jardel, e o principal motivo pelo qual discordo é porque o próprio United não quis apostar muito no lado esquerdo. Tal como outros, para consumo interno o fizeram.

      Mas a ser verdade só mostra como neste momento o melhor central do Benfica é um puto de 22 anos recém promovido à equipa principal. Aliás, só mostra que os outros três nem meio RD fazem. Se isto não entra direitinho para a conversa sobre a má preparação da época que tivemos por aí, então eu sou um dragartão.

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