Numa altura em que se aumenta o tom crítico quanto à direcção e à equipa, por parte de sócios e adeptos encarnados, para mim o assunto é simples e se resume a: quem não cumpre com o prometido tem a porta de saída aberta!
O momento para decisões
A meu ver, qualquer opção tomada neste momento, quer seja a saída do treinador ou do presidente será mais prejudicial para o Benfica que benéfica. Em primeiro lugar, o actual presidente e a actual equipa técnica está muito a tempo de cumprir com o prometido. Em segundo lugar, actualmente não existe oposição suficientemente organizada e credível. E em terceiro lugar, não estou a ver ninguém com perfil técnico, experiência de alto nível para o Benfica e que esteja ainda no mercado, ou disponível no curto prazo para aceitar um desafio na Luz. Depois há as questões intrínsecas da vida do clube e das suas demais actividades empresariais. Uma perturbação directiva, com consequente entrada em funções de uma nova e despreparada direcção, poderia ser contraproducente para a vida a curto e médio prazo das empresas do grupo encarnado. Por exemplo, o que seria do recém projecto da Benfica TV que está em ano crucial e que será, ao que todos esperam, o abono de família do clube?
É por isso que considero que o momento certo para fazer o exame final é no final da temporada. Ou na pior das hipóteses, um mês antes, para preparar o escrutínio de nova direcção e esta ter tempo suficiente para preparar a nova época.
A excepção à regra
Contudo, poderá haver uma excepção ao momento da tomada de decisão. O presidente Luís Filipe Vieira poderá querer recomeçar novo ciclo, querendo contratar uma nova equipa técnica, ao mesmo tempo que despede a actual comandada por Jorge Jesus. Nessa situação, os sócios e adeptos encarnados devem chegar-se à frente e dizer um "BASTA!".
Recordo-vos que ainda não há muito tempo, Luís Filipe Vieira afirmou que o treinador Jorge Jesus era o seu treinador. Dada a situação em que a direcção se encontra, dado o rol de promessas de disse que iria cumprir e dada a convicção nas alianças que efectuou com várias equipas técnicas, o presidente só tem que manter a palavra e ir até ao fim. Durante mais de uma década, o actual presidente do Benfica, já teve imensas oportunidades para começar novos ciclos e nenhuma resultou como o esperado. Isso merece uma leitura mais crítica e exigentes por parte dos sócios e adeptos do Benfica.
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| Mandar embora o treinador agora seria um sinal de fraqueza directiva, pois se o plano encarnado estava muito prestes de ser atingido, conforme já fora afirmado, então é porque seria tudo mentiras! |
patriarca disse:
ResponderEliminarNo final da época passada e depois de mais um ano em que poderíamos ter ganho alguma coisa, terminou a época Desastrosamente, sem nada ganhar, sem gloria, sem chama, sem nada e quando TODA a Nação Benfiquista esperava que o Presidente Vieira NÃO Renovasse com o JJ, heis que não só o fez, como lhe aumentou os poderes, o ordenado e mais tudo e atribui-lhe CONFIANÇA máxima, onde todos os Sócios e Adeptos já não confiavam, Levaram uma rajada nos pés e aí está ELE o JJ a dar RAZÃO à maioria Benfiquista que o não queria mais ver à frente da Equipa, pois sabia-se que depois de um holocausto tremendo que os próximos tempos não iam ser melhores ou seja mais uma vez não íamos ganhar nada e é precisamente o que está a acontecer, todos sabíamos disso, menos o presidente que não quis ver o óbvio. O Jorge Jesus é um treinador medíocre, fraco, sem estratégia, teimoso e INVENTOR e nada faz ou fez em prol do Benfica e os resultados aí estão, ZERO. Nunca acreditei neste treinador o qual NUNCA deveria ter colocado os sapatos no Estádio da Luz como técnico do Benfica, mas como tem sido hábito, quem prejudica o Benfica, assim que possível é contratado e o resultado está á vista de quem quer ver.
Eu acho que ele teria sempre de renovar com o Jesus pelo simples motivo de desde que o contratou ter dito que o técnico português era o seu treinador. Até aqui está a ser coerente e depois do final da época passada até acho que está a ser corajoso.
EliminarEu também não morro de amores pelo Jesus, embora reconheça-lhe vários méritos.
Neste momento, as coisas para mim são simples e são conforme escrevi no texto. O que me preocupa mais é não ver organização numa possível oposição ao Vieira.