23 setembro 2017

Advinhem quem voltou?


O Guerreiro da Luz!


Olá pessoal!

A ausência prolongada deveu-se a motivos pessoais. Contudo, fiquei contente de ler a quantidade de mensagens nas caixas de comentários a questionar a minha prolongada ausência. É sinal que se está a criar um elo entre mim e vocês. Obrigado pela vossa preocupação. Está tudo bem. 😉

Agora sobre o nosso Benfica... tanto há que falar, pois neste mês de interregno muito aconteceu. Em primeiro lugar, o defeso terminou e com ele nos últimos dias do mercado chegaram novos reforços... mas sobre eles deverei falar num futuro próximo. Apenas quero adiantar que penso que temos o que é necessário para fazer uma grande época.

É também importante, entender que a política desportiva, nomeadamente a de contratações segue uma visão estratégica bem vincada de delimitada por parte do Benfica desde há uns anos a esta parte. A propósito disso, não podemos dissociar dessa política o forte investimento que o Glorioso está prestes a fazer com a sua Cidade Desportiva das Modalidades, que mais não será que um Centro de Alto Rendimento Desportivo, do qual poderemos retirar enormes dividendos num futuro a médio prazo. Mas, este é outro assunto que merece só por si um artigo próprio. Portanto, fiquem atentos.

Quanto à bola, propriamente dita, depois de um começo com um futebol de encantar, após a semana e meia de pausa para as selecções, a equipa veio mais "perra" e "desligada", tendo culminado com o ciclo de resultados negativos que estamos a viver: 2 derrotas consecutivas seguida de um empate caseiro. A juntar a isso a onda de lesões que nos tem afectado imenso. Sobre estas maleitas escreverei num futuro artigo. Agora, quero é focar sobre o que deve ser melhorado na equipa, até porque esta noite, jogamos contra o Paços de Ferreira, a contar para a 7ª Jornada da 1ª Liga NOS (Bolas! Já estamos na 7ª Jornada... fica aqui a promessa de um artigo dedicado às jornadas anteriores).

Na minha opinião, falta à equipa encarnada mais energia. Mais jogadores que não se importam de gastarem mais energia, sobretudo quando sem bola. Esta urgência é por demais gritante a partir dos 60 minutos de jogo. Sobretudo, em jogadores como Luisão e Jonas. O capitão encarnado, começa logo a ter a tendência para efectuar contenção no espaço (recuando para trás), quando o seu meio-campo defensivo e ofensivo tenta pressionar o adversário após perda de bola. Ora isto só por si cria logo uma área de terreno de jogo jogável com pelo menos 50 a 60 metros de comprimento para o adversário (a distância normal de uma linha defensiva compacta com a linha de meio-campo seria de uns 10 a 15 metros no máximo, mas se os médios avançam e a linha defensiva recua, estão a ver o buraco que se forma, não estão?). O ideal seria o capitão comandar a linha para subir ainda mais e aplicar a mítica forma de "passa a bola, mas não passa o homem". Dessa forma mata-se qualquer contra-ataque do adversário e permite-se a recuperação de toda a equipa. Mas, não é apenas o Luisão que tem esse comportamento. Também qualquer dos companheiros que o Rui Vitória tem colocado ao lado do capitão, ou mesmo quando este não joga, têm o mesmo comportamento. É aqui que lançaria a ideia de colocar um médio-defensivo nessa posição. Este tenderia sempre subir para proteger as costas do médio-defensivo, naqueles 5 segundos imediatamente a seguir a uma perda de bola nossa.

Depois, com bola a nossa linha defensiva também tem muito que se lhe diga. Parecem jogar como os caranguejos, ou seja, de um lado para o outro. Falta-lhes ter maior verticalidade no passe. Falta-lhes efectuar mais passes médios e/ou longos, para variar rapidamente o centro de jogo, de tal modo que a basculação do adversário não seja suficientemente rápida para acompanhar a bola e assim ganhar o tempo e espaço necessário para quebrar uma linha. Falta-lhes ter maior iniciativa para quebrar linhas de pressão do adversário. Ora, digam lá se o Samaris aqui não seria uma opção perfeita?! E, com a energia com que ele joga, elevaria imensamente os nossos níveis de agressividade nessa zona do terreno, relegando o Luisão para uma função mais posicional. É bom recordar que o Jardel está a recuperar, o Lisandro está febril e para além disso tem sido muito criticado e, o Rúben, bem é ainda um menino e precisa de crescer muito nessas características que estou aqui a exigir. Sobra-nos o Samaris.



Outro jogador que apesar do excelente início de época parece-me ser um dos problemas da equipa é o Jonas. A meu ver, o camisola 10 não aguenta 3 jogos de alta intensidade por semana. Depois é outro jogador que acaba por desaparecer ao longo do jogo. Faz o seu golo, tem dois ou três lances de extraterrestre, mas depois pumba, acabou. Depois reparem, jogando o Benfica com 2 extremos puros, aquando da segunda para a terceira fase de construção há uma mudança de desmarcação dos jogadores, com os extremos a subirem no terreno e o Jonas a descer, funcionando quase como o terceiro médio, o regista da equipa. E, é normalmente nesse momento que o adversário consegue criar a sua armadilha para recuperar a bola. Agora, façam-me um favor: contem quantos jogadores do Benfica acham que o adversário apanha em contra-pé, nesse instante? Vamos contar? Comecemos pelo Seferovic. Este está à frente do Jonas, logo um pouco mais longe para poder fazer logo a contra-pressão, embora muitas vezes o vemos ainda assim a ser o primeiro a tentar perseguir o adversário. O Salvio na direita tenta sempre desmarcar-se para o ataque, o mesmo acontecendo com o Cervi ou outros que joguem nessas posições. Dos 8 que sobra-nos, retiramos também o Jonas que tem um péssimo tempo de reacção, sobretudo quando está a fazer o seu terceiro jogo a titular da semana e já estamos para além dos 60 minutos da partida. O jogador que vem logo a seguir é o Pizzi, mas olhando para a estatística e para a maneira de jogar deste com o Jonas, verificamos invariavelmente que o camisola 21 tenta muitas vezes tabelar com o 10 encarnado. Sendo assim, imaginemos que o Pizzi passa a bola para o Jonas tentando progredir em tabela, quando o adversário a intercepta. Com quantos ficamos atrás? Na minha contagem já vou em 6. Mas, não podemos esquecer que o nosso Benfica também joga com os laterais projectados para o ataque e se não tiverem cuidado/atenção ao jogo, poderão facilmente ficar fora da transição defensiva. Logo, atendendo que o guarda-redes está muito longe da zona, sobra-nos apenas 3 jogadores. Se não houver muita entreajuda e muita articulação entre estes 3, é normal que possamos sentir dificuldades no controlo das transições. E, mesmo que o adversário nem tenha marcado tantos golos em transições defensivas nossas, a verdade, é que cada uma dessas transições causa um enorme desgaste na equipa, uma vez que não conseguimos recuperar a bola a não ser quando entramos em processo defensivo puro, i.e., com quase 80% da nossa equipa atrás da linha da bola. Por outras palavras, é preciso recuar toda a equipa para o nosso meio-campo para recuperarmos a posse de bola.

Desta forma, defendo que o Jonas não deva ser sempre titular, sobretudo nos jogos em casa, pois o adversário normalmente adopta sempre um estilo mais defensivo. Apostava sem num dupla mais energética de avançados e tendo em conta o leque de jogadores que temos, qualquer um destes três poderia combinar num duo de enorme sucesso: Haris Seferovic, Raúl Jiménez e Gabriel Barbosa. A capacidade física, a velocidade, a mobilidade e a intensidade com que todos estes jogam poderia desgastar imenso os adversários. Acredito que só por si essa energia seria suficiente para derrubar as muralhas defensivas dos adversários. Depois, com a lesão de Salvio e com jogadores na calha como o Rafa e Zivkovic, que são criativos puros, penso que a questão de quem construiria jogo ofensivo estaria bem definido. E, tudo isto, não invalidaria que Jonas pudesse entrar mais tarde até para resolver um jogo complicado. Nesse momento, já não iria defrontar uma defesa adversária concentrada e fresca, mas sim bem desgastada e com tempos de reacção mais lentos que permitiriam ao astro canarinho conseguisse fazer ainda mais a diferença.

Por fim, e porque o Benfica joga hoje com o Paços de Ferreira, atendendo à lista de convocados para este encontro, mas também às ideias que expus acima, este seria o meu onze titular: Bruno Varela; André Almeida, Luisão, Samaris e Grimaldo; Zivkovic, Pizzi, Filipe Augusto e Rafa; Raúl e Gabriel. Na segunda parte, as minhas três substituições ideais (se tudo estivesse a correr de feição) seriam para dar minutos de jogo a Krovinovic, a Fejsa e a Jardel. Caso as coisas não estivessem de feição, entrariam o Jonas e o Seferovic, mas tentaria poupá-los para 4ª feira, para o encontro frente ao Basileia, em terras helvéticas. Gostaria de destacar que com este onze titular, conseguiria ter ao lado de um jogador mais posicional um jogador mais intenso e vice-versa, se bem que seria um onze um tanto ou quanto assimétrico, pois Grimaldo e Rafa no lado esquerdo seriam mais agressivos no espaço, enquanto Almeida e Zivkovic no lado direito seriam mais cerebrais a pensar o jogo. Mas, essa variabilidade também seria importante, até para a forma como a equipa depois se reequilibraria na transição defensiva, ou seja, aquela tendência de subirem ambos os laterais de forma simétrica se ambos tivessem as mesmas características, é desta forma evitável.


O meu onze titular e substituições para o jogo da
7ª Jornada, frente ao Paços de Ferreira.

42 comentários:

  1. 🎼 ALELUIA ALELUIA ALELUIA 🎼

    Bem vindo de volta à tua própria 'casa'!

    Fico muito contente que esteja tudo bem e com o regresso dos teus posts, sempre com tanto 'sumo' para nosso deleite - eu falo por mim: é com o mesmo deleite que concordo com ou que discordo do que escreves!

    Quanto ao jogo de ontem:

    🎼 ALELUIA ALELUIA ALELUIA 🎼

    O Benfica voltou a comparecer nos jogos do Benfica!...Terminou a proibição de jogar dentro do bloco e voltou o bom futebol, apoiado, ligado, enfim - colectivo!

    Antes disso, sobre as críticas que fazes ao nosso futebol do último mês, concordo em absoluto com os primeiros dois parágrafos. Já tinha chamado a atenção para o aumento enorme do espaço entre a nossa linha média e a nossa última linha, talvez por esta já não ter a ajuda que costumava ter do guarda-redes no controle da profundidade...também me pareceu que havia uma mudança estratégica de subir a pressão da linha média, talvez para recuperar mais alto e assim aproveitar as características de Seferovic nos ataques rápidos, ao mesmo tempo protegendo uma linha defensiva que está mais fraca, quer se queira quer não...

    Mas para mim é no parágrafo em que falas da nossa linha defensiva com bola que mais apontas ao principal problema que temos tido: a fase inicial da construção e o desconforto com bola de todos excepto Grimaldo (e agora, Rúben...). Da mesma forma que se viu muitas vezes um buraco de 50 ou 60 metros, sem bola, entre a nossa linha média e a nossa defesa, nestes jogos em que Fejsa não jogou, vi em quase todas as saídas de bola um deserto encarnado de 60 metros entre a linha de saída de bola e a linha dos avançados e alas. Porque mudámos de uma saída a três para uma saída a SEIS (!) em que a linha dos dois médios centro e laterais estava apenas meia dúzia de metros à frente da dos dois centrais, todos fora do bloco...sem laterais projectados e sem Pizzi dentro do bloco, esse passe mais vertical de que falas tinha que encontrar um dos 4 da frente a 60 metros, com o adversário posicionado e estável porque não obrigado a ajustar face à ausência de tetracampeões dentro do bloco...resultado: esse passe tinha risco elevadíssimo e por isso não saía o mais das vezes, e lá vinha aquela desesperante circulação 'de caranguejo', sempre por fora do bloco!...Ou seja, de iniciar a construção em 3-3-3-1 passámos a iniciar a construção em 2+4-4...para mim, este foi o factor mais determinante da miséria que foi o nosso ataque posicional nestes jogos sem Fejsa.

    Ontem, voltou Fejsa...e voltámos a sair (embora com variabilidade) a três, com Pizzi dentro do bloco e os laterais mais projectados! Resultado: futebol...jogo apoiado por dentro do bloco com ligações dinâmicas e inteligentes entre corredor central e corredores laterais!!!

    Ah e um extremo direito que sabe ler o jogo e tomar (quase) sempre a decisão que mais aproxima a equipa do sucesso!...

    Por fim, quanto ao que dizes do Jonas: VAI DE RETRO, SATANÁS! 😜

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    1. Obrigado Benfiquista Primário. ��

      O Jonas vindo do banco já teria o dobro dos golos marcados. Quando o coloco de início no banco não é porque não gosto dele, mas sim para o proteger e gerir.

      Quanto à saída de bola, vi ontem coisas que o Rúben à uma semana não fazia, i.e. sair a jogar vindo de trás e furar linhas dos adversários. Isso facilita e muito as saídas na 1ª fase de construção, sobretudo frente a equipas fechadas.

      Depois Fejsa é feito de borracha tal a elasticidade com que liga a equipa em todos os momentos. Mas, continuo a ver as tais quebras na manutenção das distâncias entre sectores na equipa a partir dos 60 minutos.

      Por fim, o Diogo Gonçalves demonstrou ontem porque ainda não está completamente preparado para estas andanças e é ainda um jogador da bola, mas não um jogador de futebol. Sobre isto falarei num futuro artigo.

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    2. Desta vez concordo com todos os parágrafos, sem tirar nem pôr!

      Acredita que percebo a tua ideia em relação à gestão do Jonas, estava só a meter-me contigo, seu herege! 😉

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    3. Apenas tento defender o maior interesse nestes temas: o do Benfica. ;)

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    4. Claro...e eu concordo que o Jonas não mantém rendimento a fazer 90 minutos três vezes por semana - e que por isso deve ser gerido (e agora, com Gabriel B e Krovinovic, até temos mais soluções para fazer essa gestão - embora eu preferisse ver Krovinovic a médio centro ou falso ala esquerdo). Só não concordo que essa gestão seja feita em jogos na Luz com equipas modestas do campeonato pois acho que é nesses jogos de sentido único e ataque posicional que Jonas faz mais falta. A fazer gestão dele, acho que deve ser feita em jogos mais divididos, em que a pressão da primeira linha, sem bola, assume grande importância e, com bola, recorremos mais ao contra-ataque...como o próximo jogo em Basileia - aliás, ontem cheirou-me que RV vai deixar Jonas de fora do onze de Basileia: na primeira substituição, saíu Seferovic e não Jonas...

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    5. E entra quem para o onze? O Filipe Augusto para fazer duplo pivot com o Fejsa?

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    6. Ia a dizer que entra o Krovinovic para o lado do Pizzi, mas...oops não está inscrito! Nem o Chrien...Por isso é uma excelente pergunta. Talvez o Filipe Augusto, sim, mas na minha opinião nunca seria para fazer duplo pivot com Fejsa (o Fejsa é daqueles 6 que joga melhor sozinho!), mas para ser um segundo interior, ao lado do Pizzi - triângulo com vértice defensivo.

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    7. Nesse contexto acho que o RV pensou bem e a lista está bem bem-feita. Inicialmente, pode parecer estranho, mas à data que foi feita, o Krovinovic vinha em recuperação da intervenção cirúrgica, logo tanto o prazo de recuperação poderia ser o estabelecido como acontecer uma complicação a la Jonas e ficar mais 6 meses parado.

      Depois, o Krovinovic tem poucos meses de trabalho com o RV, enquanto o Augusto já leva 6 meses. Para além disso, as hipóteses de ver o croata num meio-campo a 2, frente a adversários da Liga dos Campeões, quando até agora só jogou em equipas com meio-campo a 3, seria brincar um pouco com o destino.

      Ah! Também esqueci-me do Samaris que poderá jogar a 8 ao lado do Fejsa. Aliás, era assim que jogavam juntos no Olympiacos.

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    8. Mas tu achas que o Fejsa integrado num duplo pivot seria melhor que sozinho, com dois interiores à frente? Pergunto candidamente porque não percebi se achas ou pensas que o RV acha.

      Samaris, como Filipe Augusto, é mais 8 que 6 - pode também ser opção ao lado de Pizzi.

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    9. Eu acho que o Fejsa sozinho daria conta do recado se o Jonas se apresentasse em elevado nível para aguentar o ritmo de Liga dos Campeões.

      Acontece que se o Jonas não aguenta, vai sobrar para o Fejsa. Perante a qualidade dos jogadores dos campeonatos nacionais, o Fejsa dá e sobra. Frente a equipas como o Dortmund e superiores, já penso que só ele não chega.

      E, aqui o RV tem duas hipótes: a) ou coloca avançados que sejam mais intensos sem bola (Raúl e Seferovic), ou b) reforça o miolo do meio-campo.

      Na hipótese b) surge então duas opções: 1) duplo pivôt defensivo + 1 médio ofensivo e, 2) pivot defensivo + 2 interiores. Acho que tanto o Samaris e o Filipe Augusto poderão funcionar das duas maneiras. A questão será de estarem conscientes sobre quando e como devem actuar em cada momento.

      Não podemos esquecer que sem Jonas, normalmente o jogador que entra é um terceiro médio ofensivo, que joga entre a posição de médio ofensivo e de 2º avançado, ou seja, quase como um trequartista. E, devido a isso, este muitas vezes não é propriamente um interior de meio-campo a 3. Também por isso, esse jogador deve saber interpretar quando deve ser o tal interior, o tal trequartista e até mesmo o tal 2º avançado.

      Ao contrário do que muitas vezes acontece, no lugar do RV, tenderia a dar mais liberdade ofensiva aos meus extremos e laterais que propriamente a esses 3 do meio-campo (normalmente, o jogador que substitui o Jonas é o jogador com maior liberdade de funções e de mobilidade, talvez porque o modelo de jogo é esse para privilegiar o Jonas, mas é por isso mesmo que é necessário fazer-se adaptações ao modelo consoante os intérpretes).

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    10. Antes de mais benvindo.

      Segundo, até concordo com a gestão do Jonas. Não faz sentido desgastá-lo em jogos de Taça e Taça da Liga quando se tem #esferovite, Jiménez e o Gabriel. Até porque me tem parecido que o Gabriel, afastado da má vida, pode ter ali tiques de Jonas.

      O regresso de Fejsa é como o raio de Sol que ilumina o jogar da equipa. FAugusto e Samaris juntos não conseguem fazer tanto como o dedão do pé do Sérvio. É rezar para que não se lesione tanto e nos jogos das taças rodar. A minha escolha está no Estoril, mas o Filipe Augusto parece-me a melhor alternativa dos que estão no plantel. Precisa de aprender a descer para vir buscar jogo e de melhorar o timming para o fazer. Se conseguir pode ser alternativa válida para jogos de menor exigência. Samaris é um risco demasiado elevado. Joga demasiado com o coração e é uma sorte se acabar um jogo.

      A questão do Rafa, para responder ao que está no outro comentário, também me parece algo extra-jogo. Daí a minha epopeia para o usar como alter-"8" e afastá-lo das zonas mais avançadas do terreno. Pena que o Krov esteja a subir de forma, mas podendo este rodar na direita, como o Pizzi, deve haver um ou dois jogos na Taça da Liga para testar a coisa, nem que seja por meia hora ou assim...

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    11. Muito obrigado, PP - fiquei esclarecidíssimo, como diria o Futre ;)

      Será que com este Basileia, poderíamos seguir a a), mantendo o meio-campo a dois, com Jimenez e Seferovic na frente? Tudo depende da capacidade que eles terão de contornar a primeira linha de pressão, que confesso desconhecer.

      De qualquer forma, a mudar-se para o meio-campo a três, com Fejsa, eu optaria sempre por dois verdadeiros interiores à frente de Fejsa, em vez do duplo pivot defensivo.

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    12. Mas RV nestas coisas é um borrado de primeira! Mais depressa verias o Fejsa a jogar com Samaris e FAgusto do que com Cervi/Krov e Pizzi. De qualquer das formas, o meio-campo a três não me agrada tanto como jogar com 2 na frente.

      Jogando com 2 na frente, não sei se Jiménez/Seferovic será a melhor dupla. Ou melhor, a questão é o que pretendes deles. Pretendes que o Jiménez caia mais na alas, sacrificando assim a posse interior, ou que Seferovic seja um Jonas mais avançado para provocar rupturas "de dentro para fora de novo para dentro"?

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    13. R.B., o Pêpê ainda não está preparado. Se fosse lançado agora às feras seria contraproducente e daqui a uns jogos estarias a lançá-lo na fogueira.

      Repara que o Estoril joga com um meio-campo a 3, num estilo de jogo de transições, ou seja, em 90% do tempo útil do jogo a equipa está recuada e compacta no seu meio-campo. Depois, em termos de posse de bola, o posicionamento e o tipo de decisões não passa de ter que lançar bolas para as desmarcações dos colegas.

      Agora, pensa-o no meio-campo do Benfica que joga a 2. Depois pensa que o Benfica está 80 ou 90% do tempo em momento ofensivo, logo com os jogadores a fazer o campo grande (bem espalhados para tentar esticar a equipa adversária). Agora, pensa que o Jonas perde a bola, depois do Pizzi ter-lhe passado a bola, ou seja, Pizzi fica logo fora da jogada não podendo reagir.

      Achas mesmo que o miúdo Pêpê consegue ter cultura táctica para antecipar o que poderia acontecer, ou será que não iria ficar a assistir de camarote isso acontecer?

      E, com bola nos pés, o que achas que ele faria com tanto tempo de posse de bola? Provavelmente, não encontrando a linha de passe vertical, iria começar a transportar a bola em vez de passar e criar espaço de outra forma.

      Ou seja, o Pêpê é ainda muito miúdo em termos de maturidade táctica. Depois, sem maturidade e com uma formatação para meio-campos a 3 torna-se mais complicado para ele fazer a transição para o nível do Benfica.

      Sobre o Filipe Augusto e o Samaris... o pior erro é quererem fazer deles uns clones de Fejsa e Pizzi. O Samaris nunca será um Fejsa, nem o Augusto um Pizzi. As características futebolísticas são diferentes. E, isso não quer dizer que sejam piores.

      Por exemplo, acho que uma dupla entre o grego e o brasileiro, poderia resultar muito bem com falsos extremos criativos e dois avançados mais objectivos, lá na frente. Juntamente com a dupla de centrais, poderia formarem um quadrado que poderia ser usado para a 1ª fase de construção, libertando os laterais para a 2ª e 3ª fases.

      E, é aqui que entra o Rafa. Para mim, está aqui uma pérola que o RV não está a saber capitalizar porque no onze titular dele, o Jonas é titularíssimo, e, como o Rafa é um desequilibrador que precisa do espaço no corredor central, logo uma dupla de avançados que trabalhe para criar essa clareira, não funciona tão bem com o Jonas, pois é aí que o brasileiro cria jogo. Daí que no onze de reservas que tinha criado, tenha colocado na equipa do Rafa o Raúl e o Gabriel, dois avançados esquivos.

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    14. B.P., essa fórmula do Raúl + "Esferovite" a titular seria aquela que usaria praticamente em todos os jogos, até que visse que o Jonas conseguiria durar 90 minutos seguidos em ritmo altíssimo.

      E, não utilizaria apenas o jogo curto. Apostaria também num futebol mais directo. Acho que isso às vezes falta ao Benfica.

      Não é que goste do "kick and rush", mas temos de entender que um jogo muitas vezes não pede apenas um estilo. É preciso que a equipa esteja preparada para outros estilos e responder com igual eficácia, pois jogadores tem para isso.

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    15. R.B., não sacrificas a posse interior se colocares o Seferovic e o Raúl no mesmo onze. Primeiro, porque o suíço já demonstrou que pode a espaços funcionar como o Jonas entre-linhas. Segundo, porque esse espaço interior poderia ser aproveitado pelo Zivkovic que pelo que vimos no sábado bem gosta de derivar para dentro e ensaio mais do que uma vez o remate em zona frontal, para não falar das tentativas de assistências para os colegas.

      Para mim, penso que o Jonas nos jogos europeus, onde a qualidade dos jogadores é bem superior, é facilmente anulável, se não estiver bem fisicamente. Estas ideias são para o substituir não peça por peça, mas com critério e ligeiras afinações ao modelo de jogo.

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    16. Começando pelo fim.

      Não digo que por jogares com #esferovite e Raul intrinsecamente sacrificas posse interior. Aliás eu ressalvo que «a questão é o que pretendes deles».

      O que se tem visto é que RV quando usa os dois coloca o Raul aberto e prende o Suíço mais ao meio e à frente, uma espécie de Mitroglou. Eu pessoalmente revejo-me totalmente quando dizes que «o suíço já demonstrou que pode a espaços funcionar como o Jonas entre-linhas», e com Ziv e Cervi nas alas a apoiar, o mexicano seria o principal beneficiado. Aliás, dos avançados no plantel o que tem características mais facilmente adaptáveis ao Grego, é a meu ver o Raul.

      Quanto ao Pedro, eu falei dele como opção num contexto de indisponibilidade do Fejsa. O Pedro é neste momento superior a Faugusto e a Samaris, e defensivamente só perde para o Brasileiro. O problema é que com o brasileiro perdemos metros. defensivamente mais eficaz que o Grego, a sua zona de actuação é no entanto muito mais recuada. Por outro lado, o brasileiro não recua para apoiar os centrais na hora da construção. Samaris é um tipo que não tem a noção dos tempos de entrada ou de posicionamento. Chega ao sítio "certo" segundos depois de quando devia lá estar, o que faz com que tenha inevitavelmente de andar a correr atrás do prejuízo, fazendo faltas muitas delas desnecessárias. Pior, podendo dar um encosto ou um atropelo, opta pela placagem pura e dura, como que para marcar uma posição. Só que isto não é o Frutabol Cafézinho das Pegas e se é muito fácil fazer faltas não assinaladas contra nós, mais fácil é sacar de cartões.

      Dos 3 que dispomos (Fejsa, Augusto e Samaris) a instabilidade emocional do Grego fazem-no o menos recomendado para a posição. No limite, fazem-no altamente não recomendado para outra coisa que não o 4º central, mais por falta de comparência do Lisandro (a falta de noção do argentino é digna de uma pelada de quarta-feira à noite) do que por mérito intrínseco do Grego. Nada disto no entanto inviabiliza que deve ser um tipo que cria bom balneário.

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    17. Perdi-me um bocado na resposta.

      Concluindo: o Pedro no plantel não jogaria tanto como no Estoril, mas treinaria e teria de concorrer com Fejsa, o monstro que todos esperamos que ele venha a substituir. Não sei se isso seria mais fácil num contexto de equipa que joga em posse o jogo todo, até para apurar o que fazer quando se tem bola e espaço, os momentos de pressão ou posicionamentos sem bola; já o Rafa... Pois também acho que há muito mau aproveitamento e mesmo incapacidade de gestão emocional.

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    18. PP, já tinha reparado no teu guilty pleasure secreto pelo futebol directo! 😉

      Para mim, o futebol directo no Benfica, se não deve ser uma exclusão dogmática, deve ser reservado para último recurso, em circunstâncias muito específicas - por exemplo, um adversário exímio na pressão alta bem feita, que não nos dê outra hipótese que não 'saltar' as duas primeiras linhas adversárias com jogo directo.

      Isto porque a probabilidade de sucesso - manter a posse de bola em boas condições, de frente para a última linha adversária - é muito mais baixa que num futebol mais apoiado.

      Quanto à dupla Seferovic/Jimenez, acho que pode resultar e também concordo que a melhor forma para esta dupla é Jimenez a 9 e Seferovic a fazer de 'Jonas'. Sem bola, a nossa primeira linha de pressão até talvez fosse mais efectiva.

      No entanto, para mim, estando Jonas em condições físicas óptimas, esta dupla terá que ser sempre um plano B...porque Jonas dá ao jogo o que mais ninguém dá, no Benfica ou no campeonato português. Desde que esteja em condições, só entendo a saída de Jonas num contexto de mudança estratégica para meio-campo a três, em certos e determinados jogos, nomeadamente da Champions.

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    19. «No entanto, para mim, estando Jonas em condições físicas óptimas, esta dupla terá que ser sempre um plano B...porque Jonas dá ao jogo o que mais ninguém dá, no Benfica ou no campeonato português.»

      Sim, mas também pode descansar mais, não precisa de jogar 80/85 minutos todos os jogos. Ter #esferovite e Gabigol/Gabinabo dá-me toda a confiança em poder descansar o Jonas aqui e ali e se a época for longa como se espera, o Jonas vai ter de descansar aqui e ali.

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    20. Claro que sim - comecei por dizer que também acho que ele já não rende a 100% em 3 jogos completos por semana. Ele precisar de descansar significa que não está em condições físicas óptimas, na minha perspectiva.

      E sim, acho que não é por acaso que fomos buscar avançados com o perfil de Seferovic e Gabriel Whatever...;) No ano passado, Jonas esteve muito tempo ausente e não tivemos outra hipótese senão fazer adaptações para aquela posição; este ano, já não é necessário fazer adaptações.

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    21. Entretanto Samaris: http://www.abola.pt/Nnh/Noticias/Ver/693919

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    22. R.B., quanto ao Pêpê estás a desprezar os contextos e o facto do RV tê-lo levado para o estágio de pré-época e o miúdo não lhe ter convencido. Na idade do miúdo ele precisa de jogar. Sabes como um jogador aprende? Errando. É isso é preciso jogar. E se é para errar que seja noutra equipa. 😉

      Se ele for realmente bom terá a sua oportunidade.

      Outra coisa, que já reparei que tens uma adoração por tecnicistas. Numa equipa também é preciso que hajam jogadores que "dêem". Convido-te a fazeres uma reflexão sobre a quantidade desses jogadores que existem nas grandes equipas. É preciso é saber temperar o resto da equipa para esconder os defeitos desses jogadores mas também usar as suas virtudes.

      Temos de perceber que não estamos a jogar à bola, mas sim a jogar futebol.

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    23. B.P., atenção que não defendo o futebol directo como cátedra. Uma equipa tem de ser o mais completa possível e se o jogo está a pedir um jogo mais directo que o seja. Nem sempre consegues fazer um jogo rendilhado. Sobretudo, a nível internacional com o poderio financeiro do Benfica... 😉

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    24. Claro, PP, fica descansado que não tenho essa ideia de ti ;)

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    25. «R.B., quanto ao Pêpê estás a desprezar os contextos e o facto do RV tê-lo levado para o estágio de pré-época e o miúdo não lhe ter convencido.»

      Sim, mas já o Lisandro convenceu-o o suficiente para ser considerado o terceiro ou o segundo central. Também a pré-época serviu para se perceber que os últimos 5 meses de Pedro Pereira a treinar afinal não existiram. Desculpa, mas se o critério de avaliação é "esteve na pré-época e não convenceu" eu tenho de me questionar é sobre o que era preciso para convencer, porque entre Lisandro, o "6" e Sálvio e Rafa, há coisas em que não bate a bota com a perdigota.

      No caso concreto do Pedro, não serviu a pré-época para perceber que Samaris precisa urgentemente de combinar o treino futebolístico com Ioga. Nos últimos dois jogos que alinhou conseguiu levar um total de 7 jogos de castigo!
      Tecnicamente Samaris está à frente do Pedro, tacticamente, para aquela posição, estão ao mesmo nível, mas emocionalmente não. Por muito que eu goste dele, e caramba gosto, neste momento Samaris nem para os Bs serve e o duvido que o Pedro se sacrificasse de forma tão parva.

      Não tenho uma admiração particular por tecnicistas, tenho é uma aversão generalizada a gente burra! O meu problema com Sálvio não é sua falta de técnica mas o que ele faz com a que tem. Dizer que Sálvio não é um tecnicista seria uma barbaridade, dizer que ele tem o critério de uma batata é uma constatação.

      E quando eu defendia o Mitro em detrimento do Jiménez, será que estava a defender o jogador mais tecnicista dos dois? Ou quando defendo que Filipe Augusto é mais alternativa ao Fejsa do que Samaris, estou a defender o mais tecnicista? Ou Lisandro vs Jardel/Ruben? Precisamente por se estar a falar de um futebol que se quer diferente da minha peladinha de quarta à noite, em que a equipa muda às vezes a meio do jogo, é que exijo algo mais. Não só aos jogadores, mas também aos treinadores, pelas escolhas que fazem e como isso impacta a equipa.

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    26. Quanto ao futebol directo, já que não comentei, não há que ter vergonha em dizer que por vezes tem de ser. A questão é, sempre, como se faz. Bola longa para a molhada e seja o que Deus quiser, até pode funcionar se à entrada da área estiver quem saiba aproveitar a confusão que o alívio da bola causa. Bola longa para um tipo que pode seguir isolado para a baliza é uma ferramenta tão eficaz como outra qualquer. Bola longa para a molhada sem plano B, à espera que num ressalto a bola se encaminhe para dentro da baliza, é algo que eu não quero sistematizado no Benfica. Que é como quem diz, mais jogos como o do Bessa não!

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  2. Finalmente de volta!! Já se desesperava por aqui. Bem vindo de volta!

    Sobre o a Gloriosa paixão, reafirmar aquilo que já tinha sido dito inúmeras vezes um pouco por todo o lado até pelos mais leigos adeptos.
    A saida de bola na primeira fase de transição depois de organização defensiva é incomparávelmente pior que no ano anterior. Fruto em grande medida das características dos jogadores saíram em comparação com os que ficaram. Mas não só...
    Ainda assim interessa mais falar de algumas conversões, que eu tanto aprecio, que poderiam trazer mais equilíbrio a equipa sem alterar radicalmente a disposição táctica em campo; Pizzi sobre o flanco como falso ala, Krovi como 10/segundo avançado, Cervi a médio centro em frente de Fejsa/Almeida, Samaris como central direito ao lado de Jardel ou Rúben(uma transição posicional à imagem de Mascherano). Estas são para mim algumas ideas para tema de conversa.

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    1. Isso dará pano para mangas e muitas dessas ideias até são importantes para o crescimento dos jogadores que mencionaste.

      De qualquer maneira, penso que face ao onze de ontem, o Rui Vitória poderá ter encontrado um elenco que interpreta bem o que ele pede. Contudo, ele deve ter muita atenção para os que sobram.

      Por exemplo, Bruno Varela; Douglas, Lisandro, Jardel, Eliseu; Zivkovic (porque em condições normais o Salvio é titular!), Samaris, Filipe Augusto, Rafa; Raúl e Gabriel, têm muito potencial para formar um onze bem competitivo e que com jogos nas pernas não ficasse a dever nada ao onze titular. No entanto, embora o modelo de jogo não fosse totalmente diferente ao do titular, o RV terá que fazer as necessárias adaptações. Uma delas, é que sem Jonas e Pizzi, os criadores de jogo seriam os falsos extremos que teriam de jogar mais com os laterais do que propriamente com as combinações com os avançados. A mobilidade destes mais a dos extremos poderia ser usada em prol num sistema de pressão mais elevada.

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    2. Douglas é uma incógnita. Se o Gabigol/Gabinabo estava pronto para jogar ao fim de uns dias, numa posição onde até tinhamos variedade de opções, porque soma o Douglas até agora um total de 0 minutos numa convocatória? O Pedro Pereira não podia fazer uma perninha em nome da rotação, ou falta-lhe mesmo uma perninha?

      E depois Lisandro... Tu e o Lisandro! Tão certo como eu me ter enganado com o Jiménez, tu estás erradíssimo com o Lisandro. O João Nunes que dispensámos para a Polónia tinha mais lugar na equipa do que o Argentino. Fdx, o Samaris é mais central do que o Lisandro!

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    3. Não é. O Lisandro tem é a confiança toda lixada. Mas, nada que uma série de jogos consecutivos a jogar não lhe trouxesse.

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    4. Se um minuto de Lisandro a titular me dá cabo da confiança, nem quero imaginar o que "uns jogos a titular" fariam! =P

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    5. Fácil... Tiravas umas férias. 😉

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    6. Vai um mundo de distância entre férias e baixa médica por burnout. :)

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  3. António Madeira24/09/17, 20:41

    Sê bem-vindo, meu caro.
    A blogosfera benfiquista sem o Guerreiro da Luz não é a mesma coisa...

    Abraço.

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  4. Sou um grande apreciador das "curvas" da bancada, mas acho que o Menino de Ouro e Eterno Capitão ilustravam melhor aquilo de que se quer falar aqui! ;)

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    1. Deixa estar a menina no "banner", porque tenho esperança que ela venha aqui e possa falar com ela.

      ;)

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    2. Não sejas mau, RB: o PP está apenas a fazer uma subtil homenagem à parábola perfeita que um dia Lazar Markovic desenhou na Catedral:

      https://m.youtube.com/watch?v=SHOIxb2BlUE

      😜

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    3. Sinceramente estou à espera que ela visite aqui o blogue para a convidar a jantar. Acho que merece.

      😅

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