08 dezembro 2013

Fissuras na muralha


Ao contrário de muita gente, que atribui responsabilidades aos maus desempenhos da equipa a certos jogadores como Cortez, Fejsa, Markovic e Lima, eu atribuo à nossa dupla de centrais, Luisão e Garay. Não estão convencidos? Então convido-vos a ler as próximas linhas...


Três anos de brechas
A muralha defensiva encarnada está cheia de brechas. Nos últimos três anos, Luisão e Garay, pelo nome que possuem no futebol mundial, deveriam ser sinónimos de: poucos golos sofridos, muitas "folhas limpas", uma defesa imperial nas bolas aéreas e bolas paradas, de cortes in extremis, de avançados nos "bolsos", de defesa goleadora, etc e tal. Porquê? Porque tratam-se de dois grandes defesas centrais. São dois centrais de selecção nacional. São dois dos melhores centrais sul-americanos da actualidade. Mas, a verdade é que tal não se tem visto. Ou, pelo menos, não se tem visto com a frequência expectável.

Na época de 2011-2012, a primeira de Luisão e Garay juntos, o Benfica foi a terceira melhor defesa do campeonato, com 27 golos sofridos (uma média de 0.9 golos/jogo). O que é bastante, tendo em conta que o Porto e o Sporting, respectivamente, a melhor e a segunda melhor defesas, conseguiram-no com centrais de menor nomeada! Se nessa época ainda poderíamos desculparmo-nos com possíveis adaptações, faltas de entrosamento,... já na epoca seguinte, a de 2012-2013, as coisas deveriam ter sido bem melhores. Contudo, teimaram em não melhorar. 20 golos sofridos em 30 jogos (0.67 golos/jogo) continua a ser um registo pior que o do Porto, que manteve o "título" de melhor defesa, muito embora tenhamos conseguido melhorar a performance de 3ª para 2ª melhor defesa. Mas, não é suficiente. E, se recordarmo-nos, durante a primeira parte dessa temporada, a dupla de defesa foi constituída por Jardel e Garay, tendo contribuído muito para essa melhoria de performance defensiva...

Chegamos então a esta temporada de 2013-2014. Neste terceiro ano, já não deveria haver desculpas, mas os erros continuam a acontecer. O saldo está em 10 golos sofridos nos primeiros 12 jogos do campeonato. Isto dá uma média de 0.83 golos/jogo. É muito! Muito mesmo! Reparem a título comparativo com as defesas do Porto e do Sporting. Reparem nos nomes envolvidos e reparem também nos custos que eles têm (em especial o Sporting) com os seus centrais e os custos que nós temos. Reparem, por fim, quais as duplas que jogam à mais tempo juntas e se ainda temos essa desculpa...


Duas âncoras lá atrás
No jogo frente ao Arouca foram notórias as dificuldades que esta dupla de centrais encarnada tem perante o tipo de jogo que o Jesus pretende que o Benfica efectue. Eles, não conseguem jogar subidos no terreno! Olhando para o lance que ditou o livre do golo do David Simão, todo o lance começa com uma perda de bola ofensiva no nosso ataque, com o Enzo evolvido na manobra ofensiva (ou seja, a tentar penetrar no último terço do terreno). Aquando da perda de bola, Fejsa ainda tenta fazer uma recuperação da mesma, no campo do adversário. Os nossos laterais estavam subidos, como costumam estar sempre para prestar o apoio aos nossos extremos sempre que necessitam. Contudo, os nossos centrais estavam abancados quase de cadeirinha atrás da linha de meio-campo. Ora a subida do Fejsa criou um fosso no nosso meio-campo, onde o avançado do Arouca, que não é parvo, soube aproveitar para descer e conseguir recepcionar a bola. Nesse lance em particular, Garay estava a tentar marcá-lo, mas sempre atrasado na leitura da movimentação do Roberto. Resultado: Roberto domina e passa a Pintassilgo, apanhando Cortez e Fejsa fora de posição (e mesmo assim foram os primeiros a chegar ao extremo do Arouca, quando era o Garay que estava mais próximo). Não é a primeira vez que vejo o argentino, literalmente aos papeis nestes jogos. Também, penso que não é desplicência do Garay, por estar a defrontar um modesto Arouca, pois já o vi a ser "comido" da mesma forma pelo Papis Cissé, frente ao Newcastle na época passada, por exemplo.


O mesmo que referi do Garay, poderei referir do Luisão. De facto, acho a nossa dupla defensiva muito passiva na reacção à perda. Tirando um ou outro jogo que parecem estar mais focados e quase a quererem demonstrar serviço para todo o mundo os ver, a verdade é que a maioria dos jogos são muitos permissíveis e pouco intensos e agressivos. Daí a dificuldade quando apanham adversários que jogam com outro ritmo (e aqui nem estou-me a referir a avançados mais rápidos... basta serem mais agressivos) e velocidade. Aliás, olhando para as características da nossa muralha, verificamos que não são centrais assim tão velozes (talvez o Garay tenha um pouco mais velocidade que o Luisão, mas a diferença anda ela por ela). Por outro lado, apesar de serem centrais muito altos (acima dos 1.87m), nem um nem outro parecem conseguir serem imperiais nas bolas aéreas, quer seja com avançados pela frente, quer seja nas bolas paradas defensivas e ofensivas. Será falta de treino? Ou de concentração? Ou será que é mais fama do que proveito?


Uma de duas soluções
Sendo assim, penso que o nosso maior problema colectivo encontra-se aí mesmo, no centro da defesa. Notar que sem um bloco defensivo coeso e competente a equipa nunca terá a tranquilidade e confiança necessária no meio-campo e no ataque, para elevar a sua qualidade de jogo. Por esse motivo, Jorge Jesus poderá optar por uma das seguintes soluções: ou muda a dupla de centrais, ou muda de forma de jogar. Mudando a dupla, bastaria mudar apenas um deles, Luisão ou Garay, por outro central com características diferentes, i.e., mais agressivo, mais rápido, goste de jogar em antecipação e marcação mais cerrada ao avançado, mas que também possa ser uma espécie de terceiro médio, quando a equipa está a atacar, como era o David Luiz (que saudades!). Poderão o Steven Vitória, o Stefan Mitrovic e o Jardel serem soluções? Quanto à mudança de forma de jogar, seria abdicar de jogar sobre o meio-campo do adversário, envolvendo-o no seu próprio meio-campo, para uma equipa que apostasse mais nas transições rápidas vindas de trás para a frente. Por exemplo, que convidasse a equipa adversária a subir no terreno e explorasse as costas do seu meio-campo. Um pouco à imagem do Porto do Jesualdo Ferreira, com a dupla Rolando e Bruno Alves, ou do que muitas vezes o Dortmund faz com a sua dupla de centrais Subotic e Hummels, embora estes dois sejam mais agressivos.


Considero esta dupla o maior "elo mais fraco" da equipa, até porque são dois jogadores titularíssimos na equipa, e se os problemas persistem mesmo após mudança de todos os jogadores por parte do treinador, então é porque a química entre eles não está a funcionar a 100%. Contudo, penso que o Jesus também tem uma grande responsabilidade na dinâmica defensiva da equipa e na negligência gritante das características destes dois centrais perante o estilo de jogo que impõe aos encarnados, acabando por não retirar o melhor rendimento destes dois grandes centrais, como são Luisão e Garay. Ser treinador de elite é conseguir retirar o máximo rendimento dos seus melhores jogadores, e isso o Jesus não tem conseguido fazer!

13 comentários:

  1. Na minha opinião eles são vitimas do estilo de jogo do JJ. Todavia , Cortez e Maxi são realmente laterais fracos defensivamente.
    Luisão e Garay não são rápidos mas o Luisão habituou-nos a uma certa inteligência, designadamente na forma como comanda a defesa e tenta colocar os adversários em fora-de-jogo.Ao contrário da maioria dos Benfiquistas não me parece que o Garay seja um super-central. Na minha opinião Otamendi , por exemplo , é melhor jogador. No plantel não se vêm alternativas válidas . O melhor central do Benfica chama-se Sidnei mas infelizmente tem faltado no Benfica quem o ponha na ordem.

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    1. JV,

      Sobre serem vítimas do estilo de jogo do JJ, concordo de certa maneira, até porque escrevi que uma das hipóteses que o treinador encarnado tem de resolver este problema seria a mudança da forma de jogar do Benfica. No entanto, também acho que eles precisam de fazer mais e melhor.

      Não considero que o Cortez e o Maxi sejam laterais assim tão fracos defensivamente. Acho é que a falta de agressividade de pelo menos um dos centrais, faz com que os laterais não tenham tempo de recuperar posições. Temos de perceber que o Maxi e o Cortez posicionam-se de maneira muito ofensiva, para apoiar o ataque, ao contrário de outros laterais, noutros clubes. Isso por si só é um risco acrescido, que deveria ser colmatado com um central que fosse muitas vezes também um médio-defensivo, na medida que subia no campo, acompanhando a descido do avançado adversário. Assim este já não teria tanto espaço e tempo para servir os seus extremos evitando um desgaste defensivo dos nossos laterais. Obviamente, haverá melhores laterais no mundo, do que Maxi e Cortez, mas por exemplo, mesmo com Sílvio e Almeida os problemas continuam lá. E indo um pouco mais atrás no tempo, mesmo com o Coentrão também tinhamos problemas semelhantes, embora que a qualidade superior deste escondia muitos dos problemas estruturais. Para além disso, no seu tempo, tinha um jogador ao lado dele que era top: David Luiz. Este sim, era o jogador necessário.

      O Sidnei, não acho que tenha mentalidade para o nível do Benfica. É muito preguiçoso. Tem o talento, tem o físico, mas falta-lhe a atitude. É uma pena...

      O Otamendi no Benfica seria se calhar melhor para a equipa do que o Garay, pois daria essa raça que a nossa defesa precisa. Aliás, penso mesmo que o Marcos Rojo do Sporting seria um excelente complemento quer a Luisão, quer a Garay. Por outro lado, embora também percebo que o Luisão é super inteligente no posicionamento, tenho plena consciência que o Garay nessas funções teria tão ou melhores performances que o brasileiro.

      Agora pergunto: será que Jardel, Mitrovic e Vitória, não poderão resolver o problema? Eu penso que sim...

      ;)

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  2. Ya, falta alguém que aponte uma pistola à cabeça do Sidnei. Resolvia as coisas. Quando o Jardel jogou o ano passado no lugar do Luisão gostei mais e não sofremos golos.

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    1. Também eu gostei das exibições da dupla Jardel e Garay na época passada e não gostei mesmo nada da forma como o Jesus, assim que o Luisão voltou do castigo, colocou-o no onze. Deveriam entrar no onze apenas por mérito e sobretudo como suplente e nunca a titular.

      Quanto ao Sidnei, eu acho que ele já não vai lá... talvez veremos a falarem nele quando este tiver uns 28 ou 29 anos, pois é quando estes jogadores ganham maturidade e percebem o quanto estão a desperdiçar das suas carreiras.

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  3. PP, no terceiro parágrafo do texto, por lapso, escreveu «manteu». Agradecia que escrevesse «manteve». Escusou-me de explicar as razões, pois todos conhecemo-las. De resto, espero que não publique o meu comentário porque não faz nenhuma observação ao conteúdo do texto. Agradeço às análises com as quais me delicio muito.
    Um abração do tamanho do Benfica

    João Fernandes

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    1. João Fernandes,

      Agradeço-te a correcção e está sempre à vontade caso vejas mais erros. Intervenções como as tuas são sempre de salutar e são de pessoas que percebem um pouco o porquê disto acontecer. ;)

      Quanto ao tema, não queres partilhar uma opinião? Por exemplo, qual para ti seria a melhor dupla neste momento para o Benfica, tendo em conta os jogadores que temos à disposição? Ou será que irias ao mercado? Ou então, mudavas o estilo de jogo?

      Cumprimentos

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    2. PP, não fiz comentários ligados ao tema porque me considero leigo ao nível da leitura do posicionamento técnico-tático da equipa. Mas acho que a sua leitura, apesar de ser muito interessante, parte de um pressuposto pouco seguro: de que Garay e Luisão têm responsabilidade nos golos sofrido pelo Benfica no período em análise. É importante pensar assim, mas isenta desta responsabilidade os laterias que os acompanham. Na verdade, no campeonato passado, em duas jornadas sucessivas, recordo-me de termos sofridos golos por culpa do posicionamento de Max. Recorda-se dos erros de Artur no mesmo ano? Mas na sua análise a responsabilidade vai para Luisão e Garay. O mesmo dir-se-ia aos nossos rivais. Não gosto de falar bem deles, mas (o Porto) tem os melhores laterais e (Sporting e Porto), excelentes guarda-redes. Finalizando, a sua análise é relevante, mas, ao analisar apenas os centrais, responsabilizando-os pelos golos sofridos, acaba relegando para um plano menor um facto incontornável: a defesa é constituída por toda a equipa e para perceber a razão por que o Benfica sofre tantos golos é preciso olhar para a maneira como o Benfica defende como um todo. Atenção: não estou a defender os nossos centrais, pois assiste ao último jogo contra Arouca e os problemas da limitações nas antecipações foram evidentes.
      PP, não respondi às perguntas colocadas, mas ao menos não fiquei totalmente indiferente ao espaço que mais admiro!

      Cumprimentos

      João Fernandes

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    3. assisti

      João Fernandes

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    4. João Fernandes,

      Atenção que não estou a isolar a culpa defensiva apenas a estes dois. Apenas considero que é a situação mais urgente e problemática, pois mexe com exactamente uma coisa que referiste no teu comentário acima: "o Benfica (e diria todas as equipas) defende como um todo". O problema é que para mim, os laterais (e já tivémos muitos...) ficam sempre expostos, porque os centrais não sabem cobrir as respectivas subidas. Deixam demasiado espaço entre os laterais e os centrais. Deixam demasiado espçao para o avançado poder receber à vontade. A partir daí, não há lateral que não fique mal na figura.

      Depois, é preciso perceber onde é que começa os erros defensivos. Normalmente os erros defensivos, não começam nas imagens dos lances que nos são dados nos resumos. Isso é só a parte final e pode-nos conduzir em erro na atribuição de responsabilidades. O exemplo da origem do livre do David Simão é disso notório.

      Quanto a outros erros, como o do Artur, acaba por ser normal numa partida de futebol e tendo em conta que os jogadores erram. Agora, penso que é de uma estirpe diferente da maioria dos erros que origina os nossos golos sofridos, A grande maioria dos golos sofridos deve-se a lances de transição defensiva, muito por culpa de jogarmos com mais um homem no ataque e perdermos um homem a meio-campo. Tendo em conta a exigência de uma zona defensiva com malha mais fina, todos os 11 adversários ficam mais compactos e recuam no terreno, para poder fazer face a isso. Logo, para quê ter dois centrais lá atrás plantados. Veja-se o exemplo do Barcelona e agora do Bayern, quando o Guardiola mete o Javi Martinez a central, acaba por ganhar um médio quando ataca, sem perder um central quando defende mais junto à sua área. Ele faz o que fazia o David Luiz, por exemplo. Contudo, nem Garay, nem Luisão fazem. E aí é que está o problema, quanto a mim, como é óbvio.

      Depois, eles também acabam por nem serem bons naquilo que teoricamente deveriam ser, nas bolas paradas, que são outra enorme fonte de golos sofridos pela equipa.

      Enfim, não são nem carne, nem peixe...

      Por fim, eu quando escrevi este artigo foi porque tenho lido imensa gente a descascar nos laterais, nos médios, em toda a gente, excepto nestes dois titularíssimos. Por não concordar que a culpa é sempre dos outros, é que escrevi sobre este tema.

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  4. Embora concorde com determinados aspectos referidos, não há centrais que resistam quando se joga em 4/2/4.
    Depois os nossos laterais são FRACOS! Vejam lá que tenho saudades do Melgarejo!
    Todos os nossos alas são excelentes para o 4/3/3 e nunca para esta tática suicida.
    Conclusão: quem tem 500M de passivo, também pode ficar com 508M. antes que seja tarde.

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    1. Com o Melgarejo acontecia o mesmo, daí que considero que o problema seja mais da dupla que não sabe compensar devidamente a subida dos nossos laterais e até do médio defensivo, do que propriamente da qualidade dos nossos laterais.

      Penso mesmo que com Coentrão, com Dani Alves, Alba, Alaba, Lahm, entre outros dos melhores do mundo nessa posição, os problemas seriam os mesmos. Poderia haver melhorias, mas sofreriamos golos da mesma maneira.

      Quanto aos nossos alas, sabes porque dizes isso, que "são excelentes para o 4/3/3»? Porque, na verdade eles são, muito por causa da formação que tiveram. Se repararmos hoje em dia, a formação nos clubes e selecções é quase toda ela idêntica e baseada no 4-3-3. Isso leva a que os ditos extremos tenham hoje mais características de segundo avançado do que propriamente de médio-ala. Mas, isto não significa que esses miúdos não possam adquirir outras competências.

      Por exemplo, penso que não fará nada mal a Markovic e a Ivan Cavaleiro, ganharem maior versatilidade táctica. Acho que a médio e longo prazo poderá trazer-lhes dividendos para as suas carreiras. Se formos a ver bem os melhores jogadores do mundo, são os mais polivalentes. Agora, não depende apenas da capacidade de aprendizagem dos jogadores. Depende muito mais da capacidade de ensino do treinador...

      Não percebi a tua conclusão. Quem é que irias buscar ou mandar embora por 8M€?

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  5. Sinceramente para mim tem tudo haver com o fraco treino\desenvolvimento que JJ faz com a defesa. O maior exemplo disso é as bolas paradas que podíamos ter os melhores centrais\defesas do mundo que continuávamos a sofrer golos.

    JJ tem erros e muitos, mas pior que esses erros é ele não assumir os mesmo, tentando assim evoluir.

    Neste momento estás a falar do Luisão e Garay, mas podiam ser outros, pois o que falta ali é muito trabalho a nível defensivo.

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    1. Também concordo com esse ponto de vista, daí o puxão de orelhas que faço ao JJ.

      De qualquer maneira, já vamos para 3 anos com esta dupla de centrais, e estes teimam em não melhorar em coisas tão simples como a química entre eles. E isso também deixa-me muito preocupado.

      Por vezes, penso mesmo que ainda cultivamos aquela ideia de que os nomes dos jogadores são os que contam para fazer o onze, e não as características deles. Por isso, é que depois vemos no mundo do futebol treinadores competentes e com um punhado de jogadores mais ou menos desconhecidos a darem "ratadas" a muitas grandes equipas... estou a pensar no Dortmund, que apesar de agora, não estar assim tão bem, apareceu nos últimos anos muito forte no futebol europeu.

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