19 fevereiro 2017

Dar continuidade à dupla...


... e não só!


Dada a importância deste encontro frente ao Sporting de Braga, tentei perceber melhor as ideias do Jorge Simão para o jogo desta noite na pedreira. Embora, seja (injustamente) conhecido como um técnico defensivo, o ex-treinador do Chaves está a querer aplicar um modelo de jogo que permita ao Braga jogar pelo título até 2020. Por isso mesmo ele fez referência a isto, na última conferência de imprensa que antecede o encontro frente ao Benfica:


Ou seja, os arsenalistas tenderão, em posse, subir a sua linha defensiva encurtando o campo de jogo. Isto beneficia o tipo de médios-centro que eles têm, como é o caso da dupla que o Simão trouxe do Chaves: Rafael Assis e Rodrigo Battaglia. Dois jogadores que já tinham dado nas vistas no jogo realizado pelos encarnados em trás-os-montes, sendo certo, que eu defendi aqui a contratação do volante brasileiro, ainda neste defeso de inverno. Portanto, atenção Benfica com as segundas bolas. Mesmo que os criativos do Braga, como o canhoto pelo Santos e o irmão do nosso camisola 8, o Ricardo Horta, que escondidos nas alas como falsos extremos, percam a bola, ela poderá ser rapidamente recuperada, com jogadores como aquela dupla do Chaves. Principalmente pelo Assis, que na pior das hipóteses recorrerá à falta para travar a transição rápida que o Benfica tentará efectuar nessas situações. Depois com laterais ofensivos e atléticos como o Paulinho pela direita e a adaptação de Goiano na esquerda, o ataque do Braga estará sempre alimentado. Aí, a equipa encontra uma dupla muito à imagem da dupla Jonas e Mitroglou no Benfica. Estou a falar de Rui Fonte, que é talvez o avançado português mais semelhante ao Jonas na forma de jogar e na sua relação com o jogo, e do sérvio Stojiljkovic. Lá atrás, têm uma dupla de centrais fortes, como o Rosic e o Ricardo Ferreira, embora ainda sem grande entrosamento e com algumas dificuldades em identificar e jogar com as linhas subidas. No entanto, o verdadeiro abono defensivo é o guarda-redes Marafona, conforme os Benfiquistas poderão recordar-se da sua exibição em épocas passadas na Luz.

Caracterizado um pouco o modelo de jogo bracarense, a pergunta que se impõe é a seguinte: como poderá o Benfica, com os jogadores que tem à disposição, desmontar esta equipa? A meu ver, deveremos começar por dar uma certa continuidade relativamente aos jogadores que têm jogado nos últimos jogos, à excepção das condicionantes chamadas Ederson e Jonas. O jovem guardião brasileiro foi expulso frente ao Arouca na Luz, pelo que hoje vai ser substituído pelo veterano Júlio César. Relativamente a este posto, não poderia estar mais descansado. Acredito que o imperador vai dar conta do recado, tal como já deu na temporada passada. Contudo, devo alertar para que ele tenha atenção ao seu jogo de pés, pois vai ser muito importante para varrer as bolas nas costas da nossa linha defensiva. Já quanto à dor da cervical de Jonas que o impedirá de jogar este encontro, o substituto para mim deve ser o Rafa, conforme já tinha escrito hoje. Relativamente, ao resto da equipa, penso que fica tudo bastante claro, excepto quanto a quem jogará nas alas. O quarteto defensivo será o mesmo que actuou na terça-feira, ou seja, da direita para a esquerda: Semedo, Luisão, Lindelöf e Eliseu. No meio-campo a dupla de médios será também a mesma: Fejsa e Pizzi. E, quanto ao parceiro de ataque de Rafa, será o grego Mitroglou, que apesar de ainda não revelarem grande química, penso que a continuidade de jogos irá fazê-la sobressair, pois têm características complementares para tal. Sobra-nos saber quem jogará nas alas. Para estas duas posições temos quatro opções: Savio, Cervi, Carrillo e Zivkovic. Sendo que, neste momento, três delas é que lutam entre si pela titularidade: o Salvio, o Zivkovic e o Carrillo. Qual deles merecerá a continuidade no onze?

Carrillo e Zivkovic seriam hoje as minhas opções para as alas encarnadas, frente ao Braga.

Na terça-feira, senti uma certa injustiça pela saída do extremo peruano. uma vez que até estava em dia sim, ou não fosse os vários pormenores técnicos com que ele conseguiu sacudir a pressão e a marcação que estava a sofrer de jogadores como o Durm, o Piszczek e, até o Dembélé. Ou seja, penso que o camisola 15 dos encarnados está a passar por uma boa fase. Está com ritmo de jogo e acima de tudo está com confiança, daí que defenda a sua continuidade já em Braga. Verdade, que para este encontro, já podemos contar com o sérvio Zivkovic e que o Salvio tem um peso terrível na equipa. De qualquer maneira, eu apostaria no peruano no onze titular e, no lado esquerdo, desafiando um pouco o tradicional modelo de jogo de Rui Vitória, que habitualmente prefere dois extremos mais verticais, deixando o corredor central para o Jonas e Pizzi. Aliás, atendendo que não podemos contar com o Jonas e que o Pizzi vai estar fortemente marcado pelo Assis (muita calma para o maestro transmontano, pois que se prepare para as faltas que vai sofrer), será bom adaptarmos às circunstâncias. O Zivkovic jogando como extremo esquerdo puro seria uma boa solução se ele já estivesse devidamente adaptado à posição e se estivesse Jonas em campo. Por outro lado, se jogar na direita, poderá fazer o que o Carrillo fará na esquerda, i.e., participar mais na construção de jogo e auxiliar o Pizzi a fugir a Assis. Depois, com um Rafa a fazer de Jonas e que ainda está muito enraizado às suas raízes como extremo, o Benfica se jogar com falsos extremos permite ao camisola 27 explorar mais vezes os flancos, podendo inclusive promover pontualmente algumas trocas posicionais com estes. Assim sendo, sacrificaria a titularidade de Salvio neste jogo, para entrar o camisola 17. Até para poupar o argentino depois do intenso jogo de terça-feira. Para além disso, teria sempre uma valente arma secreta no banco, ou com Cervi e Filipe Augusto, uma solução para jogar em contra-ataque numa segunda parte, com o resultado de feição para o Benfica. Por fim, sobre o Mitroglou, gostava que este jogador para além de fixar a linha defensiva do adversário e ser um finalizador, aparecesse mais vezes entre o lateral e o central do lado contrário à criação da jogada ofensiva, ou seja, ao "segundo poste". Isto serviria não só para criar comprimento e largura ao campo jogável, em posse de bola, mas também aparecer mais vezes a finalizar, dando liberdades criativas para o trio atrás de si (Carrillo, Zivkovic e Rafa).


Fica aqui uma ideia do que pretendia com a utilização de
dois falsos extremos. Nesta situação a bola está em poder
do Carrillo, mas podemos imaginar um espelho deste caso
quando a bola estiver nos pés de Zivkovic. O extremo atrairá
a marcação dos médios e isso libertará Pizzi no meio-campo,
para além das opções de passe e de exploração do espaço
nas costas da linha defensiva do Sporting de Braga. 

16 comentários:

  1. Oh surpresa oh estupefacção, o Salvio vai ser titular! Quem diria! Até parece que, como eu tenho lugar cativo na bancada, o Salvio tem no onze. E que isso remete o nosso melhor extremo para o lado esquerdo, onde dá muito menos ao jogo que à direita. E que, precisamente pelo que tu dizes no post, com dois extremos puros, o nosso jogo interior na fase de criação vai ser pobre. Que basta eles anularem bem o Pizzi e o Rafa estar tão aos papéis naquela posição como tem estado, para a coisa prometer muito pouco. Que vai ser jogo exterior e cruzamentos para a área a ver no que dá.

    Até parece.

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    1. Pois é Benfiquista Primário, podes não gostar e eu também poderei ter uma ideia diferente para este jogo, conforme escrevi acima, mas é o Rui Vitória que treina o seu modelo de jogo.

      Talvez a alteração como nós pretendemos possa ser mais prejudicial que a aplicação do modelo. Repara como jogando com o Salvio e o Zivkovic como alas puros, o que o Rui Vitória quer é alargar o campo de jogo, evitando que o nosso jogo se afunile. Isto serve para que o Pizzi tenha espaço para transportar, mas também para o Rafa vir buscar jogo, tal como o Guedes fazia e o Jonas faz.

      Eu preferia dar-lhe uns "toques" para afinar melhor o modelo aos jogadores que temos à disposição e que quer queiramos ou não diferem dos que supostamente foram pensados na concepção inicial do modelo (Jonas, fundamentalmente).

      De qualquer forma, quero ver se o treino tem dado resultados para o Rafa e Zivkovic.

      ;)

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  2. Mitroglou e rafa? e que tal a dupla batatinha e companhia? se acham que esta funciona, por que não a outra?

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    1. Dar tempo ao tempo. Roma e Pavia não se fizeram num dia.

      ;)

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  3. Vitória muito importante em Braga, mas não posso deixar de dizer que não vi o nosso meio-campo jogar até ao golo. A equipa a ter de organizar o jogo atrás e na frente uma noite muito desinspirada de Zivkovic e de Salvio.

    Ainda de referir a arbitragem do Tiago Martins, um penalty por assinalar a nosso favor na primeira parte e um golo mal anulado quando o defesa bracarense tem o pé a frente do Mitroglou. Podia-nos ter saido muito caro.

    Segue-se uma semana de preparação e foco no jogo com o Chaves enquanto o Porto tem compromisso europeu a anteceder a ida ao Boavista. Vamos ver o que poderemos dizer na próxima semana.

    FORÇA BENFICA
    RUMO AO 36

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    1. Eu acho que a nossa dupla de meio-campo Fejsa e Pizzi estiveram a um nível top. Lamento é que o Salvio e o Zivkovic tenham estado muito aquém. Penso que arriscam em demasia demasiadas vezes, quando o que deveriam fazer era circular um pouco mais a bola.

      Mas, entendo que seja isso que o Rui Vitória pede quando estão jogando como extremos puros: verticalidade, velocidade e aceleração. No entanto, a ânsia de fazerem isso, erram em coisas tão simples e que teoricamente são tão fortes: condução de bola em drible.

      Tanto o argentino como o sérvio perderam bolas à terceira passada, porque alongavam demasiado esta última. Isso queimou muitas saídas para o ataque, e muito trabalho que a dupla do meio-campo criou.

      Acho que é aí que se deve trabalhar mais e melhor. Termino por dizer que hoje o Carrillo justificou por completo o motivo por ter sido a minha escolha para este jogo. E, quanto ao Rafa, é insistir nele.

      ;)

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  4. Sálvio tem um problema que é o que a sua cabeça decide fazer. No entanto ontem até foi dos melhores jogos em tempos recentes. De tal forma que nem venho aqui para o rasgar. Ziv esteve uns furos abaixo do que é habitual, mas pessoal, olhem lá para o BI dele... Tomara muitos veteranos de outras paragens que o bom deles estivesse ao nível do mau do Sérvio! Mesmo assim, e abram o champanhe, eu tinha talvez deixado o Sálvio em campo para meter o Carrillo.

    Quem não viu o nosso meio-campo tem de abrir mais os olhos. Fejsa e Pizzi, como diz o PP, muito bem. No que à competição interna diz respeito sem rival. Rafa fez um excelente jogo. Tem aspectos que pode melhorar, mas com mais minutos vem mais confiança e o que a equipa perde em acutilância no último terço, ganha em capacidade de condução a partir de trás. Carrillo justificou de todo entrar até mais cedo.

    Quanto à arbitragem... É nas pequenas coisas. A dualidade entre o que era falta para o Braga e para o Benfica é gritante. Exercício simples: vamos assumir que todas as faltas do Benfica foram de facto faltas. Quantos lances iguais ou piores pelo Braga foram avaliados da mesma forma? E preparemo-nos que é nestas armadilhas que se ganham campeonatos, não é com penaltis e foras de jogo. (Exemplo: Felipe do Frutabol Corrupto do Porto já tem dois vermelhos perdoados em menos de um mês - Estoril e Dragão na sexta; Herrera com vermelho perdoado em Guimarães, duas vezes, etc etc).

    Quanto às coisas grandes, o golo anulado é bem anulado, por muito que não gostemos. O penálti perdoado é mais chocante por não ter sido na molhada e até quase em slow motion. Se um árbitro e/ou um assistente não conseguem avaliar aquele lance, então não podem estar na principal categoria.

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    1. O golo não é bem anulado, podemos é dar como argumento a dificuldade do árbitro, estando dentro de campo, em ver o lance como se viu na televisão. O defesa do Braga tem o pé à frente do Mitroglou. Portanto já são dois erros grosseiros num jogo em que nos colocaram pela frente um árbitro que já nos tinha prejudicado recentemente.

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    2. Não podemos nunca falar da dificuldade quando o que está em causa é validar um golo marcado em fora de jogo. Se há dúvidas, valida-se. Válido para o caso de ontem tal como é válido para o golo do Maicon. A inversa é que se se anulou não há dúvidas nenhumas.

      Agora a questão do Kostas. O Kostas está todo inclinado para a frente. É certo que as orientações ditam que se deve ignorar os braços, mas todo o tronco dele está para lá do último defesa e da bola. Assim sendo eu acho que o fdj foi bem assinalado.

      Não é preciso andarmos a cavar por casos, mas seria interessante sermos inteligentes na abordagem. Como disse acima, a arbitragem foi muito mais artística naquilo que o vídeo árbitro não ajuda, nomeadamente na dualidade de critérios nas faltas, do que naquilo em que o vídeo até pode dar uma ajudinha.

      E vá-se ver os jogos do Porto e perceber que a dualidade de critérios é o que mais leva a equipa ao colo. Não adianta falar do jogo com o Tondela, e esconder o que foi o jogo no Estoril, bem complicado até ao final da partida e que acaba com dois do Estoril expulsos.

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    3. @ RB: respondendo-te aos teus parágrafos...

      O problema do Salvio, foi o mesmo do que o Zivkovic neste modelo de jogo mais vertical do Benfica. Quando o jogador recupera a bola, ele tende a atacar logo transportando a bola. O problema está na condução da mesma e no facto destes jogadores na 3ª passada perderem a bola porque pura e simplesmente aceleram em demasia e perdem o controlo. Um problema já antigo de "potência sem controlo". Isto é preciso ser melhor trabalhado, para que o actual modelo possa funcionar melhor. De qualquer maneira, parece-me que neste momento a equipa jogaria melhor com um "tweek" no modelo: passando a jogar com extremos falsos ou interiores. Ou então, jogando num compromisso entre a ideia original e esta que escrevi, i.e., um modelo assimétrico com um flanco mais vertical e outro ocupado por um falso extremo. Tal como já defendi aqui frente ao Dortmund:
      http://o-guerreiro-da-luz.blogspot.pt/2017/02/qual-destes-dois-argentinos.html

      Podes ter a certeza que se o jogo frente ao Sporting ou o Porto, a dupla Fejsa e Pizzi davam conta de quem eles colocassem em campo. Estão muito fortes. E, tivessem o Zivkovic, o Salvio e o Rafa não terem o complicómetro ligado e teriam agora a falar da dupla de meio-campo como a melhor em Portugal e arredores. Quanto ao Rafa, o pior que o RV pode fazer neste momento é voltar a colocá-lo na faixa. A equipa e ele precisam de se moldarem mutuamente. De resto, completamente de acordo com o que escreveste. Ah! E, o Rafa tem de rematar mais!

      Quanto à arbitragem, apontas bem para as pequenas coisas que se tornam grandes. Por exemplo, o Battaglia entrou a distribuir fruta e só leva amarelo na segunda parte. Depois antes do Carrillo fazer falta sobre o Assis, o Battaglia tinha recuperado a bola em falta ao peruano, numa falta em tudo idêntica ao do camisola 15 e que daria o segundo amarelo ao argentino. Dualidade de critérios, pois claro.

      E, é esta dualidade de critérios que faz o árbitro não marcar a falta para grande penalidade sobre o Salvio. Falta essa que em qualquer outra parte do campo seria marcada.


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    4. @RB segundo comentário:

      Não poderia estar mais de acordo com isto: «a arbitragem foi muito mais artística naquilo que o vídeo árbitro não ajuda, nomeadamente na dualidade de critérios nas faltas, do que naquilo em que o vídeo até pode dar uma ajudinha.»

      E, isto: «E vá-se ver os jogos do Porto e perceber que a dualidade de critérios é o que mais leva a equipa ao colo. Não adianta falar do jogo com o Tondela, e esconder o que foi o jogo no Estoril, bem complicado até ao final da partida e que acaba com dois do Estoril expulsos.»

      ;)

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    5. @Kamikaze: Realmente é um lance duvidoso e só visto à lupa e com auxílio da geometria descritiva teria mesmo a certeza. Mas, em caso de dúvida... Contudo, todos nós sabemos que eles não seguem as recomendações, sobretudo, agora.

      O problema da arbitragem em Portugal é que não têm a força que a arbitragem na UEFA têm. Por isso é que nos jogos europeus toda a gente fica calada. Mesmo quando há erros grosseiros, há uma tolerância muito maior. Pudera, os castigos são bem diferentes.

      Se um clube ficar castigado, pura e simplesmente não recebe e corre o risco de ficar de fora de uma competição que é extremamente importante para os orçamentos dos clubes.

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    6. Nem mais, PP. Até digo mais, em Portugal ao que parece só distribuem castigos ao Benfica. Os nossos rivais podem invadir campos de treinos dos árbitros, insultar, ameaçar... e nada lhes acontece.

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  5. E o comovente momento de fair play de JJ este fim-de-semana? Ao fim de quase dois anos de 'guerra civil' entre os dois rivais da capital, estava à espera de tudo menos de ouvir do treinador da produtora de humor do Lumiar um elogio ao Benfica - 'as boas equipas são as que ganham quando jogam mal'!!!

    Ainda por cima, está a reconhecer implicitamente que uma equipa que não ganha mesmo quando joga bem é uma má equipa! Quem diria, o JJ a fazer auto-crítica!?

    Assim é que é bonito.

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    1. 8M€/ano para fazer o que ele faz... enfim! Claramente, hoje percebemos que era a maior força de entrave para o sucesso do Benfica.

      O que eu acho piada é o estilo de discurso que ele anda a copiar do Rui Vitória. Fosse jornalista e perguntava-lhe se este novo estilo não foi baseado no técnico do Benfica, só para ver se o tipo se lambia todo e palitava os dentes.

      ;P

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    2. 'A maior força de entrave ao sucesso do Benfica'?? Desculpa a franqueza, mas isso para mim é ingratidão. Foi o principal responsável pela mudança de ciclo no futebol português. Se hoje temos outra vez a hegemonia, devemo-lo muito a ele. Com ele, passámos de um campeonato em quinze anos para três em seis...

      Além disso, devolveu-nos o grande futebol de ataque que me tornou benfiquista, ali por volta de 1980...

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