O Glorioso joga esta terça-feira, mais um jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões Europeus, desta vez no importante palco inglês, chamado Old Trafford.
Os últimos jogos do Benfica antes da paragem para as competições das selecções nacionais, tiveram melhores resultados do que exibições (estrelinha de campeão?!), pelo que foi notório que algumas das peças do onze titular não estavam a render o que deveriam render. Existe concerteza responsabilidade de jogadores e equipa técnica. De qualquer das formas, os jogos amigáveis e da taça de Portugal, funcionaram como um abrir de olhos para o treinador Jorge Jesus e adeptos, que existe soluções do banco, basta haver confiança para serem apostas.
Tendo em conta que o Benfica deverá manter-se fiel à sua táctica preferida nesta temporada, um 4-2-3-1, que muitas vezes se desdobra numa espécie de 4-4-2, e que jogaremos com dois alas, quais os titulares frente ao "Naite":
Maxi Pereira ou Miguel Vítor?
"Super Maxi" tem sido ao longo das últimas temporadas o jogador "à Benfica" por excelência. Liga uma resistência física e uma inteligência competitiva muito acima da média, com uma técnica q.b. para chegar à linha de fundo e cruzar. Contudo, nos últimos jogos pelo Benfica não tem aparecido no seu melhor momento. Se atendermos que teve uma semana desgastante não só pelo jogo da selecção, mas também pelas viagens, é algo para questionar.
Para dificultar as contas, o "canterado" Miguel Vítor, defesa central de raíz, mas cada vez mais um polivalente defensivo, foi uma das agradáveis surpresas desta semana e meia. Fisicamente, parece estar a um nível execpcional. Técnicamente, sem ser um prodígio, tem estado confiante, daí que já consegue dar toques de calcanhar (frente ao Galatasaray) e até consegue levar a bola até a linha de fundo e centrar para a grande área (frente à Naval). Se existe palco onde os centrais adaptados a laterais fizeram sempre carreira, foi em Manchester. Que Miguel pergunte a Phil Jones, Micah Richards, entre outros... Será que deve ser ele a aposta, ou deveremos confiar na experiência internacional de Maxi Pereira?
Axel Witsel ou Ruben Amorim?
O belga começou por ser um autêntico chocalate para todos nós, adeptos encarnados e do bom futebol. Tem nele o potencial todo. Fisicamente é um atleta robusto. Tecnicamente, tem uns pés de "veludo", tal o trato de bola. Contudo, falta dominar as seguintes componentes, para ser um "8" de referência: posicionamento táctico e rapidez de decisão e execução. É certo, que ele no Standard de Liége, era o "10" e por isso tinha mais hipóteses de poder errar. No entanto, a jogar a "8", ele tem de funcionar de forma mais simples e ser capaz de decidir quando acelerar e desacelerar o jogo encarnado. Algo que não o fez nos últimos encontros. Para além disso, veio da sua selecção meio doente...
Por conseguinte, o português Ruben Amorim, depois do seu grito de Ipiranga na selecção nacional, mais do que o tradicional fadismo "tuga", arregaçou as mangas e jogou o melhor que soube, sobretudo quando teve a oportunidade de jogar na sua posição preferida. Quando teve essa oportunidade, foi o momento em que a armada encarnada teve um verdadeiro almirante a comandar o seu futebol, na batalha naval da Figueira da Foz. Quem deverá ficar com a posição de médio de transição?
Cardozo ou Rodrigo?
Matador ou aprendiz? A função de ambos em campo é a mesma: marcar golos! Contudo, a forma de jogar de cada um deles implica que a equipa jogue de maneira diferente. Frente a centrais como Vidic e Ferdinand, se calhar seria interessante jogar com algum peso, de forma a que os jogadores vindos do meio-campo ofensivo, podessem aproveitar as segundas bolas que provavelmente iriam sobrar desses duelos. Por outro lado, velocidade, desmarcações, condução de bola no pé, poderão levar os centrais ingleses a um estilo de jogo que não estão habituados e que poderão sentir enormes dificuldades. Duma coisa é certa, penso que ambos jogarão neste encontro... falta é saber quem é que começa o jogo primeiro?
Notar que o raciocínio feito, foi para a equipa tipo do Benfica esta temporada: Artur na baliza; quarteto defensivo constitúido por Maxi, Luisão, Garay e Emerson; meio-campo formado por Javi Garcia e Witsel; tridente ofensivo com Nico e Nolito nas alas e Aimar como "10"; Cardozo a ponta-de-lança.
Questão táctica:
Será que deveremos jogar com dois alas, como o Nico Gaitán e o Nolito, ou apenas só com um, havendo reforço do meio-campo, tal como o Jorge Jesus fez com a colocação de Ruben Amorim, no jogo frente aos ingleses na Luz?
Apostaria em Maxi, Witsel e Rodrigo, destes 3, para as posições que falas. No entanto, acho que incluir Amorim no 11 será importante, a meu ver em deterimento de Nolito.
ResponderEliminarJá agora, tenho pena que não escrevas no blog frequentemente, gosto de te ler tanto aqui como no SB.