19 dezembro 2018

Vamos ter que crescer muito...


... se quisermos ir longe na Europa.

O sorteio para os dezasseis avos da Liga Europa, ditou-nos o maior clube turco como adversário. A primeira mão será disputada em Istambul, no dia dos namorados. Portanto, até seria um pretexto perfeito para uma escapadinha romântica. Mas, para que o Pai Natal nos traga essa prenda no sapatinho, a equipa do Benfica tem de crescer muito para termos hipóteses nesta eliminatória. Não é que o Galatasaray seja um portento de equipa na sua assumpção da palavra. Têm bons jogadores, mas equipa mesmo... só se for em alguns momentos e, na sua maioria, em transições rápidas. Sendo assim, temos muito trabalho pela frente, pois ainda não somos imunes a essas transições. Isso resolve-se com o elevar do foco competitivo, com a leitura correcta de cada momento do jogo, com excelente posicionamento, com uma disposição compacta em campo e com reacções rápidas e assertivas. Por outras palavras, muito trabalho na pressão elevada e na contra-pressão.


Já falei aqui que, em termos ofensivos, falta-nos dominar o princípio do terceiro homem, dando o exemplo flagrante do (mau) rendimento do Franco Cervi. Contudo, poderia também falar um pouco do vazio ofensivo que o Fejsa apresenta nas diversas fases de construção de jogo, como uma das causas para o nosso momento ofensivo não ser tão robusto. Penso que o médio sérvio está estagnado na sua evolução como futebolista, pelo menos na componente ofensiva do binómio defesa/ataque. Talvez estigmatizado por muitos treinadores que o vêem apenas como um médio-defensivo, desde que chegou à Luz. Pessoalmente, acredito, que poderia ser muito mais que um recuperador de bolas nato. O melhor exemplo daquilo que pretenderia para um jogador na sua posição é aquilo que o Busquets faz no Barcelona. Vejam e aprendam Fejsa e Semedo, com o mestre, no seguinte vídeo.



Para além destas pequenas nuances técnico-tácticas que tenho vindo a referir nos últimos artigos, penso que Rui Vitória tem de aproveitar o defeso de inverno para arrumar a casa. Já referi aqui, que é fundamental saber gerir todo o talento que o Benfica tem à sua disposição. Actualmente, se calhar temos equipa suficiente para disputar a eliminatória com o Galatasaray, por exemplo. Mas, em termos potenciais, temos equipa para golear os turcos. A diferença está em conseguir tornar o potencial em qualidade tangível e no mais curto espaço de tempo. Para isso, a equipa técnica tem de se focar em menos jogadores para potenciar e fazê-los evoluir. Não pode estar preocupada em preparar treinos para 30 jogadores, ainda por cima com uma densidade competitiva elevada. Depois, para rapidamente consolidar um modelo de jogo, é importante uniformizar funções e posições dentro do sistema de jogo adoptado (neste caso, o 4-3-3). Isto até poderá ajudar a disciplinar e fazer crescer muitos jogadores, tornando-os mais polivalentes e mais inteligentes, futebolisticamente falando. Por exemplo, jogadores como o Salvio e o Samaris podem dar muito mais à equipa, independentemente da sua situação contratual (defendo que caso não queiram renovar, devemos utilizá-los até ao tutano porque são jogadores já feitos e que podem trazer uma experiência e inteligência de jogo que os mais novos não possuem). Por outro lado, jogadores como Rafa, Zivkovic, Cervi, Grimaldo, Gabriel, Krovinovic e Seferovic, necessitam de consolidar na equipa encarnada. Algo que só a espaços têm vindo a conseguir. Depois, os miúdos como o Rúben Dias, o Gedson e o João Félix, precisam de ter espaço para entrar e errar sem receios, porque esse erro faz parte do processo de evolução e potenciação dos jogadores. Mas, é preciso equilibrar tudo isto. Daí, que tenha organizado o plantel numa espécie de 4-3-3 assimétrico e híbrido, para que possa contemplar dois avançados sempre que se queira. Uma descrição mais detalhada do que pretendo será feita num futuro próximo. Agora, deixo ao leitor uma proposta de sistema e plantel reduzido agora ao longo do defeso de inverno.

Proposta de plantel e sistema de jogo para o Benfica após
defeso de inverno.

Tenho visto os jogos dos nossos mais directos adversários, para aferir das suas reais qualidades futebolísticas e, sinceramente, não há nenhuma equipa em Portugal que jogue muito melhor que o Benfica. Podemos dizer que há equipas muito mais eficazes, mas com melhor qualidade de jogo? Desculpem-me, mas não! Qualquer um dos três que competem connosco pelo título nacional, nos últimos encontros para a 1ª Liga e para a Taça de Portugal, não conseguiram controlar por completo os respectivos jogos. Em termos de qualidade de jogo, o Porto e o Braga jogam muito pelas faixas laterais ou então num jogo mais longo e directo para os seus avançados, cujo forte são as suas características físicas, mais que as técnicas (ver figura seguinte). O Sporting está a implementar um modelo mais apoiado e que privilegia o corredor central na 1ª para a 2ª fase de construção. No entanto, apresenta lacunas, ao nível da pressão e contra-pressão. De facto, não fosse a eficácia, sobretudo do #Portocolo #VARdíssimo, acredito que estes clubes estariam a ser escrutinados de outra forma.


Hoje o Benfica joga os oitavos-de-final da Taça de Portugal em Montalegre. É uma excelente oportunidade para o técnico encarnado conseguir criar mais alternativas ao onze titular. Neste momento, a equipa precisa de mais um lateral direito (Corchia, terá aqui uma das últimas oportunidades para dizer presente), de mais um defesa central (provavelmente o Vitória vai preferir o jovem Conti, mas tendo em conta o histórico do Jardel, preferia apostar no Lema, pois joga no mesmo lado do eixo defensivo que o brasileiro), de mais um médio-defensivo (força Alfa Semedo, no último mês fizeste 2 jogos a titular e sempre em crescendo), de mais um médio-centro box-to-box (precisamos de um Gabriel personalizado e que realmente queira o lugar, pois acredito com as suas características físicas e técnico-tácticas, poderá ser fundamental nesta equipa encarnada) e de mais um médio-ofensivo (toda a gente está a torcer pelo regresso do craque Krovinovic, pelo que é fundamental que ele jogue hoje). Tudo isto a adicionar a jogadores como João Félix e Seferovic, que já têm demonstrado ao longo da temporada que podemos contar com eles. De qualquer forma, atenção neste encontro, porque os montalegrenses, comemoraram da seguinte maneira, quando souberam que lhes tinha calhado o Benfica:


Se adicionarmos a esta rotatividade, uma vitória expressiva com uma exibição convincente, começamos a retirar argumentos a alguns anti-benfiquistas que povoam nos órgãos de comunicação social. Mais importante do que isso, consolidamos a tal retoma que o Rui Vitória comentava ontem, com este tipo de resultados e, com isso, promovemos o crescimento e evolução natural de todos os jogadores. Agora é muito importante levar a competição a sério, apesar do adversário ser de escalões inferiores. A prova rainha do futebol nacional tem de ser um objectivo obrigatório a atingir esta temporada, por parte de todo o grupo encarnado. Não pode haver desculpas e tem de existir responsabilização por parte de todos no balneário encarnado. Só assim é que se pode incutir excelência. E, por falar em excelência, vejam só a forma assertiva como o Rui Vitória responde a um estagiário do Correio da Manhã que entre muitas carências, tem graves problemas com a gramática portuguesa.




14 comentários:

  1. .......tudo o que foi dito e explicado teria sentido se o Benfica tivesse um Treinador competente, mas, infelizmente o Glorioso tem um treinador sem nível para o plantel que tem à sua disposição..............

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Penso que o plantel tem enorme potencial, mas o valor actual não é de perto e de longe aquele que muitos pensam que tem.

      Isso vê-se na quantidade de erros que jogadores como o Krovinovic, Zivkovic, Gabriel, Gedson, João Félix entre outros miúdos cometeram ontem em campo.

      Apenas gostei do Alfa Semedo e do Corchia.

      Eliminar
  2. Completamente de acordo em relação ao Fejsa - aliás, já o tinha escrito por aqui mais de uma vez - e à falta de qualidade, também, do futebol frutista e bracarense. Mas, em relação a este último assunto, três notas: em primeiro lugar, com o mal dos outros posso eu bem...; em segundo, nós conseguimos estar a jogar ainda bem pior que eles (no mínimo dos mínimos, com menor eficiência e eficácia); e finalmente, não falaste do Sporting de Keizer...que parece estar a jogar futebol dominador, de posse, em que não falta...jogo interior!!! É certo que pode ter fragilidades defensivas que ainda não foram verdadeiramente testadas, mas tu no post falas sobretudo de como Fruta Corrupção Pancadaria e Sp Braga atacam, ter-te-ia ficado bem falares também na lagartagem...

    Quanto ao teu plantel para a segunda metade da época. Percebo que é um plantel realista face ao contexto actual do clube e da equipa e não me espantaria nada que em Fevereiro o plantel fosse este mesmo, com pequenas diferenças no detalhe (por exemplo, Samaris vai quase de certeza sair - e sabes que eu aqui até estou contigo e defendo RD e Samaris como dupla de centrais titular...).

    Eu, pessoalmente, não percebo como Corchia não cabe no plantel do Benfica - aliás, do que tenho visto dele e do AA deste ano, nem percebo como não é ele o titular...e ainda percebo menos como é que um ponta de lança como Facundo Ferreyra, que num Benfica normal, com um grande treinador, seria sempre para o onze titular, não cabe sequer no plantel do Benfica! E até o Castillo, que não tendo metade da classe do Ferreyra, tem um conjunto de características que mais nenhum avançado do plantel tem!...

    Como também não percebo como Krovinovic e Zivkovic, com Jonas o top 3 de talento do plantel, não são titulares indiscutíveis no Benfica...outra coisa que seguramente aconteceria num Benfica normal, com um grande treinador.

    Mas este não é um Benfica normal, é um Benfica à deriva...e este não é um grande treinador, é quanto muito um medianozinho que vai tentando disfarçar como pode e sabe...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O Sporting tem sido muito beneficiado pela arbitragem. O golo de grande penalidade (inexistente diga-se!) do Bas Dost antes do intervalo no jogo frente ao Nacional foi o momento chave para darem a volta ao marcador. O que noto é que o futebol é vistoso, mas muito desequilibrado. Têm tido a protecção da arbitragem e isso é notório. Não conseguem controlar o jogo a meio-campo, apesar de apostar por esse corredor.

      Notar que o problema do Benfica no corredor central prende-se com o problema de interpretação da transição da 2ª para a 3ª fase de construção. Os jogadores do meio-campo ofensivo, os extremos e os laterais não estão sintonizados. Porque de resto vejo movimentações e até procura dessas zonas. Opta-se por outros caminhos exactamente, por causa do pouco rigor com o espaço-tempo. Há ali muita miudagem e na 4ª não seria o melhor jogo para avaliar essa qualidade de jogo. O Sporting jogou contra o Rio Ave, basicamente, com a sua melhor equipa. Nós jogámos com 82% da equipa renovada...

      Também acho que o Samaris vai sair e que não querem apostar nele. Mas, quanto a mim, este ano seria para consolidar o miúdo Rúben Dias e assegurar a conquista de títulos. No próximo ano, seria o momento para adicionar mais um miúdo no centro da defesa e fazer a aposta num valor tipo Conti ou outros até mais novos.

      O Corchia na 4ª feira fez-me recuar nessa minha decisão. Sinceramente, está a lutar e isso agrada-me. Por mim, assim desta maneira fica até ao final da época. Mas, quero ver como ele se comporta até meados de janeiro. Vamos precisar muito dele.

      O Ferreyra teria de chegar, ver e vencer. Não aconteceu. E, como o Seferovic e o Jonas ficaram (o Castillo e o Ferreyra era para colmatar essas duas possíveis saídas, respectivamente) é preciso encontrar outra solução, porque neste 4-3-3 será na melhor das hipóteses 3ª opção, com esta atitude. O Castillo tem as mesmas características que um Seferovic, não é por aí, assim como o Ferreyra tem potencial e inteligência de movimentações para ser um digno substituto do Jonas.

      O Krovinovic e o Zivkovic têm de ser mais constantes a nível exibicional. Confunde-se muito potencial com aquilo que conseguem produzir no imediato. Na 4ª feira foi notório o quanto o Krovi mastiga o jogo, complicando-o e emperrando-o.

      Não é um Benfica à deriva. É um Benfica em reconstrução. É um Benfica à procura de nova identidade futebolística.

      Quanto ao Rui Vitória, também tenho divergências ao nível de opções (Samaris é um belo exemplo) e ao nível da comunicação (é demasiado protector do grupo, está sempre a proteger passando a mão no cabelo dos meninos, quando deveria exigir muito mais, para não haver displicências e abrandamento do foco competitivo, mas aqui até pode ele estar correcto, porque depende muito de como os jogadores reagem à pressão).

      Eliminar
    2. Uma coisa não exclui a outra: o Sporting pode estar a ser beneficiado pelas arbitragens (e está) e a jogar bom futebol de posse, com jogo interior (e também está).

      Vejo o Castillo como sendo mais 9 fixo e menos avançado móvel que Seferovic. Em relação ao Ferreyra, limito-me a reafirmar o que escrevi acima...não vejo porque é que ele teria que chegar, ver e vencer mais do que qualquer outro reforço importante quando chega.

      Qual reconstrução? Lá estás tu com os teus eufemismos caridosos ;-) o Benfica está mesmo à deriva, a Direcção não soube lidar com o ataque dragarto e agora só estão a pensar em como se vão safar, a gestão racional do futebol vai ter que ficar para outras núpcias!...

      Eliminar
    3. Uma coisa incluiu a outra pá. Alguma vez dirias que o Sporting está muito bem se não ganhasse?!

      Quantos dos seus golos já marcados não foram de bola parada?!

      Depois, o tal modelo de jogo atraente está muito longe da solidez e segurança de jogo que pretendem ter. O Sporting frente ao Nacional e agora frente ao Rio Ave nunca teve o controlo de jogo.

      O sistema defensivo do Sporting passa por fazer faltas. Se os árbitros não lhe dão amarelos os jogadores nunca ficam condicionados. Logo podem estar o jogo todo a distribuir fruta.

      Lamento é, pela tua conversa, já achares que a "galinha da vizinha é muito melhor que a minha".

      Sobre o Ferreyra: ele é jogador com cartel. Já é um jogador feito. Chegou ao Benfica numa forma física medonha. Pensou que ia entrar de caras. Mas é preciso correr e desmarcar-se coisa que nos jogos que vimos parecia estar preso. De início, recordo bem que foi aposta. Agora se ele não dá corda aos sapatos, se existe um Seferovic ou um Castillo que treina melhor, porque raio vou meter o Ferreyra? Só falam agora no Ferreyra, porque o Benfica não joga tão bem. Mas, desde quando não joga tão bem por causa do argentino? É aquela crítica sem sentido e só é feita para deitar abaixo o treinador. Criando a imagem de que ele é tão mal que não coloca os melhores.

      Estamos sim em reconstrução. Já viste a quantidade de jogadores novos que estão ainda em crescimento?! Não falo apenas nos miúdos do Seixal. Falo também dos menos miúdos que estão lá e que ainda estão a consolidar o seu jogo na equipa.

      Eliminar
    4. Esqueci-me de comentar essa do Zivkovic e Krovinovic terem que ter mais constância exibicional...como queres que isso aconteça, se em quase todos os jogos estão no banco ou na bancada?!? Nenhum jogador rende de acordo com o seu máximo potencial sem ter continuidade consistente no onze titular. Isto para nem dizer que, com RV, nenhum jogador rende de acordo com o seu potencial máximo...

      E não vale dizer que o Zivkovic é titular agora - sabes bem que é só por causa das lesões de Salvio e Rafa...

      Eliminar
    5. Talvez estão no banco ou na bancada, porque não estão melhores que o Cervi e o Pizzi nos treinos, não achas?!

      É que se há coisa que o Rui Vitória já demonstrou foi que não tem problemas nenhuns com os jogadores, porque se assim o fosse nunca teria apostado no Krovinovic como o fez na época passada até se lesionar, ou então não teria reinventado uma posição para o Zivkovic a médio-interior.

      O Zivkovic só é titular por causa do Salvio e do Rafa, porque ainda não demonstrou constância exibicional, nem sequer nos treinos demonstrou o suficiente para o treinador olhar para ele e dizer "Ok! Este faz tudo girar à sua volta!" tal como acontece com o Jonas.

      Olha para a exibição do sérvio em Montalegre. É verdade que o Krovinovic, o Gabriel e o João Félix perdiam bolas que era um fartote, mas vi muitas vezes a bola a chegar ao Zivkovic e depois ele enrolar-se todo de tal forma que perdia a bola e originou umas quantas transições defensivas à pala dele.

      Há um claro desfasamento naquilo que a maioria pensa que o jogador consegue fazer, daquilo que eles realmente fazem é média.

      Eliminar
    6. Esse desfasamento resolvia-se num tirinho, com a continuidade consistente a titular E com outro tipo de treinador, com outra qualidade no treino e no modelo de jogo...

      Eliminar
    7. E quanto às alegadas apostas em Krovinovic e Zivkovic na época passada, nenhum delas foi verdadeira aposta pois ambas foram soluções de recurso, às quais só deitou mão depois de terem falhado ou lhe faltarem as primeiras e segundas opções!!...Krovinovic depois de Filipe Augusto e Samaris falharem; Zivkovic, ao fim de um ano e meio entre banco e bancada, e só depois de Krovinovic se lesionar e João Carvalho falhar!!...

      Eliminar
    8. Pois é BP, mas essa continuidade tem um custo: são os maus resultados e as más exibições que daí advêm até que os jogadores pegam de estaca. Depois, como tens soluções mais eficazes como são o caso do Salvio e do Cervi, que embora não tão elegantes (eficientes a jogar) colocam tanta energia em jogo que através dela conseguimos atingir os resultados, torna-se difícil defender a colocação do Zivkovic.

      Eliminar
    9. Claro que foram de recurso. Foram exactamente pelo motivo que referi acima. Se existiam soluções que não tão elegantes garantiam resultado, estes só entrariam das duas uma: ou realmente fossem mesmo melhores que os primeiros (estou a falar do valor real e não do potencial), ou então quando os titulares se lesionassem. Para mim é bastante plausível isso.

      E, sobre o Zivkovic, repara que no jogo do título na época passada, entre o Benfica e o Porto na Luz, vimos que mesmo com um tridente de meio-campo, este não foi suficientemente forte para superar o do Porto de forma convincente. Isto é prova de que o valor real é bem diferente do valor potencial.

      Eliminar
  3. "Colocam tanta energia em campo que conseguimos atingir os objectivos". Espera aí, mas que objectivos são esses que estamos a atingir?? O último objectivo que atingimos foi em Maio de 2017 e estamos quase em 2019!

    O Salvio e o Cervi, além de darem muita energia ao jogo, também dão muitos contra-ataques ao adversário. À partida, é-me difícil perceber como é que dar contra-ataques ao adversário pode contribuir para atingir objectivos - confesso. Deve ser por serem mais velhos que o Zivkovic e o Krovinovic, de repente para ti o critério idade parece ser o único...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E é melhor não falares do clássico da época passada - ainda acabas a ter que defender o RV, que criticaste nesse jogo...esse jogo foi perdido por ele, com a estratégia que trouxe para a segunda parte e as substituições abstrusas que fez (veio com uma estratégia de contra-ataque, para o empate, e tirou o Rafa...). Mesmo assim, foste particularmente infeliz ao dar o exemplo do Zivkovic nessa jogo: lembras-te quem foi o jogador nosso que conseguiu criar talvez o único desequilíbrio criado por nós na segunda parte? Um desequilíbrio em que entrou na grande área com a bola controlada no pé, pelo meio espaço esquerdo, contornando vários adversários, e só foi parado com um penalti, naturalmente não assinalado pelo Artur Ameaçado Dias???

      Ah pois é bebé!... 😉

      Eliminar