21 outubro 2018

Muito talento e...


... para saber gerir.


Se há facto que podemos retirar do encontro da Taça de Portugal frente ao Sertanense, é que o Benfica tem um plantel com imensa qualidade técnica e mental. Entrar nesta eliminatória da maneira como Yuri Ribeiro, Corchia, Jonas, Gedson, Rafa e até mesmo Samaris entraram (só para mencionar uns quantos nomes) é notável e espelha bem a qualidade que temos em "pés". Quer eles sejam veteranos, quer sejam jovens vindos da formação, quer tenham acabado de chegar das selecções, quer tenham vindo de recuperação de lesões, vê-se e respira-se foco e querer na reconquista. Isto é tudo o que um treinador pode almejar.


Mas, mesmo sem contabilizando os jovens como Jota e Ferro (convocados para este encontro) no plantel principal, vejo imenso talento. Aliás, talento em número diria excessivo. Digo excessivo, não porque não vejo tantas oportunidades assim para os poder trabalhar com a mesma dimensão que todos eles necessitam. Digo isto, porque penso que um ou outro talento poderá ficar um pouco para trás, em termos de desenvolvimento, porque não vão haver "mãos" (leia-se oportunidades) suficientes para todos eles.

É verdade que uma época à Benfica, significa estar em todas as frentes até às fases de decisão. Ou seja, a época será bem longa para o plantel encarnado, podendo chegar facilmente aos 60 jogos de águia ao peito (fora mais os cerca de 10 a 15 jogos nas selecções nacionais), tudo isto até maio de 2019. É óbvio que muito poucos jogadores conseguem resistir a 60 jogos sempre ao mesmo ritmo. Jogadores como Jardel, Jonas, Fejsa, Ferreyra, Krovinovic, Grimaldo, Corchia, Salvio e Zivkovic são dos jogadores com mais propensão para lesões no plantel encarnado, pelo que poderá dar uma ajuda a Rui Vitória no que toca aos números de jogadores operacionais no plantel em cada uma das fases da temporada.


Contudo, as mudanças trazem sempre um custo. Por exemplo, se neste momento se lesionar o Pizzi e o Fejsa (e se o Krovinovic continuar lesionado), dificilmente o 4-3-3 irá funcionar correctamente. Teoricamente, sobraria o Alfa Semedo, o Samaris, o Gabriel e o Gedson. Teríamos jogadores mais do que suficiente para formar novos tridentes se quiséssemos, mas o nível de eficácia e eficiência desses não seria o mesmo. Basta recordarmos a época passada precisamente com o 4-4-2 inicialmente e, mais tarde, com o 4-3-3 quando ficámos sem o Jonas. Isto acontece porque o plantel não foi feito da mesma forma como os plantéis do Barcelona e do Manchester City são feitos: para um modelo e esquema de jogo bem definido.



Ainda ontem, a olhar para o jogo do Barcelona, percebe-se claramente a vantagem que têm em manter o mesmo modelo de jogo (com nuances dadas pelos técnicos e jogadores que por lá vão passando): a continuidade do modelo permite uma operacionalidade com um grau de eficácia e eficiência muito acima da média. Por exemplo, aquele pontapé de baliza do Ter Stegen para o Busquets sobre enorme pressão da equipa do Sevilla, não é para todas as equipas. Não se trata de apenas treino durante algumas semanas. Trata-se de assimilação das ideias, dos posicionamentos que todos têm de ter naqueles modelo de jogo. Por exemplo, repararam como o tridente ofensivo sobe ainda mais para fixar bem lá atrás o trio defensivo do Sevilha? Num 4-4-2 o posicionamento já teria de ser diferente. Isso implicaria mais tempo de treino... ou seja, tempo.

Numa equipa do nível como o do Benfica, tempo é algo que não existe. De três em três dias estás a realizar um jogo. É por isso que vemos poucas equipas campeãs a fazerem aquilo que o Benfica fez na época passada, i.e., mudar de sistema de jogo a meio da temporada. E, reparem que o faz, quando praticamente se despede das competições europeias, porque com menos um jogo por semana, tem folga suficiente para preparar outro modelo/sistema de jogo.


Dito isto, também entendo o lado da equipa técnica encarnada. O talento no futebol é hoje em dia cada vez mais caro. Por isso, há a aposta na formação, i.e., no fabricar em casa. Ao mesmo tempo, procura-se chegar ao talento mais cedo noutros mercados, assim como se procura captar talentos mais veteranos a custo 0 que o mercado permite. Ou seja, não contratamos segundo uma matriz de modelo, mas sim segundo uma matriz de talento. O modelo é depois aplicado. O custo que temos, sobretudo, em altíssima competição é o custo de não termos jogadores já preparados para o modelo, algo que o City e o Barcelona não padecem.

Este é um dos maiores desafios que o Rui Vitória e a sua equipa técnica têm nas mãos: conseguir gerir o desenvolvimento de todo um plantel, ao mesmo tempo, que conseguem atingir os objectivos que têm estabelecidos.


Este é o plantel actual do Benfica para esta temporada 18/19.
Reparem bem na qualidade de opções que possuímos.

152 comentários:

  1. É bem verdade - acho que nem nos primeiros anos de JJ tivemos tanta quantidade de qualidade, do meio-campo para a frente!

    Ou seja, este ano não há desculpas para o Mister Fezadas...

    Neste momento, enquanto não vem o Krovinovic, acho que o Gedson e o Gabriel deviam jogar sempre juntos no meio...mantendo o 4x3x3, ou ambos a interior com Fejsa a 6 (Champions, clássicos, Sportings de Braga e Lisboa, e pouco mais), ou em jogos com adversários mais fracos, descer um deles para 6 (eu apostaria no Gabriel) e acrescentar o Pizzi...

    Nisto do Pizzi discordamos: com Gabriel, Gedson e Krovinovic, o Pizzi por mim passava a suplente de luxo...

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    1. Saiu o Pizzi hoje e viste o que aconteceu ao meio-campo? Teria preferido tirar o Gedson, hoje...

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    2. Pizzi não dava mais, Sálvio nem devia ter calçado. Se ao menos o Félix ou o Ziv tivessem ido a Amsterdão...

      Dizes tudo no título. O nosso problema é mesmo saber gerir.

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    3. Quanto mais talento temos para gerir, mais fácil é perder o foco sobre quem, quando e como gerir o talento. Na minha forma de ver este tema, há um limite crítico de gestão de talentos (falo daqueles miúdos) numa equipa que joga na Champions e neste momento da história do futebol. A margem para erro é cada vez menor. A exigência física e mental é cada vez maior.

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    4. Segundo rezam as crónicas, o Pizzi saíu porque pediu, pois já não aguentava com uma gata pelo rabo. Parece ser, aliás, a única forma do Mister Fezadas tirar o Pizzi - se for uma ordem do jogador...

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    5. Esse e o sinal de que a nivel energético a gestão do nosso jogo não foi a melhor.

      Em condições de controlo o Pizzi jamais se teria esgotado.

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    6. Sendo certo que 5 é praticamente metade da equipa, Pizzi está claramente no top 5 em Amsterdao. A ter de os meter seriam, sem nenhuma ordem concreta: Vlachodimos, Grimaldo, Conti, Pizzi, Rafa. Tudo o resto foi mediano ou mediocre (ou inexistente como o Salvio).

      O Gedson é interessante. Passou o jogo todo na zona do Frenkie de Jong e serviu para se comparar o que é um jovem de potencial com um treinador e um jovem de potencial sem um treinador. Adivinhem lá qual é qual e o que quero dizer com isto.

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    7. Claro que a nossa 'gestão energética' do jogo não foi a melhor - nunca é com RV, em jogos de dificuldade média para cima...no Benfica de RV corre-se muito, mas demasiadas vezes corre-se mal...também por isso (mas não só...) temos tantas vezes aqueles já famosos 'colapsos' na segunda-parte, com uma frequência e uma magnitude que já começa a ser too embaracing to watch...

      Ora, o correr muito mas mal de qualquer equipa é, quanto a mim, um dos mais fiáveis marcadores indirectos de um fraco treinador: normalmente traduz limitações e problemas nos processos de organização colectiva, nos vários momentos do jogo!...como vocês ambos sabem muito bem, se calhar até bem melhor que eu.

      Além disso, se calhar, simplesmente, o Pizzi ficou esgotado porque não está habituado a participar muito activamente nos quatro momentos do jogo - normalmente resguarda-se para a transição ofensiva e para a organização ofensiva...nestes jogos, como tem mesmo que dar ao pedal nos momentos defensivos, fica esgotado a meio da segunda parte...

      Muito triste com o nosso Benfica, caríssimos consócios PP e RB. O RV é, factualmente, o pior treinador da história do clube em jogos 'grandes' (clássicos, derbies e Champions/Taça dos Campeões Europeus)! Está a matar o Benfica europeu respeitado por todos, em todo o mundo. Como já escrevi noutros sítios, se é verdade que os jogos pequenos às vezes até dão uns campeonatos, não o é menos que é nos jogos grandes que se faz a História e a Mística do Sport Lisboa e Benfica!!! Cada jogo grande nosso com RV no banco é um tiro no coração da nossa História! Está a banalizar a derrota nesses jogos - e a derrota nesses jogos nunca foi banal para o Benfica! Aconteceu muitas vezes, como é óbvio, mas nunca sequer se aproximou de 9 derrotas em 10 jogos europeus consecutivos, com quatro ou cinco golos marcados e vinte e tal golos sofridos! Os dados mostram que historicamente o Benfica tem 40-50% de vitórias nesses jogos, até chegar o Mister das voltas à rotunda. Daí para cá, anda pelos 20%!!

      Anos e anos a usar o meu Red Pass religiosamente em todos os jogos na Luz, agora continuo a tê-lo pago mas muitas vezes nem me apetece usá-lo...

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    8. Um complemento gráfico ao meu comentário:

      https://1.bp.blogspot.com/-OdtQXE7kcy8/W9Cj9qdMKyI/AAAAAAAAZ5A/_AOfFFG2PFwmeKlhUl5ENmw-M4ziDcJXQCLcBGAs/s1600/Estatisticas%2BRui%2BVit%25C3%25B3ria.png

      Copiado do enorme Papoila Saltitante.

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    9. RB,

      «O Gedson é interessante. Passou o jogo todo na zona do Frenkie de Jong e serviu para se comparar o que é um...»

      ... um jogador já com um ano de experiência de 1ª Liga com um miúdo que há 4 meses atrás estava nos júniores. Acho que esta é que deveria ser a tua leitura.

      É nestes jogos que percebemos as limitações em termos de cultura táctica do Gedson. Mas, não é de admirar, tendo em conta o que escrevi acima.

      Agora, também é bem verdade que o Rui Vitória merece um puxãozinho de orelhas, pois ele já deveria ter percebido há muito que não pode pedir coisas ao miúdo que num contexto de qualidade Champions não conseguirá fazer. Basta percebermos que frente ao Porto ele não optou pelo Gedson de início, exactamente por isso. Talvez, o Rui tenha pensado que o Ajax estaria ao nível do Fenerbahçe...

      Mas, na prática o Gedson ficou sempre a meio-caminho. Por um lado, o tridente de meio-campo, mais parecia uma dupla a defender. E, a atacar nunca conseguiu combinar bem com o Seferovic e o Salvio.

      Eu teria apostado no Gabriel, até para libertar mais o Rafa e manter quase sempre um trio no meio-campo. Isto iria fazer com que a nossa equipa ficasse mais compacta e dessa forma gerisse melhor a posse de bola, evitando que o Pizzi ficasse sem fôlego aos 75 minutos de jogo.

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    10. BP,

      Não vejo esse cenário tão negro como apresentas. A meu ver, basta ao Rui Vitória começar a pensar mais na equipa sem querer desenvolver tanto todos os jogadores, mas sim consolidar processos.

      Ao longo destes anos com ele à frente da equipa, mal ou bem, temos renovado a equipa. Repara no onze do Real Madrid ou o do Barcelona, ou o do Bayern Munique, ou de outros tubarões. Na sua maioria não mudaram assim tanto de jogadores. Ainda ontem, o Napoles ia ganhando o PSG em Paris, não graças a melhores valores individuais, mas a um processo de jogo muito mais consolidado que os franceses. O próprio sucesso do Porto nas competições europeias advém dessa forma de pensar o jogo. O Sérgio Conceição tem apenas dois sistemas de jogo à volta de um mesmo modelo de jogo. O Rui Vitória por mais que queira, terá sempre que alterar um pouco o seu modelo de jogo em face da tentativa de potenciar as qualidades do seu plantel.

      Se para o nível nacional essa volatilidade não é questionada pela competitividade, num contexto mais elevado, a história é outra.

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    11. Já agora, essa estatística para mim está mal feita. Se para o Ajax contabilizaram os jogos da pré-eliminatória da Champions para dizer que já vai em "n" jogos sem perder para a competição, ao Benfica do Rui Vitória apenas contabilizam os jogos da fase de grupos, porque lhes convem.

      Podemos e devemos criticar, mas também temos de ser inteligentes para perceber quando nos estão a querer atacar.

      ;)

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    12. Se contabilizaram jogos da pré-eliminatória do Ajax como jogos da Champions, cometeram um erro - porque não são, por isso é que se chamam 'pré-eliminatórias'...

      O erro é esse, não é nas tabelas do Papoila que partilhei, caríssimo! Esses são os dados concretos que nem tu consegues branquear: em jogos de Champions + derbies + clássicos, os resultados são aqueles e são incontornáveis. RV tem de longe a pior percentagem de vitórias em jogos grandes da História do Clube, por amor de Deus! Chega de tapar o sol com a peneira e de enfiar a cabeça na areia!

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    13. Compara contextos bem diferentes. Diz-me quantas vezes o Rui Vitória ao longo destes 4 anos manteve os mesmos jogadores pelo sector? Por exemplo, os guarda-redes foram os mesmos nos últimos 4 anos? Não! O quarteto defensivo foi sempre o mesmo? Não! E, o meio-campo? Também não! E, o ataque? Muito menos!

      Ou seja, estamos a falar de uma competição de enormíssima qualidade e exigência, onde se formos a ver bem as equipas que melhor jogam são aquelas com menos alterações ao onze base e mais tempo possuem de processos conjuntos, como por exemplo o Barcelona, o Real Madrid, o Bayern Munique, entre outros.

      Digo isto não como desculpa, até porque acho que o Vitória pode e deve fazer melhor. E, acho que ele já se apercebeu um pouco disso com o último clássico na Luz, na medida que não entrou em campo com o Gedson, mas sim com o Gabriel que é um jogador mais maduro. Faltou fazer o mesmo em Amesterdão.

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    14. Vocês não se aborrecem de bater no ceguinho?

      O Benfica teve 2 problemas no jogo de Amsterdão:

      - completa ineficácia em frente à baliza nomeadamente do Rafa e Seferovic, que são useiros e vezeiros em falhar sistematicamente golos de baliza aberta. Não há treinador que aguente;

      - a "infelicidade" em sofrer golos em cima da hora. Uma equipa não pode sofrer golos nos últimos minutos em situações de bola corrida. Se for num lance de bola parada ainda se admite, agora em bola corrida nem pensar. Nem que alguém tenha que fazer um carrinho ao árbitro, isto não pode acontecer.

      Se posso apontar alguma coisa ao treinador é sobre o facto de faltar mentalidade competitiva aos jogadores durante os 90 minutos. A cabeça também se treina! O resto foi uma boa exibição contra uma boa equipa, um grande jogo de futebol onde a aselhice dos avançados custou mais uma vitória. É a (nossa) vida.

      Já agora bem-vindo be volta PP!

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    15. Não é falta de mentalidade competitiva dos jogadores. Se assim fosse não teríamos sido os primeiros a visar a baliza do adversário no encontro.

      Para mim, esses dois pontos que tão bem apresentas, reflecte a forma como não soubemos dosear o consumo da nossa energia.

      Faltou-nos mais uma ligação no meio-campo. Mais uma troca de bola a meio-campo para tornar os nossos Contra-ataques mais eficazes. E faltou-nos mais duas ou três trocas de bola de quando em vez para gerir e pausar os ritmos, para que pudéssemos ir respirando e recuperar o fôlego.

      Não conseguimos fazê-lo porque os holandeses foram muito agressivos e o nosso nível de entrosamento/posicionamento/decisão/nível técnico não foram o suficiente para ultrapassar essas zonas de pressão.

      Para se chegar a um nível de profissiência que consigamos ultrapassar este tipo de equipas com o nosso modelo de jogo, é preciso muito trabalho de treino. Muito mesmo. Os automatismos, a memória muscular, os posicionamentos saíram de forma natural.

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    16. Vamos sempre parar à necessidade de muito trabalho de treino...porque será?

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    17. Trabalho de treino têm eles. Aliás, eu penso que o Rui Vitória é o melhor treinador a nível nacional ao nível do treino. Consegue criar equipas competitivas com elevado número de miúdos e consegue mesmo assim elevá-los o nível.

      Acredito que se reduzisse esse número, poderia focar mais o treino e aí sim termos uma equipa para outro nível europeu. Mas, entendo que ele também esteja a querer dar hipóteses a miúdos como o Gedson, para ver se ele cresce mais rapidamente.

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    18. «Aliás, eu penso que o Rui Vitória é o melhor treinador a nível nacional ao nível do treino.» AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH

      A pausa fez-te bem porque voltaste com sentido de humor. O sarcasmo assenta-te bem!

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    19. Continuo a escrever aquilo, pois a minha avaliação não é apenas baseada no resultado do jogo.

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  2. Meia hora desta miséria, acertam em tudo menos na baliza. E depois a culpa é do treinador?

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    1. O Belém joga com a linha recuadíssima e mesmo assim apanha os nossos em fdj atrás de fdj. Génio!

      Transição defensiva não existe. O Rúben naquele lance do segundo golo deve estar com poucas rotinas a jogar com os mesmos parceiros há 2 anos e daí meter o gajo do Belém em jogo.

      Se os falhanços explicam porque não se ganha, falta explicar porque se perdeu e mais, porque o GR ainda teve de evitar que os números dobrassem.

      É continuar a defender o rotundas... Só não vê quem não quer que isto é uma cabala contra ele.

      AH! E Sálvio depois de Amsterdão ser titular e Félix nem no banco. Gestão de top!

      Conti faz grande jogo, bancada também.

      Isto já é alergia a quem sabe jogar!

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    2. Vamos por partes... há coisas que ele está a fazer mal como não rodar a equipa, não fazer gestão de esforço nem de expectativas dos próprios jogadores. O que até nem era costume, não sei porquê esta embirração agora.

      Também acho que falta um plano de jogo alternativo quando as coisas não funcionam e continuo a achar que mudar para este 4-3-3 que nem ata nem desata foi a maior burrada de que ele sem lembrou.

      Agora daí a virem-me dizer que a culpa é dele por aqueles aselhas terem 10 oportunidades de golo e nºao conseguirem marcar, por favor... O trabalho dele é arranjar um plano para os levar a poder marcar, e isso gostem ou não é conseguido. Não querem que o homem vá lá encostar para o golo pois não?

      Era o que faltava passar a mão no pelo dos meninos e mandar tudo pra cima do treinador, nem pensar. Tanta displicência paga-se e eles podem e sabem fazer muito melhor. Se não sabem não jogam! Para mim Rafa e Seferovic não calçavam nos próximos tempos, é demais!

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    3. Não vi o jogo. Soube do resultado à pouco. Estou que nem posso.

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    4. Acabei de ver o resumo e tirando os golos do Belenenses, só deu Benfica.

      Não entendo todas estas críticas. Falta aqui muita cultura desportiva. Podemos exigir muita coisa, mas bolas... chegar ao ponto de exibir lenços brancos?!

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    5. PP, vê a segunda parte se conseguires. Aviso-te já que é demasiado penoso...como é que só deu Benfica se, na segunda parte, houve mais ocasiões para o Belenenses fazer o 3-0 do que nós o 2-1?!?!

      Com optimismo conseguiu ver-se um sistema táctico: 4x1x5. A receita de distritais do costume: tirar todos os médios e meter todos os avançados. Chutão para a molhada perto da área a ver no que dá. Isto nem é treinador de primeira Liga, quanto mais do Benfica!!!

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    6. A questão é que estatisticamente foi um atropelo e "fomos infelizes". Quem viu o jogo percebe o ridículo das estatísticas!

      Caro Pedro, não sei se estás a assumir que as minha críticas a RV surgem com os maus resultados. O PP sabe bem o tom e o foco das minhas críticas e que estas são tão velhas como RV no Benfica.

      Os problemas do Benfica de RV não apareceram agora com dois resultados negativos. Ontem no Jamor foi só mais um capítulo. A ineficácia na frente, e contei pelo menos 6 ocasiões em que foi inépcia e não o GR adversário, pode explicar porque não ganhámos o jogo. Não explica porque o perdemos. E o problema é quando vemos o que está na origem da derrota.

      A impreparação da equipa para jogar para lá da inspiração individual dos seus elementos é crónica. Com Jonas marreco e coxo em campo, o Benfica cria nos primeiros 15 minutos da segunda parte, mais ocasiões de golo do que durante a primeira parte toda! E isto sem a puta de uma jogada treinada para desmontar a organização defensiva do Belém, que se tivesse jogadores da qualidade que nós temos tinha brincado connosco. É só ver como o Belém enfia a linhas todas na sua área e mesmo assim andámos a ser comidos por fora de jogo atrás de fora de jogo.

      E aquele momento em que se decide partir a equipa para encher a área adversária de avançados? Será coincidência que com mais avançados em campo criámos menos ocasiões de golo? É que Castillo não dá a qualidade com bola nem de Jonas nem sequer de Seferovic.

      E quanto à gestão do plantel, Félix em Amsterdão não saai do banco e ontem foi para a bancada. Já Sálvio é premiado pela boa exibição de Amsterdão com a titularidade. Conti faz uma boa exibição, furos acima do que Rúben tem feito, e é premiado com a bancada.

      Há um blog recente que sigo, o Estaleiro das Obras, onde se tem falado muito do que RV dá à equipa. Se bem conheço dois dos autores, em breve falarão da gestão de plantel de RV. É seguir...

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    7. BP, o 4-1-5 na 2ª parte não significa que deixas de ter meio-campo. Simplesmente a equipa adversária fica tal maneira compacta que joga com duas linhas de 5, pelo que é necessário também adaptares a isso.

      Podemos falar do facto da nossa defesa não saber jogar dessa maneira, algo que já falei aqui no blogue e é uma das razões para eu querer adaptar o Samaris a central, para este tipo de situações.

      Sobre o chutão para a grande área... repara que o Benfica começou a criar perigo pelo corredor central e nada. Tentou a profundidade das costas da defesa adversária e nada. Tentou tabelinhas e nada. Tentou remates de longe e nada. Tentou cruzamentos e nada. Faltava tentar segundas bolas que é o mais indicado visto que a malha defensiva do Belenenses era muito grande. Ou seja, a ideia aqui era pressionar na segunda bola. Foi um massacre, mas sem acerto nenhum na finalização.

      A culpa é do Rui Vitória? Ele claro que tem algumas, mas ao ponto do frenesim que fizeram?! Bolas! Tenham paciência.

      Pior, estão a comer tudo aquilo que a comunicação social tóxica ao Benfica está a publicar. (E aqui também lanço a crítica à direção do Benfica que ainda não percebeu que tem de ter outro comportamento, bem mais agressivo na comunicação social).

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    8. RB, tivesses aqui o Sérgio Conceição e também o criticavas porque tinhas uma equipa que jogava para a cabeça do Seferovic, para a corrida do Salvio e com segundas bolas do Rafa. Tivesses o Abel e já tinhas-lhe feito a folha porque não tinha qualificado a equipa para a Europa. Tivesses outro qualquer e já terias encontrado um problema qualquer.

      É melhor reconheceres esse teu comportamento. E é muito melhor reconhecer que isso tolda o julgamento correcto quanto ao Rui Vitória ou outro qualquer.

      Há muito aceitei que não há treinadores perfeitos, a não ser eu próprio. Mas, como não treino o Benfica, prefiro tentar entender as opções que tomam e sobre elas poder fazer alguns juízos de valor.

      Relativamente ao Rui Vitória é claramente maldade de certos adeptos que é potenciada por uma comunicação social que quer ver o Benfica na merda que cria ressonância sobre os maus resultados e retira mérito sobre o quão bom aquela equipa técnica faz.

      Falas de falta de preparação, mas como podes dizer isso, se criámos de ocasiões de golo de todos os feitios?!

      Podemos falar que em termos de transição defensiva deveríamos estar melhor, mas quando se está à procura de um golo para reduzir a desvantagem nos últimos minutos de jogo é normal que os jogadores arrisquem mais em termos posicionais que no momento da transição ressentem. Mas, pronto, é mais fácil criticar porque sim, não é verdade?

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    9. «RB, tivesses aqui o Sérgio Conceição e também o criticavas porque tinhas uma equipa que jogava para a cabeça do Seferovic, para a corrida do Salvio e com segundas bolas do Rafa.»
      Claro que malhava no SC, tal como malharia se tivessemos o Peseiro a fazer aquele bonito serviço de Alvalade. Tal como malharia se tivesse o Carvalhal dos 5 defesas no Swansea. Tal como malharia se tivesse um Marco Silva da vida ou um Zé Mota.

      O que tu no entanto queres dar a entender é que qualquer treinador que fizesse algo de que eu discordasse levaria pela mesma medida. Não é verdade e tu se tens memória curta sabes disso. Porque começámos aqui as nossas tertúlias nos tempos de JJ e por muitas críticas que algumas opções tenham merecido, nunca me viste a pedir a cabeça e a dizer que o tempo dele tinha chegado.

      Como sabes também, sou seguidor apaixonado de outros dois clubes, a saber o Borussia e o West Ham. E talvez por poucos comentários aqui, mas que tenho expresso noutro lado, estou muito satisfeito com o trabalho do Pellegrini apesar do registo de resultados miserável e abominei o trabalho do Peter Bosz, mesmo quando ganhava. E até podes dizer que não sinto esses clubes como sinto o Benfica, o que é verdade, mas não é menos verdade que eu sei distinguir as coisas. Até já me viste aqui elogiar RV, mas até naquilo que o distinguia de outros pela positiva ele já começa a não se distinguir tanto (fake stats really?).

      Relativamente ao RV desculpa mas não há cá "maldade de certos adeptos que é potenciada por uma comunicação social". Há se alguma coisa até muita simpatia residual no Benfica para com RV, isso é que é isso.

      Quanto à transição defensiva, tu achas mesmo que o problema do Benfica foi a transição defensiva nos instantes finais da partida depois de o treinador ter dinamitado o meio-campo Benfiquista? Ou será que só mamaste os dois golos por essa incapacidade gritante de saber quem sai, que não sai ou como estar posicionado para não deixar sair?

      Achar que RV está a mais no clube por causa destes dois desaires é desonesto. Mas não ver que estes desaires acontecem por RV estar no clube há tempo a mais é não querer ver.

      Quanto ao "criar ocasiões de todos os feitios" apenas menciono que cada alteração que RV fez a partir dos 60 minutos apenas nos fez criar menos e menos ocasiões de menos e menos feitios. Ontem para desenjoar do nojo de jogo do Jamor dei uma espreitadela ao El Classico e fiquei admirado por ver um treinador que estando a ser acossado por todos os lados vai ao banco e faz uma mudança que embala a equipa para espetar 3 batatas no adversário. E pensar que os adeptos estão insatisfeitos com ele... Eu trocava já!

      Ou então ver o que van den Brom, no AZ, faz com o maior bando de cepos que eu já vi juntos. Estamos a falar de um nível CNP na Eredivisie.

      Ali em cima quando falas do Frenkie de Jong falas num jogador com um ano de primeira divisão. Não é um ano pá, o gajo somou os primeiros minutos de Eredivisie há quatro anos, com 17 e há duas épocas participou em 4 partidas, misturadas com o campeonato de reservas. E o que se vê é uma coisa chamada "evolução". Estaremos todos aí para ver o que será a evolução do Gedson com o "potenciador de talento"...

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    10. «não ver que estes desaires acontecem por RV estar no clube há tempo a mais»

      Que relação é essa? Quanto mais tempo um treinador estiver num clube, melhor é para ele e para o clube, pois mais tempo ele tem para as estruturas à sua volta estarem perfeitamente alinhadas com aquilo que ele pretende.

      Quanto ao Frenkie de Jong, ele começou em 2016-2017, mas basicamente como suplente utilizado, um pouco como o Félix. Na época passada é que foi titular com mais regularidade, daí contabilizar uma época. O Gedson tem tudo para evoluir. Mas, esta evolução acarreta custos. Esta última semana percebeu-se bem isso:
      a) em Amesterdão ficou perdido e não soube ser capaz de agarrar o jogo;
      b) em Belém, falhou na cara do golo quando tinha tudo para marcar;
      c) ainda não conseguiu cimentar bem a ligação Pizzi e Seferovic.

      Para ele evoluir, terá que jogar. Mas, para ele jogar vamos ter que sofrer como estamos a verificar. Por isso é que acho que temos miúdos talentosos a mais para podermos trabalhá-los com a qualidade que merecem.

      Nestes dois jogos, faltou o Gabriel. Neste momento, na pele do Rui Vitória, cimentava o Gabriel na equipa. Isto libertaria o Pizzi para ativar Salvio, Seferovic e Rafa. Nos jogos mais fáceis, apostaria no Gedson a titular, mas retiraria o Fejsa.

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    11. Vlachodimos; Salvio, Ruben Dias, Samaris e Grimaldo; Pizzi, Gedson, Gabriel e Cervi; Jonas e Ferreyra

      Será pedir muito? Cervi e Ferreyra opcionais, podiam jogar Zivkovic e Castillo e trocar o Gedson pelo Krovinovic quando estiver recuperado. Enfim, não deviam jogar os melhores?

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    12. Os melhores tem muito que se lhe digam...

      De qualquer forma, vejo uma 2ª variante nesse mesmo modelo de 4-4-2:

      Varela/Svilar; Almeida (Corchia), Conti, Jardel (Lema) e Yuri Ribeiro; Rafa, Alfa Semedo, Fejsa e Zivkovic; Seferovic (Castillo) e João Félix

      ;)

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    13. «Que relação é essa? Quanto mais tempo um treinador estiver num clube, melhor é para ele e para o clube, pois mais tempo ele tem para as estruturas à sua volta estarem perfeitamente alinhadas com aquilo que ele pretende.»
      Deveria ser assim não devia? E ainda mais quando a equipa base não se altera todos os anos, não devia? É que é engraçado, ainda recentemente te vi a dizer num comentário que RV não consegue ter o mesmo plantel dois anos seguidos, ou algo semelhante, no entanto dos titulares de Amsterdão e Jamor, apenas três titulares (Vlachodimos, Conti, Gedson) e um dois suplentes utilizados (Gabriel e Castillo) não faziam parte do plantel o ano passado. Quer isto dizer que num lote de 17 jogadores utilizados, 5 são os que têm a desculpa de não estarem bem alinhados com aquilo que ele pretende, menos de um terço.

      Mas podemos estender o exercício a outros jogos onde ficámos aquém do que devíamos, e para incluir até resultados "melhores que e exibição". Vamos incluir aqui AEK e Porto. Acrescenta-se aos titulares... Ninguém! Aos suplentes acrescenta-se Lema, Alfa e Samaris. Temos agora 20 jogadores utilizados e 7 que podem não estar bem alinhados, o que arredonda a conta para o terço.

      É por causa deste terço de jogadores utlizados (dos quais apenas metade como titulares e em jogos diferentes) que a equipa tem um futebol pobre, insípido e inconsequente?

      Onde estão essas estruturas perfeitamente alinhadas com o treinador? Onde estão esses jogadores cada vez mais assimilados? Amigo, praticamente 75% dos titulares treinam com «o melhor treinador a nível nacional ao nível do treino», no entanto ficam cada vez piores. Deve ser caso único no mundo!

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    14. Quanto aos putos do Ajax, não só o Frenkie, o que há no clube é uma estratégia e uma aposta que não se importa de sacrificar resultados desportivos em prol de uma forma de jogar futebol. E não há entulho a tapar caminhos, que é mais do que o Benfica pode dizer.

      O Gedson fica apagado porque caiu sempre nas áreas do Frenkie. Nem conseguia transportar porque o outro estava lá antes, nem conseguia defender porque o outro ou era mais rápido ou tirava de lá a bola em tabelas primeiro. Sabes, aquele futebol aborrecido sem bolas longas na frente para a molhada. Pode ser uma forma diferente de dizer "não soube agarrar o jogo", ou pode ser uma forma de dizer o jogo precisava dele noutro lugar mas mandaram-no ficar ali. Ou ambas...

      No Jamor teve azar naquela bola que passa centímetros ao lado do poste, mas de resto foi uma exibição positiva.

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    15. «E ainda mais quando a equipa base não se altera todos os anos»
      É aí que está o erro. A equipa base tem mudado ao longo dos anos.

      Depois não concordo com esta afirmação, pois não está correcta, embora pareça estar:
      «Quer isto dizer que num lote de 17 jogadores utilizados, 5 são os que têm a desculpa de não estarem bem alinhados com aquilo que ele pretende, menos de um terço.»
      Vou retirar o Odysseas desta equação por causa da posição que ocupa em campo (guarda-redes). Sobra-nos o Conti e o Gedson como titulares utilizados em Amesterdão e Gabriel como suplente utilizado, ficando no banco o Castillo. Repara quem cometeram erros atrás de erros no encontro:
      - o Conti, teve bem durante 90 minutos, mas num momento borrou um pouco a pintura.
      - o Gedson durante toda a partida nunca conseguiu ligar o Pizzi ao Seferovic ou ao Salvio e ao Rafa e depois sem bola nunca estava no local certo e no momento certo.
      - o Gabriel quando entra, tem vontade, mas perdeu-se um pouco porque está ainda a procurar o seu espaço.

      Um jogador na defesa e um jogador no meio-campo que passou a dois no final da segunda parte. Parecem poucos jogadores, mas em altíssima competição basta um não estar ao seu nível para o baralho de cartas ruir.

      Dito isto, não é que os jogadores são maus. Precisam é de tempo para evoluirem. Precisam de errar e estas derrotas é o custo que temos para esse desenvolvimento. O ideal seria errarem e sem perdermos. Acredito que na maioria dos jogos deste nível se só entrar um miúdo isso é possível, agora 3...

      Depois, nesse jogo em Amesterdão também veio a estratégia e táctica de jogo que não foi a mais adequada. Pretende-se atacar por todos os lados, sem realmente sermos muito bons em todas essas maneiras de atacar. O Ajax foi simples, apostou em construir da esquerda para depois procurar o desequilíbrio pela direita e finalizar. O próprio treinador deles não teve problemas nenhuns em afirmar isso. Mas, sabiam fazer muito melhor esses movimentos que nós a diversidade que possuíamos.

      O óptimo é inimigo do bom, pois neste caso o óptimo seria atacar de todas as maneiras possíveis, mas foi o bom de atacar muito bem de uma só forma que levou de vencida o jogo.

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    16. «... praticamente 75% dos titulares treinam com «o melhor treinador a nível nacional ao nível do treino», no entanto ficam cada vez piores...»
      Se a bola chega aos que não estão ainda alinhados e perdem a bola, o que é que se pode fazer?

      Não digo que não haja muito trabalho no treino para ser feito. Mas, a meu ver há aqui uma má gestão de talentos, tendo em conta a exigência competitiva que estamos inseridos.

      «... o que há no clube é uma estratégia e uma aposta que não se importa de sacrificar resultados desportivos em prol de uma forma de jogar futebol...»
      E, não é isso que acabamos por estar a fazer? No entanto, estamos aqui a falar porque estás a querer a cabeça do Rui Vitória.

      Quanto ao Gedson, compreendo o facto do Rui Vitória ter arriscado o miúdo em Amesterdão, para testá-lo, mas verificando o que aconteceu na 1ª parte, teria-o substituído. O Gabriel teria oferecido mais nesse jogo, até para libertar mais o Rafa para jogar próximo do Seferovic.

      No Jamor foi um infortúnio de todos. Arriscou-se mais na 2ª parte, mas os próprios jogadores acusaram os nervos da desvantagem.

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    17. «E, não é isso que acabamos por estar a fazer? No entanto, estamos aqui a falar porque estás a querer a cabeça do Rui Vitória.»
      Não. No Benfica há uma ideia do que se quer, mas verdadeira estratégia, só se for a nível de quem se vende e quando, mas isso a culpa de facto não é de RV.

      Quanto ao resto, nomeadamente a forma como ou o treino não funciona e o responsável por ele nada faz, ou de como nem sequer existe, aí já temos de pedir justificações a RV.

      15/16: JC; Semedo, Lisandro, Jardel, Sílvio; Fejsa, Ola John, Samaris, Gaitán; Talisca e Jonas.
      16/17: JC; Semedo, Luisão, Lindelöf, Grimaldo; Fejsa, Pizzi, André Horta, Cervi; Jonas, Mitro
      17/18: Varela, AA, Luisão, Jardel, Grimaldo; Fejsa Pizzi, Sálvio, Cervi; Jonas, Seferovic
      18/19: Vlacho; AA, Rúben, Jardel, Grimaldo; Fejsa, Pizzi, Gedson; Sálvio, Cervi, Ferreyra.

      Isto são os titulares ao primeiro jogo oficial da época, por entre lesões e castigos, sem entrar em considerações sobre quem estava no plantel a treinar. É engraçado que da primeira equipa titular, 4 ainda estão no plantel e dois deles titularíssimos. Poderá mesmo RV queixar-se de "eles ainda não estão habituados aos métodos"? Desses onzes, 4 são titulares há três anos.

      Meu! como é que queres pegar nisto? É mesmo o Gabriel e o Gédson que não ligam a equipa, num jogo em que o Sálvio faz 90 minutos e tem uma boa acção? Estarás mesmo a censurar o Conti por um deslize, quando o Fejsa foi a todo o nível incapaz de parar o meio campo do Ajax? Ou quando o Almeida parecia, como já vi escrito, o homem invisível?

      «Não digo que não haja muito trabalho no treino para ser feito.»
      O problema, e a minha embirração com RV, é precisamente essa necessidade. Ou dito de outra forma, é a forma como até os que estão há três anos ou mais com ele precisam cada vez mais de trabalho de treino. Isto não é um bom indicador em nenhum clube do mundo, e se é compreensível nos semi-amadores, num clube de Champions é sinal que algo está muito mal.

      Ultrapassando a minha incredulidade que RV tenha alguma coisa para ensinar aos putos, achas mesmo que o Félix ou o Ziv não tiram um dos crónicos de campo? Achas que o Rúben tem estado bem o suficiente para não perder o lugar para o Conti? O Fejsa é para ir até rebentar? É que o Alfa, cada vez que joga é o Mete-Medo e estou a começar a repensar aqueles elogios todos na pré-época...

      «Dito isto, não é que os jogadores são maus.» Pois não, o Benfica tem de longe o melhor plantel de toda a primeira liga. Falta é o cérebro, como disse outra figura!

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    18. Acho que estás a ser desonesto, uma vez que deverias ir buscar o onze formado pelos jogadores mais utilizados nessa época. Por exemplo, o Sílvio e o Ola John zarparam após os primeiros jogos.

      Eu não estou a censurar o Conti. Eu estou a querer explicar-te que as 3 alterações pode à primeira vista não fazer falta, mas faz, pois estamos a falar de jovens jogadores que ainda não atingiram o potencial mínimo para um nível de competitividade como aquele que se aplica na Champions.

      O trabalho de treino também está limitado aquilo que os jogadores conseguem apreender. Uma coisa é estares a treinar um Bernardo Silva depois da passagem pelo Monaco. Outra é treinares o Bernardo Silva acabadinho de chegar da equipa B.

      Uma coisa é treinares um jogador já feito como o Salvio. Outra bem diferente é treinares um Conti acabadinho de chegar de uma Argentina e com apenas uma ou duas épocas no escalão principal. A capacidade de absorver algumas ideias não é a mesma.

      «...achas mesmo que o Félix ou o Ziv não tiram um dos crónicos de campo?»
      Acho que se jogarem num modelo que não os beneficia, claro que não tiram ninguém de campo e pior são capazes de se desvalorizarem.

      O Alfa é um "mete-medo" porque motivo? Qual a regularidade com que ele entra? Que confiança isso lhe trará para o seu jogo?

      Falta o cérebro? Falta dosear muito o talento que temos à disposição. Acabamos por não ser bons em nada.

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    19. Faltam referências também, alguém a quem passar a bola quando o jogo está complicado, seja para resolver ou acalmar um pouco o jogo... Durante muito tempo tivemos o Enzo e o Gaitan, por exemplo, o Jonas também, neste momento não há ninguém que assuma o jogo e lhe dê o que ele precisa. O Pizzi tenta, mas não é a mesma coisa.

      Falta aquela qualidade extra nesta equipa, lamento dizer mais uma vez. E falta também tempo para que os que lá estão a possam adquirir, o Benfica nunca foiclube de dar tempo.

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    20. O Enzo tinha o Gaitan. O Jonas tinha o Pizzi e o Salvio. Neste momento o Pizzi está longe do último terço.

      A qualidade extra vai surgir ao de cima quando o modelo for bem aplicado. E isso demora o seu tempo como bem referiste.

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    21. «Acho que estás a ser desonesto, uma vez que deverias ir buscar o onze formado pelos jogadores mais utilizados nessa época. Por exemplo, o Sílvio e o Ola John zarparam após os primeiros jogos.» Eu até acho que fui simpático mas faz lá tu o mesmo exercício para cada 11 tipo ao longo das 4 épocas só para percebermos bem o meu grau de desonestidade...

      Pedro, «Faltam referências também, alguém a quem passar a bola quando o jogo está complicado, seja para resolver ou acalmar um pouco o jogo» e quem é que decide quem é a referência ou que trabalha a equipa para que essa referência exista e, no extremo, coloca essa referência em campo? Enzo não chegou e assumiu-se como essa referência foi integrado e trabalhado. E quem é responsável por isso?

      «O Alfa é um "mete-medo" porque motivo? Qual a regularidade com que ele entra? Que confiança isso lhe trará para o seu jogo?» E quem é o responsável por isso?

      «Falta o cérebro? Falta dosear muito o talento que temos à disposição. Acabamos por não ser bons em nada.» E o responsável por isso? E ser incapaz de dosear o talento é falta de "coração" ou de "cérebro"? E o problema é de agora ou já é anterior?

      «Acho que se jogarem num modelo que não os beneficia, claro que não tiram ninguém de campo e pior são capazes de se desvalorizarem.» Porque o modelo que temos beneficia tanto, mas tanto os que lá andam!... E já agora, quão mau tem um jogador de ser, para ti, para se manter intocável no 11 num modelo que claramente não lhe permite ser útil à equipa? Só para perceber quando a qualidade pode tirar lugar à nulidade...

      «Eu não estou a censurar o Conti. Eu estou a querer explicar-te que as 3 alterações pode à primeira vista não fazer falta, mas faz, pois estamos a falar de jovens jogadores que ainda não atingiram o potencial mínimo para um nível de competitividade como aquele que se aplica na Champions.» Fdx PP, o Conti até agora foi o único central que mostrou nível de Champions e tu estás-me a dizer que os outros é que estão prontos e ele não?

      Sobre o treino já falámos há uma anou ou coisa que o valha. Os jogadores não podem aprender mais do que aquilo que lhes querem ensinar. Nós vemos "jogadores feitos" a regredir a olhos vistos. Vemos processos colectivos que ou nunca existiram, ou que se perdem com o tempo. Isto tudo é porque os jogadores, o plantel inteiro, não quer aprender, certo?

      Pá o ano passado por esta altura, com um cenário negro, eu disse que daria até ao Ano Novo para falar sobre a continuidade ou não (os comentários estão aí para quem quiser ir ver). Neste momento já não tenho crédito para dar, portanto diz-me tu quanto tempo temos de dar para poder então criticar o treinador e eu calo-me sobre RV aqui nos comentários. Porque eu leio as tuas críticas e, como ele está lá há quatro anos, não consigo não ver como RV não é responsável.

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    22. A continuidade ou não de um treinador deve ser debatida unicamente no final de uma temporada. Nunca antes.

      O Enzo chegou e foi referência numa equipa que tinha um Gaitán, um Salvio, um Lima e um Cardozo à sua frente. E, um Matic, um Sequeira, um Garay, um Luisão, um Maxi e um Artur atrás dele.

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    23. Um bocadinho de sabedoria popular: mais cego que aquele que não vê, é aquele que não quer ver...

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    24. E, pronto, só faltavas tu para vir mandar o bitaite.

      Há 4 anos que não conseguem ver o Rui Vitória à frente do Benfica, basta ver aqui os vossos comentários noutras épocas. Mas, o que vocês não conseguem entender, para além das vicissitudes inerentes às opções técnicas dos modelos de jogo que cada treinador quer aplicar, é que uma mudança de treinador neste momento seria bem pior para os objetivos da equipa e até para a própria confiança e estabilidade dos jogadores.

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    25. O RV tem o resto da época para provar que é treinador para o Benfica, nunca será despedido a meio da época salvo algum cataclismo que todos esperamos que não aconteça (certo?). Não vale a pena estarem a chover no molhado. Se formos campeões fica, se não vem outro.

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    26. Até acho que ele vai sair no final da época para o estrangeiro. Então se for campeão é muito provável.

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    27. Também é uma possibilidade, assim seja encontrada uma saída airosa para todos. Nada contra diga-se de passagem, não sou grande fã dele, mas até lá é o que temos :P

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    28. 'Uma mudança de treinador neste momento seria bem pior para os objetivos da equipa e até para a própria confiança e estabilidade dos jogadores.'

      No ano passado, por esta altura, a conversa era a mesma...e viu-se o que a manutenção de RV até ao fim da época fez pelos objectivos da equipa: Natal à Sporting, fora de todas as Taças, pior Champions da história do clube, com zero pontos, 1 golo marcado e 14 sofridos, penta a voar e Fruta Corrupção Pancadaria a ganhar fôlego para mais uns anos! Foi check em todos os objectivos da equipa.

      Quanto ao efeito na confiança e estabilidade dos jogadores, dou-te já aqui uma dezena de jogadores para quem a saída de RV seria um tremendo boost de confiança: Zivkovic, Rafa, João Félix, Jonas, Castillo, Facundo Ferreyra, Corchia, Alfa Semedo, Conti, Lema...

      Alguém aqui já reparou na expressão facial dos jogadores suplentes quando estão a ouvir indicações de RV antes de entrar??! Estejam atentos a isso, não é preciso ser especialista em linguagem corporal para perceber nessas expressões o quanto eles ficariam abalados se RV saísse...só falta rebolarem os olhos, de resto está lá tudo!

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    29. Um treinador de topo em Portugal ou em qualquer lado está sempre a prazo. Facilmente, a exposição acaba por desgastar. Depois, há a questão da gestão de imagem numa indústria que está sempre sedenta no "best new thing".

      Pessoalmente, nessa carreira profissional, procuraria sempre efectuar ciclos de 4, no máximo, 5 anos em cada clube, exactamente por causa disso e também para poder conseguir fazer um ano sabático que me permitisse reflectir, reorganizar e evoluir.

      Dito isto, acredito que o Rui em caso de sucesso queira permanecer mais um pouco na Luz, pois reparem que ele poderá contar com algo que nunca conseguiu contar desde que chegou à Luz: todos os talentos que ele ajudou a crescer. Isto permitirá a que ele possa contar com uma equipa mais uniforme em termos de maturidade competitiva que lhe permitirá fazer uma época nacional e internacional em grande nível.

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    30. BP, tu na época passada discutiste o título até ao fim. Se tivesses mudado de treinador, terias dito adeus ao título muito mais cedo.

      Falas desses jogadores, mas repara que nenhum deles fez a diferença na época passada. Por exemplo, o primeiro que referes, o Zivkovic, é um enorme talento, disso não tenhamos dúvidas. Mas, está muito longe de ser aquela máquina que em 10 jogos consiga jogar a um nível elevado em 9 jogos. No máximo, consegue jogar a alto nível em 5. Basta vermos a sua exibição frente ao Porto na época passada na Luz (o jogo do título). Por isso, achares que o problema está nos jogadores que entram na equipa principal, nomeadamente, fazer uma mudança total ao onze, e essa é a solução, está muito equivocado. Acredito que nos primeiros dois ou três jogos poderia resultar, mas depois seria a queda, porque não têm ainda assimilado o processo que lhes permita ter a estaleca para desempenhar ao mais alto nível 3 vezes por semana.

      Neste momento, a verdade é que a equipa não tem essa estaleca. Mas, ao contrário de pensarem que é mudando muito, penso que a solução estará em uma mudança pontual e um retoque no modelo de jogo.

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    31. Mas eu defendi uma mudança total do onze? Onde é que eu escrevi isso? Pelo contrário, até já afirmei aqui que, com o Mister Fezadas, nem que viesse o Messi, o Modric e o Mbappé...

      Limitei-me a sublinhar que o RV é um treinador de les uns et les autres. E fiz uma lista de les autres...a uns é mantida a titularidade mesmo que o rendimento seja mau durante dez jogos seguidos, a outros é dada uma oportunidade por trimestre e têm logo que partir tudo, com um rendimento impecável e sem falhas...

      Estamos de acordo que é preciso melhorar, antes de tudo, o modelo de jogo. Mas tu achas que este treinador é capaz de o fazer, eu acho que nem pensar.

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    32. Well, this escalated quickly!...

      Bom, como só no fim é que se analisa a continuidade então calemo-nos com RV, o treinador com melhores processos de treino em Portugal e que dá valias como ninguém aos jogadores, e que não rebentou com Jonas o ano passado quando tinha Seferovic e Raul no plantel, que não aposta em Ziv ou Félix porque não jogam a um nível elevado em 9 de 10 jogos, mas aposta livremente em jogadores que não jogam a um nível elevado em 20 de 20.

      Considere-se que tudo o que disse esta época de RV se refere à avaliação que alguém devia ter feito da época transata, para não dizer da época de tetra onde o adversário nos deu o título e não nós que o conquistámos. Porque sendo certo que não foi nunca a minha escolha, a verdade é que soube elogiá-lo quando meteu a equipa em modo rolo compressor na sua primeira temporada. Porque não tendo sido nunca a minha escolha, soube por esta altura na época passada, face ao descalabro, dizer que não era ao fim de dois ou três jogos na Champions que se mandava o treinador para o olho da rua. E ver isso resumido a um "vocês nunca puderam com ele" é insultuoso, como se nunca tivessem havido elogios quando eles foram merecidos!

      Caríssimo, continua a culpar os jogadores todos do plantel, continua a dizer que "a equipa não tem estaleca" como se fosse um problema intrínseco dos jogadores e não de quem os conduz. Continua na ilusão que RV é o homem que vai fazer os retoques pontuais no modelo de jogo. E com o Krovi fora do boletim médico cheira-me que ou o "modelo" de RV vai melhorar muito ou os teus malabarismos sobre "foco" e "intensidade" e "ritmo" vão-se multiplicar.

      Passem bem!

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    33. Acho que vocês ainda não entenderam que qualquer análise tem que ser feita englobando o RV porque, quer gostem ou não, o treinador é ELE!

      Portanto qual quer esperança tem que ser depositada nele, visto que não há outro. A realidade obriga a que qualquer análise passe pelo plantel que temos e pelo treinador que temos... O wishful thinking é muito bonito mas não se traduz em nada de concreto, logo é um desperdício de tempo é energia.

      O que o PP faz é crítica construtiva, vocês estão um pouco perdidos nas vossas visões... Não vale a pena continuarem nisso.

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    34. Meu caro Pedro Cerqueira, se há coisa que as 'nossas' análises englobam é o RV! Englobar criticando não é menos englobar que englobar elogiando, ou que englobar 'criticando construtivamente' ;-)

      Sobre o resto do seu comentário, não me apetece dizer mais do que o seguinte: eu nem quero imaginar o que lhe faria o antigo Terceiro Anel...

      Entenda se quiser e/ou puder.

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    35. Não vejo crítica construtiva nenhuma, só querem o homem de lá para fora para ontem. Já disse várias vezes que também não sou grande fã, mas como não sou o presidente não vale apena andar todos os dias a bater no mesmo porque não me adianta nada.

      Entenda se puder também.

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    36. Com isso de não valer a pena andar todos os dias a bater no mesmo, até concordo em tese.

      Mas depois vejo mais uma equipa pequena, na Luz, a criar oportunidades de golo aos magotes, a marcar dois golos no primeiro quarto de hora e um terceiro ainda antes do intervalo, mais o pobre do Odysseas a evitar o quarto e o quinto (fazendo jus ao nome, uma exibição homérica contra o colosso Moreirense), e não consigo calar a revolta!...

      O que é que é preciso acontecer mais para o Vieira mandar embora esta abécula determinada???!!!

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    37. Pedro, acho que é seguro por agora dar as boas-vindas como comentador residente. Por favor encaremos isto como os gajos da tasca que resmungam uns com os outros e no fim do jogo pagam uns finos uns aos outros. BP, ouviste? ;)

      «O wishful thinking é muito bonito mas não se traduz em nada de concreto, logo é um desperdício de tempo é energia.» Exacto, mas a menos que o PP seja da equipa técnica do RV ou da administração do SLB, aquilo que ele faz é tão wishfull thinking como aquilo que nós fazemos. Com um foco mais optimista que o nosso, certo, mas wishfull thinking à mesma.

      Quanto ao RV, eh pá PP tinhas razão isto não é o treinador são os malandros dos jogadores. Não importa quem joga que somos uma merda. São os malandros que não correm, nem se aplicam.

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    38. O RV não tem culpa que os outros marquem 3 golos em 3 remates, mas tem culpa em continuar a insistir neste 4-3-3 que não faz sentido nenhum em 95% dos jogos do campeonato. Nao atacamos como deve ser e pelos visto também não ganhamos segurança nenhuma.

      Outra coisa bem diferente é começar a sentir-se que os jogadores já não ouvem a mensagem do treinador. Esperemos para ver como acaba o jogo.

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    39. Não tem culpa que eles marquem três golos em três remates (não foram só três remates, mas adiante), mas tem culpa que a nossa transição defensiva seja a miséria que é...a montante dos remates deles, há os desequilíbrios que criaram as condições para esses remates surgirem. E esses desequilíbrios já são da responsabilidade do treinador porque traduzem problemas gritantes na nossa transição defensiva.

      A frequência com que equipas pequenas criam esses desequilíbrios contra este Benfica é assustadoramente alta - uma aberração na história do clube, aliás.

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    40. Ah e RB 'finos' não pago, só pago imperiais! ;-)

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    41. Dois pontos sobre este encontro e esta semana e meia dos diabos:

      1- não sabemos atacar em ataque posicional tão bem ou melhor que os outros defendem em bloco baixo.

      2- não sabemos defender em transição defensiva tão bem como o adversário ataca em transição ofensiva.

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    42. Jogo horrível que até começou bem. A equipa está psicologicamente de rastos neste momento e como os princípios de jogo não ajudam não consegue inverter as situações. Já sa sabe que LFV vai aguentar RV o máximo que puder, mas isto assim não pode continuar e acho que quem tem a palavra são os jogadores: ou confiam no treinador para dar a volta ou então que se assumam perante a direcção.

      Veremos as próximas horas mas duvido muito que RV saia. Estou para ver o contorcionismo do RGS a não criticar treinador/jogadores para bater na direcção outra vez :P

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    43. Exacto, PP! Organização ofensiva e transição defensiva muito fracas, como já aqui tinha escrito várias vezes.

      E dos quatro momentos do jogo, quais serão os dois predominantes na maioria dos jogos de uma equipa grande no campeonato português? 🤔 Pois.

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    44. Uma saída do RV agora e a entrada de outro qualquer terá o mesmo efeito que a tesão de mijo, perdoem-me a expressão, i.e., fará com que a equipa até possa ganhar uns jogos iniciais, porque os jogadores vão querer mostrar-lhe mais ao novo treinador, mas depois não haverá sustentabilidade...

      O problema do Benfica é afinar a precisão do passe e a forma como tem de ganhar as segundas bolas. Olhem bem para a origem do primeiro golo do Moreirense: uma perda de bola por falta de qualidade no passe seguida de imediata contra-pressão do Fejsa que quase recuperava a bola, tivesse ele outros no mesmo comprimento de onda que o seguissem e o Moreirense não teria ganho a segunda bola. O Jardel joga demasiado em contenção para o meu gosto. O Grimaldo fez um jogo displicente. Comigo não tinha entrado na segunda parte.

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    45. Nem o Grimaldo nem a defesa inteira... Já para não falar do resto da equipa que não ajuda. Para além de a equipa estar a jogar com as linhas demasiado distantes neste momento, os adversários têm dezenas de metros para explorar entre sectores. Curiosamente era o Benfica que melhor executava estes movimentos em Portugal, já até com o próprio RV.

      Aquele golo nos descontos frente ao Ajax fez muito mal à equipa, estão demasiado sôfregos para marcar e mostrar que sabem mais e depois é um desastre atrás do outro, não há conenção, não há disciplina táctica, é uma balda completa de piques entre o ataque e a defesa, não há jogo interior, não há nada.

      É culpa do treinador? Em parte sim, mas neste momento penso que o problema é muito mais psicológico que outra coisa. Agora resolver isso em bom tempo é que é complicado, e o próximo jogo até nem é fácil nem nada... Não prevejo nada de bom na 4ª feira se a equipa e o próprio treinador não assentarem ideias rapidamente.

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    46. O RV tem culpa sim. Ao ponto de o mandarem embora agora, não concordo. Agora ele tem culpa. O comportamento da defesa quando o adversário contra-ataca numa equipa que pretende jogar em ataque posicional não pode ser o que apresentamos.

      É preciso mais energia na equipa, sobretudo na defesa. A expulsão do Jardel até foi positiva... Permite na teoria incluir o Samaris ao lado do Rúben Dias.

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    47. Sabes perfeitamente que o Samaris nunca vai jogar a central com o RV :P por mim jogava o Lema, do que vi gostei. O Conti parece-me algo verdinho ainda.

      E sim o homem tem culpa, mas fazer o quê? Sempre o achei fraco a nível ofensivo e ia-se safando a ni´vel defensivo, mas já nem isso...

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    48. Em vésperas de Amsterdão, com um adversário mais do que acessível, optou por meter Alfa a Central e Samaris a DM. Só trocaram durante uns 20 minutos na segunda parte, que foi quando a equipa finalmente estabilizou e deixou de dar ocasiões para o contra-ataque a uma equipa do terceiro escalão. Já perdi o sonho de ver o Samaris com um papel decisivo e a braçadeira de capitão... Era preciso demasiada aplicação no treino e "os jogadores" não a têm.

      Prefiro Conti a Lema. Conti é o central que melhor carrega a bola e que melhor constrói. Para não dizer o único. No actual estado de coisas o que pode suceder é que a melhor dupla de centrais disponível seja mesmo Conti-Lema...

      Quanto a RV um parêntesis: já devia ter ido e quanto mais tarde for pior será. Só isso!

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  4. Eu houve momentos em que vi um 505, mas genericamente de há uns jogos a esta parte o Benfica joga em HTML 404...

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  5. Então e hoje, também jogámos mal ou foi assim-assim? Esta malta não deve treinar a finalização :P O que vale é que vamos ganhar a Liga Europa pá!

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    1. Foi óptimo! Eu pensava que levávamos uns 3 na pá, ainda conseguimos estar a ganhar, mérito de um lance mais do que preparado no laboratório RV.

      Foi pena a falta de aplicação dos jogadores em porem em campo aquele domínio avassalador que o nosso génio do treino anda a tentar que eles apliquem. Então aquela saída de bola em balão largo para a molhada... Um primor!

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    2. Meti mal o código... a expressão laboratório RV devia ser um link para esta imagem: https://londontheinside.com/wp-content/uploads/2015/05/Breaking-Bad-RV.png

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    3. Foi excelente! Quebrámos a série de derrotas europeias e ainda mostrámos ao mundo todo um novo paradigma para o futebol, gizado pelo génio do treino e das voltas à rotunda: o mundo, algo ingenuamente, ainda pensa que o futebol é um jogo colectivo em que a equipa ataca junta e defende junta. Mas o nosso Mister está, também ele, 10 anos à frente e já percebeu que o futebol é uma de duas: ou uma sequência de arrancadas individuais que redundam em perda de bola e contra-ataque do adversário; ou tentativas sucessivas de fazer a parábola perfeita num balão lá para a frente, que redundam em perda de bola e contra-ataque do adversário.

      Que visionário, o nosso génio do treino. Infelizmente, faltou aqui e ali mais determinação aos nossos jogadores, bem como mais convicção ali e acolá :-(

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    4. A quantidade de bolas que o nosso meio-campo perde. A quantidade de bolas que tanto Grimaldo como o Cervi perdem quando tentam combinar entre si... A quantidade de últimos passes mal definidos pelo Rafa... A quantidade de remates ao boneco...

      Podemos olhar para isto e dizer que é culpa do azar. Os media e os adeptos podem engolir isso. Mas, lá para dentro o discurso tem de ser outro. A sorte trabalha-se!

      O Ajax passou o tempo todo a dar energia ao jogo, para suster a falta de qualidade que alguns dos seus jogadores tinham. Eles estão habituados a fazer isso e não se sentem mal ao fazerem. Os nossos sentiram-se incomodados.

      O Grimaldo já não consegue tabelar com o Cervi nestas condições. Então o que devem fazer? a) Insistir nas combinações até dar; ou b) procurar outros caminhos? Preferiram a alínea a). Depois, é normal que sejam constantemente apanhados mal posicionados nas transições defensivas.

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    5. A saída da bola em balão como referes RB, prende-se com o aceitar que não temos uma boa saída de bola com aquele nível de pressão dos jogadores do Ajax. Acho muito bem, até porque quando tens Seferovic, Gabriel e Gedson para poderem disputar as bolas, é melhor do que sair a jogar com Jardel, Rúben Dias e Fejsa...

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    6. Então PP, mas o Jardel não era 'o Hummels da liga portuguesa', pela sua imensa qualidade (para o nível nacional) com a bola no pé, na saída de bola??

      O Rúben Dias não é nenhum Hummels com a bola no pé, mas aposto que com outro tipo de treinador e outro tipo de processos bem trabalhados no treino - com outra filosofia de jogo - serviria perfeitamente para se sair a jogar desde trás...

      O Fejsa, concordo que é um cepo com a bola no pé, tal como o Jardel...por isso, por Fejsa ser meio jogador pois só é competente nos momentos defensivos, já sugeri aqui recuar Gabriel ou Gedson para 6. Depois era só trocar o Jardel pelo Conti ou pelo Samaris e tinhas condições para sair a jogar desde trás. Se mudasses de treinador primeiro...

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    7. Aquela defesa está num estado completamente miserável... o Jardel e o Ruben só fazem asneira atrás de asneira, já nem um passe conseguem fazer sequer. Será que o Samaris se recusou a jogar a central? É a única explicação que encontro.

      O Rafa continua a ter minutos não bem porquê. O Zivkovic é muito molengão mas pelo menos não perde as bolas todas. O Salvio e o Jonas sairam e foi o que se viu... Simplesmente não temos qualidade transversal ao plantel neste momento, e a que há não é aproveitada.

      O Ajax nem sequer é melhor que nós acho eu, foram dois jogos bem disputados e que no limite até poderiamos ter vencido. O problema é que eles têm qualidade inidividual acima da nossa, e são esses pormenores que fazem a diferença. Não é azar, nós não temos qualidade suficiente neste momento. Só isso.

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    8. O Jardel pode ser o "Hummels" na Liga Portuguesa, pois isso não quer dizer que seja um "Hummels" na Champions League, ou na Bundesliga, ou na EPL... essa é que é a diferença meu caro. O nível do futebol em Portugal deteriorou-se imenso nos últimos anos.

      O Rúben Dias, poderá dar um central com outra qualidade de saída de bola, mas não tem nada a ver com outro treinador. Tem a ver com algo que falta a muitos jogadores que serão muito importantes no futuro: tempo e experiência.

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    9. Comigo o Zivkovic era titular como extremo direito, com o Salvio a lateral direito. Por sua vez, do lado contrário, o Cervi daria um bom lateral esquerdo e o Rafa o extremo esquerdo.

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    10. "Comigo o Zivkovic era titular como extremo direito, com o Salvio a lateral direito. Por sua vez, do lado contrário, o Cervi daria um bom lateral esquerdo e o Rafa o extremo esquerdo."

      Comigo também!

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    11. Pedro, este plantel pede meças aos melhores planteis que JJ teve - sobretudo do meio-campo para a frente. É de muito longe o melhor plantel em Portugal - até os lagartos e frutistas o admitem.

      Não é por aí mesmo...o valor do todo (equipa) está muitas vezes abaixo do valor da soma das partes (valores individuais do plantel). Quem tem a responsabilidade de fazer do todo pelo menos tão bom como - ou melhor que - a soma das partes é o treinador...

      Dito de outra forma, com outro treinador, Zivkovic já seria o novo Nico Gaitán, Rafa o novo Di Maria, João Félix a caminho de ser o novo João Vieira Pinto e Krovinovic já seria o novo Modric do futebol europeu...

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    12. BP eu compreendo que penses assim mas não é de todo a minha opinião. Se me perguntarem se acho que podem fazer melhor, claro que acho que podem e devem. Agora em termos de qualidade individual penso que estamos bastante longe do Aimar, Gaitan, Enzo, Matic, etc etc. Chegámos a ter 5 ou 6 internacionais argentinos no plantel em simultâneo... Já sem falar dos outros.

      Continuamos a ter uma boa equipa que tem obrigação de ganhar tudo em Portugal, mas a qualidade individual caiu muito na minha opinião principalmente nas últimas duas épocas.

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    13. Acabei de ler os vossos últimos comentários e tenho de vos dizer que um dos problemas que a maioria dos adeptos encarnados tem ao analisar a nossa equipa é olharem para os jogadores pelo potencial que têm e não pelo que eles valem actualmente. Por esse motivo é que tenho de discordar contigo BP e concordar com o Cerqueira. De facto, posso olhar para o Félix, para o Gedson, para o Rafa, o Cervi, o Grimaldo e outros que lá estão e ver jogadores com um potencial para muito mais. Agora, actualmente não são jogadores com o valor de Aimar, Saviola e outros que por cá passaram.

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    14. Eles actualmente valem tão pouco porque têm um treinador que não vale nada! A maior parte nem joga regularmente, como é que queres que rendam de acordo com o seu potencial?

      Aimar e Saviola claro que não se compara, mas por isso é que falei em plantel, não em onze. O pessoal hoje tem uma ideia muito dourada dos planteis de JJ, mas nos mesmos planteis onde estavam Aimars e Saviolas, também estavam Filipes Menezes e Éders Luíses e tal...vê o nosso onze na final com o Sevilha e vais ver os jogadores que o JJ teve que lançar de início...bastou faltarem-lhe 3 ou 4 jogadores titulares...

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    15. E não deixa de ter a sua piada, PP, que venhas concordar com o Pedro, atribuindo pouca qualidade individual ao nosso plantel, num comentário a um post teu onde afirmas exactamente o contrário!!? Um post que intitulaste "muito talento e muitas opções para saber gerir" e que começas afirmando que o Benfica tem um plantel com imensa qualidade técnica e mental!!??

      De todos os contorcionismos que já fizeste para defender RV e/ou a 'estrutura', este é de longe o mais espantoso! ;-)

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    16. Uma coisa é afirmar que o nosso plantel tem muito talento/muito potencial. Outra bem diferente é afirmar que o nosso plantel tem neste momento muita qualidade individual. A diferença está em saber que estes jogadores irão amadurecer e daqui a um ou dois anos estarão no topo das suas faculdades futebolísticas e saber quando são ainda muito imaturos a jogar.

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    17. O problema deste Benfica é exactamente esse. Não se pode competir a este nível sem que a equipa não cometa erros. Para isso era necessário termos mais jogadores feitos e não tantos projetos de jogadores.

      Tal como escrevi no artigo acima, essa gestão de talentos vai ser muito importante. Um jovem não pega ao final de 5 jogos como um jogador feito. Muitas vezes demora. Veja-se o caso da época do Quique Flores. Falam todos que ele foi péssimo treinador, mas foi no ano dele que o David Luiz cresceu, partiu pedra, ou seja, jogou e errou até cimentar o seu jogo, que o catapultou na época seguinte com o Jesus.

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    18. Não me lixes PP...ou se quiseres, cantas bem mas não me alegras! ;-)

      Jogar a 'este nível'...estás a falar do nível do Ajax, ou do nível do Chaves, AEK, Belenenenses e Moreirense?! É que todas essas equipas nos deram banhos tácticos autênticos, verdadeiras humilhações futebolísticas! E não é de agora: sem sequer falar nos jogos grandes, já se viu com Boavistas, Portimonenses, Tondelas, etc etc

      Quanto aos 'jogadores feitos' e tal, até posso concordar em relação ao Gedson e ao João Félix. Mas os outros? Até parece que o Ziv, o Rafa, o Krovinovic, o Cervi ou o Grimaldo chegaram esta época, vindos dos juniores com 19 aninhos!...

      Já chega!!!

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    19. Por um lado é verdade que há muito potencial inexplorado, por outro há também muita qualidade feita que não está a ser explorada.

      Em termos de opções em qualidade e quantidade, do meio campo para a frente temos qualidade com que JJ nunca teve. Por exemplo, JJ nunca pôde escolher entre Sálvio (blergh), Rafa, Ziv, Pizzi para o lado direito: qualidade e variedade que Sálvio, Enzo, Markovi e Pizzi não davam. Até porque Rafa e Ziv contam também para o lado esquerdo com Cervi e Félix. No meio podem jogar Alfa, Fejsa (certo que juntos não fazem um Matic), Pizzi e Ziv (again os dois) Gabriel, Gedson e Krovi. Eu contei 2+5 ou estou enganado? É ir ver se alguma vez o JJ pôde fazer isto sem contar com pernetas!

      Já na defesa faltam opções que dói. Quem é responsável por esse desequilíbrio? Eu voto num conjunto de pessoas, vocês tentem adivinhar quem...

      E no fundo, o que eu não posso dizer é quem considero o responsável por ajudar os jogadores jovens a atingirem o seu potencial. Posso é dizer que têm de correr muito, trabalhar muito, e no fim irem para a bancada ver como (não) se faz.

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    20. O Rui Vitória está a adoptar um modelo de jogo em posse para o Benfica, um modelo que nunca foi implementado em Portugal e é da escola do Guardiola. O problema é que entre o modelo e a operacionalização do modelo vai um caminho longo. Caminho esse que estamos a percorrer.

      Nenhuma dessas equipas joga nesse modelo. Todas elas jogam num modelo que explora os erros dos adversários e tenta esconder os seus através de um posicionamento de linhas muito compactas e muito recuadas no terreno. São modelos de transição, de contra-ataque. Não é à toa que é dessa forma que sofremos mais golos.

      Para um modelo de posse, de ataque posicional, precisas de jogadores que sejam inteligentes, mas que saibam acima de tudo ler o jogo. Isso vem na maioria das vezes de jogadores com uma certa experiência. Basta termos um miúdo no meio-campo, outro no ataque e outro na defesa, e jogarem todos ao mesmo tempo para termos problemas. Se quisermos meter ainda mais jovens, mais problemas teremos, porque é necessário obedecer aos tempos de crescimento deles.

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    21. «por outro há também muita qualidade feita que não está a ser explorada»

      Concordo! E é por isso que se por um lado defendo a continuidade do Rui Vitória, por outro também lhe critico que tem de olhar melhor para esses casos. Dois bons exemplos disso são o Zivkovic e o Samaris.

      Não concordo com o que escreveste sobre o Jesus. Esse sempre teve grandes planteis.

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    22. Um modelo de posse em ataque posicional??? Oh pá eu às vezes penso mesmo que tu só podes estar a gozar, PP. Vejo o Benfica desde 1980 e tenho muita dificuldade em encontrar um treinador cujo modelo de jogo fosse mais distante de um modelo de posse em ataque posicional que o RV!...'diga um, diga um!' ;-)

      É também por isso que acho que ele é um atentado à História e à Identidade do Benfica. É treinador de equipa pequena arquetípico, o modelo dele nem chega bem a ser de transições - é mais um 'modelo' de esticões, arrancadas individuais e futebol directo para a profundidade no corredor ou para a fezada de que a segunda bola caia para o nosso lado...tudo condimentado por uma obsessão pelos corredores laterais, abuso de cruzamento em contextos pouco favoráveis, construção sempre por fora do bloco com fobia ao corredor central. Essa marca de água do modelo de posse em ataque posicional - a fobia ao corredor central e aos espaços entre linhas!...

      Mas vamos imaginar, transbordando de caridade cristã, que tens razão e ele trabalha um modelo de posse em ataque posicional, só que a operacionalização é lentamente progressiva e ainda está muito longe do ideal ( tão longe que o futebol é o diametralmente oposto ao futebol de posse em ataque posicional...). Como é que se explica que, ao quarto ano consecutivo, se jogue cada vez pior desde o primeiro ano, e cada vez mais longe do futebol de posse em ataque posicional? A operacionalização pode ser lenta e pejada de desafios, mas é suposto ser progressiva, não regressiva...

      Futebol de posse em ataque posicional tiveste este ano do AEK, do Chaves, do Moreirense...contra o Benfica.

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    23. «Como é que se explica que, ao quarto ano consecutivo, se jogue cada vez pior desde o primeiro ano, e cada vez mais longe do futebol de posse em ataque posicional?»

      1 - Joga-se pior? Qual o teu critério? Resultados? Golos marcados vs golos sofridos? Percentagem de posse de bola?

      2 - A equipa tem sido a mesma ao longo dos 4 anos?

      3 - Tem sido possível consolidar o mesmo modelo de jogo com os jogadores que tem à disposição?

      Ou seja, não quero estar a defender cegamente o Rui Vitória. Ele também precisa de melhorar muita coisa. Agora, colocar tudo nos seus ombros e pior que isso pensar-se que qualquer outro que venha fará muito melhor, é não ter noção do que já foi feito e do que está a ser feito.

      Vou dar-te mais um exemplo para pensares: achas que o Abel, jogando 3 vezes por semana, conseguiria apresentar o nível de jogo que o Braga tem apresentado? A resposta é não! E, porquê, porque a operacionalização requer tempo. Ainda mais tempo, quando tens uma equipa com uns 8 jogadores que têm menos de um ano de futebol profissional ao mais alto nível. Repara que não é à toa que o Benfica consegue agora esta vitória frente ao Tondela, sem o Gedson... não é porque o rapaz é mau jogador, mas sim, porque precisa de crescer a nível de inteligência de jogo.

      O AEK, o Chaves, o Moreirense,... e até mesmo o Porto, jogam em transições rápidas. Por isso mesmo, os azuis-e-brancos têm tido muito sucesso na europa, pois é um estilo que lhes permite obter resultados. O Benfica está a percorrer outro caminho. Está a tentar consolidar um modelo de jogo em posse que lhe permitirá uma hegemonia futebolística digna de um Barcelona ou de um Manchester City. Agora, podemos fazer melhor? Com toda a certeza! Mas, devemos colocar tudo em causa? De maneira nenhuma!

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    24. O meu critério é a minha análise da qualidade de jogo do Benfica, desde 2015/2016 para cá. Não é nenhum dado estatístico por si só, isolado do contexto. Claro que a minha análise é subjectiva e falível, mas a de todas as pessoas conhecedoras de futebol que conheço vai no mesmo sentido, com a honrosa excepção da tua.

      Ganhámos em Tondela porque ficámos em superioridade numérica cedo...não foi pelo Gedson estar no banco e o Gabriel no onze - embora eu concorde contigo que o Gabriel é, neste momento e como não podia deixar de ser, um jogador mais maduro que o Gedson. Mas o que o RV fez com o Gedson também não é de grande treinador: usou e abusou dele, até à exaustão, nos primeiros dois meses da época, pondo nas costas dele e do seu voluntarismo o ónus de disfarçar a pobreza de processos colectivos da equipa (como já tinha feito com o Renato na primeira época...), rebentou com o puto e agora inclui-o no carrossel de cavalos que passam à porta de vez em quando. E quando joga, joga bem pior que em Agosto...

      Eu não disse que essas equipas não são, em geral, equipas de modelo de transição: disse que, contra o Benfica, jogaram em posse e ataque posicional...vê lá quão poderoso é o modelo de posse de RV, que até equipas pequenas habituadas a jogar no erro e nas transições assumem a bola e o ataque posicional contra o modelo de RV!

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    25. Antes de começar a desconversar, eu não digo que JJ não teve grandes plantéis, digo é que nunca teve o leque de opções em qualidade e variedade que RV teve. E não estou a entrar pelas limitações de JJ em apostar em putos e corrigir-lhes os erros, estou a falar em aproveitar o que os jogadores já têm. Porque se formos por aí, JJ tinha um Nuno Santos e RV tem um João Félix para trabalhar...

      Agora a desconversa:
      «O Rui Vitória está a adoptar um modelo de jogo em posse para o Benfica, um modelo que nunca foi implementado em Portugal e é da escola do Guardiola.»
      FODA-SE, RV o quê? Dizes isso com base em quê? Meu, ao fim de quatro anos se tirares um jogador de campo (Jonas) o Benfica abdica de jogar em posse e remete-se a transições rápidas desprovidas de critério (bola larga no extremo ou progressão sempre por fora em combinações rápidas a acabarem em cruzamento para a molhada, e sem sequer ter calma para esperar pela segunda vaga que vai apanhar os ressaltos de bola ou prevenir a saída rápida do adversário).

      «Para um modelo de posse, de ataque posicional, precisas de jogadores que sejam inteligentes, mas que saibam acima de tudo ler o jogo. Isso vem na maioria das vezes de jogadores com uma certa experiência» Sim, sim, daí o Sálvio ser tããão melhor (#sarcasmo) que Ziv ou Rafa e mal somar minutos. É tudo critério que RV procura meter em campo.

      «Ou seja, não quero estar a defender cegamente o Rui Vitória.» Mas olha parece mesmo! Há uma fase de luto chamada Negação, eu tinha cuidado porque pareces estar claramente nessa.

      A vitória em Tondela vem quando deixas jogadores da bola à vontade. E no entanto os dois golos que garantem a vitória vêm na sequência de duas ocasiões de golo claríssimas de um Tondela em inferioridade numérica. Até com menos dois o Tondela conseguia desmontar a nossa organização, o que é, desculpem os adeptos do Tondela, inadmíssivel!

      A questão da equipa ao longo dos anos... Já fizeste o exercício bonito do 11 tipo que te propus ali atrás? Só para percebermos melhor porque é que o Benfica depende tanto de Jonas. Ou a troca de Gedson por Gabriel é que "salva" o meio campo.

      [fim de desconversa]

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    26. « nunca teve o leque de opções em qualidade e variedade que RV teve»

      O quê?! Titular Javi Garcia -> Suplente Matic; Titular Witsel -> Suplente Enzo mais André Gomes,... e isto só para falar na época em que perdeu de joelhos para o Vítor Pereira.

      Ao fim de quatro anos... tu não conseguiste conservar os jogadores mais jovens que poderiam dar outro acrescento qualitativo à equipa. Apenas manteste alguns bons jogadores que para consumo interno continuam a ser top, mas que lá fora é preciso outro tipo de irreverência que os miúdos com qualidade que vão mostrando acabam por trazer. Contudo, devido às necessidades financeiras do clube, até agora têm sido objeto de venda. Mas, a partir deste momento, a aposta é mantê-los.

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    27. PP, o Javi Garcia saíu no final da primeira época do Jesus, o Matic veio na seguinte...e quando o Witsel esteve cá, também só uma época, o Enzo era extremo emprestado na América Latina, voltou depois do Witsel sair e aí foi adaptado a médio-centro...

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    28. Mostra uma época de JJ em que ele tinha tido tantas opções de qualidade como:

      Médio-centro/médio-interior: Krovinovic, Gabriel, Gedson, Pizzi, Samaris

      Extremos/médios-ala: Zivkovic, Rafa, João Félix, Salvio, Cervi

      Avançados-centro: Jonas, Ferreyra, Castillo, Seferovic

      Ah e não vale juntar jogadores de onze titular de uma época com jogadores titulares de outra época, como se tivessem estado no mesmo plantel...

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    29. Javi Garcia, Matic, Witsel, André Gomes, Enzo Perez, Pablo Aimar...

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    30. ... e mesmo assim perdemos um campeonato para o Vítor Pereira!

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    31. Eu ainda gostava de saber qual é a capcidade excepcional que os jogadores do nosso actual plantel têm... Têm potencial, podem fazer melhor, todos nós acreditamos nisso, mas até agora pouco se viu. Estar a querer comparar um jogador que seja da nossa defesa com um Garay ou do meio-campo com um Enzo Perez ou Matic só pode ser brincadeira.

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    32. Não se esqueçam que estivemos 3 anos sem ganhar nada enquanto alguns jogadores se faziam. Neste momento essa qualidade que vocês reclamam não se exprime na realidade. É o mesmo que eu ter um Fiat Punto e estar todos os dias a gritar com ele a perguntar-lhe porque não és um Ferrari.

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    33. Pedro, estivemos três anos sem ganhar, mas não foi por os jogadores se estarem a fazer. Desses três anos, só num não lutámos mesmo até ao fim; os outros dois foi sempre taco a taco e foi o lado aleatório do jogo que nos tramou, naquele último detalhe que tantas vezes decide campeonatos equilibrados: num deles, foi o fora de jogo de um metro do Maicon; no outro, um charuto de um jogador que nem na B jogava, que tinha acabado de entrar para o desespero dos últimos minutos!

      Quanto ao Fiat Punto e ao Ferrari, este mesmo plantel, nas mãos de um Paulo Fonseca, os Fiat Punto nem ao longe no horizonte o viam.

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    34. "Ah e não vale juntar jogadores de onze titular de uma época com jogadores titulares de outra época, como se tivessem estado no mesmo plantel..."

      PP, que parte é que não percebeste? ;-)

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    35. Então e o ano passado também não foi taco a taco no qual perdemos o jogo do título com um golo aos 89 minutos? Qual é a diferença?

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    36. Não, não foi: no ano passado também, os primeiros meses de campeonato foram o horror do costume com RV e por isso atrasámo-nos, foi o campeonato todo a correr atrás, isso não é taco a taco - é correr atrás. Depois já perto do fim, o Fruta Corrupção Pancadaria começou a sentir a pressão do clássico e perdeu pontos, dando-nos a ressurreição para ainda poder chegar ao título no clássico.

      E jogámos que doeu - tirando dois meses da época - e tivemos Natal à Sporting, fora das taças todas e longe do primeiro no campeonato, da pior Champions da história do clube, nem vale a pena falar...não tiveste nada disto naquelas duas épocas 11/12 e 12/13! Nem nada que se parecesse, e muito pelo contrário: quartos de final da Champions numa época, final da Liga Europa e da Taça de Portugal na outra...

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    37. Não me parece que estejas a ser honesto nessas análises. Lembro-me de assistir a vários jogos nessas épocas em que tivemos várias vitórias sofridas também, onde não tinhamos controlo nenhum sobre o jogoe que tanto podiamos marcar como sofrer. Além disso não podes estar a comparar uma época apenas a uma amálgama de épocas onde podes extrair coisas que correram bem numa e apagar o que correu mal nas outras. Não esquecer que por exemplo na época do Bi ficámos em último no grupo da Champions, acabou ali a Europa também.

      Nesses três campeonatos apenas estivemos à frente a maior parte do tempo num deles, o último; o resto foi sempre a correr atrás também. Tivemos muito futebol fraco também, muitos pontos perdidos sem aparente explicação, muita palermice do treinador, muitos jogadores que não se assumiam como as estrelas que supostamente seriam.

      Já toda a gente percebeu que não gostas do RV, mas vamos tentar ser honestos na apreciação: nem tudo está mal agora nem tudo foram rosas no passado, longe disso. É apenas futebol.

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    38. Claro que não foram tudo rosas no passado, eu por acaso defendi isso? Olha que eu nem sou dos que quer o JJ de volta.

      Já quanto a não estar tudo mal agora, concordamos em discordar.

      Tenho que fazer um grande esforço de memória para me lembrar de um Benfjca que jogasse tão mau futebol quanto o de RV. É tão simples quanto isto. E jogar bom futebol é a única forma conhecida de elevar as probabilidades de ganhar. Não assegura a vitória, como nada assegura, mas é o que mais aproxima a equipa da vitória. É tão simples quanto isto. E por isto, sim, actualmente está tudo mal. E que uma vitória ao Tondela com 9, que cria oportunidades flagrantes contra 11 do Benfica, esteja a amenizar tanto a vaga de crítica a RV, diz muito do benfiquismo actual. Ou, se quiseres, da sua sportinguização...

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    39. * Benfica! Peço desculpa pelo descomunal sacrilégio.

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    40. <>

      O Javi o quê?! Ele foi um dos últimos a sair. Quem saiu logo na primeira época foi o Ramires e o Di Maria.

      O Judas chegou a treinar Javi Garcia, Matic, Witsel, Enzo Perez, Pablo Aimar, Carlos Martins, Rúben Amorim e André Gomes na mesma época. E ainda te queixas dos jogadores que o Vitória tem à disposição?!

      É como o Cerqueira referiu atrás, estás a comparar o incomparável. Estás a olhar para o potencial dos jogadores que o Vitória tem à disposição e não com o valor atual deles.

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    41. Em que época é que isso aconteceu, PP?

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    42. Mea culpa em relação ao Javi. Ficou três anos, sim senhor.

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    43. Em 2012, coaxistiram todos às ordens do Jesus.

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    44. Matic, André Gomes e Enzo fizeram-se como jogadores com JJ e a verdade é essa. E de tal forma isso acontece como até houveram vários e ilustres adeptos que não só acharam mal a segunda oportunidade dada a Enzo ou quem perguntasse "então este Matic é que vai fazer de Javi?"

      Ou dito de outra forma, JJ "potencializou" a qualidade que tinha ao seu dispôr. Tinha gostos caros? Tinha, e até tinha gostos que saíam caros, mas a verdade é que um jogador com alguma qualidade, depois tornava-se um jogador de qualidade. E isso reflectia-se nas vendas!

      Podemos dizer o mesmo do actual?

      «Têm potencial, podem fazer melhor, todos nós acreditamos nisso, mas até agora pouco se viu. Estar a querer comparar um jogador que seja da nossa defesa com um Garay ou do meio-campo com um Enzo Perez ou Matic só pode ser brincadeira.»

      De facto com Matic e Garay não se podem comparar muitos, se algum. Havia um que, para o padrão nacional, disfarçava quando comparado com Matic, mas depois deixou de ser treinado pelo JJ e tornou-se um cepo. Falo aqui do Samaris.

      Gostava de ver o Conti treinado por um treinador e não um debitador de banalidades.

      Quanto ao Enzo, fazes dele mais do que é. Para o Enzo tens um Krovinovic e até um Zivkovic que deu muito boa imagem de si. E trocaria o Enzo por qualquer um destes.

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    45. E foda-se pá, para perder campeonatos prefiro perder para o Vitor Pereira como perdemos, a jogar à bola, do que perder para o Conceição a não conseguirmos dar dois chutos na bola.

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    46. Percebo que tenhas chegado agora RB, mas a conversa aqui não tem nada a ver com jogadores desenvolvidos, mas sim com número de jogadores com qualidade.

      E, já agora, o Matic e o Enzo já eram jogadores feitos. Já tinham anos de futebol sénior. Não eram Gedsons. Estamos a falar de jogadores que tinham mais um ano que a média daqueles que estão na equipa principal.

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    47. Não eram, quando chegaram, os jogadores que foram, no exercício de funções.

      Nem um nem o outro tinham nas suas carreiras exercido as funções que o JJ os meteu a fazer no Benfica. E isso não é dizer que não têm qualidade e que o JJ não teve qualidade. É, se não percebes, dizer que o JJ soube aproveitar essas qualidades ao serviço de necessidades da equipa e a essas qualidades juntar algo mais.

      Se não percebes bem, vê a "evolução" do Samaris.

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    48. Estás a querer dizer-me que um Gedson recém chegado de uma equipa B/equipa de júniores tem a mesma maturidade tática que um Matic, ou um Enzo ou um André Gomes com uma época de 1ª Liga nas pernas?!

      O Samaris até deveria servir-te de exemplo, para perceberes que o Judas não faz evolução nenhuma, pois o grego nunca conseguiu fazer esquecer o Matic com o Jesus no Benfica, daí que foram buscar o Fejsa.

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    49. Por acaso o Fejsa até chegou uma época antes do Samaris acho eu :D mas o cerne da questão é que não se pode estar a escolher os melhores momentos de 6 anos e compará-los com os piores de 3,5.

      O JJ também teve imenso talento nas mãos e não conseguiu aproveitá-lo durante 3 épocas. Culpa dele, culpa dos jogadores que demoraram a crescer? De todos, acho eu.

      Não se pode é estar a bater num por causa de um motivo e apresentar como exemplo o outro que teve exactamente os mesmo problemas. A realidade é que o Benfica de há 10 anos para cá teve sempre plantéis com imenso talento, mas esse talento raramente se expressa logo. O grande problem é que estamos sempre a vender os jogadores feitos e a comprarmos promessas.

      O futebol apresentado neste momento é pobre? É. JJ é muito melhor que RV no plano táctico? É verdade. Mas o essencial da questão não é isso.

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    50. A questão aqui que o RB e o BP não querem ver, é que uma coisa é treinar um miúdo que por mais talento que tenha, não tem sequer uma época numa 1ª liga profissional. Outra é treinar um jogador já feito.

      Um ainda não aprendeu a ler. Quanto ao outro é dares-lhe o manual de instruções que ele saberá ler e depois é limar um ou outro aspecto que possa ter dúvidas.

      Num tem-se muito mais trabalho, muito mais treino e muito mais erros e, por conseguinte, maior probabilidade de derrotas e perdas de pontos. Noutro, a probabilidade é menor. Não é à toa que o Jesus prefere para este contexto competitivo, contar com jogadores já feitos e não tanto em miúdos.

      Não deixa de ser interessante, que a minha preocupação no texto acima deste artigo, fazia e faz todo o sentido. Na realidade, o problema que o Rui Vitória tem em mãos, é saber gerir estes potenciais talentos na actual exigência competitiva que o Benfica está inserido.

      O futebol apresentado neste momento é pobre? Não é! Vão ver como o Benfica marca frente ao Tondela...

      JJ é melhor que o RV no plano táctico? Não é! Na década que leva a treinar equipas de topo nacionais, nunca resolveu o problema táctico que as suas equipas possuíam nas transições defensivas, sobretudo, após a projeção dos laterais.

      O essencial da questão foi o que escrevi em cima: gestão de talentos.

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  6. Outra vez 4-3-3 e outra vez o Almeida a titular... já não há pachorra ^_^

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    1. Mais interessante é ver como o Tondela em inferioridade numérica consegues duas ocasiões claríssimas e mais dois ou três desmontares de organização do Benfica. Imagina que tinham um plantel com a nossa qualidade...

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    2. O problema não está no Almeida...

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    3. Contaram as bolas que o Grimaldo perde na fase de construção de jogo?! Torna-se exasperante!!!

      Parte do problema na transição está exactamente aí, pois o Grimaldo quando perde a bola, faz com que a nossa equipa tenha apenas 3 ou 4 jogadores atrás da linha da bola. Como o adversário consegue colocar o mesmo número de jogadores na transição ofensiva é normal que soframos muitos golos.

      Nas grandes equipas, como no Barcelona e Manchester City (e até mesmo no Bétis - coloquem olhos nesta equipa!!!), os laterais são usualmente utilizados numa 2ª fase de construção e não tanto na 1ª... Depois a qualidade dos movimentos e linhas de passe dos colegas são bem melhores que nos encarnados.

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    4. Eu coloco os olhos, mas o que é que devo estar à procura? Um lateral mais atento ou processos mais cuidados? Uma mistura de ambos?

      Neste momento o meu terceiro clube, West Ham, tem um futebol mais trabalhado do ponto de vista colectivo do que o Benfica, mas deve ser dos jogadores...

      E aquele Favre no BVB? Os jogadores do BVB este ano estão mesmo muito mais focados e com mais vontade do que o ano passado. O que será que mudou?

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    5. Um misto de ambos, mas acima de tudo uma tomada de decisão do jogador que força sempre uma situação por mais que ela não se verifique. O Grimaldo, tal como o Cervi, não têm espírito crítico para entender que se o flanco está fechado, há poucas linhas de passe para colegas, só têm que reiniciar a jogada pelo lado mais seguro.

      Vê o exemplo do City:
      https://twitter.com/PP_OGDL/status/1061736356475486208

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    6. Como um seguidor teu do twitter escreveu:
      http://twitter.com/RPicareta/status/1061931074757029889

      But hey! It's all about the players right?

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    7. Agora estás a fazer de desentendido, RB?!

      Quem faz os passes, quem movimenta-se em campo é o jogador, com a sua inteligência de jogo. Se o RV fosse por mecanizações teríamos o mesmo tipo de jogo do Porto. Agora, fazer ensinar os jogadores a procurarem o momento certo para o passe, a opção certa do passe, o movimento certo para o passe, o posicionamento certo, etc, isso depende de muitos factores, incluindo da experiência que o jogador tem, sobretudo, em ritmos competitivos mais elevados.

      Vejo muitas vezes os jogadores do Benfica a esforçarem-se para jogarem da mesma forma, mas parece sempre que falta qualquer coisa, seja ela um passe no momento certo, seja ela um posicionamento correcto. E, isso, não é do treinador, mas sim dos jogadores.

      Se penso que não devemos crucificar o treinador por isso, também não acho que devemos crucificar os jogadores. Agora, há muito que se pode fazer, até porque, temos de reagir perante resultados adversos e isso foi algo que não vi acontecer de forma correcta frente ao Moreirense.

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    8. Não me estou a fazer de desentendido, pelos vistos não me estou a explicar é muito bem.

      Eu não sei se tu achas que é só laxismo dos jogadores o facto de, com a passagem do tempo, perderem simultaneamente critério ofensivo e noção defensiva. Como tu sabes bem, eu acho que não.

      Há um oceano de diferença entra a mecanização perniciosa e o dotar a equipa de mecanismos que a ajudam.

      Eu também vejo muitas vezes os jogadores do Benfica a jogarem da mesma maneira independentemente do adversário. Sem noção. Sem critério.

      Há de facto muito para fazer, eu já não tenho fé é que a actual equipa técnica, com mais ou menos culpa própria, consiga inverter a coisa. Podes achar que RV tem condições para continuar. Visto de fora parece que claramente há aqui problemas que excedem o aspecto técnico da coisa.

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    9. Visto de fora, há muita gente interessada em ver o Rui Vitória fora do Benfica porque pura e simplesmente implicaria atrasarmos do ponto de vista de maturidade competitiva (um novo treinador, por mais que dissesse que montaria um modelo idêntico ao actual, para fazer uma mudança suave, nunca o seria).

      A ideia serve na perfeição os nossos adversários, que como já verificamos controlam a imprensa nacional, que por sua vez controla a parte emocional dos adeptos encarnados mais nervosos. Daí haver tanta contestação. Mas, quando o Vitória ganhar os jogos, o Benfica jogar bom futebol, essa malta toda põe a guitarra no saco e até o vão elogiar.

      Pessoalmente, vejo ali muito trabalho de posicionamento ofensivo para a criação de jogadas de finalização. Aliás, algo que em todas estas 3 derrotas que o Benfica averbou de seguida, conseguiu executar. O problema esteve na eficácia da finalização por um lado, mas (quanto a mim!) muito mais na segurança da passagem da 1ª para a 2ª fase de construção de jogo e na reação à perda de bola nesse momento de jogo.

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    10. Ou seja, a equipa esteve horrivielmente mal a defender! Nomeadamente no jogo com o Moreirense, aquilo foi uma vergonha completa. Pareciam principiantes. E aconteceu o que acontece a uma equipa que falha golos a rodos e não defende: perdeu. Lógico.

      Agora ganhámos, mas os problemas defensivos estiveram lá quase todos. Se tivermos o Jonas as coisas compoem-se, sem ele estamos perdidos em campo. O RV precisa de melhorar muito aqueles processos de treino porque isto está mesmo com mau aspecto. Se individualmente não vamos lá então temos que ir como equipa, senão não vale a pena.

      Já agora, o Rafa lá marcou um golito, mas falhou outros 3 ou 4. Isto é aceitável para um profissional de futebol, quanto mais um que jogue no Benfica? Falhar golos ou definir mal situações de perigo iminente 3 ou 4 ou 5 vezes por jogo?

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    11. A meu ver o problema defensivo está no momento em que se perde a bola. Enquanto o meio-campo, Fejsa incluido, faz logo a contra-pressão ao adversário, a nossa linha defensiva inicializa logo o movimento de contenção (desce imediatamente a linha).

      Essa descida pode parecer ténue, porque eles não começam a correr logo para trás, mas o espaço de 3 a 5 metros que se abre é proprício para os avançados adversários ficarem nas costas do Fejsa, bem posicionados para receber um passe. Repara que as equipas mais pequenas estão a adoptar um 4-4-2, ou seja, já têm dois avançados. Isto significa que muitas vezes eles conseguem fugir à sombra causada pelo Fejsa. Por esse fator, a nossa dupla de centrais tem de se comportar como um segundo pivô defensivo nesses momentos. Para isso é preciso aproximar-se ainda mais do avançado em vez de fugir rapidamente para a zona defensiva.

      É que nesse momento da perda, se reaproximarem-se do meio-campo, os nossos defesas com os colegas do sector intermediário conseguem ter vantagem numérica sobre os opositores que queiram contra-atacar. Caso contrário, ao recuarem, estão a partir a equipa e a vantagem numérica é para quem está a atacar.

      Sobre o Rafa, ele precisa de continuar a jogar. Vê-se claramente que é um problema da confiança. O talento está lá todo.

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    12. Mas esses problemas de coordenação entre linhas, especialmente linhas com jogadores que mudaram menos de 15% nos últimos três anos, deve-se ao azar que RV tem de lhe levarem sempre os melhores. Se ao menos ele tivesse tempo para impôr as suas ideias!

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    13. Não é só o azar, RB: não te esqueças que muitas destas questões pertencem ao âmbito da Magia. Um âmbito insondável por definição.

      Por exemplo, sabes tu se, por acaso, não houve na famosa rotunda de Alverca um contra-ritual de Magia Negra, que tenha anulado os efeitos benéficos do ritual de Magia Branca do nosso Mister? Se tiver sido o caso, deu-se o click que fez as coisas caírem para o outro lado, como no passado se deram outros clicks que fizeram as coisas caírem para o nosso lado.

      Nunca saberemos.

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    14. Mudanças de menos 15% nos últimos 3 anos?! Ó RB, por favor... esta temporada, tens Rúben Dias a 100% no onze, tens o Odysseas, tens agora o Gedson ou o Gabriel, tens também o Seferovic, e ainda tens o Rafa... só 15%?!

      E só estou a comparar com a época passada...

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    15. Muitas destas questões são do âmbito da magia?! Isso é que é desconversar, desvalorizando através de um esvaziamento total de argumentos.

      Será tão difícil compreender que para se construir um modelo à Benfica requer algum tempo e paciência? Exigem tanto ao Rui Vitória e aos jogadores, mas será que não conseguem olhar ao espelho e tentar pensar se o que estão a exigir não é possível?!

      Também quero um Benfica 100% vitorioso. Fico furioso quando levamos um golo. E, fico insaciável quando o resultado é menos de 15 a 0. Mas, ando para aqui a pedir cabeças? A reclamar com tudo e todos? Não!

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    16. Quem invocou o âmbito da Magia foi o treinador, eu só estou a satirizá-lo.

      Já houve tempo mais do que suficiente para se perceber à saciedade que RV não dá mais que isto.

      Quando exigir mais do que zero pontos na Champions, futebol de equipa grande e não levar banhos de bola de Moreirenses e Portimonenses for exigência excessiva para o Benfica, o Benfica deixou de ser o Benfica.

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    17. Também aho que o Rafa tem todas as condições... é rápido, técnica individual muito acima da média, mas tanta trapalhada na conclusão das jogadas enerva qualquer um. O que vale é que me lembro que o Gaitan também demorou 2 ou 3 anos até se fazer jogador... A esperança é a última a morrer.

      Então e sobre o Castillo e Ferreyra, ideias? Aquele 4-3-3 já devia ter passado à história e o Seferovic, enfim... É difícil às vezes entender tanta confusão. E o Corchia, internacional francês, excelente a apoair o ataque, será que não treina como deve ser também? Casos estranhos que se sucedem.

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    18. Engraçado falares no Gaitán, porque já reparaste que durante esse período em que ele se fez jogador, foi exactamente o mesmo período em que não ganhámos qualquer campeonato? Isto só mais corrobora com o que tenho escrito sobre a maturidade da nossa equipa.

      Quanto ao Castillo e Ferreyra? Era mais que esperado. Quiseram acautelar o futuro com excesso de jogadores, pois caso o Félix não desse logo resposta, teríamos 4 avançados para o 4-4-2. Com o miúdo temos 5 avançados e tendo em conta que continuamos a jogar em 4-3-3, é previsível que um dos avançados saia. Eu apostaria no Castillo, pois acho que em 4-4-2, o Ferreyra seria muito forte e o Seferovic faz tanto ou mais que o actual Castillo.

      Não entendi a crítica ao Seferovic... podes elaborar?

      O Corchia esteve uma época sem jogar por lesão. Acredito que tivéssemos com uma boa dinâmica de resultados e já teria entrado mais vezes para ganhar ritmo. Penso que, neste momento, ele deve estar a 60% do que já foi. Precisa de jogos para ganhar ritmo, mas nós precisamos de ganhar e se com os actuais titulares já temos todas estas dificuldades, imagina com um jogador em busca da recuperação.

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    19. Eu e o PP andávamos aqui o ano passado a pedir minutos para Rafa, mas o Sálvio é que era injustiçado por nós.

      O Castillo e o Ferreyra é a compra do treinador e a compra da estrutura para acautelar a saída de Jiménez e Jonas. Um não saiu por medo de Guerra Civil, o outro foi vítima do "fetic" em Seferovic.

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    20. Talvez seja um pouco por aí, mas mesmo assim, dá para entender que a estrutura procura acautelar possíveis saídas com muito tempo de antecedência. Não vejo nada de errado por aí.

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    21. O Salvio é o nosso melhor extremo, como vês o RV prefere tirar o Cervi para por o Rafa a jogar, e bem na minha opinião.

      O comentário ao Seferovic não era bem uma crítica a ele mas a ele no 4-3-3, se me entendes. Não é matador e não deve ser ele a jogar como único avançado nesse sistema. Não entendo a inistência no 4-3-3 de qualquer forma, acho que é uma aberração olhando ao plantel disponível.

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    22. Eu não o acho. O problema é que os nossos extremos não são carne nem peixe. Faltam-lhes objetividade no seu jogo.

      Olha para o exemplo dos extremos que o Guardiola usa no City e que usou no Barcelona e em certa medida no Bayern. E, não tem haver apenas com o fato de jogar com falsos extremos, como podemos ver pela época passada com Sterling e Sané como extremos puros.

      O Seferovic, tal como o Jonas, como todo os outros que jogarem naquela posição, terão que ser muitas vezes uma espécie de 9.5, para que os extremos também possam eles aparecer em zonas de finalização, assim como os médios.

      A meu ver, perdemos a bola de forma muito desplicente, sobretudo, pelas combinações extremo-lateral e vice-versa. É preciso jogarem para o avançado e o interior. Sempre que isso aconteceu, foi quando o Benfica realmente tornou-se mais perigoso.

      Depois, repara, se retirares um dos extremos puros e substituíres por um falso extremo que goste de aparecer na área, por exemplo, um Rafa ou um João Félix, podes transformar esse 4-3-3 num 4-4-2 assimétrico, com o avanço desse falso extremo para 2º avançado, o recuo ligeiro do extremo oposto para médio-ala ofensivo, com a largura do interior do lado contrário, transformando-se num ala quando necessário, e com o outro interior aproximando-se do médio mais central, formando a dupla de meio-campo.

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    23. «O Salvio é o nosso melhor extremo, como vês o RV prefere tirar o Cervi para por o Rafa a jogar, e bem na minha opinião.»

      Sálvio é um boi enraivecido que só sabe marrar. Entre Sálvio e Cervi prefiro o mais novo. É certo que está em processo de "salvização" mas ainda não está totalmente convertido.

      O único problema do 442 vs 433 é uma questão de processos. Estão todos errados e baseiam-se na aleatoriedade de processos. Não há sequer a puta de um mecanismo de esperar que cheguem colegas para apanharem a segunda bola.

      Como já alguém disse, o que se tem visto neste 433 é o que o RV tentou implementar quando chegou e que mudou de ideias quando se viu com o cu apertado. Assim como deixar de apostar em Filipe Augusto e outras que tais...

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    24. Here we go again... Salvio... redpass relvado dentro de 3, 2, 1...

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    25. Duas recomendações, vai lá ver quando e porque é que chamei o Sálvio à baila; e como estamos de 11s tipo de RV para mostrar essa tremenda incapacidade em manter jogadores de ano para ano?

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    26. Não acho o Salvio nada mau jogador e já por mais de uma vez frente a grandes equipas ele portou-se à altura. Pode exagerar um pouco, mas tem a qualidade toda.

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