10 maio 2014

Bloco de Notas: Porto - Benfica


6 comentários:

  1. ponto 1 - sem qualquer logica. manda? manda em que? e iamos meter a equipa ideal? para estarmos rotos quarta? isto hoje nao foi final nenhuma.

    ponto 2 - que desvario. perdeu-se porque se jogou com a 5ª equipa. preparacao? temos e que preparar a liga europa onde estaremos desfalcadissimos.

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    1. Anónimo,

      1 - Perdemos uma excelente oportunidade de vencer o Porto. Isso é inegável. E nem tão pouco estou a exigir o Jesus ter metido a melhor equipa. Bastaria ter a lição mais bem estudada e é por isso que levo ao 2º ponto...

      2 - O Benfica teve pouco tempo de preparação para este jogo comparado com o Porto, isso é uma verdade. Mas, é aí que o Jesus ainda tem de evoluir. Aliás, qualquer treinador de topo tem de evoluir na gestão da sua equipa e na qualidade do seu treino.

      O que eu vi hoje, é que Cancelo, Steven Vitória e até o André Almeida, nunca souberam interpretar bem a linha defensiva. O único elemento que soube interpretar bem foi o Jardel. Este foi o único a ser agressivo o suficiente e a estar bem posicionado. Todos os outros, por nervosismo, por falta de ritmo, por desposicionamento, etc, não estiveram nada bem! Isto é algo que se trabalha com treino.

      Por outro lado, a forma como Funes Mori, Djuricic, Ivan Cavaleiro e Salvio pressionavam/defendiam... só o extremo argentino se salvava!!! Todos os outros pareciam umas baratas tontas. O Ivan correu perto de 7 km até quando foi substituído, e posso garantir que desses 7 km poderia ter poupado cerca de 2 kms em correrias sem nexo e que lhe possibilitariam-no a estar mais fresco em algumas fases do jogo. E, já não vou falar no excesso de individualidade nas transições ofensivas da equipa encarnada, que por excessividade do ego, resultavam quase sempre em transições defensivas.

      Isto também se trabalha em treino... e, muito provavelmente uma semana não resultaria. Por isso, mesmo é que no ponto 2 deste bloco de notas menciono a crítica ao trabalho de longa duração que é necessário ser feito para estes miúdos como o Cancelo e outros chegarem a estes momentos e estarem quer fisica, quer mentalmente aptos para estes confrontos.

      Não entender todo este contexto, é querer ver o futebol aos olhos de uma toupeira, i.e., ver apenas os 5 cm à frente do focinho!

      ;)

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  2. O Funes Mori é pior que o PEPA! Que gajo mau, fodasse!

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    1. Quando não se ganha são todos maus...

      Não é que morra de amores pelo argentino, mas acho que muitas críticas são demasiado fáceis. Ele não é mau jogador, mas numa equipa que tem dificuldade em sair a jogar desde a sua defesa, que tem dificuldade em articular 3 passes consecutivos, que tem extremos que fussam em demasia,... torna-se também complicado a missão do avançado.

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  3. PP tas muito exigente , o treinador é fraquinho , os jogadores também, é tudo uma cambada de preguiçosos que não se prepararam para esta final........ENFIM

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    1. Anónimo,

      Não escrevas palavras que eu não escrevi!

      Ninguém aqui disse que o treinador é fraquinho. A minha crítica é construtiva. E, até vou mais longe: só a faço porque o Jesus chega a esta fase da temporada com a situação em que ele está. Algo, que mais nenhum treinador português (quer a nível nacional e internacional) está a experienciar.

      Os jogadores não são fraquinhos. Agora, uma coisa é certa, muitos deles não estavam preparados quer técnica/tactica/mental/fisicamente para este encontro.

      E, não, não é tudo uma cambada de preguiçosos. O trabalho do treinador de elite, como é o caso do Jesus, até é um trabalho bem exigente e complicado. Não treina uma equipa para os jogos de fim-de-semana. Treina uma equipa para jogos de 2 em 2 dias e com deslocações internacionais. Tudo isso complica. E, se adicionarmos lesões e disciplina, muitas vezes o treinador tem de fazer muita ginástica.

      Contudo, mesmo descontando tudo isso, o Jesus pode e deve exigir mais de si! Jogadores como Bernardo Silva, João Cancelo, Ivan Cavaleiro, entre outros, como o Steven Vitória, o Djuricic, o Mori, já poderiam ter mais minutos nas pernas que aqueles que chegaram ao Dragão.

      Um treinador tem de pensar a curto, médio e longo prazo.

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